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sábado, 7 de janeiro de 2023

DO FUNDO DO BAÚ - GULOSEIMAS

A postagem de hoje, enviada pelo Helio Ribeiro, é sobre algumas guloseimas que alegravam a nossa vida de criança e pré-adolescente. Uma ou outra resistiu ao tempo e ainda pode ser encontrada no mercado. Chocolates não estão incluídos nesse rol porque constituirão postagem à parte, em breve.

Voltemos no tempo e não nos envergonhemos se nos vier água à boca ou lágrimas aos olhos.

1) Bala Boneco


Infelizmente não consegui uma foto boa dessa icônica bala, vendida na Casa Cavé, situada até hoje na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro. Minha avó trabalhava em Laranjeiras e morava conosco na Tijuca. Ela pegava o bonde até o Tabuleiro da Baiana e ia a pé até a Sete de Setembro, para pegar o bonde Tijuca. No caminho, passava na Cavé e de vez em quando comprava um saco de balas boneco para meu irmão e eu. Era a glória.

2) Chicletes Adams

Nunca fui fã de chicletes, por isso raramente usufruía dessa guloseima.


Se bem me lembro, eram vendidos nas carrocinhas da Kibon. De vez em quando eu me deliciava com um, de preferência de morango.

4) Balas Embaré

Essas balas e duas guloseimas que virão à frente (pingo de leite e balas Toffee) merecem uma descrição especial. Eu morava na rua Dona Delfina, na Tijuca. Na rua Conde de Bonfim, 658B, duas casas comerciais após a esquina com a Dona Delfina, havia uma pequena loja, que hoje seria classificada como de delikatessen, e que se chamava Casa Marília. O dono era um senhor baixinho e muito gente boa. De vez em quando minha mãe mandava a mim e a meu irmão irmos lá, comprar caixa de erva-mate ou pão Milko da Plus Vita ou o pão Pullman. E às vezes nos dava um dinheirinho a mais, para comprarmos guloseimas. Nessas ocasiões, escolhíamos pingos de leite, balas Toffee ou as balas Embaré.

Mas ao que me lembro, as Embaré da época eram mais escuras que a da foto, e eram embaladas em papel parecido com celofane, e quando tentávamos desembrulhá-las o papel se rompia e ficava agarrado na bala. Às vezes não conseguíamos tirar o pedaço e chupávamos a bala assim mesmo, cuspindo o papel quando o detectávamos.

Atualmente, no lugar da Casa Marília há uma loja de material elétrico chamada Light Tudo.

5) Algodão doce

Esse é um clássico que resiste ao tempo, embora antigamente eu não me lembre de vê-lo colorido com anilina, como existe hoje em dia. O nariz e o entorno da boca sempre eram vítimas do algodão, ficando melados.

6) Pingo de leite


Ô, delícia!!  Já citei essa guloseima ao descrever a foto 04. Era uma das minhas preferidas.

7) Drops Dulcora

Um clássico que infelizmente sumiu. Minha tia trabalhava na avenida Rio Branco e de vez em quando levava para meu irmão e para mim duas embalagens desse drops. O meu era sempre de anis e o do meu irmão era misto.

8) Caramelo de leite Nestlé


Acho que ainda existe. Não era dos meus preferidos.

9) Pirulito de açúcar queimado


Quem não se lembra do vendedor ambulante batendo a matraca e anunciando sua chegada com seu estoque desse pirulito? Extremamente doce, como era inevitável. E tínhamos de tomar cuidado com a ponta aguçada dele, senão poderíamos ferir o interior da boca. Nunca mais vi essa guloseima à venda. Não sei se ainda existe.

10) Mentex


Também não era dos meus preferidos, mas era comum ser comprado na ante-sala dos cinemas, para ser chupado durante o filme. Acho que ainda existe.

11) Balas Toffee


Também citei essa guloseima na descrição da foto 04. Existe até hoje e minha esposa a adora. Eu já não faço questão, pois há muitos anos deixei de gostar de balas.

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Outras mais existiram e convido os comentaristas a enriquecerem a postagem citando-as.

41 comentários:

  1. Mais uma vez agradeço a colaboração do Helio Ribeiro. Quanto às guloseimas aí vai meu comentário:
    1) Bala Boneco – comi poucas vezes. Muito sem graça.
    2) Chicletes Adams – nunca fui muito de chicletes. Descartava assim que o gosto acabava. Na minha época de garoto fez muito sucesso o chiclete Ping-Pong, com figurinhas do Luis Sá. O pessoal fazia aquelas bolas por horas.
    3) Pirulitos Kibon – comprava nas carrocinhas, mas não eram parecidos com esses da foto. O de morango deixava a língua muito vermelha.
    4) Balas Embarê – como o Helio, lembro delas mais escuras. Mas como era difícil não ficar algum pedaço de papel grudado.
    5) Algodão doce – super-enjoativo. Não desperdiçava minha mesada com ele. Preferia logo comprar um saco de pipocas.
    6) Pingo de leite – não me atraía.
    7) “Drops Dulcora, a delícia que o paladar adora”, aparecido no final da década de 60. Foi o primeiro a vir com cada “drops” embrulhado individualmente – não ficavam melados como os seus antecessores, embalados todos juntos. Anteriormente, os “drops” eram quase todos redondos, alguns com um furo no meio, os da Sönksen mais largos.
    8) Caramelo de leite Nestlé – caramelos bons eram os da loja D´Angelo, de Petrópolis. De goiaba, chocolate ou de leite, sempre que íamos lá comprávamos uma porção.
    9) Pirulito de açúcar queimado via muito ser vendido na praia. O mesmo vendedor trazia as “casquinhas”, que eram minha opção em vez do pirulito, outro que era complicado desembrulhar.
    10) Mentex – não era apreciador.
    11) Balas Toffee – gostava muito, mas eram muito melhores do que as atuais.
    E quem vai falar das balas da Kopenhagen (onde se destacavam as chamadas de “hortelã especial”), dos “Rebuçados de Lisboa”, das perigosíssimas balas “Soft”, das balas Fruna, das balas de côco (um “must” nas festas de aniversário”?

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  2. A bala boneco que eu conheço era fabricada pela Bhering, a mesma empresa das balas toffee. Tenho essa certeza porque meu pai adorava e sempre pedia para que eu a comprasse.

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  3. Das citadas pelo Helio fico com a Toffee e o drops Dulcora. As demais deixo para vocês.

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  4. Essas guloseimas, que eu adorava (sempre fui meio "formiga" por doces), acabaram me deixando maus legados odontológicos que se refletem até hoje. Mesmo com todo o esforço na higiene bucal o que já gastei de dinheiro com restaurações e próteses não está no gibi...

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  5. Bom Dia ! A minha preferência não esta nessa lista. Era as " balas miudinha " , que eram entregues ao comercio no mesmo furgão que trazia as " balas Ruth ". FF. Tome chuva ! Por um lado estou gostando. As acerolas ,goiabas, jabuticabas , amoras e figos,estão bem maiores. Até a horta está mais viçosa . Mas por outro lado as minhas caminhadas ficaram prejudicadas.

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  6. Bom dia, Dr. D'.

    Da lista de hoje, terror dos diabéticos e bênção dos dentistas, só não lembro ter visto o pirulito Kibon. A bala boneco posso ter visto alguma "genérica" ou parecida. A da Cavé com certeza não. Assim como o pirulito do vendedor com a matraca. Lembro mais de outros modelos de pirulito, em forma de chupeta ou de boneco.

    Além das balas Soft, perigosas por risco de engasgo, lembro do pirulito Zorro, retangular. Outras balas famosas eram (e são ainda) a Juquinha e a Sete Bello (acho que é assim que se escreve...).

    O Drops Garoto era uma opção mais barata ao Mentex. O Dulcora era tão famoso que tinha os "genéricos" como concorrentes. Um deles o Doçura...

    Aos poucos vou lembrando de outros produtos, além dos que eram vendidos no bar.

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  7. Em tempo, na minha infância fez sucesso o chiclete Ping Pong com as figurinhas da Copa de 82 e depois com os cards de jogadores do campeonato brasileiro.

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  8. Nossa! Estou ficando velho mesmo. Comi isso tudo!
    Acho que Só faltou o Gamadinho!

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  9. O Ricardo Galeno lembrou bem do Gamadinho. Tinha o Frumelo com vários sabores. Quebra-queixo, maria mole, suspiro, doce de abóbora, mariola, a lista vai longe... Hoje alguns nomes trariam problemas, como o "peitinho de moça".

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  10. Não havia uma bala chamada de "Paulistinha", de vários sabores?

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  11. Alguns "felizardos" ganhavam guloseimas como estas nos saquinhos de Cosme e Damião. Outra que eu lembrei foi a pipoca de arroz ou "cocô de rato"... Tinha também a de tapioca.

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  12. Todas, mais Maria mole (comprida ou peitinho de moça ), ki bamba, Mirabel (vai voltar), Banda, pipoca cocô de rato, mandiopã, ding li ling biscoito wafer de canudo, ainda vendido nos sinais, fábrica de doces Guerra em Petrópolis

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  13. Nunca fui fanático por doces.
    Lembro da bala boneco, mas provavelmente a da Bhering, citada pelo Mauro Marcello, porém não lembro de ter degustado.
    Chiclete ou Ping Pong consumi raras vezes, assim como o algodão doce.
    Dulcora mais vezes, tempos depois o Drops Kids, de preferência o de anis e o Mentex quase sempre nas salas de cinema, como lembrou o Hélio. Esse último confeito ainda achei nas Lojas Americanas na década passada, mas agora acho que sumiu de vez.
    Não consigo lembrar desse pingo de leite (nº. 6), mas os pirulitos sim, inclusive o de açúcar queimado, comum entre os ambulantes.
    Da Bhering lembro bem de uma pequena barra cilíndrica de chocolate, que a Garoto copiou lançando o Baton, que faz sucesso até hoje. Da linha de chocolates tínhamos imitação de moeda e de cigarro, essa agora uma renegada.
    O Augusto lembrou bem da Sete Bello e da Juquinha, que foi relançada com sua fórmula, dizem, vendida a "peso de ouro" e é a única que ainda "mato saudades", quando encontro.
    No mais, com as poucas moedas de cruzeiros que meu pai me dava eu preferia refrigerantes (Coca, Pepsi e até o Crush que agora é outra coisa) e picolés para aplacar a sede no calor "senegalesco".

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  14. Meio FF: Gostaria de agradecer aos eméritos comentaristas que se metamorfosearam em Sherlock Holmes e se dedicaram a descobrir os locais da postagem de ontem. Todas foram elucidadas, com exceção da foto 4, onde não há elementos para saber se é rua Haddock Lobo ou Conde de Bonfim, embora esta última seja mais provável.

    A foto 1 foi a última a ser descoberta, morta a pau pelo Paulo Roberto, com base no fundo da foto, em que aparece a escola Floriano Peixoto, na praça Argentina, São Cristóvão.

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  15. A bala Boneca era fabricada, salvo engano, pela Sonksen e era facilmente encontrada nas bombonieres dos cinemas. Havia também uma bala de banana que era vendida a quilo. FF: Já faz tempo que não se tem notícias do "canadense" Alencar ou "José Rodrigo Docastelo". Andará ele por outras paragens? Há rumores de que foi visto na "Farofa da GKAY", mas seu paradeiro continua incerto...

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  16. Mais um detalhe: a bala tinha o nome de "Boneca" e não boneco.

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    1. Eu já ia comentar isso: lembro-me de chamar "bala boneca", e não "boneco".

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    2. Eu fiquei na dúvida se era boneca ou boneco. Mas como a foto que consegui dizia que era boneco, assumi como correto.

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    3. Hélio, se essa bala fosse lançada no mercado atualmente teria o nome de "bale boneque". Estaria de acordo com a linguagem que insistem em "tornar oficial".

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  17. Sonho, uma espécie de bolinho (mas maior que o normal) com muito creme dentro. Vendido em padarias (Copacabana, ali na região da Xavier da Silveira, Bolivar.)

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    1. Pelo que eu sei o Sonho nunca deixou de ser vendido e é encontrado não só em todas as padarias "de rua) da zona norte (que não são poucas) bem como também nas existentes em Supermercados.

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  18. Dou razão ao Joel, me lembro da bala boneca, no feminino.
    A bala toffee grudava no dente, era um perigo para as obturacões.
    Eu gostava muito da bala azedinha de tamarindo, era embalagem de papel que grudada na bala, aí mudaram para plástico; há muito tempo que não como.
    Agora, o pingo de leite era covardia, uma delicia.

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  19. Engraçado que eu também comia bala à beça quando era criança e com o tempo fui deixando de gostar, embora em momento algum tenha deixado de gostar de doces, sobretudo chocolate.

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  20. E tinha a "bananinha", uma espécie de mariola embrulhada no que parecia ser papel alumínio e vendida em "pacotes" com 10 nas feiras livres.
    Eu ia à feira com minha mãe de olho na recompensa.

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  21. Como continua chovendo bastante, hoje é dia de ficar em casa enchendo o saco da dona patroa. Aproveitando que falamos em doces, dei uma geral na geladeira e consegui umas bananas que foram caramelizadas e polvilhadas com canela em pó. Agora vou providenciar o consumo .

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  22. Soube agora pelo meu amigo Beto Brito, que o cantor Manhoso acaba de falecer vitima de infarto.

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  23. O furo no meio da bala surgiu como "dispositivo de segurança", se a bala fica presa na garganta, o ar passa pelo furo.
    Existe uma bala americana, bem conhecida, a "Life Savors", em português (bóia) salva vidas, que faz no nome o trocadilho de duplo sentido com a aparência da bala redonda com o furo no meio.

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  24. Nunca esquecerei o anúncio comercial do Delicado: “dois pra mim, um pra você”, genial!

    Não gostava de jujuba, mentex, mel no saquinho. Pra mim era o caramelo de chocolate, o batom de chocolate ou a Diamante Negro.

    Uma dica pra quem é chocolatra como eu, a Gelateria Piemonte tem um gelato de chocolate intenso que é uma delícia, tem o mesmo sabor do que um chocolate suíço meio-amargo.

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    1. O Luiz deve fazer uma postagem específica sobre chocolates. Aí você poderá deitar e rolar. Aguarde em breve.

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  25. Boa noite!
    Os pirulitos da Kibon tinham formato de calota, com uma face plana, como se fosse uma fatia de uma esfera. Eu gostava do de café (é, existia. É verdade!).

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  26. Exato, Eraldo. Formato de calota. Mas eu não gostava do de café.
    Semana que teremos a postagem sobre chocolates, também preparada pelo Helio.

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  27. Sempre que apareço vejo mais algum produto que escapou das minhas lembranças. Delicado, jujuba ou o mel no saquinho. Antes, a bala de tamarindo. Até amanhã, com certeza, aparecerão outros.

    Hoje a tarde foi de faxina e troca de lâmpada queimada. A chuva deu uma trégua agora de noite.

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  28. Bom Dia ! Acho que hoje ainda vai aparecer algum doce que escapou à nossa lembrança. FF. Aproveitando que a chuva deu uma trégua, já peguei as frutas do quintal. Agora vou sair para um rolé. Fui.

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  29. A confeitaria Colombo vendia uma lata com marmeladinhas e também uma com cubos de açúcar como aqueles que se dão para cavalos. Eu gostava de ambos.

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  30. FF: faleceu de manhã, aos 68 anos, o Roberto Dinamite. Também lutava contra um câncer.

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  31. FF: Morreu nessa madrugada Roberto Dinamite, o maior artilheiro do Vasco da Gama.

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  32. Se não me engano comentamos há pouco tempo que o Roberto era o mais indicado para substituir o contundido Careca na Seleção de 1982, mas com o Telê no comando era difícil.
    Na triste passagem pelo Barcelona o Dinamite só foi procurado pelo Vasco depois que o Flamengo mostrou intetesse por ele. Os dirigentes cruzmaltinos correram antes que o rubro-negro Marcio Braga conseguisse.
    Como presidente do CRVG foi o único até agora que conseguiu um título nacional do nível de primeira divisão no século 21, a Copa do Brasil de 2011.

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  33. Nunca gostei muito de doce. De tudo que foi comentado, eu gostava do Drops da Dulcora (sabor Cola), do Mentex e da bala Toffe que comprava quando ia ao cinema. Sempre gostei foi de chocolate. Nesta minha última viagem, fui em uma loja da fábrica da Lindt fiz uma festa.

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  34. O trecho da rua em frente ao estádio de São Januário será rebatizado como Roberto Dinamite. O velório será no estádio e aberto ao público.

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