O acervo de fotos de postos de gasolina de nosso caro amigo Claude Fondeville (Rouen) é vasto e muito interessante. Hoje veremos algumas dessas fotos.
Estas duas fotos,
separadas por mais de 60 anos mostram o posto Shell da esquina da Rua Pinheiro
Machado com Travessa Pinto da Rocha, em Laranjeiras.
Vemos o posto Esso, o
Posto Mengão, que existiu junto ao estádio do Flamengo, na esquina da Av.
Borges de Medeiros com Rua Mario Ribeiro. Consta que, depois da demolição do
posto e do uso do espaço para estacionamento, ali será construído um
restaurante de luxo.
Posto Touring/Petrobras na Av. Atlântica entre os antigos postos 5 e 6, em Copacabana.
Outro posto Petrobras na Av. Atlântica. Quanto ao aproveitamento do espaço conseguido me pergunto por que não foram feitas garagens subterrâneas, algo que Copacabana tanto necessitava, em vez destes postos de gasolina? Se existe um lugar mais inadequado ao serviço de abastecimento e manutenção de veículos é o canteiro central de uma das praias mais bonitas do mundo.
Em foto de 1952 vemos o Posto Juvenal Murtinho do Touring Clube do Brasil, na Av. Lauro Sodré, no dia de sua inauguração.
Posto Ipiranga na esquina da Rua das Laranjeiras com Travessa Euricles de Matos.
Plástico de propaganda do Posto Vila Isabel, na Av. 28 de Setembro, com as inesquecíveis gotinhas Esso.
Os postos de gasolina no passado não possuíam "lojas de conveniência" e executavam serviços automotivos que atualmente estão "em desuso", como a "lubrificação", e poucos possuem serviço de lavagem atualmente. Porém o grande diferencial nos tempos atuais é o preço dos combustíveis, já que no passado eles eram tabelados mas atualmente são liberados. Os preços na zona sul ou Barra da Tijuca são proibitivos. O Posto de gasolina de 28 de Setembro ficava na esquina da Justiniano da Rocha e em frente à Escola Argentina e foi demolido. Atualmente no local existe um prédio de apartamentos. Faltou nessa relação o Posto Berilo Neves do Tourinho Club, que era uma referência na Tijuca e ficava na esquina tríplice das ruas Visconde de Figueiredo, Pereira de Siqueira, e Almirante Cochrane. Atualmente o terreno está abandonado e serve de refúgio a moradores de rua.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirComo disse ontem, postos de gasolina viraram raridade em alguns pontos da cidade. Tirando os da Avenida Atlântica e talvez o da 28 de Setembro, os demais estão fora da minha jurisdição.
Ultimamente temos visto operações contra adulterações e roubo de combustíveis e até de petróleo puro.
Poderíamos ter um leque mais aberto de opções de combustíveis renováveis ou até de gás natural (usado há 30 anos nos ônibus mas abandonado).
Extraímos petróleo mas temos que exportá-lo para importar os derivados porque as refinarias existentes em sua grande maioria não são compatíveis com o tipo de petróleo produzido aqui.
Não lembro de ter conhecido nenhum deles pessoalmente.
ResponderExcluirVamos aguardar o Biscoito, pois não arrisco palpite nem para o carro abastecendo na foto nova.
Ou talvez um chute de que é um Zé do Caixão, meio fúnebre mesmo, isolado à direita na foto 3.
Até os 3 anos de idade morei numa casa de cômodos justamente ao lado do posto da primeira foto. O endereço era rua Pinheiro Machado, 75.
ResponderExcluirPor acaso o Rouen tem essas fotos como coleção?
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Os postos de gasolina no passado era um bom investimento, hoje em dia é bastante perigoso, principalmente para comerciantes individuais. Hoje temos 3 bandeiras no mercado, sendo uma delas, quase todos os postos da rede, vendem gasolina adulterada e as bombas tem a sua vazão adulterada, sempre apresentando uma quantidade de gasolina fornecida maior do que a que foi colocada no tanque. As bombas de gasolina vistas nas fotos, são todas mecânicas, as vistas no Posto Esso Mengão, são bombas Wayne Dresser mod. 7550 ou 7510.
ResponderExcluirA adulteração de combustível é "quase uma regra" que infelizmente se mantém em razão de que seus maiores fraudadores possuem "imunidades legais", e um deles possui dezenas de postos na zona oeste. Dizem até que é o responsável pela morte de uma ativista de esquerda em 2018. Mas é claro que são apenas "rumores e ilações". Quanto às fraudes na quantidade de combustível combustível vendido, existem meios de evitar. Um deles é abastecer com no máximo 10 litros de cada vez. Um dispositivo que aciona o equipamento eletrônico que frauda a leitura da bomba é disparado após a bomba registrar 12 litros.
ExcluirOs postos da Orla da av. Atlantica estão sob liminar para fincionar a muitos anos. Imaginem se não rolou grana....
ResponderExcluirNão tenho carro, uso transporte público, e não me arrependo disso. É até aceitável ter um carro se puder pagar por ele e mantê-lo. Mas o que se vê é uma grande quantidade de carros em más condições e seus proprietários com dividas impagáveis. Deveriam sim procurar viver dentro de suas realidades.
ResponderExcluirA foto colorida da Avenida Atlântica é de 1972 ou próximo a isso por causa da "lembrança" dos 150 anos da independência do Brasil. Essa mesma foto mostra a quase onipresença dos fuscas nessa época.
ResponderExcluirFalando em combustíveis, no site do Globo foi publicada uma reportagem dizendo que a antiga BR Distribuidora vai produzir combustível para aviação com óleo de palma no Amazonas.
Espero que não destruam a Amazônia como fizeram com as florestas da Malásia. :(
ExcluirA inflação está levando salários à lona. Preço dos combustíveis é o maior vilão, mas outros setores estão aproveitando e jogam um percentual a mais e se as vendas caírem é só reduzir um pouquinho e chamar de promoção.
ResponderExcluirPara corroer ainda mais a tabela do IR não é reajustada há 6 ou 7 anos, o que na prática significa aumento de imposto, apesar do discurso neoliberal dos ministros do Temer e do Bolsonaro.
Sobre carros mal conservados, quando mais tempo de crise, maior será o número de veículos caindo aos pedaços.
Lembram daquela empresa cujo nome era 13R Distribuidora, que eram pintadas de forma a parecer BR Distribuidora?
ResponderExcluirEsse Era outro que funcionava com liminares, mesma cor da Petrobras. Brasil nao é Para amadores.
ExcluirUm depoimento. Os postos do Parque do Flamengo (Atêrro) eram, inicialmente, de bandeira da Shell. Na primeira metade dos anos '70, durante o período mais rigoroso do regime militar, houve uma batalha judicial entre a Shell e a Petrobrás, vencida por esta. Nessa época eu era estagiário do escritório que defendia os interesses da Shell. Segundo o que se comentava na época o tribunal foi pressionado pelo então regime para favorecer a empresa nacional.
ResponderExcluirA miséria é grande, muita gente mora na rua, e o que se vê é desesperança. A mídia internacional mostra frequentemente locações na China, onde a organização e a limpeza das cidades revelam uma educação e uma disciplina dignas de aplausos, onde há moradia para todos, empregos de qualidade, e acesso a bens duráveis.
ResponderExcluirComeçam a aparecer no mercado veículos híbridos para todos os gostos. O Brasil tem também uma certa experiência com combustíveis alternativos como etanol, GNV ou biodiesel. Este último foi "oficialmente" desencorajado pelo governo quando houve a descoberta do pré-sal. Hoje praticamente metade do gás natural extraído é reinjetado nos poços por falta de estrutura de distribuição (gasodutos).
ResponderExcluirHoje ter um carro elétrico também é proibitivo por causa da tarifa de energia. Uma opção seria usar placas solares, mas é um gasto não recomendado para qualquer pessoa.
Automóveis são bens comuns e baratos na América do Norte e na Europa, onde a frota é naturalmente renovada pelos usuários da mesma forma como se preocede para trocar de celular. Porém ninguém pode se dar ao luxo de trocar de carro no Brasil a cada dois anos devido ao seu altíssimo valor pecuniário e também pelos valores agregados, como IPVA e emplacamento anual. Na América do Norte o proprietário paga o imposto no ato da aquisição juntamente com a placa e nada mais. No Brasil não há interesse para que isso mude. O monopólio do refino da gasolina é um outro fator que encarece a gasolina e que somado à carga tributária absurda, torna a gasolina brasileira a mais cara do mundo. Os preços absurdos praticados pela Petrobrás são o reflexo da ausência de concorrência no refino e na distribuição de combustíveis.
ResponderExcluirApesar de que o antigo ditado romano já advertisse: Ne, sutor, ultra crepidam, vou aventurar-me: O Oldsmobile na 1a. foto é um 1958 Super Eighty-eight Holiday coupé.
ResponderExcluirAguardo a correção.