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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

LAGOA/IPANEMA

O “post” de hoje a fotografia e a descrição do prédio "art-déco", reproduz o trabalho excepcional de Rafael Bokor, apresentado no Facebook Rio – Casas & Prédios Antigos. Fica aqui um agradecimento especial ao Rafael Bokor por seu trabalho.



FOTO 1: Vamos ver a região da Lagoa/Ipanema, na confluência das ruas Alberto de Campos e Maria Quitéria com a Avenida Epitácio Pessoa. Serão destaques hoje o edifício “art-déco” (seta vermelha), o posto de gasolina (seta preta) e o prédio que abriga um restaurante (seta rosa).

Apenas para esclarecer aos que não conhecem a região: à esquerda está a Av. Epitácio Pessoa, depois vemos a pequena Praça José Acyoli (que separa a Epitácio Pessoa da Rua Alberto de Campos), atrás dela o Posto de Gasolina Galena, bandeira Ipiranga, e, à direita, o restaurante Rancho Português (na esquina da Maria Quitéria - caríssimo e excelente). Ao lado do restaurante, na Alberto de Campos, o prédio "art-déco.  

Imagem do Google Maps.

FOTO 2Este fotograma do curta-metragem “Couro de Gato”, de 1960, garimpado pelo Nickolas, mostra a região da Av. Epitácio Pessoa, com destaque para o então charmoso "Posto da Lagoa", hoje "Posto Galena". Está aí há uns 80 anos. Vemos um Dodge Kingsway 1950/52 aparecendo, parcialmente, à esquerda.



FOTO 3Também em imagem do Google Maps vemos o aspecto atual do trecho final da Rua Alberto de Campos, com o prédio "art-déco" e o restaurante. A Rua Alberto de Campos começa 130 metros antes da Rua Farme de Amoedo e termina na Av. Epitácio Pessoa nº 1354 (antigo nº 536). Curiosamente o restaurante tem como endereço Rua Maria Quitéria nº 136.


FOTO 4Esta foto magnífica foi publicada no Facebook Rio – Casas & Prédios Antigos, do grande pesquisador Rafael Bokor. Ele a recebeu de uma moradora do prédio e deve ser dos anos 50. 

O prédio foi construído na segunda metade dos anos 1930 e foi chamado de Edifício Milano.  O endereço é Rua Alberto de Campos nº 299. O prédio possui cinco andares e dez apartamentos de 150 m2. As unidades são numeradas de 1 a 10, ou seja, o morador do apartamento 2 vive no térreo. Conta com um único elevador com dupla porta pantográfica manual e botoeiras externas originais. A partir de uma reforma, feita por volta de 2005, o elevador passou a chegar na garagem localizada no subsolo. Todas as unidades possuem uma vaga.


FOTO 5Anúncio no "Jornal do Brasil" de 1936.

FOTO 6Analisando a foto antiga do Milano podemos perceber que as duas coberturas ganharam mais um pavimento com o passar dos anos e as janelas laterais foram fechadas por conta das construções que surgiram nas laterais. E que, infelizmente, não foi mantido um mesmo padrão nas varandas, pois algumas foram fechadas e outras não.


FOTO 7Vemos o antigo posto Texaco da Lagoa. O J.C.A. Maia conta que  o posto pertencia ao Sr. Frank Weller, amigo do pai dele e ex-funcionário da Texaco. Ele foi convidado a montar uma fábrica de lubrificantes para a Texaco chamada INDACO, em Duque de Caxias, e na indenização recebeu dois postos da Texaco e verba para a fábrica.

Como o mundo é pequeno, nosso prezado Wagner Bahia conta que trabalhou por vinte anos nesta fárbica. Começou em 1988 na Controle de Qualidade da embalagens plásticas, na época em que as mesmas começavam a substituir as embalagens metálicas dos óleos lubrificantes.

Depois foi deslocado para o Laboratório. Conta o Wagner, ainda, que era um ótimo local para trabalhar. No início deste séclo a Texaco foi absorvida pela Chevron nos EUA e, pouco depois, a fábrica foi adquirida pelo grupo Ipiranga.

 

FOTO 8Neste mapa antigo, do acervo do JBAN, vemos a localização do Posto da Lagoa da Texaco.


FOTO 9Em outra imagem do Google Maps vemos o Posto Galena, da Ipiranga, atualmente. Era ali que ficava o Posto da Lagoa da Texaco.


FOTO 10Antigamente o Posto da Lagoa da Texaco era uma referência para venda de automóveis. Havia muitos anúncios como este no "Correio da Manhã).


FOTO 11Vejam o anúncio em busca de empregados para trabalhar no Posto da Lagoa. 

FOTO 12O local onde hoje funciona o restaurante "Rancho Português", ao lado do Edifício Milano, bem na esquina da Rua Maria Quitéria, na primeira metade do século XX era uma casa de estilo colonial, que funcionava como residência familiar.

Nos anos 70 passou a abrigar um famoso restaurante de comida mexicana chamado "Lagoa Charlie´s Guadalajara Grill", que fez muito sucesso. Lá se podia comer comida mexicana e tomar vários drinques à base de tequila. Tinha um bar com música ao vivo, onde tocava um trio paraguaio. Era enfeitado com bandeirolas, lustres antigos e uma quantidade enorme de garrafas de vinho expostas nas paredes.

Para os que quiserem experimentar, aí vai uma receita do Lagoa Charlie´s: 

Para uma jarra grande: duas rodelas de abacaxi picados em cubos. Uma maçã picadinha. Uma garrafa de vinho tinto. Um pouco de suco de laranja. Laranja cortada em cubos. Soda ou guaraná, moderadamente. Gelo picado, batido ou em pedaços. Açúcar, só se o vinho for rascante.

Importante: se beber, não dirija.

grandes. 


FOTO 13Nos anos 90 deu lugar ao "Amarcord", de Gilberto Brambini, que funcionava durante a semana das 21 horas até o último cliente. Sábados e domingos abria ao meio-dia. Ótimos pratos do Norte da Itália.


FOTO 14Depois do "Amarcord" funcionou no local o "La Forneria", onde se destacavam pratos com ingredientes como frutos do mar e sugestões como o "Capretto in Padella con Riso al Forno" (cabrito com arroz de forno) e "Penne al Gamberi" (massa com azeite, alho, vinho branco, molho de tomate, salsinha e pimenta dedo-de-moça).

Há alguns anos o "La Forneria" deu lugar ao "Rancho Português", um excepcional restaurante, mas muito, muito, caro, embora cada prato possa satisfazer a três pessoas (alguns deles custam mais de R$ 250). Durante a semana há um menu executivo, também de boa qualidade, por R$ 92,00, incluindo entrada e prato principal. Não deixa de ser caro, mas é uma opção razoável para um restaurante de alto luxo.


53 comentários:

  1. Bom Dia ! O restaurante da foto 14 , não é pro meu bico.

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  2. O posto de gasolina é um sobrevivente pois já tem quase 100 anos. Tem um outro perto da garagem de barcos do Botafogo que também é muito antigo.
    O prédio é bonito mas as modificações o tornaram menos bonito. Incrível como aceitaram a fachada não ser homogênea com varandas abertas e fechadas.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Como a região fica fora da minha jurisdição, vou acompanhar os comentários. Não há previsão de chuva forte para hoje. O sol já deu o ar da graça.

    FF: jogo movimentado ontem em Brasília. O Vasco levou gol de Canela, em frango de Jardim...

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    1. O craque do jogo em Brasília foi o Payet, mas quem desequilibrou a partida foi o "apitador" que "errou" em pelo menos 3 ações (todas contra o Vasco). No meu entendimento, o árbitro não é ruim, é mal intencionado mesmo.

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    2. O pênalti é questão de interpretação. Alguns dariam, outros não. A expulsão poderia ser revertida se houvesse VAR no jogo. Quando está disponível, reclamam que interfere no jogo e quando não está, querem que esteja... Também questão de interpretação, nesse caso outro jogador do Bangu deveria ter sido expulso, seguindo o critério usado. Aí sim considero erro.

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    3. Nem falo do pênalti em si, embora possa ser interpretativo. Foi bobeira do Medel. Apesar que, de onde o árbitro estava, ele não poderia ver a carga nas costas do jogador do Bangu. De frente pra jogada ele poderia enxergar simulação. O VAR ali chamaria o árbitro para rever o lance caso não marcasse a penalidade.

      Já a expulsão do Jair o "Sr. Apitador" estava em cima do lance. Para expulsar direto, ele não teria dúvidas do que ocorreu. E a entrada do Jair foi apenas na bola, mas ok, ele viu algo que não aconteceu e expulsou o jogador vascaíno.

      O árbitro, então, seguindo seus próprios parâmetros, deveria expulsar 2 jogadores do Bangu, um no final do 1° tempo, e outro no 2° tempo. Não teve coerência.

      O árbitro foi mal intencionado e um verdadeiro trapalhão. Parece aquele ladrão que fica entalado na tubulação ao tentar invadir uma loja...rs

      Ah, o Payet fez o gol no último lance da partida e o árbitro deu mais 2 minutos.

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  4. Houve épocas diferentes da minha vida que frequentei essa região quase diariamente. Houve época que o movimento desse cruzamento era pífio, outras nem tanto, mas atualmente é intenso. ## Quanto valeria um imóvel no Edifício Milano? Valeria à pena investir em um imóvel octagenário ou num imóvel mais moderno? ## O anúncio de oferta de emprego na foto 10 muito comum no passado, nos faz refletir sobre alguns pontos: Pode-se exigir "boa aparência" aos candidatos atualmente? Tal anúncio atualmente seria viável? Como vivemos tempos bizarros nos quais a inversão de valores é a regra e itens de aparência aparência pessoal podem variar "principalmente por questões morais, políticas, e ideológicas, deixo as considerações para os demais comentaristas.

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  5. O edificio Milano na foto em P&B era um espetáculo. Sem grades na frente, com vista para a lagoa, em frente ao posto. O entregador de pão em seu triciclo era fundamental numa época em que a padaria mais perto era aquela junto da igreja da Paz e que vai fechar por esses dias como anunciado nos jornais.

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  6. A arquitetura em curva do antigo Posto da Lagoa, curiosamente lembra muito a dos antigos postos de salvamento da orla Leblon/Ipanema nos anos 70. Fechar as varandas de prédios antigos é possível desde que acertado em Assembleia Condominial. Em 1966, meu pai conseguiu a devida autorização para fechar as varandas de nosso apartamento, aumentando consequentemente o tamanho da sala e dos quartos no prédio antigo onde morávamos, cuja construção data de 1947. Feito isso, as demais cinco unidades também o fizeram em épocas distintas. Atualmente, seria proibitivo anunciar vagas de empregos exigindo dos candidatos "boa aparência". Certamente o que o anunciante sofreria uma violenta ação judicial de discriminação humana, já que hoje em dia nada pode e tudo é judicializado.

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    1. Discordo. Acho que houve avanços importantes principalmente se nós nos colocarmos no lugar do outro. Embora o politicamente correto às vezes exagera, em muitos casos os novos tempos são bem mais justos.

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    2. Eu me lembro que meu avô materno nos anos 60 às vezes comprava O Dia para acompanhar notícias do funcionalismo federal, e no caderno de classificados eram corriqueiros anúncios de emprego onde se ofereciam vagas para "moças brancas" para trabalhar como babás ou para serviços domésticos e que soubessem ler e escrever. Era tudo muito claro e objetivo. Por outro lado muitas mulheres batiam à porta das casas oferecendo-se como empregadas domésticas. Minha avó costumava empregar dessa forma moças como empregadas, independente de cor ou etnia, e nunca teve qualquer problema. Era uma sociedade mais honesta, mais objetiva
      e civilizada, e onde não havia vitimismo ou "lacração"

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  7. Bom dia.
    O "Lagoa Charlie´s Guadalajara Grill", que eu chamava simplificadamente de "Charlie da Lagoa", era muito agradável e nem tão caro; o drinque icônico do lugar era o que vinha dentro do abacaxi com miolo retirado, com um canudo colorido; tenho de certa forma uma ligação sentimental com o lugar aonde fui várias vezes no início do namoro com minha mulher, lá se vão quase 40 anos.
    Ao Amarcord nunca fui, ao Forneria algumas vezes (lembro que as massas eram muito boas) e ao Rancho Português quem sabe ...

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  8. O prédio à esquerda, com a empena cega colada à do Edifício Milano, sem qualquer vão de ventilação entre os prédios - o que acabou com as janelas laterais - ilustra o absurdo do padrão de construção infelizmente adotado (que foi permitido adotar) em todo o Rio, inclusive na orla..

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  9. Consta que está programada uma revitalização do edifício Milano para os próximos meses. Vamos ver o que farão.
    O Posto Galena mudou de direção recentemente, mas continua a prestar um bom serviço. Tem uma loja de conveniência 24 horas, com caixa Itaú, vende gelo e comidinhas.
    O restaurante Da Bambrini na Av. Atlântica é ótimo. Não sei se é do mesmo dono do Amarcord citado no texto.
    No dia em que venderem o terreno do posto e construírem um arranha-céu em seu lugar os moradores da Alberto de Campos perderão parte da vista da Lagoa.

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    1. O Da Brambini só manteve o nome mas não é mais do Gilberto Brambini que, além do Amarcord e do Da Brambini também já esteve à frente do Gibo Brambini e do Rialto,

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    2. Devido a esse padrão estabelecido, não existem mais "becos" nas ruas do Rio. São predios literalmente "colados" uns nos outros.

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  10. Tive uma colega de faculdade dr nome Elizabeth Bokor. Morava na Usina. Hoje teria entre 70 e 75 anos de idade. Seria parente do Rafael Bokor? O pessoal gozava chamando-a de de Elizabeth Bocó.

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    1. São restantes inacessíveis para a população devido aos

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    2. devido aos altos preços cobrados.

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  11. Boa Tarde Saudosistas. Local de passagem da maioria dos moradores da zona norte que se dirigem a Ipanema, pelo menos para mim. Sempre que passo por aí, comento como a minha esposa como este prédio é antigo, como deveria ter uma vista maravilhosa logo após a sua construção. Frequentei o Lagoa Charles, o La Forneria frequentei bastante, já o Rancho Português fui 2 vezes, é um bom restaurante, porém para mim atualmente o melhor restaurante de comida portuguesa é o Gruta de Santo Antônio em Niteroi.

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    1. "... atualmente o melhor restaurante de comida portuguesa é o Gruta de Santo Antônio em Niteroi."
      Concordo plenamente, imbatível.(mesmo sem conhecer o Rancho Português ... rsr)

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  12. Observador Imobiliário29 de janeiro de 2024 às 12:54

    Uma Mozak dessas vai comprar este prédio daqui a pouco. E vão fazer uma oferta para comprar o prédio do restaurante também para fazer um espigão de 20 andares. O lucro será fabuloso pois o metro quadrado neste trecho é altíssimo.

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  13. Antigamente havia na primeira página do JB, na parte de baixo, anúncio de diaristas. Hoje em dia quem chamaria uma empregada assim.
    Da mesma forma havia aqueles moleques com carrinho de rolimã nas feiras. Hoje seria uma temeridade levar compras para casa assim.
    Por outro lado hoje entramos em carros (Uber, 99) dirigidos por desconhecidos.

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  14. Foto 2 estou numa dúvida cruel entre Buick 1950 e Oldsmobile Futuramic....

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  15. O anúncio do Cadillac 41 táxi, já devia ser no início dos anos 60...

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  16. Oldsmobile 98 Futuramic 4 portas...batido o martelo

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  17. Gosto muito dessas histórias de prédios residenciais e comerciais antigos.

    Apesar de passar pela região algumas vezes, após os anos 80, os restaurantes citados na postagem só foram conhecidos por mim pelas páginas da Veja Rio, que tinha resenhas dos "melhores bares e restaurantes do Rio". Um conhecido meu que trabalhava na Revista dizia que os restaurantes mais caros "davam bola" para que a resenha sempre fosse positiva e estivesse sempre presente nas páginas da tal Revista. Algo como o "jabá" que as gravadoras musicais pagavam as emissoras de rádio (ou aos Djs) para tocarem determinadas músicas incessantemente.

    Os frequentadores habituais da região podem avaliar melhor a qualidade do local e dos "comes e bebes" servidos.

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  18. Aproveitando a menção na postagem, Wagner Bahia e, também, o Conde di Lido, estão sumidos das conversas. Espero que estejam bem... fazem falta ao espaço.

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  19. Hoje nem é preciso anunciar "boa aparência". O critério mais usado é o número de conduções usadas pelo candidato à vaga, mesmo com o bilhete único. Além da origem...

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  20. O Conde está bem.
    Acabou de pousar seu jatinho transatlântico Gulfstream no Galeão, de onde foi transportado de helicóptero até o heliponto situado na sua mansão do Lido.
    Assim que passar o “jet lag” deverá voltar a comentar.

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  21. Região muito simpática, mais calma depois da desocupação dos prédios da Univercidade (com C, mesmo). Ruas internas de Ipanema têm seu charme. Falando em restaurante, almocei hoje na Majórica. Caro, mas muito bom. Só que a gorjeta tem que ser por pix pois o restaurante não repassa aos garçons. O You Tube é um baú de filmes antigos sobre o Rio. Sabendo pesquisar.... E agora o Arquivo Nacional adquiriu uma máquina que digitaliza películas cinematográficas. Em breve...

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  22. Entregue a gorjeta em dinheiro diretamente na mão do garçom.

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  23. Essa história das gorjetas está enchendo o saco. Tem que pagar em separado, já cobram 12%, 13%, 15%, querem PIX, etc.
    Estão perdendo fregueses e gerando discussões no final das refeições.
    A lei da gorjeta é mais uma que não pegou.
    E o QR CODE para o menu? Se não tem menu físico vou embora.

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    1. Cardápio virtual, nem pensar! Confesso que fui no TTBurger fim de semana e é bem bolado. Pede-se no totem com opções na tela, paga com cartão de crédito ali mesmo e pouco depois seu nome e chamado para pegar o pedido no balcão. Meio Jetsons, mas como os companheiros eram da geração 40 , me senti menos estranho..

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  24. Não entendi porque o filme "Couro de Gato" tem um título em francês. Mas as imagens são bem caras aos franceses, que adoram pobreza: favelas, crianças maltrapilhas e Carnaval. Isso é uma constante em documentários franceses sobre o Rio. Inclusive num deles aparece uma garotinha bem negrinha, pobremente vestida, e logo a seguir um macaco. A associação é óbvia e explícita.

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  25. Noutro dia eu estava vendo um vídeo de uma russa que mora há anos no Brasil. Ela já nem tem sotaque. Então ela resolve visitar a sua cidade natal, juntamente com a mãe. Elas pegam um trem em Volgograd (ex-Stalingrad) até Saratov e dali um ônibus até sua pequena cidade.

    No caminho ela resolve filmar como é essa viagem de trem, mostrando os vagões, as pessoas, as acomodações, etc. Aí uma moça russa decide conversar com ela. Dizendo morar no Brasil, ela pergunta a essa moça se ela gostaria de vir pra cá. A resposta foi:
    - Eu não. Lá só tem macaco.

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  26. A imagem do Brasil perante o mundo é: Amazônia, praias, mulheres esculturais saindo do mar, macacos e cobras andando pelas ruas e corrupção.

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    1. "Vox populi Vox Dei". Os três últimos comentários do Hélio mostram o que as pessoas do "primeiro mundo" pensam do Brasil. Sem mais comentários.

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  27. Num outro video de uma russa residente no Brasil há cinco anos (chama-se Olga) ela confessa que antes de vir pra cá a imagem que ela fazia do Brasil era de uma praia de areia contínua, de norte a sul, e de ter todas as frutas do mundo, além das típicas daqui.

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  28. Na época em que eu era gente e podia viahar mundo afora, para os homens estrangeiros restava tambem a imagem do futebol, com o merecido Pelé encabeçando a lista, mas com outros nomes como Ronaldinho.

    Lembro em 1984 estar no vilarejo de Ptuj ("j" se pronuncia como "i"), na Eslovênia, e ir a uma feira-livre comprar frutas. Diante de uma barraca de bananas, o vendedor perguntou de onde éramos e respondi ser brasileiro. Logo ele disse o nome de três jogadores: um era o Pelé. Como eu shit and walk para futebol, não lembro o nome dos outros dois, mas creio que um era o Paulo Isidoro.

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  29. E uma vez num filme classe B o herói pega um jipe no Rio e em quatro horas chega na Amazônia.

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  30. Tem um episódio dos Simpsons que se passa no Rio de Janeiro e mostra todos esses estereótipos, a visão que os gringos têm de nós. Já começa eles aprendendo espanhol na viagem, mistura Amazônia com o Rio, as favelas, bandidos, Carnaval e futebol. No final os Simpsons caem do bondinho do Pão de Açúcar e um deles é engolido por uma imensa cobra.

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    1. Kkkkkk. E a gente acha que o Brasil e o Rio são conhecidos mundialmente. Só nossa capital Buenos Aires é conhecida.

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  31. Americanos, então, só conhecem seu próprio umbigo. Uma vez um diplomata escalado para embaixador na Coreia do Sul, ao ser sabatinado no Congresso, diante de uma pergunta de um senador, saiu-se com essa:

    - O senhor está me dizendo que existem duas Coreias?

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  32. Um politico americano saiu-se com essa:
    - Equatorianos? Não sei o que são, exceto que não são latinos.

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  33. Um outro, durante um simpósio ou algo parecido no qual se discutia a sugestão da criação de uma língua universal para o mundo dos negócios, falou:
    - Se o inglês foi bom para Jesus, é bom para todos.

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  34. E Richard Nixon, durante o enterro de De Gaulle:
    - Este é um grande dia para a França.

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  35. Governador Pat Brown, comentando uma inundação local:
    - Este é o pior desastre que aconteceu na Califórnia desde que fui eleito.

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  36. Tammy Faye Bakker, esposa do tele-evangelista Bakker, pregando sobre os pobres:
    - Às vezes eles cheiram mal, de modo que o amor não pode ter nariz.

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  37. Jornal Times of London, 1925:
    "Faleceu um grande irlandês. Queira Deus que muitos outros iguais a ele, que amam sabiamente seu país, possam segui-lo."

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