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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

COPACABANA

Hoje o temas é "Lojas Brasileiras", em especial sobre a loja de Copacabana.

O fundador foi Adolfo Basbaum, em 1944, tendo sido seu diretor-presidente. As "Lojas Brasileiras" eram concorrentes das "Lojas Americanas", fundadas no Brasil 15 anos antes.

As "Lojas Brasileiras - LOBRAS" operaram por 55 anos, de 1944 até 1999, quando fecharam devido a prejuízos. Parte de suas unidades foram convertidas em lojas Marisa. 

Esta fotografia foi publicada no Facebook Rio Antigo e mostra, à direita, as "Lojas Brasileiras" da Av. N.S. de Copacabana nº 748, esquina da Travessa Angrense (que tem este nome em homenagem ao Desembargador Antônio Angra d´Oliveira, proprietário de terras em Copacabana).

Eu era assíduo frequentador desta "Lojas Brasileiras". Tinha dois andares. Uns 20 metros após a entrada, à esquerda, havia escadas rolantes que levavam ao 2º andar onde havia uma excelente lanchonete. Sentava-se em banquetas altas, talvez umas 25 defronte ao balcão, para comer torradas Petrópolis, hot-dogs, deliciosos waffles.

Do outro lado do 2º andar, que dava para a avenida, uma enorme seção de brinquedos. Era onde minha madrinha me levava para escolher os presentes de aniversário. 

Hoje, no lugar da LOBRAS há uma loja das "Casas Pernambucanas". Nos velhos tempos, em direção à Raimundo Correia, na mesma calçada, havia uma loja do "Rei da Voz. Aquela marquise lá no fundo, bem na esquina, abrigava a "Casa Sloper" (hoje é uma Drogaria Pacheco - antes dela foi a Livraria Saraiva). Antes de onde era a "Sloper", desde os anos 50, há um prédio de apartamentos (quando eu era criança não havia grades na frente do prédio, apenas um murinho baixo. Era obrigatório para as crianças passar pela frente do prédio caminhando sobre este murinho).

A "LOBRAS" ficava em frente da famosa e recentemente desaparecida "Cirandinha". Na foto podemos ver, à esquerda, a fachado do cinema Metro, que tinha ao lado o cinema Art-Palácio. O cinema Copacabana ficava, também à esquerda, ali onde se vê uma fachada amarela nesta foto.


Nesta foto de 1961 vemos o bonde na "contramão" passando bem em frente à "Lojas Brasileiras". Nesta calçada à esquerda, na outra esquina da Travessa Angrense havia uma lanchonete, depois um prédio de apartamentos onde ficava o estúdio do famoso fotógrafo Aszmann, depois uma agência do BEG (Banco do Estado da Guanabara) e, na esquina da Santa Clara ficava o "Bazar 606".


A ilustração mostra a 32ª filial das “Lojas Brasileiras de Preço Limitado”, situada no Rio, à Av. N.S. de Copacabana nº 748.

Além desta filial havia muitas outras no Rio como na Visconde de Pirajá nº 138, em Ipanema, na Rua do Catete nº 244, no Catete, na Praça das Nações nº 204, na Rua Gonçalves Dias, no Centro, e acho que havia uma em Campo Grande e outra na Tijuca, na Conde de Bonfim (a confirmar). Algumas filiais foram lojas âncoras em shoppings como em Madureira e Méier, na Rua Dias da Cruz.





segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

AVENIDA GOMES FREIRE

Eu achava que já tinha postado estas fotos do "Correio da Manhã" enviadas pelo Eustáquio Nardini, a quem agradeço,  mas só encontrei uma já postada.

Segundo conta Paulo Berger, a Av. Gomes Freire começa na Rua da Constituição e termina na Rua Riachuelo. É de 1917, na década de 1940 passou de "rua" para "avenida" e, em 1949, incorporou o trecho inicial da Av. Tomé de Sousa.

Gomes Freire foi Governador do Rio de Janeiro a partir de 1733. Exerceu o cargo por 30 anos, construiu o Paço dos Governadores, os novos arcos da Carioca, o chafariz da Praça XV, o Convento de Santa Tereza. Ampliou as obras de defesa da cidade, mandando reconstruir a Fortaleza da Ilha das Cobras e construiu a Fortaleza da Conceição. Iniciou a construção da antiga Sé Nova, abriu ruas e estradas.

As capitanias de Minas Gerais e de São Paulo ficaram sujeitas à sua jurisdição. Seu governo, em certa época, compreendeu a maior parte do Brasil, isto é, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e a Colônia do Sacramento.

FOTO 1

FOTO 2

FOTO 3


FOTO 4


FOTO 5


FOTO 6

domingo, 26 de janeiro de 2025

DO FUNDO DO BAÚ - CRENDICES 2

 

 

... PERO QUE LAS HAY, LAS HAY, por Helio Ribeiro

Esta postagem é continuação daquela de ontem. Hoje serão listados casos em que talvez haja uma explicação científica, porém não compreendida na época em que surgiram, e que permanecem tal como antigamente até hoje. Para outros casos é difícil encontrar respaldo na Ciência.

OBS: Para o título não ocupar mais de uma linha na tela do celular, optei por colocar apenas um resumo do nome em certos casos.

 

OBJETOS METÁLICOS EM TEMPESTADES

Esse costume tem sentido nos casos de habitações rurais em terreno descampado. Se durante uma tempestade de raios a pessoa estiver com uma concha ou um facão ou qualquer objeto metálico na mão, é maior a chance de um raio ser atraído por ele. Por isso, naqueles casos a pessoa evita portar tais tipos de objeto durante o período de descargas elétricas.

 

CRUZAR FACA SOBRE GALO

Quando a criança batia com a cabeça em algum lugar e aparecia um galo, era costume a mãe pegar uma faca ou facão e encostá-lo no galo, uma vez na vertical, outra na horizontal, repetidas vezes, formando uma cruz. Isso não tinha nada a ver com religião, como às vezes se acreditava. Provavelmente esse costume estava ligado à temperatura fria da faca, que na época fazia as vezes do que o gelo faz atualmente. Sua origem talvez venha de quando poucas pessoas tinham geladeira e portanto não dispunham de gelo.

 

BATATA CRUA PARA ENXAQUECA

É bastante difundido o costume de colocar rodelas de batata crua na testa, nas têmporas e nos olhos da pessoa com enxaqueca. Uma variante é molhar antes as rodelas com vinagre.

 

CHÁ PRETO NOS OLHOS

Dizem que colocar gaze, sachet ou algodão embebido em chá preto nos olhos serve para tirar as olheiras, reduzir inchaço e tratar terçóis. O chá preto é rico em cafeína e taninos, que possuem ação antioxidante e têm propriedades antibacterianas.

 

PLANTAS QUE MURCHAM

Dizem que certas plantas absorvem energias negativas e murcham. São mais citadas a arruda, avenca, babosa, hortelã, pimenta e comigo-ninguém-pode. Essa crença é tão forte que até se dá o apelido de “Seca pimenteira” às pessoas que se considera especialmente invejosas ou de aura pesada. No Feng Shui a pimenta é associada a energias quentes, capazes de limpar o ambiente de energias negativas.

As benzedeiras usam muito a arruda nas suas rezas de pessoas, especialmente crianças pequenas. Caso a arruda murche ao final da reza, é sinal de que havia energias negativas na criança e elas foram tiradas durante a reza.

OBS: Nos meus comentários dessa postagem vou contar um caso ocorrido com minha mãe.

 

LAMBIDA DE CACHORRO

É crença relativamente difundida que deixar um cachorro lamber uma ferida faz com que ela sare mais rapidamente. Isso não faz nenhum sentido e as lambidas podem infeccionar o local, já que a saliva do cão possui uma grande quantidade de bactérias.

 

FARINHA DE MESA PARA DIARREIA

Coloca-se farinha de mesa, sumo de limão e açúcar num recipiente com água a temperatura ambiente. Mistura-se bem com uma colher e deixa-se decantar a mistura, indo a farinha completamente para o fundo do recipiente. A pessoa com diarreia deve beber o líquido (apenas o líquido) várias vezes ao dia. Consta que é tiro e queda.

Não sei se tem fundamento científico.

 

TESOURA NA CÃIMBRA

Colocar tesoura em cima do músculo em estado de câimbra resolve o problema.

Não encontrei fundamento científico nisso, mas minha avó era vítima de câimbras nas pernas durante a madrugada, e por isso tinha sempre ao lado da cama uma tesoura para usar quando a câimbra surgisse. Se funcionava, não sei.

 

RESPIRAR DENTRO DE SACO

Nos casos de crise de soluços, a pessoa pega um saco não furado, envolve-o cobrindo o nariz e boca, sem deixar espaço para escapar o ar, e inspira e expira normalmente dentro dele. Conforme os segundos vão passando e o oxigênio vai acabando, fica cada vez maior a dificuldade de respirar. Quando não aguentar mais fazê-lo, a pessoa retira o saco. O soluço terá acabado.

Creio que há uma explicação científica para isso: o soluço se dá por falta de sincronismo entre o movimento do diafragma e a respiração. Ao usar o saco, conforme respirar vai ficando mais difícil, a pessoa é obrigada a fazer mais força para inspirar e expirar, obrigando o diafragma a entrar no ritmo.

OBS: Também para este caso tenho algo a relatar nos meus comentários da postagem.

 

PAPA DE FARINHA QUENTE EM FURÚNCULOS

Colocar uma papa de farinha quente no furúnculo faz com que ele amadureça e estoure.

Isso é meia verdade: realmente o calor da papa ajuda a circulação local e facilita o acesso das células de defesa para combater a infecção. Mas esse procedimento pode não ser suficiente e tenha-se de usar antibióticos ou drenar o furúnculo.

 

-----  ACABOU-SE O QUE ERA DOCE  -----