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quarta-feira, 12 de junho de 2019

RUA JARDIM BOTÂNICO


 
Em mais uma foto do acervo do F. Patricio vemos a Rua Jardim Botânico esquina com a Rua Lopes Quintas. À direita do automóvel que aparece parcialmente, fora da foto, há, no nº 700, um prédio comercial com muitos consultórios médicos e dentários. Na outra esquina, atrás da simpática placa do Touring, o mesmo prédio que existia na época da foto (1971) permanece lá até hoje.
Nesta rua fica também a Igreja de N.S. da Divina Previdência onde pontificava o Padre Lemos, na década de 70.  A Rua Lopes Quintas é a antiga Rua Antonio Monteiro. Começa na Rua Jardim Botânico e termina na Rua Uruçuí. A TV Globo ocupa um grande espaço que vai da Lopes Quintas à Pacheco Leão. Há transversais famosas como a Visconde de Carandaí, com seus numerosos restaurantes e delicatessens. A Rua Lopes Quintas dá acesso a locais muito agradáveis, com algumas belas mansões vizinhas do Jardim Botânico, como as das ruas Peri, Corcovado e Zara. Da época da foto a nossos dias o perfil do bairro do Jardim Botânico mudou muito. As casas foram dando lugar a arranha-céus e o bucólico bairro perdeu suas características de local tranquilo.
As últimas fotos, do acervo do Correio da Manhã, mostram a Rua Jardim Botânico numa época ainda mais tranquila, os anos 60. Era um bairro com prédios baixos e muitas casas. A abertura do Túnel Rebouças em meados desta década tumultuou bastante o trânsito no local.

23 comentários:

  1. Na esquina da Lopes Quintas, ou quase, o carro parcial é um VW 1600 4 Portas, ou Variant, da primeira série com parachoques duplos. Nas demais, um Jeep, vários lotações e um simpaticíssimo Ford Anglia, irmão menor do Ford Prefect, ambos ingleses. Não saberia dizer a razão, mas sempre achei o Anglia gracioso e o Prefect, um trambolho; que o Jason Vogel me perdoe.
    O furgão do Café Globo parece Ford F-350, mas pode ser Fargo; Chevrolet não é.
    As duas últimas fotos mostram o mesmo entulho, sob dois ângulos, será?
    O muro semi quebrado, a "tauba", o poste, até a poça d'água, acho que o fotógrafo só atravessou a rua e esperou o Anglia passar...

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  2. A primeira foto de 1971 mostra ainda um local sem engarrafamentos, algo atualmente surreal. A segunda mostra um bonde ao fundo em um tempo sem túneis. A terceira mostra uma rua com pavimentação "tipo Crivella", apesar de ser dos anos 50. Ao contrário do que se pensa, o Jardim Botânico não era um bairro valorizado e sim um local "mais ou menos". Quanto mais próximo da região do Horto mais fica evidente o "lado do menos". A abertura o Túnel Rebouças trouxe a valorização dos imóveis mas também o caos no trânsito. As constantes chuvas a partir de 1966 também evidenciaram as péssimas condições das galerias pluviais. Atualmente é mais rápido para um morador do Meyer ou de Jacarepaguá chegar ao centro da cidade do que um morador da Gávea ou Jardim Botânico.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    O biscoito já bateu ponto hoje.

    A rua e o bairro eram passagem para mim entre Botafogo e Gávea (ou Barra). Fora uma ida ao jardim há poucos anos e outra à Rede Globo, procurando estágio, há quase 35 anos.

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  4. O Biscoito pode simpatizar com o Anglia,mas ele parece um carrapato caquetico e fica devendo no quesito beleza..Hoje,penso eu,não existem mais furgoes e/ou similares para a entrega de cafe.Aqui em Vix eram bem conhecidos e lembro particularmente de dois,nomeados Gloria e Netuno.Como se fala aqui,outros tempos.

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  5. Bom dia,Luiz,pessoal,
    Comparando a primeira foto com o SW, que devastação! Só prédios, a maioria de 4-5 andares, substituindo as casas.
    As outras duas formam parte de um conjunto, talvez registrando queda de árvore ou alguma obra. Seriam fotos de jornal?
    A casa meio chalet junto ao lotação na terceira foto me parece familiar, não seria perto da rua J.Carlos? Se for a que estou pensando, está com muita vegetação na frente.

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  6. Bom dia a todos. Passo semanalmente na R. Jardim Botânico, talvez pelo Jardim Botânico, Parque Lage de um lado e o Jóquei do outro, as mudanças nesta rua são pouco notadas, ainda conserva muita coisa da época dessas fotos. Quanto a TV Globo, torço para que o Adolpho Block seja mais eficiente na sua praga lá do céu, para que venha a fazer falir o mais rápido possível.
    FF. O que é o retrato de um País subdesenvolvido e com uma população sem carácter e sem moral. A invasão de hackers aos telefones celulares de um juiz e de promotores, ao invés de ser repúdio da sociedade e dos meios da justiça, o que acontece é que estes bandidos criminosos, ainda são defendidos pela mídia e parte do judiciário, além dos próprios ladrões e criminosos partidos políticos que afundaram o País. Triste País é aquele que defende criminosos e políticos canalhas que o colocaram na mais profunda crise econômica da sua história.

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    1. Realmente, é triste um país onde um juiz vaza grampos ilegais ou informações parciais às vésperas de eleições.

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    2. Lino, a reação da sociedade está velocíssima, através de um petição pública pela deportação do hacker. Deportar, ou não, pouco importa de fato, pois é só um esquerdista a mais e criminoso ele já é, mas o que vale é fazer rodar essa petição e mostrar de que lado está a opinião pública.

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    3. Lino, você já devia saber que existem pessoas que sofrem de "atrofia cognitiva crônica", o que significa que não conseguem {ou não querem} discernir sobre qualquer situação que seja um pouco mais complicada que o "banal" e compreender a diferença entre a Lei e o Crime e frequentemente invertem as reais situações. O que é o"suposto vazamento" de um grampo em um universo onde ministros de tribunais superiores são alçados à esse posto sem qualquer tipo de concurso público ou comprovada reputação ilibada, mas com critérios que são invariavelmente os de prestação de serviços às inúmeras facções criminosas que pululam na política brasileira e não possuem qualquer compromisso com a nação e sim com seus criminosos interesses. Só me lembro dos universitários da PUC no filme "Tropa de Elite I" oriundos dos mais diversos extratos sociais originados pela doutrinação esquerdista em instituições de ensino similares, com suas criminosas mentes entorpecidas pelo consumo de drogas e seus conceitos distorcidos pelo nefasto hábito. Faz sentido. Não custa também "aplaudir" iniciativa da esquerda que demonstra que "aprendeu a lição", pois após a "Anistia", trataram de eleger notórios terroristas para cargos eletivos para promulgarem uma constituição ridícula onde foram concedidas inúmeras imunidades para a classe política, cujo suporte às suas ações é "garantido por um judiciário que dispensa comentários e por um MP cuja pusilanimidade é tão assombrosa quanto os seus salários, "auxílios", e "otras cositas más".

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  7. Moro na Rua prof Saldanha . Me parece que a 2a e 3a fotos são da área. Vim para cá em 1994 e já testemunhei a derrubada de muitas casas. No trecho entre a Frei Veloso (parte desapareceu soterrada pelo viaduto de saída do Rebouças ) e a Eurico Cruz existiam 3 terrenos triangulares , que seriam dos operários da Fábrica de Tecidos existente entre 1890 e 1940 na regiao da Rua Abade Ramos. Solar Monjope foi abaixo. Novo condomínio surge agora no topo da Lopes Quintas. Começa a favela de luxo, um pouco fora de foco, no topo da Casuarina. Estão fazendo um clube. Denúncias ao Globo não funcionam, o dono é poderoso.

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  8. Lino, amém ! Sem comentários, disse tudo !

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  9. Grampo no meu tempo era outra coisa e usado por outras pessoas.Grande espanto!!!!

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  10. Fotos muito interessantes, estou sempre na área. Na primeira, a construção da esquina hoje é a pizzaria Blá-Blá, antes foi um Balada Mix. Algumas edificações da foto ainda resistem, bastante desfiguradas. A segunda e terceira fotos são na esquina da Prof. Saldanha. Na terceira, vemos junto à traseira do lotação o final de uma das casas das vilas triangulares já tratadas aqui, na frente dele um prédio que está lá até hoje. Esse prédio fica junto ao viaduto do Rebouças, no terreno do final da terceira vila. Ao fundo vemos dois prédios que ficam ao lado de um bem mais novo, onde está um setor de vistos da embaixada americana.

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  11. Saudade não tem idade. Quando criança, lembro-me que todos os Os Táxis de Fortaleza eram quase todos Ford Prefect, uma caixinha de fósforo. Não existia Taxímetro e a corrida tinha valor pelo destino. O mais caro que o Menezão pagou foi uma corrida até a casa do Velho Pagé dos Menezes. Ficava em Messejana na localidade de Menezópolis. Quem viveu, viu.

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    1. Amigo, acredito no seu relato, tem como você me falar um pouco mais sobre menezópolis? estou fazendo um trabalho sobre minha família.
      Se quiser contactar-me para podermos conversar seria um prazer
      falecom.gmenezesninja@gmail.com

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  12. Sugiro o artigo de hoje do Elio Gaspari, que também saiu no Globo...

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    1. https://oglobo.globo.com/opiniao/moro-pede-pra-sair-23733062

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  13. Realmente política e religião são coisas a não se discutir, pois cada um sempre achará que as suas convicções e seus dogmas são os certos.

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  14. Nome do armarinho esquina com rua Jardim Botânico com rua maria da graca rio

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  15. Puxa que saudade da Lopes Quintas

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