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sábado, 9 de julho de 2022

TABULEIRO DA BAIANA






 Como era feio o Tabuleiro da Baiana. 

Existiu do final dos anos 30 até o final dos anos 60.

31 comentários:

  1. A primeira foto mostra o Tabuleiro da Baiana antes da construção do Edifício Itu. Não entendi a razão de sua demolição.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Não tenho opinião formada a respeito do tema, já que não convivi com a dita estrutura. Alguns dizem que não importa ser feio, tem que ser funcional. Na outra ponta, temos inúmeros casos de "bonitinho, mas ordinário"...

    A prefeitura, nesta semana, divulgou a intenção de implantar até 2025 um sistema de VLT entre Botafogo e Gávea, transformando a Voluntários em rua de serviço e fazendo um reordenamento viário na zona sul. O traçado previsto acompanharia parte do da linha 4 do metrô, ainda no papel.

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    1. A proposta é de uma estupidez ímpar, mas já foi torpedeada por um extenso comentário do Decourt na "Carta dos Leitores" do Globo. Imaginem a Voluntários sem tráfego, com centenas de garagens de cada lado. O que deveria ser feito era concluir o metrô Botafogo-Gávea.

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    2. Se isso realmente ocorrer a Voluntários da Pátria será uma espécie de "Marechal Floriano da zona sul", onde trânsito de veículos flui junto ao meio-fio e o VLT corre entre as pistas de veículos.

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    3. Pior foi a ideia de jerico de substituir o BRT por VLT até 2037 (é isso mesmo, acreditem!). Achei ótima a manchete de um jornal que publicou isso em manchete e logo abaixo escreveu "Você conta ou conto eu?".
      Pergunto:
      a) a bandidagem vai deixar de depredar ou incendiar as estações do VLT e os próprios veiculos, como faz com os BRT?
      b) os passageiros vão deixar de embarcar sem pagar?
      c) os VLT vão ter a mesma manutenção (ou falta de) dos BRT?
      d) a bandidagem não vai colocar barras de ferro ou equivalentes nos trilhos para provocar descarrilamento do VLT?
      Um projeto mirabolante desses não dará certo se não for combinado com a bandidagem que governa o trajeto das linhas. Um governo não pode planejar nada em região subordinada a outro governo.

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    4. Em verdade no projeto original do Metrô, o trajeto da linha 6 se iniciava no Alvorada e terminava na Ilha do Governador em um percurso idêntico ao do BRT, que nada mais é do que a adaptação de um projeto sério e estruturado, copiado criminosamente de forma eleitoreira e que seus responsáveis deveriam estar mofando "no fundo de uma enxovia". Nos anos 60 (leia-se Governo Militar) caso tivesse sido executado em sua forma original, a linha 6 do Metrô não sofreria com depredações, roubos, ou qualquer violência. Quem viveu naquele tempo apesar de odiar o regime militar "por motivos diversos", deve reconhecer que foi um período em que havia segurança nas ruas e a criminalidade era muito menor, fosse pela rigidez das leis, pela seriedade do judiciário, e pela certeza da punição. Em 1972 minha mãe e minha tia foram diversas vezes a um centro espírita na Cidade de Deus. As sessões terminavam na madrugada e nunca tiveram qualquer problema referente à segurança.

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    5. De 1950 a 1964 também era tranquilo. E era democracia em vez de ditadura. O aumento da criminalidade não tem a ver com o regime militar.

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    6. E complementando o comentário, em 1971 em companhia de dois colegas, segui saindo da rua Professor Gabizo no Largo da Segunda-feira, Rua do Bispo, Rua da Estrela, Barão de Petrópolis, Almirante Alexandrino, Largo do Guimarães, rua do Oriente, Largo das Neves, Rua Parte Miguelinho, Rua Catumbi, Salvador de Sá, Largo do Estácio, Haddock Lobo, e Professor Gabizo, em um périplo que se fosse repetido atualmente seria "morte certa". A segurança das pessoas era excelente e vivia-se em relativa paz. Os trens da Central e da Leopoldina atendiam aos usuários e apesar dos problemas não se ouvia falar de "furto de cabos", arrastões ou bocas de fumo nas estações. A segunda pública tem impacto direto nos transportes públicos, no comércio, na indústria, e nos investimentos. Onde está o "Estado Democrático de Direito" onde não se pode mais sair à rua, tomar um ônibus, falar em um celular na rua, ou simplesmente caminhar sem o risco de ser morto? E ainda falam mal do Governo Militar.....

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    7. O Rio comparado com nossos vizinhos Uruguai e Aegentina já Era muito perigoso nos anos 70. Não me venha que no passado tudo era perfeito. Até pq nosso código Penal en de processo ainda é o mesmo. A Sim cuba nao tem muita violência e ai quer morar lá no paraíso tropical?

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    8. Sobre esse projeto duvido que consigam a cidade e estado estão falidos. Haverá redução de verbas pela redução do IPI e ICMS para estados e principalmente os municípios.
      Então serà como aquela coisa que o Conde falou que construiria lembram, esqueci o nome.
      Botando uma barca ate São Gonçalo já ficaria Feliz, escuto isso desde os 80.

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    9. Sobre o projeto da linha 6 temos que pensar que tudo isso foi ainda no Estado da Gaunabara. Feita a fusão viramos um simples municipio. Sobre o BRT vários paises o adotam com sucesso. Ocorre que no Rio nada da certo pela nossa cultura e falta de civilidade. Dizem que 60 porcento já está na mão de milícias (militares e civis) com isso não tem como fugir da realidade.

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    10. O "Estado da Guanabara" existiu por apenas 15 anos, mas antes disso o Rio foi Distrito Federal, "Município Neutro, e portanto um "Município". O fato é que as milícias e o tráfico dominam 60% do território municipal porque são controlados por Agentes públicos, Agentes políticos, e possuem apoio de setores da mídia, do Judiciário, e de parte da sociedade. O nome disso é "corrupção endêmica", um cancro que está destruindo o Brasil.

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    11. Sobre a tal VLTização do BRT, muita água ainda vai passar debaixo da ponte. Não tive a oportunidade de ver a resposta do Decourt no Globo.

      Muita coisa existente teria que ser adaptada, como estações, viadutos e outras obras. Fora que atualmente alguns serviços do BRT englobam mais de um corredor, incluindo o que não será "VLTizado". Havia a previsão de serviços mistos entre Transcarioca e Transbrasil, que, pela nova previsão, não irão ser implementados. Atualmente alguns serviços passam por ruas comuns de Madureira e Santa Cruz compartilhando o trânsito.

      Outra questão é como ficarão os terminais existentes na Alvorada, Madureira e Fundão, por exemplo.

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    12. Creio que vc não entendeu quando falei do E. Da Guanabara. Hoje somos um simples município sim, quando eramos município neutro eramos capital do impèrio depois no DF eramos capital da República. Isso além do poder e influência, libera todo os recursos possíveis prova disso é Brasilia onde o TJRF, policia civil e militar são bancadoa pelo Governo Federal entre outras.
      Sobre corrupção, o Brasil sempre foi isso. Desde a Colonia e geral tem culpa disso, desde estacionar encima da calçada, oferecer dinheiro ao PM.....compra um fiscal e por ai vai...

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  3. Em tempo, nas duas primeiras fotos vários exemplares para o biscoito brincar.

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  4. Na primeira foto, o prédio em construção é aquele que caiu anos atrás, levando pelo menos mais um no embalo. Acho que fez dez anos.

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  5. Essa segunda foto, tupa que o rapiu!! Que são isso? Parece até aqueles cemitérios de carros antigos dos EUA.

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  6. A primeira foto deve ter sido tirada pouco após a inauguração do tabuleiro em 1937, tendo em vista o modelo dos carros. Como o bonde ainda não tem capelinha dá para datar a foto entre 1937 e 1943, no mais tardar 1944.

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  7. Quase todas as linhas de bonde da Zona Sul faziam ponto final ali, com exceção das circulares 20 e 21, da 9 - General Polidoro x Praça Mauá e da 24 - Marquês de Abrantes ' Estrada de Ferro.

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  8. Pelo que vejo na primeira foto, o Tabuleiro da Baiana era arejado e claro. Após a construção do Edifício Itu e do prédio contíguo o ambiente perdeu muito em claridade. O escritório de meu pai era no 18° andar e a visão da sacada era fantástica.

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  9. Mais uma bela foto noturna.
    Não tenho certeza se era um bonde ou um ônibus embaixo do Tabuleiro para datar essa foto 3, mas o canteiro da obra do prédio da Caixa já estava lá.

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  10. Bom Dia! Passava diariamente por este local para ir trabalhar no meu primeiro emprego que ficava no Edifício Darke. Lembrei então de uma cena que assisti em um dos elevadores deste edifício. Estava sendo implantado o sistema em que o usuário é que aperta o botão para o andar que deseja. Então uma senhora ao perceber tal fato, disse em voz alta; - Onde já se viu elevador sem motorista! Eu vou é pela escada.

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  11. Não sei se obiscoitomolhado ou o Erick vão ler este meu comentário-pergunta, mas vamos lá: proximo ao centro da foto, em destaque, há um Mopar cinzento, talvez 1952. Na posição 5 horas em relação a ele há um carro preto, de duas portas, aparentemente com antena de rádio acima do parabrisa. Que carro é ele? Um Packard?

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    1. Helio,se for o carro preto,estacionado logo ao seu lado, um pouco mais a frente da foto,é um Chevrolet de meados dos anos 40...o unico que vi com antena no teto

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  12. Pois é, antes desde o século XVI até 1964 o Brasil na segurança pública era igual aos tempos pós 1985.
    Foi no fracasso econômico do "Milagre" dos anos 70 que começou-se a desenhar o futuro das grandes metrópoles brasileiras. A prática foi a partir de 1982 com a política do FMI, diante do qual o general presidente teve que ceder. Uma crise que fez encher favelas de moradores sem empregos e migrantes para o Rio, S. Paulo, BH, etc...

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  13. E chegaram as drogas num volume brutal. E a megalópole ficou inadministrável por vários motivos.

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  14. Punição, meus caros, punição. Tente arrebanhar alguém para levar cocaína à Indonésia? Não vai achar ninguém, porque lá se for pego é morte certa. Rapte uma mulher e a estupre na Arábia Saudita e veja o que lhe acontece. Traia sua esposa no Irã e despeça-se da vida. Faça essas mesmas coisas no Brasil e regozije-se com a brandura da punição (se ela ocorrer).

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    1. Coincidência ou não os três países são islâmicos.

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  15. Não me canso de falar: leis feitas por bandidos obviamente se destinam a facilitar a vida de bandidos. Junte-se a isso a corrupção policial e do judiciário, as dezenas de possibilidades de recursos chicaneiros, as várias instâncias pelas quais o processo pode passar, a absoluta impunidade dos crimes de colarinho branco ou dos cometidos pelas elites, as progressões de pena, as saidinhas indecorosas e que só servem para devolver às ruas criminosos condenados, a filosofia de que até os 18 anos o pobrezinho do adolescente não consegue discernir direito o que é certo ou errado, a ideia de que o bandido é vítima da sociedade e não merece castigo severo, etc, etc, e chegamos ao Brasil de hoje. Somos um trem cargueiro de 20 mil toneladas descendo a serra sem freios e com o maquinista tendo posicionado a manivela de marcha na velocidade máxima. Lá na frente há uma curva fechada, que é o nosso futuro. Adivinhem o que acontecerá.

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  16. Enquanto isso, lá na Corruptolândia (digo, Brasília), suas excrescências tanto do Congresso quanto do Judiciário, vivendo em mansões de luxo dentro de condomínios fechados com segurança 24 hora, circulando escoltadas, usando carros blindados, não veem nada de mais em facilitar cada vez mais a vida dos pobres bandidos, vítimas da sociedade. Se forem crimes de corrupção, então, aí mesmo é que eles são vítimas injustiçadas.
    Não tiro a culpa dos bandidos pés-de-chinelo, mas me coloco no lugar deles vendo a roubalheira desenfreada, desavergonhada, impudica, a céu aberto, totalmente às claras, feita por suas excrescências. Eles devem pensar: "Se eles podem roubar milhões e nada acontece, por que eu não posso roubar também um pouco? A Constituição não diz que todos são iguais perante a lei?"
    E aí, chegamos à conclusão de que o país está totalmente podre, sem possibilidade alguma de salvação. E em outubro temos como aspirantes à presidência um sujeito que tem ligações com o PCC e outro com fortes elos com as milícias.
    Dá para ter esperança?

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