FOTO 1: O Hotel Palace, em estupenda colorização do Conde di Lido, foi construído no início em 1908 e foi demolido no início da década de 1950 para dar lugar ao edifício Marquês de Herval. Ficava na esquina da Av. Rio Branco com Av. Almirante Barroso.
FOTO 2: Foto garimpada pelo H. Hübner mostra o início da construção do edifício Marquês de Herval.
FOTO 3: Em foto garimpada pelo Nickolas Nogueira podemos ver à esquerda o Hotel Avenida, onde hoje está o edifício Avenida Central. No térreo do hotel, voltado para o Largo da Carioca, vemos o anúncio da BOLS e o Bar Nacional.
A seguir vemos o prédio da redação do
jornal O Globo, com a Livraria Freitas Bastos. À direita está o Liceu de Artes
e Ofícios. Neste local atualmente está o prédio-sede da Caixa Econômica
Federal.
Ao fundo vemos o Edifício Marquês do Herval em construção.
FOTO 4: Para algumas informações sobre esté ícone da arquitetura moderna no Rio de Janeiro pesquisei no ótimo trabalho de Fabiana G. Izaga sobre os edifícios de escritórios dos irmãos MMM Roberto no Centro do Rio de Janeiro, publicado na revista Docomomo Brasil.
FOTO 6: O direcionamento da fachada frontal para sudoeste conduziu à solução conjugada de brise-soleil horizontais e verticais, em vista da insolação excessiva se dar mais na parte da tarde, e seu ângulo de incidência ser tanto vertical como horizontal.
O mecanismo duplo
idealizado pelos Roberto é composto horizontalmente por venezianas articuladas
encaixadas dentro de trechos vazados da laje em balanço, com painéis de
veneziana pivotantes horizontalmente alinhados com o bordo externo da caixa
que o circunda. Estes elementos conferem à pele do edifício movimento e
tatilidade, marcando aleatoriamente as superfícies iluminadas e
sombreadas.
FOTO 8: Devido à insolação excessiva e muito quente, todas as janelas contavam com proteção por elementos tipo brise-soleil, venezianas horizontais coloridas, articuláveis e afastadas de suas janelas, fixadas por estrutura metálica leve. Não eram então usuais os aparelhos de ar condicionado.
Esta imagem foi garimpada pela tia Milu e pelo querido francês Rouen.
FOTO 11: Ed. Marquês de Herval com
sua fachada original, com o intricado sistema de brises-soleil ainda instalado.
Tal aspecto da fachada deu ao prédio o apelido de ” Tem Nego Bebo Aí”.
FOTO 12: Mea-culpa, mea culpa, mea
culpa: não anotei de onde peguei esta foto, nem o autor da identificação. Se
alguém souber, favor informar.
EM TEMPO: O trabalho de identificação foi feito por Sylvio Lassance em https://oriodeoutrora.blogspot.com/2020/03/cinelandia-praca-floriano.html .
Uma foto aérea de todo o
entorno da Cinelândia nos anos 50. Identificamos:
1) Teatro Municipal;
2) Av. Rio Branco;
3) Praça Floriano;
4) Palácio Monroe;
5) Ed. Odeon;
6) Ed. Francisco
Serrador;
7) Museu de Belas Artes;
8) Biblioteca Nacional;
9) STF (antigo);
10) Clube Militar;
11) Ed. São Borja;
12) Ed. Brasília;
13) Obelisco;
14) Av. Presidente
Wilson;
15) Av. Luis de
Vasconcelos;
16) Rua Álvaro Alvim;
17) Rua Senador Dantas;
18) Rua Santa Luzia
(entrada);
19) Ed. Marquês do
Herval;
20) Ministério da
Educação e Cultura (Palácio Gustavo Capanema);
21) Ilha das Cobras;
22) Ponte Almirante Alexandrino;
23) Ed. "A
Noite" (Praça Mauá).
FOTO 13: Imagem do trabalho de Fabiana Izaga mostrando trabalhos do escritório MMM Roberto no centro da cidade.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluir👏👏👏👏
Salva de palmas para mais uma aula sobre o centro do Rio.
Só posso falar da livraria, onde estive várias vezes até 2019.
ResponderExcluirFF: há 96 anos estreava a tira de quadrinhos do Popeye em um jornal de NY (um dia depois do Superman);
ExcluirFF2: a estranha cidade desistiu da candidatura ao PAN de 2031, deixando a única de Rio e Niterói, contra Assunção.
FF do FF: desconsiderar informação do Superman (erro de data - dez anos depois...).
ExcluirÉ verdade, mais uma aula. Fica a tristeza de tantas demolições de prédios emblemáticos com arquitetura européia. E assim, a Rio Branco foi perdendo pouco a pouco seu glamour.
ResponderExcluirO Marquês do Herval é um exemplo do novo ordenamento habitacional da cidade e está se transformando em prédio misto, adaptando salas há muito tempo ociosas em unidades habitacionais, tipo studios. Esta é a nova tendência do Centro da cidade, criar o maior número possível de moradias tentando suprir parte da grande demanda e manter o comércio da região ativo.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirO comentário do Augusto define o "post" de hoje: verdadeira aula.
A utilização de brise-soleil, fixos ou móveis, estruturais ou não, ao impedir que a radiação solar atinja os vidros da fachada, diminui muito a carga térmica dos ambientes, tornando significativamente menores os custos de implantação e principalmente o gasto de energia com o funcionamento dos sistemas de condicionamento de ar e é especialmente indicada para países de clima quente e forte insolação.
Infelizmente assistimos ao abandono de sua utilização e à proliferação de caixotes de vidro sem qualquer elemento externo de proteção.
Aí, chegamos ao absurdo de, com a imperiosa utilização de esquadrias especiais muito caras e muitas vezes secundadas por cortinas/persianas internas, ter que aumentar também a carga de iluminação artificial, aumentando de novo os custos de implantação/utilização e aumentando também em consequência a carga térmica.
Em cidades de clima normalmente muito frio, o aquecimento proporcionado pela radiação solar é bem-vindo, e faz sentido a existência de grandes fachadas de vidro, mas aqui no Rio... é de uma burrice e desperdício monumentais. (além de ecológica e ambientalmente indefensável)
Mario, acho que foi em 2013 que um prédio desse tipo derreteu um jaguar.
ExcluirParte de reportagem da BBC em 04/09/2013
Excluir"Prédio envidraçado e inclinado derrete capota de Jaguar
Um arranha-céus em Londres, conhecido como "Walkie-Talkie" devido ao seu design peculiar, foi o responsável por derreter partes de um carro com o calor gerado pelo reflexo do sol em suas janelas.
"É uma questão de reflexo. Se um prédio é curvilíneo e tem várias janelas planas, que funcionam como espelhos, os reflexos convergem em um ponto, focando e concentrando a luz," diz Chris Shepherd, do Instituto de Física de Londres.
O carro, um Jaguar, estava estacionado em uma rua próxima ao prédio, exatamente no ponto atingido por um foco de luzes refletidas. Um termômetro mostrou que temperatura no "ponto quente", onde o carro estava estacionado, era de 91,3ºC."
Aí o prédio agiu como parte de uma usina solar fotovoltaica de alta concentração. HCPV High Concentration PhotoVoltaic
ExcluirRealmente é uma aula e ainda com o bônus das identificações do Centro.
ResponderExcluirQuanto ao prédio pode ser icônico mas não acho bonito. Eu preferia o prédio do hotel Palace.
Concordando com o Mauro Marcello acho que os studios no Centro ajudariam a revitalizar a região que tem uma ótima infraestrutura de água, luz, gás, transporte, comunicação, etc
Só falta ter mais segurança.
Frequentei bastante o Marquês do Herval quando trabalhei com o Gregorio Vaisberg , entre meados de década de 70 e final de década de 80.
ResponderExcluirAlguns escritórios de projetistas de instalações ficavam no prédio, entre eles (e aqui espero que a memória não esteja me traindo) o do Roberto Thompson Motta, falecido em 2019, grande e agradabilíssima pessoa, que foi um dos maiores especialistas nacionais em acústica na área de arquitetura.
Mário, sobre o seu comentário de ontem às 11:29, leia o último comentário do SDR de ontem.
ExcluirOk, Joel.
Excluir"Neste subsolo fica a icônica Livraria Leonardo da Vinci, de onde vieram inúmeros livros para o acervo do 'Saudades do Rio'."
ResponderExcluirLuiz, a lista com todos os livros que vc tem sobre o Rio, é realmente surpreendente.
Se tiver 10% dos livros daquela lista, serei um homem sábio. 😁
Show a publicação de hoje. Alguém sabe se esses aparatos de brise-soleil ainda funcionam nesse prédio?
ResponderExcluirQuanto a inadequação arquitetônica utilizada na cidade (a Barra é mestre) para uma cidade quente como o Rio observa-se também o desleixo para questões que ajudam a amenizar o calor, como a arborização, sobretudo nos subúrbios (que são justamente os locais mais quentes). E as poucas árvores que têm o povo ainda derruba, sob vários pretextos, diz que sujam a calçada, tampa a visão, etc. Ô povo pra não gostar de árvores...
Onde estão as mulheres desse Rio de Janeiro? Somos em maior número que os homens, mas aqui neste blog, que frequento há pouco tempo, só leio comentários masculinos. É síndrome de inferioridade? É medo de expressar sua opinião? Vergonha de falar algo sem sentido? Por acaso os homens falam sempre o certo? Canso de ler besteiras escritas por eles. Pelo menos têm coragem para isso. Quando são criticados ou contestados, replicam e procuram justificar sua opinião. Se tem êxito nisso, é outra história. E nós? Sempre dentro do armário, sufocando. Vamos lá, dignas representantes do sexo considerado frágil! Derrubem essa porta e saiam ao ar livre. Falamos tanto em empoderamento (considero este o mais horrível neologismo até hoje criado no português brasileiro), mas na hora H continuamos dentro do armário olhando o mundo pelas frestas. Hoje o assunto é prato cheio para engenheiros. Por acaso não há nenhuma engenheira visitando o blog? E se não houver, não custa dar sua opinião. Estarei pregando no deserto?
ResponderExcluirNão sou engenheira mas vou opinar, e é melhor aceitar o que vou escrever, porque dói menos. Considero a primeira e a terceira fotos de uma beleza ímpar. Não conheci esses prédios, pois sou quase balzaqueana. O hotel tinha uma arquitetura meio rebuscada demais para meu gosto, porém ainda o considero mais bonito que o tal Edifício Marquês do Herval. E infinitamente mais bonito que os caixotes de concreto e vidro atuais, sinal da falta de originalidade da arquitetura brasileira contemporânea.
ResponderExcluirQuanto a livrarias, infelizmente são estabelecimentos em extinção. A Internet e os kindles da vida estão dizimando aquele comércio. Isso no Brasil todo. Viajo bastante, por conta de profissão, e vejo com tristeza redes de livrarias antigas sendo extintas seguidamente. Talvez no futuro a profissão de escritor seja algo do passado e só imperem os digital influencers e os tik tokers.
ResponderExcluirBem, vou começar minha faina diária, que é uma correria só. Se me sobrar algum tempo, voltarei aqui. E espero ler comentários de mulheres. A esperança é a última que morre.
ResponderExcluirÓtimos texto e imagens. De tudo o que foi dito, principiando por lamentar as demolições - como seria a Rio Branco com esses prédios hoje, ainda que com os monstrengos atrás - o mau gosto e o estilo modernoso. O Herval bela tentativa de escritório de arquitetura familiar. Conheci o LIVS, do Sergio Bernardes, na Barra. Hj houve um rejuvenescimento de arquitetos e poucos projetos no Rio, pois não há mais espaço.
ResponderExcluirUm olho no belo Teatro Fênix (foto 2) construído pela Família Guinle em 1910 e demolido em 1957. Ficava onde hoje é o Edifico Cidade do Rio de Janeiro, na av. Alte. Barroso 63. Para compensar a c****** construíram outro Teatro Fênix no JB, também já demolido.
Sobre teatro, li ontem a historia do Teatro Lírico, na Rua Senador Dantes que existiu entre 1800e alguma coisa (inicialmente Teatro Dom Pedro II) até 1937 quando foi demolido. Linda e triste história.
*LICS - Laboratório de Investigação Conceitual
ExcluirMais uma ótima postagem.
ResponderExcluirNão lembro de ter entrado nesse prédio, mas agora fiquei curioso principalmente em relação à rampa e o subsolo.
Vale uma visita.
ExcluirSr. autor, a foto 12, que garimpei na web, tem a identificação dos pontos de referência realizada por mim em meu blog, na postagem Cinelândia - Praça Floriano (https://oriodeoutrora.blogspot.com/2020/03/cinelandia-praca-floriano.html). Sou visitante daqui há tempos e utilizo também suas informações e fotos para enriquecer meu trabalho. Agradeço poder ajudar, afinal compartilhando fatos é que se perpetua o conhecimento.
ResponderExcluirObrigado, Sylvio. Vou corrigir lá no texto.
ExcluirO Marquês do Herval foi vítima de um atentado na madrugada de 7 de dezembro de 1968.
ResponderExcluirCerca de 200 salas comerciais tiveram prejuízos, totais ou parciais.
O ocorrido visava uma agência do Correio da Manhã e até escritório de advogados que defendiam políticos cassados e militantes que o regime de então considerava de esquerda.
O jornal matutino já tinha deixado de apoiar a "Redentora" logo após a edição do 1º. Ato Institucional e não deixava de publicar reportagens que desagradavam o governo.
Terroristas de direita já vinham atuando em outras frentes, inclusive em São Paulo, naqueles dias.
Em tempo: Consta que caiu uma quantidade enorme de vidro na calçada da Rio Branco.
As notícias a respeito do atentado "sumiram" a partir do dia 14 seguinte.
ExcluirA quem interessar possa, voltando ao mesmo dezembro de 1968 será possível comprar ações da Vasconcelândia na Jota Vasconcelos Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários LTDA., localizado no subsolo do Herval.
ResponderExcluirAlgumas atrações do famoso parque situado em Guarulhos, SP, já estavam em funcionamento e muitas outras previstas para breve.
Eu nunca tinha ouvido falar nisso.
ExcluirDa Wikipédia:
“A Vasconcelândia foi um empreendimento brasileiro idealizado pelo humorista José Vasconcellos que, após viajar para Los Angeles e visitar a Walt Disney Land, voltou ao Brasil com a ideia de implantar um parque temático análogo no Brasil
O projeto do parque, contudo, não foi concretizado e acabou por levar Vasconcellos quase à falência.
José Vasconcellos fundou em 1968 a "Vasconcelândia Empreendimentos Turísticos S/A", recebendo de um amigo um terreno de 1 milhão de metros quadrados localizado em Guarulhos, próximo ao bairro de Bonsucesso. O local serviria para abrigar seu empreendimento, no qual teria restaurantes, hotel, lagos com ilhas artificiais, brinquedos e representações das cidades brasileiras. Contudo, Vasconcelos enfrentou a falta de apoio ao empreendimento e as consequentes dificuldades financeiras deixaram a Vasconcelândia parada durante quase 10 anos, levando o humorista quase à falência. Por pressão da família do comediante, ele arrendou o negócio para um grupo do Rio de Janeiro e em 1997, o parque foi a leilão para saldar uma dívida com o governo federal.
“A ideia valeu a pena e não me arrependo de ter feito”
— José Vasconcellos “
Tendo em vista o atentado mencionado no comentário das 12:25, a resposta para essas ações já estava a caminho, seria conhecida seis dias depois, e viria em "dose cavalar".
ResponderExcluirE "meio fora de foco", mas aproveitando a menção, foi preso no 1° Distrito Naval um advogado acusado de fazer imagens no Interior daquela dependência militar. O motivo dessa foi a proibição de filmar, fotografar, ou fazer uso de celulares em dependências da Marinha, ato que tem fulcro no artigo 147 do Código Penal Militar e que tem penas que podem chegar a quatro anos de reclusão. A OAB foi acionada e o homem acabou sendo liberado. Mas não é só isso: segundo relatos, diversos quartéis do E.B estão proibindo a entrada e o uso de celulares no interior de suas dependências, inclusive dos militares lotados nas respectivas unidades. Fica o registro....
ResponderExcluirA Marinha com certeza proibiu e já tem descontentamento de oficiais a respeito disso.
ExcluirDo Exército ainda não se fala.
Na verdade no dia 13 daquele mês aconteceu a vitória dos terroristas de direita que atentaram contra os ocupantes do Herval e também contra outros locais, nos dias anteriores.
ResponderExcluirO Estado e até alguns particulares passaram a fazer o que o terror da extrema direita exigia que fizessem.
Com o uso indiscriminado de celulares para fotos e vídeos, pode chegar a hora em que serão fabricados novamente os celulares tipo "no smartphone", ou "dumbphone" sem Internet ou câmeras, voltando à função original: ser um telefone móvel, somente para chamadas telefônicas, que então seriam permitidos em qualquer tipo de prédio/instalação civil ou militar, festa de "famosos", etc
ResponderExcluirAinda teriam o desejável efeito colateral de ter tamanho pequeno, cabendo no bolso da camisa.
Aí eu quero um Dumbphone StarTac ...
Tem empresa particular que demite quem é pego fotografando.
ExcluirA espionagem industrial é a maior preocupação, mas também tem os casos de acidentes, com ou sem vítimas, que não querem divulgação de detalhes.
O caso recente do "ceder/não ceder lugar no avião" em que uma - na falta de termo melhor, idiota - que não tinha nada a ver com o caso, sacou seu aparelho e produziu um vídeo - também idiota - ilustra bem os excessos diariamente cometidos.
ExcluirHá que se tomar muito cuidado com os "ficais da sociedade (e da vida alheia)", com os que se comportam como "a palmatória do mundo", com os que se autoproclamam "virtuosos e defensores das boas causas".
ExcluirCom um celular na mão, essas ideias/certezas na cabeça e a internet à disposição .... é um perigo.
Plagiando Glauber Rocha: "um celular na mão e nenhuma ideia na cabeça". Tempos modernos.
ExcluirHelio, em matéria de tempos modernos e falando em cinema, vou de "Tempos Modernos" de 1936, do genial Charles Chaplin.
ExcluirMário, já estão disponíveis celulares no formato que vc descreveu. Inclusive comprei um, que coloquei o nome de "pai de santo". Só recebe e fala. O perigo é se um ladrão for levar e ver que não é nenhum "smartphone" vc levar uma surra.
ExcluirÉ verdade; aí, Reginaldo, o segundo celular, o "do ladrão" que muita gente carrega, tem que ser obrigatoriamente um smartphone ...
ExcluirNas próximas semanas, com o novo ano letivo, começa a vigorar a proibição de uso de celulares dentro do ambiente escolar, englobando ensinos fundamental e médio. Com raras exceções.
ExcluirSe os pais quiserem falar com o filho, vão ter que reaprender a entrar em contato com a secretaria da escola...
Medida acertada, que já veio tarde.
ExcluirEm 17 de janeiro de 1942 nascia em Louisville, no Kentucky, Cassius Marcellus Clay Jr., depois Muhammad Ali-Haj.
ResponderExcluirFalecido em 3 de junho de 2016, faria 83 anos hoje.
Foi um dos grandes.
Esqueci de comentar mais cedo que ontem morreu o diretor de cinema e TV David Lynch, aos 78 anos. Entre os destaques, a série "Twin Peaks" e filmes como "Mullholand Drive" (ou algo parecido).
ResponderExcluirOutro filme, "Veludo Azul". Confesso que não fazem meu gênero.
Excluir"Veludo Azul" me lembra a música "Blue Velvet", cantada pelo Bobby Vinton. Gosto muito.
ExcluirA quantidade de bons cantores americanos do século passado é impressionante. Assim de cabeça, certamente esquecendo muitos, Sinatra, Bennett, Bobby Vinton, Neil Diamond, Perry Como, Andy Williams, Vic Damone, Nat, Jack Jones, Pat Boone, Roy Orbinson, John Coltrane, Johnny Hartman, Paul Anka, Crosby e por aí vai.
ExcluirIdem as orquestras. Meu saudoso pai tinha discos de Ray Conniff, Werner Müller, Paul Mauriat, Henri Mancini, Victor Young, Lawrence Welk, Bert Kaempfert, Percy Faith, Mantovani e outros. Hoje em dia só existe André Rieu, misto de maestro e show man.
ExcluirNo YouTube estão disponíveis vídeos do programa Andy Williams Show dos anos 60 muito bons, entre eles duetos do Andy Williams com o Tony Bennett, fantásticos.
ResponderExcluirO Andy Willians Show era uma das atrações da TV Globo nos anos 60. Um outro cantor que é do mesmo naipe dos citados é o britânico Tom Jones.
ExcluirTom Jones, um "vozeirão" de barítono, frequentador constante das paradas de sucesso da Inglaterra e dos Estados Unidos.
ExcluirVi na Internet que está com 84 anos.
Já o Sammy Davis Jr eu não considero bom cantor. Acho que surfou na esteira do Frank Sinatra, embalado pela Máfia, diz a voz corrente. Naquela canção "Hey, there", cuja letra é interessante, dá para ver que a voz dele não é lá essas coisas.
ResponderExcluirDo Rat Pack cantor de verdade era o Sinatra.
ExcluirDean Martin e Sammy Davis Jr. estavam bem abaixo, mas eram ótimos showmen, atuavam, dançavam e cantavam.
O Sammy tinha jeitão de cafajeste. Mas lembro dele dançando. O Sinatra era durão de quadris.
ExcluirAinda prefiro o Johnny Mathis, este sim um senhor cantor.
ResponderExcluirMuita voz, um pouco "over", o Cauby Peixoto americano ?
ExcluirO Johnny Mathis se revelou aqui com as canções "Maria", "Gina" e "Misty". Eu particularmente gostava muito de "Wonderful, Wonderful", "Secret Love" e "What will my Mary say?".
ExcluirAliás, "Secret Love" tem muitas versões. A primeira vez que ouvi essa música, lá pelos idos de 1963, foi instrumental com o Bert Kaempfert.
ExcluirFalha grave minha: esqueci da bela "Too Young", com Johnny Mathis também. O tema é parecido com "Puppy Love", do Paul Anka: amor adolescente incompreendido pelos mais velhos.
ExcluirPor sua vez "What will my Mary say?" lembra "Go away little girl", com Steve Lawrence. Música que eu amava e de cuja letra tomei conhecimento graças a um colega do CPOR, em 1966, numa noite em que estávamos de serviço de guarda.
ExcluirQuando o tema desvia para música o assunto rende.
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