Total de visualizações de página

terça-feira, 19 de março de 2019

LARGO DO MACHADO


 
 
 
Três fotos do Largo do Machado, em diferentes épocas, e três estupendas colorizações dos mestres Reinaldo Elias, Nickolas Nogueira e Conde di Lido.
 
Contam que nos primórdios da cidade o Largo do Machado era ocupado por uma lagoa, formada pelo Rio Catete, braço menor do Rio Carioca. Um tal Francisco Machado tornou-se dono do Largo por volta de 1700. Um neto abriu um açougue (onde ficava o cinema São Luiz) e colocou um machado na fachada. Daí, ou do nome da família, veio o nome do Largo.
 
Em 1813 foi assassinada neste local D. Gertrudes Angélica, esposa do diretor do Banco do Brasil Fernando Carneiro Leão, amante da Rainha Carlota Joaquina (conta M. Teixeira). Teria sido responsável o bandido "Orelha", supostamente contratado pela rainha.
 

17 comentários:

  1. Show.O gambá da foto dois seria um Mopar?Ainda da tempo de ver o filme mas agora estou com pressa...

    ResponderExcluir
  2. Três mestres mesmo. Como é mesmo o nome daquele instituto ali no Largo do Machado?
    Essas barracas eram do SAPS ou estou viajando?
    O filme do São Luiz é ótimo. Recomendo ir de táxi como o TL amarelo.

    ResponderExcluir
  3. O filme em cartaz era bom mesmo. Recomendo.
    O carioca era realmente elegante,quanto ao carro só o Dieckman sabe.
    Ainda surpreendo-me com a qualidade do asfalto.

    ResponderExcluir
  4. Dá muita satisfação e entusiasma verificar que os comentaristas vão se arriscando identificar os automóveis e caminhões.
    O caminhão da foto 1 é um Chevrolet 1938; na segunda foto, vemos ao fundo um elegante Buick 1947 creme. O gambá é táxi e parece ser um Dodge 1938.
    Depois desse viúvo Carneiro Leão, contava obiscoitomolhado original sobre um descendente:
    Agripino Grieco demolia frequentemente os pensadores de sua época, ou os pseudo-pensadores, e a respeito de Carneiro Leão, chamou a atenção de colegas ao vê-lo passando o portão da Academia Brasileira de Letras: - Vejam que fato raríssimo, atravessam o portão simultaneamente três animais!
    Como ele não engolia o sujeito arrematava: dele só lerei as obras póstumas!
    Conta o Jabor em artigo intitulado Os Burros e os Pavões mais um monte de tiradas do Agripino, que ele resume como "um intelectual cultíssimo e, assim como Lima Barreto, de certa maneira "pautou" o Modernismo. Agripino foi um pré-Oswald de Andrade. Grieco trouxe a espinafração contra a literatice lambida dos doutores encartolados. Quando li suas tiradas contra as antas da época, entendi a inteligência como corrosão".

    ResponderExcluir
  5. Bom dia, Dr. D'.

    Faz um tempo que não passo pelo largo. Era frequentador do IPP, descia na estação do metro e ia andando. Da mesma forma quando ia no Museu do Telefone (atual Museu das Telecomunicações).

    ResponderExcluir
  6. As fotos mostram um Rio bastante diferente, principalmente a primeira, que parece de uma cidade européia. As crianças uniformizadas dão a nítida impressão de que a máxima "Ordem e Progresso" estava em pleno vigor. Hoje em dia o Largo do Machado é um "viveiro de crackudos", maconheiros, e desocupados, com crianças mal educadas e "quase alfabetizadas", dando demonstrações de o quanto o Brasil está doente. Infelizmente a doutrinação nas escolas a partir dos anos 80 foi determinante para a formação desse quadro. Assim temos pessoas nascidas na década de 70 sofrendo dessa espécie de "câncer cognitivo" que destrói o raciocínio lógico e permite que apenas uma ínfima parte do córtex cerebral funcione. Daí sua qualificação profissional obtida com tal atrofia cognitiva os obriga a obterem colocações pífias e residirem em periferias distantes e perigosas, mas o que fazer senão "orar por suas pobres almas?" ## Quanto ao tal diretor do Banco do Brasil amante de Carlota Joaquina, deve ser um "herói", pois ir para a cama com uma mulher que não tomava banho, nem escovava os dentes, e era "cabeluda", ele merecia uma estátua na região.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. São essas pessoas com "câncer cognitivo" que elegeram deputados, governador e presidente.

      Excluir
  7. Voltando mais devagar e dizendo que ainda vou pegar a próxima sessão concordando com o Plinio que as barracas deveriam ser realmente do Saps que como tudo que o governo mete a mão não funcionou e deveria ser algum cabide de empregos para os afilhados.Quer dizer que consegui acertar na Mega com este Mopar mais feio que briga com sogra...

    ResponderExcluir
  8. Bom dia,Luiz, pessoal,
    É sempre uma satisfação ver o Colégio da Freguesia de Nossa Senhora da Glória - atualmente Amaro Cavalcanti - mostrando a imponência da sua fachada. Construído por volta de 1874, foi, juntamente com as outras "escolas do Imperador", um dos primeiros exemplos do Ecletismo no Brasil, ainda que tímido, de base neoclássica. Entretanto, é possível observar um maior apuro na decoração,incluindo cabeças de anjos no topo dos pilares e um entablamento mais complexo que o usual, sem vinculação com nenhuma Ordem em particular.
    Na última foto, a fachada do cinema parecia pequena, em relação à fama que este possuía.

    ResponderExcluir
  9. Lendo os comentários do Plinio, do Waldenir, do WHM, e de muitos outros mais abordando assuntos como estilos arquitetônicos, correntes filosóficas, personagens históricos, escritores, e muito mais, mostrando o "estofo cultural" de que são detentores, imagino como deve ser a realidade dos jovens atuais em idade escolar. Para começar não sabem escrever, conjugar verbos corretamente, não possuem noções básicas de história, tem "gostos musicais duvidosos", não conhecem literatura, e muitos não conhecem a tabuada. A base escolar dos comentaristas citados em comparação com os jovens atuais dispensa comentários: O WHM estudou no Colégio Cruzeiro, o "Gerente" estudou Santo Inácio, o "falecido" Docastelo estudou no Souza Aguiar, e por aí afora. Tenho um vídeo do Pedro II em 1952 onde os alunos aparecem de uniforme completo e a disciplina é espartana. Todo esse "curriculum" escolar que era comum no passado jamais poderia se comparar com a "obra fétida"(perdoem o pleonasmo) que se transformou no geral o ensino "pós 80". Ah, com relação ao comentário as 8:39, faltou que dizer que o um dos sintomas do "câncer cognitivo" é o de não assumirem suas opiniões ou as expressarem "anonimamente ou sob pseudônimos"...

    ResponderExcluir
  10. Os caras que criam os blocos de carnaval são pródigos em escolher nomes criativos; toda vez que ouço o nome "Largo do Machado" sempre lembro do nome do bloco "Largo do Machado, mas não largo da cachaça".

    Quanto a educação atual do povo o que mais irrita é a aversão à audição - ninguém ouve nada.

    ResponderExcluir
  11. As fotos são uma série "street view" do largo do Machado de antigamente.
    A que tem o Cine São Luiz então, para quem não conhece bem o local, só o TL e as calças boca de sino para atestar que não são desses tempos de Google.
    Entre os passantes da foto 2, a sumida Tia Nalu em seu vestido estampado roxo, em direção ao seu "triplex" na Pinheiro Machado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Peralta, o implicante19 de março de 2019 às 21:24

      O triplex da Tia agora é em Curitiba.

      Excluir
  12. Há alguns anos atrás no governo Dilma, um ministro da educação quis implantar um "livro didático" para ser empregado no ensino fundamental e que tinha o nome de "Por uma vida melhor". Nele o estudante era orientado a "abolir regras gramaticais para não se sentir constrangido", ou seja seria oficializar o "favelês" usado nas favelas. Assim termos como "nóis vai", pra nóis fazer", "a gente vamos", e por aí afora. Foram milhões de exemplares impressos com dinheiro público mas o congresso "acordou" e não aprovou o seu uso. O criminoso que engendrou e lutou para que fosse aprovado chama-se Fernando Haddad". Foi um fato amplamente divulgado pela mídia e está ao alcance de todos aqui. Agora fica a pergunta: Qual de vocês defenderia um absurdo desses? Imagino que ninguém aqui, mas eis uma das milhões de razões pelas quais o Brasil desceu a um nível tão baixo e se isso aconteceu se deve à omissão de cada um. O Brasil acordou mas precisa se levantar.

    ResponderExcluir
  13. Boa noite ! Mas o Condor não ficava ali ao lado ? Funcionou muito mais do que tres dias. A propósito, ele ainda existe ?
    Waldenir a fachada era, sim, pequena, mas, lá dentro ele era bem maior. Me lembro que havia um corredor comprido e uma escada que subia à esquerda. De resto, peço alguém, com melhor memória, para me ajudar...
    Marcante é a diferença de limpeza entre a primeira e a segunda fotos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Interessante...o corredor comprido deve ter"sobrevivido" na forma da galeria que existe hoje, mesmo que o prédio não seja o mesmo.

      Excluir