Vemos hoje fotos da plataforma das lanchas no Posto 6, em Copacabana. Ainda há restos da estrutura desta plataforma junto ao Forte de Copacabana.
O Serviço de
Salvamento (SS), da Secretaria de Saúde da Prefeitura
do Distrito Federal, criado em 1917, foi o primeiro órgão público voltado para
o salvamento de afogados da orla marítima do Brasil, e um dos primeiros do mundo, teve como seu
primeiro chefe o médico Dr. Ismael Gusmão, tendo em vista os diversos casos de
afogamentos que ocorriam na orla de Copacabana e, face alguns afogados serem
salvos pelos pescadores, ao que o Poder Público se viu forçado a criar esse
serviço.
Em 1924 o Prefeito Alaor
Prata mandou fazer os postos de salvamento na orla do Rio. Em Copacabana eram
seis. Em 1975 estes postos, em estilo art-déco, foram substituídos por outros
projetados por Sérgio Bernardes.
Na fotografia da "Manchete Esportiva" vemos a
antiga plataforma para lanchas do Serviço de Salvamento, no Posto 6, ocupada
por populares e pela Banda dos Fuzileiros Navais. Provavelmente num dia da Travessia Leme-Posto 6, na década de 50.
A foto, provavelmente de 1970, mostra as obras feitas quando da duplicação da Avenida Atlântica, com a plataforma ao fundo.
Em imagem do Google Maps vemos o aspecto atual da plataforma no Posto 6.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirDia de aula e de aprender. Confesso que nas minhas raras idas ao Forte não reparei muito na plataforma, apesar de ver a guarnição dos bombeiros.
FF: espero que o anônimo que no sábado desdenhou da meteorologia esteja bem encapotado.
Augusto estou com o Anônimo, continuo sem sentir esse frio que os noticiários dizem estar ocorrendo. Não sou de sentir frio, não precisei usar casaco até agora, aliás não uso no Brasil a mais de 20 ou 30 anos, não lembro a última vez que o usei. Para completar só tomo banho de água fria em qualquer época do ano, tanto no Brasil como fora.
ExcluirConsidere-se uma exceção.
ExcluirMe lembro dessa plataforma, que na época era operada pelo C.M.S. A estrutura era suja e mal cuidada. Aliás aquele pedaço de areia do Posto Seis até cheirava mal, provavelmente em razão da quantidade de peixes espalhados na areia.
ResponderExcluirFrequentei muito o local quando fiz o utilissimo curso de Botinho , que ensinava técnicas de salvamento e habilidades no mar para crianças e adolescentes. Ótimo projeto de verão . Hoje só quando sou convidado para jantar no Marimbas e aproveitar a belíssima vista . Ainda existe arrastão de peixes em Copacabana?
ResponderExcluirNo final dos anos 60 o quadrilátero compreendido pelas ruas Francisco Otaviano, Avenida Atlântica, Júlio de Castilhos, e Raul Pompéia, "deixava muito a desejar" em alguns itens como limpeza e conservação. Existiam alguns imóveis antigos e mal cuidados como uma galeria de lojas na Nossa Senhora de Copacabana bem semelhante ao "Mercadinho Azul e que ficava em frente ao "Caruso". Nessa galeria havia uma relojoaria em cuja vitrine eram exibidos dezenas de relógios "Seiko", "Mido", "Omega", e "Mondaine". Ali ao lado na Joaquim Nabuco, residia um conhecido médico que ocupou alguns cargos na "Saúde Pública" ainda no tempo do D.Federal cujo neto ficaria famoso nas páginas policiais no início do Século XXI e acabaria morto em um confronto com a Polícia Civil na Lagoa após uma grande operação na saída do Túnel Rebouças.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Não sabia que era uma ponte de atracação, como se aprende no dia à dia do SDR. Meu pai comentava muito dessas competições de natação que existiam no Rio, havia também uma competição de natação Rio-Niterói. Também era muito comum a apresentação das bandas militares em eventos pela cidade, tanto a dos Fuzileiros Navais, como a do Corpo dos Bombeiros, cheguei a ver apresentação da banda dos Fuzileiros Navais no Maracanã em jogo da Seleção.
ResponderExcluirAcho que a plataforma recebeu muitas reformas significativas ao longo do tempo.
ResponderExcluirO trecho do Posto 6 era o favorito dos meus pais, talvez pelas sombras das amendoeiras, ideal para quem tem criança.
Lembro muito desse prédio do Cassino (foto 2), que já conheci como o da TV Rio .
Depois da duplicação da Atlântica nunca mais voltamos andei por aí, só no Leme atravessei o "deserto" da nova areia.
Já li em alfarrábios internéticos que o primeiro dia de bombeamento de areia da Enseada de Botafogo para a Praia de Copacabana foi no dia 22/10/1969 e por problemas mecânicos custou a funcionar diariamente.
Entre Novembro de 1969 e Setembro de 1971 eu morei na Avenida Atlântica em frente à praia no Edifício Egalité, e em razão disso pude acompanhar da janela a evolução da obra de duplicação da a Avenida Atlântica. Em verdade até Abril ou Maio de 1970 só era possível observar uma draga "ao largo" que diariamente despejava areia para a obra. Na época da Copa do Mundo a "velha Atlântica" ainda estava praticamente intacta. Já no segundo semestre a "arrebentação já estava "a léguas de distância". O trânsito ficou precários, e no final do anos tudo virou um canteiro de obras. Em Setembro de 1971 o calçadão fronteiriço ao Egalité já estava pavimentado com pedras portuguesas e ainda podia-se jogar uma "pelada" nele
ExcluirMe lembro das balsas chegando erto da beira d´água e despejando areia em Copacabana, na época do aterro. Sim amendoeiras no Posto 6. Ainda tem arrastão com os peixes prateados brilhando ao sol e fazendo um barulhão na rede que chegava na areia e o pessoal procurando pegar um outro peixe desgarrado. Eram vendidos na areia mesmo.
ResponderExcluirA 1ª Travessia a Nado do Leme ao Forte de Copacabana foi realizada em 18/11/1956, comemorando o 1º aniversário da revista Manchete Esportiva. Dos 85 nadadores que partiram do Forte do Leme, 45 completaram a prova. Os vencedores foram Aristarco Acioly de Oliveira (homens) e Iza Teixeira de Almeida (mulheres).
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