... PERO QUE LAS HAY, LAS HAY, por Helio Ribeiro
Esta postagem é
continuação daquela de ontem. Hoje serão listados casos em que talvez haja uma
explicação científica, porém não compreendida na época em que surgiram, e que
permanecem tal como antigamente até hoje. Para outros casos é difícil encontrar
respaldo na Ciência.
OBS: Para o título não
ocupar mais de uma linha na tela do celular, optei por colocar apenas um resumo
do nome em certos casos.
OBJETOS
METÁLICOS EM TEMPESTADES
Esse costume tem sentido nos casos de habitações rurais em terreno descampado. Se durante uma tempestade de raios a pessoa estiver com uma concha ou um facão ou qualquer objeto metálico na mão, é maior a chance de um raio ser atraído por ele. Por isso, naqueles casos a pessoa evita portar tais tipos de objeto durante o período de descargas elétricas.
CRUZAR
FACA SOBRE GALO
Quando a criança batia com a cabeça em algum lugar e aparecia um galo, era costume a mãe pegar uma faca ou facão e encostá-lo no galo, uma vez na vertical, outra na horizontal, repetidas vezes, formando uma cruz. Isso não tinha nada a ver com religião, como às vezes se acreditava. Provavelmente esse costume estava ligado à temperatura fria da faca, que na época fazia as vezes do que o gelo faz atualmente. Sua origem talvez venha de quando poucas pessoas tinham geladeira e portanto não dispunham de gelo.
BATATA
CRUA PARA ENXAQUECA
É bastante difundido o costume de colocar rodelas de batata crua na testa, nas têmporas e nos olhos da pessoa com enxaqueca. Uma variante é molhar antes as rodelas com vinagre.
CHÁ
PRETO NOS OLHOS
Dizem que colocar gaze, sachet ou algodão embebido em chá preto nos olhos serve para tirar as olheiras, reduzir inchaço e tratar terçóis. O chá preto é rico em cafeína e taninos, que possuem ação antioxidante e têm propriedades antibacterianas.
PLANTAS QUE MURCHAM
Dizem que certas plantas absorvem energias negativas e murcham. São mais citadas a arruda, avenca, babosa, hortelã, pimenta e comigo-ninguém-pode. Essa crença é tão forte que até se dá o apelido de “Seca pimenteira” às pessoas que se considera especialmente invejosas ou de aura pesada. No Feng Shui a pimenta é associada a energias quentes, capazes de limpar o ambiente de energias negativas.
As benzedeiras usam
muito a arruda nas suas rezas de pessoas, especialmente crianças pequenas. Caso
a arruda murche ao final da reza, é sinal de que havia energias negativas na
criança e elas foram tiradas durante a reza.
OBS: Nos meus
comentários dessa postagem vou contar um caso ocorrido com minha mãe.
LAMBIDA
DE CACHORRO
É crença relativamente difundida que deixar um cachorro lamber uma ferida faz com que ela sare mais rapidamente. Isso não faz nenhum sentido e as lambidas podem infeccionar o local, já que a saliva do cão possui uma grande quantidade de bactérias.
FARINHA
DE MESA PARA DIARREIA
Coloca-se farinha de mesa, sumo de limão e açúcar num recipiente com água a temperatura ambiente. Mistura-se bem com uma colher e deixa-se decantar a mistura, indo a farinha completamente para o fundo do recipiente. A pessoa com diarreia deve beber o líquido (apenas o líquido) várias vezes ao dia. Consta que é tiro e queda.
Não sei se tem
fundamento científico.
TESOURA
NA CÃIMBRA
Colocar tesoura em cima do músculo em estado de câimbra resolve o problema.
Não encontrei
fundamento científico nisso, mas minha avó era vítima de câimbras nas pernas
durante a madrugada, e por isso tinha sempre ao lado da cama uma tesoura para
usar quando a câimbra surgisse. Se funcionava, não sei.
RESPIRAR
DENTRO DE SACO
Nos casos de crise de soluços, a pessoa pega um saco não furado, envolve-o cobrindo o nariz e boca, sem deixar espaço para escapar o ar, e inspira e expira normalmente dentro dele. Conforme os segundos vão passando e o oxigênio vai acabando, fica cada vez maior a dificuldade de respirar. Quando não aguentar mais fazê-lo, a pessoa retira o saco. O soluço terá acabado.
Creio que há uma
explicação científica para isso: o soluço se dá por falta de sincronismo entre
o movimento do diafragma e a respiração. Ao usar o saco, conforme respirar vai
ficando mais difícil, a pessoa é obrigada a fazer mais força para inspirar e
expirar, obrigando o diafragma a entrar no ritmo.
OBS: Também para este
caso tenho algo a relatar nos meus comentários da postagem.
PAPA
DE FARINHA QUENTE EM FURÚNCULOS
Colocar uma papa de farinha quente no furúnculo faz com que ele amadureça e estoure.
Isso é meia verdade:
realmente o calor da papa ajuda a circulação local e facilita o acesso das
células de defesa para combater a infecção. Mas esse procedimento pode não ser
suficiente e tenha-se de usar antibióticos ou drenar o furúnculo.
----- ACABOU-SE O QUE ERA DOCE -----
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAlgumas de hoje nunca tinha escutado...
A faca sobre o galo e a tesoura para câimbras podem ter a mesma origem, relacionadas à temperatura do metal, em tempos anteriores à compressa de gelo.
Sobre respirar dentro do saco, dizem que seria indicado também em casos de ansiedade.
Tinha um pé de louro no quintal, que de uma hora para a outra começou a secar e teve que ser arrancado...
Esperando a hora para descer e tomar o café da manhã. Enquanto isso assisto à final do AO. Meio que obrigado...
PS: sobre o costume de cobrir espelhos em tempestades pode ter a ver com o fato de os antigos espelhos usarem metal para gerar o efeito reflexivo e poder atrair os raios. Mas aí já seria uma especulação.
ExcluirEu não conhecia nenhuma dessas crendices 2.
ResponderExcluirBack to the future!
ResponderExcluirUsar calor ou frio para algumas situações descritas são procedimentos razoáveis. Os outros são crendices.
ResponderExcluirMas se a pessoa se sente bem fazendo que faça.
Eu tive um furúnculo nas costas quando era criança. Espremer prá botar o carnegão prá fora doíííaaaa!
ResponderExcluirNa dúvida eu sempre ouvi os mais velhos sobre não manusear tesoura e outros objetos metálicos em momentos de muitos relâmpagos. Do espelho coberto ouvi falar, mas minha mãe não fazia isso.
ResponderExcluirA faca em galo também só de ouvi falar.
Os demais não conheço, mas a água de farinha pode ser um recurso dos que não tem acesso fácil à remédios.
A questão das plantas que murcham quando expostas diante de energias as energias "independentemente negativas é mais do que pertinente e pode ser comprovado. "Olho grande e inveja nada mais são do que energias negativas. Os defumadores feitos à base de determinadas ervas e plantas purificam a energia do ambiente "independentemente de qualquer religião ou seita". Arruda, alecrim, alfazema, manjericão miúdo, são algumas das ervas utilizadas nesse mister. Mas há defumadores bastante eficientes para afastar "eguns", que na terminologia africana significa "espíritos obsessores". No Candomblé a "palha da costa trançada" enrolada no braço também é usada como "segurança contra egum". Os exemplos são muitos, e eu ficaria aqui durante horas mencionado-os. Eu me lembro quando era criança de duas rezadeiras: uma delas na Rua Duque de Caxias e outra na desaparecida General Pedra".
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirPara mim, com exceção da lambida de cachorro e das plantas que murcham, as demais têm algum fundo científico.
Existem muitos outros feitiços bem conhecidos, como o de colocar o nome de una pessoa dentro do congelador para afasta-la de sua vida, e um outro, dentro de um prato branco, se escreve o nome da pessoa amada em um papel branco e por cima dele escreve o próprio nome. Em seguida cobre-se o papel escrito com mel, corta-se uma maçã ao meio, e coloca-se o papel escrito entre as duas metades. Em seguida deixa-se o prato em um local reservado da casa e aguarda-se o efeito. Existe um livro que em hipótese alguma deve-se ter dentro de casa, pois as influências que o cercam são muito fortes: é o Livro Negro de São Cipriano, que é bem conhecido no mundo do ocultismo.
ResponderExcluirRealmente...
ResponderExcluirEsqueci de mencionar no comentário das 09:53 que o citado defumador para afastar os "eguns" é feito com esterco de animais.
ResponderExcluirEm pleno século XXI acreditar nessas coisas bem demonstra a mediocridade do mundo atual. Antigamente essas besteiras eram ditas nas mesas dos bares e agora com a internet são divulgadas para milhares.
ResponderExcluirDeram voz aos idiotas e agora temos que aguentar.
Não seja tão radical. A Ciência não explica tudo o que acontece. O homem já passou por épocas de ignorância e nada garante que isso já se encerrou e agora dominamos todas as leis do Universo. Lembre-se da frase "Tudo o que sei é que nada sei". Isso sim é sapiência. Achar que é o dono da sabedoria é na verdade o suprassumo da ignorância.
ExcluirVou comentar sobre alguns dos casos descritos no texto.
ResponderExcluirFACA NO GALO ==> nossa casa na Tijuca era cinco degraus acima do nível do chão. Havia três escadas de acesso ao interior: uma para a sala de visita, outra para a de jantar e uma terceira para a cozinha. As duas primeiras possuíam na lateral e no patamar uma proteção de ferro trabalhado, para evitar que a pessoa caísse. Um dia, quando ainda criança, vim correndo e resolvi subir rapidamente a escada da sala de jantar. Tropecei num degrau e fui de testa na proteção de ferro do patamar. Apareceu um galo na hora. Minha mãe veio com uma faca e começou a cruzar a lâmina dele em cima do galo, como descrevi no texto da postagem. Se resolveu, não me recordo.
ResponderExcluirPAPA DE FARINHA PARA FURÚNCULOS ==> durante toda minha vida só tive furúnculos duas vezes: uma na axila e outra na perna. Este último eu lembro que meu tio espremeu o carnegão. Doeu bastante. No primeiro acho que minha tia botou a tal papa de farinha que citei no texto. Não lembro o que se sucedeu.
ResponderExcluirOBJETOS METÁLICOS EM TEMPESTADES ==> minha avó e minha mãe tinham o costume de cobrir com um pano ou virar para a parede os espelhos, quando relampejava. Também não portavam objetos pontudos metálicos, nessas ocasiões. Se minha mãe estivesse cozinhando e usando um objeto desse tipo, parava até a tempestade acabar. Augusto se referiu a isso em comentário hoje.
ResponderExcluirDevia ser um hábito de pessoas do interior. Minha avó morou durante muitos anos em cidades e lugarejos mineiros bem pequenos, como Martinho Campos, Passagem de Mariana, Pitangui. Só foi para BH já com cerca de 30 anos de idade. Lá em Passagem de Mariana tem um monte com um cruzeiro. Minha avó contava que várias vezes ele foi atingido por raios. Dá para saber o motivo, porém para eles do lugarejo isso tinha um significado religioso, sei lá qual. Quiçá um aviso para os pecadores do lugarejo.
SACO PARA SOLUÇO ==> Com relação a respirar dentro do saco para acabar com soluço, tenho um episódio ocorrido comigo em Belém do Pará. Como sempre, vou dividi-lo em mais de um comentário.
ResponderExcluirINTRODUÇÃO – quando trabalhei em Belém, à noite eu ia para um curso de vestibular, saindo às 22 horas para casa. Lá em Belém todos os ônibus e lotações eram (e acho que ainda são) circulares, vindo dos bairros, rodando no centro, ali onde está situado o famoso mercado Ver-o-Peso, e retornando para os bairros. A localização do curso era tal que para mim ficava mais cômodo pegar um ônibus em direção ao centro e voltar com ele até o bairro onde eu morava, a Pedreira. Eu podia pegar o 244 – Mauriti ou o 246 – Barão do Triunfo. Ambos eram mambembes, o 244 de cor azul forte e o 246 de cor predominante cinza.
ResponderExcluirO FATO – uma noite me deu um acesso de soluço durante a aula. Eu não conseguia cessá-lo. Saí do curso, fui até o ponto de ônibus, peguei o 244 e lá fui eu soluçando dentro dele. O ônibus rodou no centro e foi para a Pedreira. Saltei soluçando. Meu peito doía. Caminhei até em casa.
ResponderExcluirA SOLUÇÃO – quando cheguei em casa, por sorte um dos moradores, meu colega de serviço de nome Uracy, estava ainda acordado, o que não era comum àquela hora. Ao me ver daquele jeito, ele me deu a dica de respirar dentro de um saco de papel. Nunca tinha ouvido falar nisso. Peguei um, fiz o que ele mandou e menos de um minuto depois o soluço tinha acabado. Ficou o peito dolorido ainda durante algum tempo. Nunca mais esqueci esse método.
ResponderExcluirPLANTAS QUE MURCHAM ==> Com relação a plantas que murcham, tenho um episódio a relatar, ocorrido com minha mãe. Como sempre, vou dividi-lo em mais de um comentário.
ResponderExcluirO AMBIENTE – em 12 de janeiro de 1973 minha família mudou-se para a casa onde atualmente resido. Sempre tivemos o costume de morar muita gente na mesma casa. Na época éramos oito pessoas, entre as quais uma prima com deficiência mental (não era Down), idade de 20 anos porém desenvolvimento de uma criança de uns 10 a 12 anos. Nossa casa era a de número 11. Na de número 10 residia um casal idoso, ambos na faixa dos 60 a 70 anos de idade. Eles tinham duas filhas já adultas, uma sem filhos e outra com um garoto de uns 4 ou 5 anos. Ambas moravam nas imediações da vila e esse garoto passava o dia com a avó, para a mãe trabalhar.
ResponderExcluirO ACIDENTE – um dia esse garoto estava jogando bola com um amiguinho, no meio da vila. Minha prima supracitada estava assistindo à brincadeira, encostada na casinha onde ficam os medidores de água e gás. De repente, um dos garotos chutou a bola e ela veio em direção a minha prima. Ela a chutou de volta e por azar a bola bateu no rosto do neto do casal da casa 10, já citado acima. O garoto entrou casa adentro chorando.
ResponderExcluirO QUIPROQUÓ – a avó dele tinha um nome muito estranho, que não recordo agora, então vou chamá-la de FDP, já verão o motivo disso. Ao ver o neto chorando e sabedora do que aconteceu, ela saiu furiosa da casa e começou a xingar minha prima, dizendo algo do tipo:
ResponderExcluir- Aqui não é lugar de maluco! Se você é maluca, vai para o hospício!
Minha prima ficou estática, sem reação. Minha mãe, ao ouvir a gritaria, foi lá fora saber o que estava ocorrendo. Deu-se então uma discussão entre minha mãe e a FDP, minha mãe sempre mantendo a linha. A FDP estava fora de si. Serenados os ânimos, a vida voltou ao normal.
O TEMPO PASSOU – passou-se um tempo, não sei dizer quanto. Um belo dia, uma das filhas da FDP ficou grávida. Quando o neném nasceu, deu-se o drama: ele chorava o tempo todo, especialmente à noite. Nada dava jeito. O marido começou a reclamar porque não conseguia descansar. Para evitar problema, a esposa foi passar um tempo na casa da mãe, a FDP, na esperança de que ou ela descobrisse a razão do choro ou que o tempo fizesse com que o bebê parasse a berraria. Não funcionou. Ninguém conseguia dormir lá na 10, e os vizinhos ouviam a choradeira da criança. Os dias e noites se passavam, e nada de o neném dar sossego. A mãe dele estava acabada de cansaço, e a FDP idem, pelas noites sem dormir.
ResponderExcluirO PEDIDO DE S.O.S. – a essa altura já era do conhecimento de todos na vila que minha mãe sabia algumas rezas, embora não pudesse ser considerada uma rezadeira. A FDP, no desespero, botou o mau caráter e a vergonha de lado e foi perguntar a minha mãe se ela podia rezar a criança. Quem sabe daria certo? Minha mãe pediu para ela trazer o neném, pegou um galho de arruda (sempre tínhamos isso em casa) e começou a rezar o bebê, que chorava. A planta foi murchando. Quando a reza acabou, o neném estava silencioso, dormindo sossegado. Dali em diante fez-se a paz na casa 10. As pessoas podiam descansar porque o neném deixou de fazer aquela choradeira contínua. A mãe voltou para casa.
ResponderExcluirNão é sem razão que "atrás da porta de uma residência ou de um comércio há sempre um galho de arruda". A sabedoria popular é sábia. O Brasil é um país onde o respeito às religiões, crenças, e seitas, é previsto na C.Federal. A Lei 9459/97 tipifica como crime o preconceito religioso no Brasil e prevê penas de até três anos de reclusão.
ExcluirSobre o comentário das 12:25: "A ignorância é a mais lúgubre das enxovais", principalmente quando indivíduos se recusam a aceitar evidências daquilo que desconhecem, e em razão disso as desprezam e fazem pouco delas. Também não é preciso acrescentar que esses mesmos também "se enquadram no rol dos idiotas a quem a internet deu voz".
ResponderExcluirenxovias
ExcluirPois é. Em meados do século XIX a Medicina estava certa de que doenças como cólera e tifo eram resultado dos miasmas.
ResponderExcluirEinstein, que eu considero milhões de vezes mais inteligente do que eu (não sei se mais do que o Zenon), ao não conseguir explicar certos fenômenos observados, criou a tal de Constante Cosmológica, em 1917. Anos depois ele se retratou e considerou isso como o maior erro da vida dele.
Arthur Eddington, um renomadíssimo astrônomo, ridicularizou e humilhou publicamente seu assistente Subrahmanyan Chandrasekhar quando este falou que havia regras para o fim do ciclo de vida de estrelas anãs brancas. Aquelas com massa acima de determinado valor terminavam explodindo em supernova. Desmoralizado por Eddington, a teoria de Chandrasekhar foi esquecida durante décadas. Posteriormente o acerto dele foi comprovado e surgiu o chamado Limite de Chandrasekhar. Atualmente isso já está sendo contestado, pois a teoria dele não se aplica a anãs brancas de determinada composição.
Todo dia a Astrofísica, a Astronomia, a pesquisa médica e outros ramos da Ciência desmentem ou comprovam o que se julgava ser correto anteriormente. Portanto, achar que o Homem atingiu o máximo de conhecimento é uma rematada idiotice. O que não impede de considerarmos besteira o terraplanismo e outras teorias ou crenças, o que pode eventualmente abranger algumas citadas na postagem. Mas daí a achar que tudo é besteira é besteira em si mesmo.
ResponderExcluirA deriva continental, teoria criada por Alfred Wegener em 1913, foi desacreditada durante décadas. Hoje ela é dada como correta. Segundo ele, no início todas as terras constituíam um só continente, que ele denominou Pangéia (do grego, significando "Toda a terra"), e que depois se dividiu em duas partes, a Laurásia (Europa, América do Norte e Ásia) e a Gondwana (América do Sul, África, Oceania e Antártida). Por sua vez, as divisões continuaram, dando origem aos atuais continentes. E continua o movimento, com a África se separando anualmente da América do Sul e as Américas se aproximando da Ásia.
ResponderExcluirGrandes cadeias de montanha são resultantes do choque das placas tectônicas, resultando no Himalaia, Andes, Alpes, etc.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPara soluços pararem é só apertar os lados do dedo do anel da mão esquerda com o polegar e o indicador da mão direita. Prenda a respiração e concentre-se que vai parar.
ResponderExcluirÉ infalível.
E quem não tem anel?
ExcluirO anel não importa, o dedo a apertar é o seu-vizinho.
ExcluirE quem for maneta, fica soluçando até morrer?
ExcluirQuem acha que tudo é besteira, e como todos aqui moram perto da praia, faça o seguinte: num dia de forte tempestade magnética, pegue uma concha metálica de cozinha, vá para a areia da praia, bem distante dos prédios, e fique em pé com o braço estendido para cima segurando a concha.
ResponderExcluirDESAFIO PARA OS SÁBIOS – parece que aqui no SDR há pessoas muito sábias, que dominam todas as leis do Universo, inclusive as ainda não descobertas. Para essas sapiências, como o Zenon e o Anônimo, vou narrar um caso ocorrido e ficar aguardando a explicação racional deles, sob pena de eu baixar sua classificação de “sábios” para “ignorantes”, como todos os seres humanos normais. Vamos lá.
ResponderExcluirO caso aconteceu com minha atual esposa, na época ainda no seu casamento anterior. Era o dia de passagem de ano, em meados da década de 1990. Ela morava na casa 2 de uma vila, tipo rua particular, com piso de paralelepípedo e meios-fios. Estavam todos comemorando a virada do ano. Na casa vizinha, de número 4, estava ocorrendo uma sessão espírita de umbanda.
Em determinado momento, já à noite, minha esposa notou um homem totalmente vestido de branco, sentado no meio-fio da casa número 1, bem em frente à dela. Ele era de ascendência japonesa e totalmente desconhecido dela. E olhava fixamente para dentro de sua casa. Pela vestimenta, certamente havia vindo da sessão de umbanda da casa vizinha.
Naquele vai-e-vem normal desse tipo de festa, volta e meia ela olhava lá para fora e o homem continuava na mesma posição e com o mesmo tipo de olhar. Incomodada, uma hora ela se dirigiu a ele e perguntou o que estava havendo. Ele disse que era médico e estava ali porque sabia que até o fim da noite eles (o pessoal da casa da minha esposa) precisariam de sua ajuda. A ceia foi servida na casa 4 e ele a comeu sentado no meio-fio.
Perto da meia-noite, a sogra da minha esposa começou a passar mal. Quando o pessoal se acercou dela para ver o que havia, o japonês entrou casa adentro e examinou-a. Disse que ela precisava ser levada urgentemente para um hospital. Minha esposa e o marido a levaram para o Hospital Vital, que ficava a um quarteirão dali. A sogra tinha tido um forte pico de pressão e ficou em observação a madrugada inteira.
Pergunta para os sábios: como o japonês tinha certeza com tanta antecedência que a sogra da minha esposa, que ele nunca havia visto antes, passaria mal? Aguardo respostas baseadas no conhecimento científico.
Como sou bonzinho e os sábios talvez não voltem aqui hoje, aguardarei a resposta até amanhã à noite, já que certamente eles visitarão o SDR amanhã. Para garantir que leiam o caso, na postagem de amanhã reforçarei o desafio, remetendo para o comentário acima.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirEnquanto aguardo o desafio proposto pelo Helio, vou enumerando os tópicos de hoje.
1) OBJETOS METÁLICOS EM TEMPESTADES ==> É vero, tem fundamento científico.
2) CRUZAR FACA SOBRE GALO ==> Já recebi esse "tratamento" mais de uma vez, quando criança, diziam que a faca (ou colher) de metal evitava que o galo crescesse. Mas isso só era usado na ausência de gelo, que era mais eficaz.
3) BATATA CRUA PARA ENXAQUECA ==> desconheço tal "tratamento".
4) CHÁ PRETO NOS OLHOS ==> Já vi minha mãe usar.
5) PLANTAS QUE MURCHAM ==> Minha mãe me falava isso, e ralhava comigo se eu ficasse apontando para as flores e plantas que ela cultivava (até hoje) em seu quintal de casa.
6) LAMBIDA DE CACHORRO ==> Já ouvi essa crendice e já vi fazerem, mas nunca fui besta a esse ponto de deixar o cachorro fazer isso, a não ser que o cachorro estivesse de jaleco branco e com estetoscópio.
7) FARINHA DE MESA PARA DIARREIA ==> Essa meu pai fazia sempre que estava de piripiri. Usava apenas água e farinha. Bebia 2 copos a cada hora com essa mistura. Funcionava, quase sempre!
8) TESOURA NA CÃIMBRA ==> Desconheço.
9) RESPIRAR DENTRO DE SACO ==> Desconheço. Era adepto aos sustos primeiro e, falhando isso, bebia 1 copo grande com água, bem lentamente.
10) PAPA DE FARINHA QUENTE EM FURÚNCULOS ==> Por duas vezes tive furúnculos, a última uns 20 anos atrás, na perna. Dormi com essa "papa" atada com um pano. No dia seguinte o "bustema" estava expelido e a perna desinchada.
Em 1600, William Shakespeare:
ResponderExcluir“There are more things in heaven and earth, Horatio, than are dreamt of in your philosophy”.
Hamlet, Act 1, Scene 5,
A frase é dita depois que Horatio descreve um confronto com o fantasma de seu pai como "wondrous strange" (maravilhosamente estranho).
Hamlet então responde dizendo: "And therefore as a stranger give it welcome". (E portanto, como um estranho, dê-lhe as boas-vindas)
O comentário do Hélio das 16:06 é mais um dos incontáveis exemplos de que "não somos nada diante da magnificência do poder de Deus". Em 1965 meu primo então com 10 anos começou gradativamente a ficar apático, sem ânimo, e perder o apetite. Foi levado a neurologistas de renome, primeiramente Fernando Pompeu, e em seguida Paulo Niemeyer, que diagnosticaram um tumor no cerebelo. Meu primo ficou internado na Casa de Saúde Doutor Eiras, já não se alimentava maís, e perdeu várias funções. Foi marcada a operação para a Segunda-feira seguinte. Meus tios, seguindo a orientação de uma empregada de minha tia, consultaram um "Pai de Santo" que atendia em seu apartamento em Copacabana, que foi enfático: "se operarem o garoto ele ficará na mesa de operação". Ficou resolvido que no Sábado trabalhariam no terreiro de Belford Roxo, quando haveria uma "gira de exus". É assim foi feito, no Sábado os trabalhos ocorreram até o dia amanhecer. Na Segunda-feira pela manhã no horário marcado para a cirurgia, meu primo acordou com fome e vontade de ir ao banheiro. Paulo Niemeyer ficou surpreso com a melhora de meu primo e determinou que fizessem novos exames, e para sua surpresa o tumor no cerebelo não foi constatado. Paulo Niemeyer disse que nunca havia visto aquilo e a Casa de Saúde se recusou a cobrar a conta. Meu primo está vivo até hoje e pode confirmar os fatos. Fica a pergunta: Seriam todos idiotas?
ResponderExcluirRelato incrível. Minha esposa fez uma operação espiritual e ficou boa. Vou relatar daqui a pouco.
ExcluirAlguma reza dessas me daria os números da próxima mega-sena acumulada?
ResponderExcluirEstá fugindo do desafio?
ExcluirTudo ocorreu na segunda metade dos anos 1980. Nessa época minha esposa estava casada com seu primeiro marido e já tinha uma filha, e sofria de uma dor persistente no ventre, altura dos ovários. Através da manicure do salão onde sua mãe trabalhara, ela ficou sabendo de uma pessoa que fazia operações espirituais. Tratava-se de Edson Cavalcante Queiroz, um médico ginecologista que desde 1979, após a morte de Zé Arigó, afirmava receber o espírito do doutor Fritz.
ResponderExcluirUm dia ele apareceu na TV e foi mostrado seu endereço, em Recife, que minha esposa copiou. Escreveu então uma carta para ele, narrando o problema e mais: explicando que seria difícil ser submetida a uma operação espiritual, porque seu marido era muito descrente e não permitiria que tal acontecesse. Além disso, o tipo de trabalho dele fazia com que seu retorno diário a casa se desse no fim da tarde, portanto muito cedo.
Tempos depois veio a resposta, detalhando todo o preparativo para a operação e tranquilizando-a de que no dia e hora marcados o marido dela não estaria em casa, o que ela duvidou. E antes da operação a equipe médica faria uma inspeção na casa.
A preparação incluía: comprar um lençol para cobrir a cama e um para se cobrir, uma fronha, uma camisola, uma vela, todos eles de cor branca, um copo de vidro transparente. No dia da operação, não podia comer carne vermelha nem fritura. Nos dois dias anteriores, não podia ter relação sexual. Na hora da operação, deveria tomar banho, encher o copo com água, fazer a oração enviada na carta, deitar-se na cama, cobrir a cama com o lençol branco, forrar o travesseiro com a fronha, cobrir-se com o outro lençol, acender a vela e adormecer. A hora marcada era 22:30h. Ela seria acordada às 23:30h e deveria recolher todo o material, inclusive a vela e o copo, colocar num saco, tirar de dentro da casa e jogar fora, onde quisesse.
Nos quatro dias seguintes, deveria encher de água pela manhã uma garrafa branca ou de vidro transparente. De manhã, de tarde e de noite deveria tomar meio copo da água. Ninguém mais da casa poderia beber essa água.
Minha esposa comprou o material e ficou aguardando a data da operação, preocupada com a presença do marido na hora marcada.
Dois dias antes, ele estava dormindo no quarto e minha esposa estava na sala vendo TV com a mãe, que morava na casa de cima. De repente ela viu cinco pessoas totalmente vestidas de branco entrarem na casa e se dirigirem ao quarto da filha. Minha esposa, que tem algum dom de vidência, ficou assustada mas percebeu que era a tal visita de inspeção alertada na carta. Ela comentou com a mãe o que estava vendo, e esta não viu nada e ainda ficou duvidando da filha. A equipe saiu do quarto da filha e se dirigiu ao quarto do casal, onde entrou. Dali em diante minha esposa não os viu mais.
No dia da operação, o marido dela avisou pela manhã que o pessoal do trabalho iria jogar futebol e depois haveria um churrasco, e ele iria chegar tarde. Tal como a carta havia garantido, ele não estaria presente na hora da operação.
Chegada a hora, a mãe dela subiu para sua casa, a filha já estava dormindo, como era de costume, e minha esposa foi para o quarto, deitou-se na cama e cumpriu as recomendações. Mas não conseguia dormir, de ansiedade. Apenas cochilava. Em determinado momento, ela viu a equipe em torno dela: dois ao lado de sua cabeça, um na altura da perna esquerda e um abaixado no ventre, como se estivesse fazendo a cirurgia. Ela sentia como um ventinho na barriga. Tirou uma madorna e acordou exatamente às 23:30h. Tal como alertado na carta, levantou-se devagar (sentiu leve tonteira), recolheu o material, andou a passos lentos para fora da casa, colocando tudo na área externa, para jogar fora depois.
O marido retornou já mais de 1 hora da manhã, quando tudo havia terminado.
Nos quatro dias seguintes, fez como recomendado: três vezes ao dia bebia a água da garrafa supracitada.
Nunca mais sentiu a tal dor persistente.
Essa do Einstein, da Constante Cosmológica, é quase inacreditável.
ResponderExcluirDevia ser chamada de "Marretada Cosmológica".
Sim, ele não conseguia explicar pela Teoria da Relatividade Geral o motivo pelo qual o Universo não se contraía por efeito da gravidade, e ainda estava em expansão.
ExcluirBem, agora o desafio aos sapientíssimos Zenon (nome fake, sabemos) e ao Anônimo já envolve a explicação racional e científica para os relatos dos horários 16:06, 18:13 e 20:24h de hoje. Amanhã, no final da noite, veremos se eles se classificaram como sábios eméritos ou ignorantes vulgares, como nosotros aqui do SDR somos, humildemente, eis que não temos explicação para tudo o que acontece no Universo.
ResponderExcluirFicamos no aguardo. Se houver mais algum relato desafiador, sintam-se à vontade.
A auto-sugestão é um instrumento que nasce conosco, e este instrumento, ou melhor, esta força, é dotada de um poder inaudito, incalculável, que, conforme as circunstâncias, produz os melhores ou os piores efeitos.
ResponderExcluirEvidentemente há um grau de hipocondria e somatização envolvidos e tudo que aconteceu é fruto disto.
Em Fátima, Lourdes, Bahia, Penha, Vale do Amanhecer em Brasília, Aparecida, Medjugorje, Compostela, Meca, Terra Santa, também acontecem essas curas.
Para quem tem fé tudo é possível.
Anônimo, é autossugestão segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
ResponderExcluir“Tudo é possível para quem tem fé” é uma frase de Jesus Cristo, que aparece na Bíblia, no livro de Marcos, capítulo 9, versículo 23.
ResponderExcluirNão sei se o que contarei entra como crendice.
ResponderExcluirNos anos 90, um amigo me chamou para participar da festa de ano novo da família dele.
São descendentes de árabes.
Na virada do ano, 00:00, um rebuliço, as pessoas começam a trocar moedas entre si.
Estávamos no começo do plano real. Lembro-me que tinha algumas moedas de 1,00 na carteira.
As pessoas da família desse meu amigo vinham até mim e exigiam moedas.
Eu dava as moedas de 1,00 e recebia 0,01; 0,05; 0,10.
Rapidamente, acabaram minhas moedas, de uma hora para outra deixei de ser o centro das atenções.
Acho que as primeiras pessoas espalharam na família que eu dava moedas de valor elevado e eles doavam de valores menores.
Nunca fiquei tão bolado como aquele dia.
Eu olhava incrédulo aquelas moedinhas de valores pequenos.
Aí, fiquei sabendo que era uma tradição na família.
Meu amigo chega para mim e diz: as moedas que você recebeu, têm que ser guardadas por um ano para dar sorte e atrair dinheiro.
Estou esperando até hoje essa sorte e o dinheiro.
Muy amigo, esse seu amigo.
ExcluirTem tantos Anônimos aqui que até parece o Disque Denúncia. A gente não sabe a qual deles responder. Ao das 21:04h, também creio em autossugestão, porém os três casos narrados acho que não se enquadram nisso.
ResponderExcluirO primeiro, porque não teria como minha mãe autossugestionar o bebê e logicamente não teria como este se autossugestionar.
O segundo, porque seria estranho o primo do Joel passar meses sofrendo e de um dia para o outro ficar bom por autossugestão.
O terceiro, que seria mais propenso a autossugestão, também é estranho a visão da equipe, tanto na vistoria quanto no dia da operação, ser fruto de autossugestão, até porque no caso da vistoria eles apareceram de repente, sem que minha esposa estivesse esperando nem contando com isso.
Meu sogro, já falecido há anos, tinha o desprazer de na véspera do falecimento de alguém conhecido ver a pessoa carregando seu próprio caixão. Um dia ele estava na sala, com a esposa, e de repente deu um grito. Ela perguntou o que havia acontecido e ele disse que tinha visto um conhecido deles passando com o caixão na cabeça. No dia seguinte souberam da morte dele.
Já narrei aqui, acho que mais de uma vez, o caso do meu tio, que ficou alguns anos totalmente louco, tendo sido curado após ser desenterrado um trabalho de macumba feito para ele e colocado num terreno baldio em Rocha Miranda. A loucura dele durou cerca de 5 anos, mais ou menos, e depois de desfeito o feitiço ele voltou a trabalhar, falecendo cerca de 40 anos depois, perfeitamente são. A única sequela foi um entortamento no nariz, já que o feitiço envolvia uma cabeça de cera com um prego enterrado justamente no nariz.
ResponderExcluirHoje está sendo um “Acredite se quiser”.
ResponderExcluirAcordo Ortográfico ou não, autossugestão é feio prá chuchu ....
ResponderExcluirautosserviço, autossabotagem...
Horroroso.
Também acho. Essa última reforma ortográfica foi desnecessária.
Excluirautossuficiente ....
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