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sábado, 4 de abril de 2020

AMBULÂNCIAS





 
Nestes tempos de preparação para um grande número de casos que necessitarão de assistência médica podemos ver que nossas ambulâncias estão preparadas.
A primeira foto, garimpada pelo prezado A. Pagalidis, mostra uma delas pertencente à Assistência Pública Municipal, que foi criada para prestar socorros médicos aos necessitados, feridos, afogados e quaisquer vítimas de acidentes em via pública. A fotografia mostra o primeiro automóvel ambulância que circulou na cidade do Rio de Janeiro. Era equipado com duas camas padiolas, contando ainda com os apetrechos indispensáveis aos primeiros curativos. Estas ambulâncias eram, entretanto, chamadas para tudo: dor de dente, resolver bate bocas em famílias, etc...
Na segunda foto vemos a preocupação do motorista em não sacolejar muito na rua de paralelepípedos a fim de poupar o paciente de solavancos.
A seguir vemos uma das ambulâncias do Hospital dos Servidores que já foi instituição modelo no Rio de Janeiro e outra do Posto de Assistência ali na Praça da República.
Por fim as ambulâncias no estacionamento do Souza Aguiar. Estas eram as do meu tempo. “Dr. NN, saída de ambulância!”, anunciava o alto-falante do 2º andar do Hospital Souza Aguiar, onde funcionava a Emergência. Havia uma escala, em cada plantão, com o nome dos médicos que sairiam de ambulância. Era descer ao térreo, ir na cabine da telefonista e pegar a ficha de atendimento. Ali constava, além da identificação do chamado, “atropelamento”, “queda” ou “colisão”, mas  na maioria das vezes um simples “P. mal” (Passando mal), o que gerava uma incerteza do que ia se encontrar. No trajeto, com sirene ligada e muitos avanços de sinal, o antigo rádio pipocava com outros chamados.
A tripulação era composta por um motorista, um auxiliar de enfermagem veterano (como o Santana ou o Pelé) e um médico. Ainda era uma época em que se podia entrar nas favelas da região sem maiores problemas. Embora as ordens fossem deixar o corpo no local caso fosse encontrado “em óbito”, era mais prudente levar para o hospital para evitar pressões de familiares e vizinhos. Pior era quando o chamado era para uma delegacia ou presídio. Aí demorava, pois muitos presos queriam ser atendidos e transferidos para o hospital. Os auxiliares de enfermagem, todos com muita experiência, eram de grande ajuda para nos tirar de algum “sufoco”.

13 comentários:

  1. Vou pedir o auxílio de algum comentarista para identificar o local da segunda foto. Parece ser no Grajaú mas não estou convencido...

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Nesses tempos sombrios que vivemos tenho escutado que serão disponibilizadas mais ambulâncias para o atendimento da população. Espero que sejam aquelas da época da copa e olimpíada que estavam encostadas em vários locais e que não seja mais uma desculpa para compras "emergenciais" sem licitação.

    Mas, como estamos no Brasil...

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  3. O conceito de atendimento por ambulâncias foi implementado por Paulino Werneck ( nome de hospital, aqui na Ilha...) O modelo de veículo é de sua autoria, enviado para a empresa francesa "Delahaye", que copiou o projeto e o introduziu na França... e no resto do mundo.

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  4. Os condutores deveriam ser verdadeiros artistas para uma boa condução.A idéia de usar os trilhos do bonde deveria ser interessante.Gostei do modelo da terceira foto e resolver bate boca em família não deixa de ser um grande Espanto....
    O AC usado para o calendario gregoriano deverá agora ser usado para o "antes do Corona".....

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  5. A da primeira foto deve ser do tempo da influenza "hespanhola". Para viajar na maca de cima o socorrido tinha que ser magérrimo.
    A assistência da Foto 3 era uma verdadeira limousine de pronto atendimento.

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  6. A ambulância trilhando é Chevrolet 1947 chamada de "advanced design" nos States e de Boca de Sapo por aqui.
    Na foto da ambulância do Hospital dos Servidores, vemos uma raridade que hoje valeria uma fortuna: uma ambulância sobre chassis de Mercury 1946 alongado, elas são raríssimas, principalmente porque trabalharam pesado até a inutilização em 4 ou 5 anos, quando nada valiam como automóvel antigo.
    Havia clínicas particulares no Rio de Janeiro, lembro do nome Luna Medeiros, que possuíam ambulâncias americanas sobre Buick, ou Cadillac dessa época da Mercury. Obviamente duraram muito mais, pois não eram da assistência e sim para remoção dos doentes abastados. Eu vi dessas ambulâncias até o fim da década de 60.

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  7. Será que os englostorados do blog ainda vão ter saudades daqueles tempos ao ver a realidade desta postagem?Vejam que coisa arcaica é mostrada em cada foto e pensando bem era melhor assumir o óbito sem pedir ajuda destas coisas retrógradas e ineficazes até para dor de barriga.Vejam a disponibilidade nos dias de hoje com verdadeiras UTI'S móveis.Paradas cardíacas,respiratórias ,hemorragias e traumas de médios porte podem ser atendidas com relativa tranquilidade nas unidades de hoje que contam com desfibriladores,oxigenio,marcapasso,
    bombas de infusão entre outros equipamentos para atendimento de urgência.E as viúvas de antanho ficam e relembrar deste atraso científico estampado nas postagens além de dizer que "naquele tempo" tudo era maravilhoso.Eu,em tempo de quarentena,continuo sendo Do Contra.

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  8. Ambulâncias,hospitais de campanha,e toda a parafernália que é parte integrantes da pantomima que estão fazendo para desestabilizar o governo Bolsonaro, estão com os dias contados. A próxima semana será decisiva para a normalização das atividades sócio-econômicas. Aguardem e verão.

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  9. Bonitona essa ambulância da terceira foto.

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    Engraçado que volta e meia via-se aqui a cantinela: "justificar o injustificável". Agora observa-se isso todo o tempo para passar panos quentes no Napoleão do Planalto.

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  10. Boa Noite ! Nos anos 40/50 as ambulâncias SANDU eram as mais bem conservadas. Existiu um hospital na rua Getúlio, onde podia-se ver várias delas. Nas ruas de longe dava para identificar as duas de longe,se PDF ou SAMDU.

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  11. Bolsovid-17 não precisa de fatores externos para desestabilizar o seu (des)governo. Basta os 01, 02 e o bananinha 03... Além, claro, dos robôs das fake news e dos infectados.

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