Continuamos
hoje falando da Praia Vermelha.
A
Sociedade Hípica Brasileira foi fundada em 1938 originada da união do Centro Hípico
Brasileiro, da Praia Vermelha, e do Clube Esportivo de Equitação, de São
Cristóvão.
O Centro Hípico Brasileiro funcionava na Urca, junto à Praça General Tibúrcio, fato que a maioria desconhece. Abaixo veremos fotos deste picadeiro.
Anos
depois a Sociedade Hípica Brasileira se mudaria para a localização atual, na Lagoa/Jardim Botânico. O
lançamento da pedra fundamental da nova sede deu-se em 16/04/1941, em solenidade
presidida pelo Prefeito Henrique Dodsworth. Era presidente da SHB na ocasião o
ministro Armando Alencar. A sede Lagoa/Jardim Botânico, construída pela Dourado S/A, foi inaugurada com
grande festa em agosto de 1942 (à época a Imprensa escrevia que era na
Freguesia da Gávea).
As três fotos a seguir, uma da coleção do Silva e duas adquiridas na Feira da Praça XV, foram publicadas pelo Tumminelli e pelo Derani (a colorização é do Conde di Lido) mostram o cavaleiro Benjamin Rangel (cujo nome consta no verso das fotos) no picadeiro da Praia Vermelha.
Nesta abaixo vemos B. Rangel e um menino em seus cavalos na pista de equitação da Sociedade
Hipica Brasileira, que ficava na Praia Vermelha, Urca.
Atualmente
neste terreno estão os blocos do Edificio Praia Vermelha, destinado a moradia
dos militares do IME e da ECEME (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército),
bem como a Policlínica Militar da Praia Vermelha, Sede Administrativa da
Prefeitura Militar da Zona Sul e outros serviços tanto militares quanto civis. O
edifício que vemos fica na Rua Ramon Franco. O Edifício Laguna fica na Av.
Pasteur ao lado do Edifício Praia Vermelha. À direita, os fundos das casas que
ficam no início da Ramon Franco.
Nesta última foto vemos a frustrada tentativa do cavalo de Benjamin Rangel
ultrapassar a última barra do obstáculo. O que terá acontecido a seguir?
Na postagem https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2019/06/hipica.html
vemos aspectos da sede atual da Hípica.
PS: outro clube da Zona Sul que teve picadeiro para equitação foi o Flamengo nos anos 60.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirMais uma que eu aprendi hoje. Picadeiro não é só para circo...
Vou acompanhar os comentários, já que sou completamente leigo no assunto.
Minha irmã sempre gostou de cavalos, mas não sei se alguma vez já montou. Às vezes ela vai a eventos no JCB e fica admirando as baias.
Do Dicionario Etimologico:
Excluir"PICADEIRO – deriva de “picar”, verbo que se origina na onomatopeia de algo batendo: “pic, pic”. Antigamente era o lugar onde se treinavam cavalos com o pique, uma vara pontuda."
Bom dia a todos. Novidade, desconhecia a existência deste clube hípico na Urca. Vamos acompanhar os comentários.
ResponderExcluirCavalo na Urca, pra mim só o marinho! Inédita essa.
ResponderExcluirA freguesia da Gávea, no início do séc. XX abrangia Lagoa, Copacabana, Jardim Botânico e São Conrado.
Quando pedimos o RGI de imóveis dessas áreas aparece Freguesia da Gávea nos registros antigos.
ExcluirBoa Tarde! Vou aprender mais uma.
ResponderExcluirFF: Record ao vivo mostrando falência da PM do Rio.
ResponderExcluir"Motoqueiros" bloquearam a Linha Amarela em Água Santa após se reunirem em um posto de gasolina, nas barbas da PM. No momento viaturas da PM escoltam os mesmos "motoqueiros" e dois ônibus "emprestados" para o cemitério de Inhaúma.
Um conhecido disse que essa construtora Dourado pertencia ao pai do Sergio Dourado. A conferir
ResponderExcluirIsso me lembrou os Lipizzaner, da Escola Espanhola de Equitação de Viena. E por tabela uma linda marcha de cavalaria, a "Des Großen Kurfürsten Reitermarsch", de 1893. Se o gerente não se incomodar, segue o link para quem desejar ouvi-la: https://youtu.be/7KU3aEbd2Yk
ResponderExcluirSe não permitir isso, favor só deletar o trecho com o link e manter o resto.
FF: Tendo em vista o comentário das 14:26 eu dou razão ao nosso "comentarista olímpico". O comando da PMERJ mostra sérios indícios de estar "vendido". Eu assisti o programa do Tino Júnior e acompanhei sua indignação. Seu programa presta um excelente serviço público ao informar corretamente fatos noticiados informados pela mídia muitas vezes de forma dúbia. Ele mantém um helicóptero patrulhando a cidade mostrando aquilo que as outras emissoras não mostram e acompanham "em tempo real" as condutas e ações criminosas. A situação é grave e tem raízes mais profundas do que aparentam.
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