O tema hoje é o bonde “Laranjeiras”, linha 2. Por volta de 1868 a “Botanical Garden” iniciou a construção do ramal das Laranjeiras (em 1869 os bondes já circulavam até a Rua da Guanabara (atual Rua Pinheiro Machado).
FOTO 1: O bonde “Laranjeiras”, linha 2, parado no terminal do Tabuleiro da Baiana.
O trajeto deste bonde,
segundo o Helio Ribeiro, era "Tabuleiro da Bahiana - Senador Dantas - Luis
de Vasconcelos - Mestre Valemtim - Augusto Severo - Largo da Glória - Catete -
Pedro Américo - Bento Lisboa - Largo do Machado - Laranjeiras (até o número
425)".
FOTO 2: O cotidiano da Rua do
Passeio em 1936, com o Edifício Mesbla ao fundo. O Cine Palácio exibia o filme
"Vingança de Mulher", enquanto o bonde Laranjeiras, linha 2, nº 611,
cruzava a via. Do lado esquerdo, as árvores do Passeio Público.
FOTO 3: Vemos o bonde “Laranjeiras”,
linha 2, nº 2507, passando em frente ao Ed. Laranjeiras, Rua das Laranjeiras nº
102, esquina com a Rua Gago Coutinho. O prédio é do estilo Art-Déco com um belo
portão neste estilo. Hoje a marquise diminuiu, a calçada é pequena e o entorno
do prédio está todo gradeado.
Logo depois do prédio ficava
a Churrascaria Gaúcha, para quem vai para o Cosme Velho. Esse
prédio tem dois blocos. O prédio vizinho a ele, já na Gago Coutinho, tem uma
fachada muito interessante, com varandas simpáticas. É contíguo ao portão do
Parque Guinle.
O proprietário original foi
Eduardo Guinle Filho.
O Mauroxará ou o Arqueobusólogo
poderão confirmar se o ônibus é um Volvo B513, encarroçado Carbrasa, linha
Grajaú-Laranjeiras, Viação Nacional.
FOTO 4: O bonde 2, nº 1740 na vizinhança do Passeio Público. A tranquilidade do pessoal nos estribos é impressionante.
Uma curiosidade é que os
bondes não mudavam o letreiro conforme o sentido em que iam. O nome da linha
era fixo. A linha 2 era Laranjeiras, não importa se estivesse indo do Tabuleiro
da Baiana para Laranjeiras ou vice-versa.
FOTO 5: Vemos o bonde da linha 2,
o "Laranjeiras", nº 1905. Aparentemente o local é a Rua Senador
Dantas, no sentido da Cinelândia, com o bonde vindo do Largo da Carioca. Talvez
a esquina com a Evaristo da Veiga.
Na foto em “alta” é
possível ler o anúncio da loja à esquerda: era uma a loja de tecidos e o anúncio
dizia "Tropical brilhante".
FOTO 6: Em detalhe, a frente do
bonde com o motorneiro e pelo menos 3 passageiros no primeiro banco, além do
anúncio dos "Cigarros Picadilly".
O Tabuleiro da Baiana era bem feio. A Hobbylandia ficava bem perto, assim como meu dentista que era na 13 de Maio.
ResponderExcluirHelio, o Laranjeiras parava no 425 e o único bonde que ia até o Cosme Velho era o Águas Férreas?
Sim, Cesar. Só o Águas Férreas (posteriormente tendo recebido o número de linha 3) seguia até o Cosme Velho.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários porque bonde para mim, só o Clouseau.
FF: ontem assisti ao último jogo da final da NBA. Para quem gosta de basquete, um prato cheio. Indiana Pacers vinha dominando o primeiro quarto até seu principal jogador romper o tendão de Aquiles em um lance isolado. Depois disso Oklahoma passou a dominar o jogo, mesmo com algumas alternâncias no placar, após o intervalo. Chegou a abrir 21 pontos, mas no final ficou 103 X 91. Ontem à noite nem quis saber de futebol...
Hoje excepcionalmente, e por motivos alheios à minha vontade, tive de acordar cedo. E como soldado no quartel quer serviço, vamos a ele.
ResponderExcluirSe o Luiz resolver postar linha a linha de bonde, vamos ter semanas já garantidas.
ResponderExcluirVamos às fotos: a primeira mostra um bataclã dentro do Tabuleiro da Baiana. Foi tirada em 1962. Na época em que obtive esse foto, dei tratos à bola para descobrir qual o número de ordem do bonde. A dica era o final 2, como se vê na foto. Graças a minhas antigas anotações, constatei que na empresa Jardim Botânico o único bataclã com final 2 era o 2062. Os demais eram o 2006, 2058, 2059, 2063, 2066, 2071 e 2073. Logo.....
ResponderExcluirA foto 2 mostra o bataclã 611. Talvez o Luiz não tenha reparado, mas o coletor de energia dele é do tipo pantógrafo, totalmente diferente do normal dos bondes da Light e JB. Sim, foram feitas experiências com esse tipo de pantógrafo mas por algum motivo não houve aprovação.
ResponderExcluirHá uma foto fácil de obter na Internet, em que o recém-fabricado sossega-leão 2501 porta esse tipo de coletor. Também é de 1936, ano em que o sossega-leão foi lançado, mais exatamente em 24/12/1936.
Por sinal, a Light teve o imenso mau gosto de pintar as extremidades o 2501 com as cores verde e amarelo (ou prata, não dá para saber pois a foto é em preto e branco), sendo o amarelo em forma de dois triângulos isósceles com as pontas se tocando no meio da lataria, na altura do farol. Parecia muito com um bigode de gato ou com gravata borboleta.
Mas o bom gosto prevaleceu e eu só vi essa coisa horrível no 2501.
Aliás, o pantógrafo da foto do 611 é do tipo duplo, em forma de losango. Isso foi usado nas antigas séries de trens urbanos, acho que até a série 400 inclusive. Dali em diante os pantógrafos passaram a ser simples, tipo meio losango.
ResponderExcluirA foto 3 mostra o sossega-leão 2507, que para os mais observadores é um modelo parecido mas não idêntico aos bataclãs das fotos 1 e 2.
ResponderExcluirAlém da diferença nas duas extremidades desses modelos, há outra, pouco conhecida: os bataclãs tinham um tipo de engate grande, parecido com o dos trens elétricos. Por causa disso, só podiam puxar reboques grandes, cujo formato era idêntico ao do carro-motor.
Já os sossega-leão foram fabricados com dois tipos diferentes de engate: um grande, igual ao dos bataclãs, e um pequeno. Mas cada bonde só tinha um tipo de engate. Assim, havia os sossega-leão que só podiam puxar reboques grandes e havia os que só podiam puxar reboques pequenos.
Essa diferença teve outra consequência: foram fabricados 76 carros-motor bataclã e idêntico número de reboques também bataclã. Já no caso dos sossega-leão foram fabricados 74 carros-motor mas quantidade muito menor de reboques do mesmo tipo. Nas minhas anotações, só registrei 35 deles. Para suprir os carros-motor sossega-leão com engate pequeno, fabricaram uma quantidade de reboques também pequenos, idênticos a muitos já existentes, porém na nova série 3000. Porém só consegui ver 20 deles.
Assim, há algo estranho: havia 76 carros-motor bataclãs e idêntico número de reboques bataclã; porém havia 74 carros-motor sossega-leão e só 55 reboques fabricados para eles. Por que? "Enguinoro".
Ainda na foto 3, o ônibus provavelmente era mesmo da linha Grajaú x Laranjeiras, número 110, posteriormente mudado para Grajaú x Cosme Velho e hoje ainda existente, com número 422. O ponto final era aqui perto de casa, na rua Assaré, havendo mudado recentemente para a rua Dona Romana, também próximo daqui de casa.
ResponderExcluirEra da Auto Viação Nacional, uma empresa bem antiga e que também operava o famosíssimo 109 - Malvino Reis x Ipanema. Tinha uns Volvo que volta e meia ferviam no calor do Rio, soltando vapor pelo tubo de alimentação de água do radiador, embaçando o parabrisa e obrigando o ônibus a parar e desembarcar os passageiros.
O modelo da foto é antigo, depois passaram a um modelo mais bonito, com duas versões, sendo uma bem mais longa que a outra.
A foto 4 mostra um bonde típico da JB, com letreiro bem grande e recuado em cima da capota. Os da Light tinham letreiro pequeno (de dois tipos diferentes) e mais avançados para a frente do bonde. A princípio isso distinguia bem os bondes de uma e outra companhia, porém com o tempo a Light também adotou o letreiro grande em alguns bondes (ou foram transferidos da JB para a Light, não sei dizer). Mas a JB nunca adotou letreiro pequeno, sendo do meu conhecimento apenas dois bondes com esse tipo, o 1725 e o 1733, possivelmente emprestados da Light, já que havia certo intercâmbio de bondes entre elas.
ResponderExcluirQuanto àquela proteção embaixo do parachoques dianteiro, também era característica da JB a partir de certa época, mas da mesma forma que citei acima também surgiram em alguns exemplares da Light, talvez pelo mesmo motivo que explanei.
Devo ter faltado à aula em que o Helio explicou as diferenças entre bataclã e sossega-leão e a razão para esses apelidos.
ResponderExcluirSe alguém souber a data dessa aula favor colocar o link. Obrigado
A foto 7 é datada de 13/08/1958. O bonde está novinho em folha. Diariamente todos os bondes eram recolhidos e passavam por uma revisão ligeira: faróis, lâmpadas, cordões das campainhas, vidros, cortinas, limpeza.
ResponderExcluirA cada três anos era feita uma revisão mais aprofundada, nas oficinas da Light ou JB. E a cada seis anos o bonde era praticamente refeito, saindo das oficinas estalando de novo. O mês e ano dessa revisão geral era pintado na parte interna do bonde, naquela área onde havia os anúncios, mais exatamente abaixo do lugar onde constavam algumas informações sobre a empresa. Pouquíssima gente sabe disso, talvez ninguém exceto ex-funcionários específicos da Light/JB. Todas as pessoas que conviveram com os bondes, e que eu conheço, ignoram esse detalhe, que estou escrevendo aqui em primeira mão para vocês. Nem no meu site isso está descrito, porque nunca consegui uma foto em que tal informação aparecesse.
Obrigado, Helio. Informação inédita mesmo.
ExcluirEstou pensando se era comum saltarem do bonde sem pagar.
ResponderExcluirA foto 2 mostra uma realidade que perdurou até os anos 40. Nessa década bondes deixaram de circular na Rua do Passeio. Entravam e saíam daquela região pela Luís de Vasconcelos.### Meu pai tinha seu escritório de advocacia no 18° andar do Edifício Itu, onde embaixo ficava o Tabuleiro da Baiana. Eu era bem pequeno, mas lembro quando via lá do alto bondes entrando e saindo.### A maior parte das linhas de bonde da zona sul deixou de circular no início da Março de 1963, mas algumas poucas permaneceram em circulação até 21 de Maio daquele ano. Não tenho certeza se a linha 2 estava entre elas.
ResponderExcluirPrezado ignoto Anônimo, 08:45h ==> é com prazer que descrevo as diferenças entre os dois modelos: bataclã e sossega-leão. Antes, vamos à origem desses apelidos. Bataclã ou Bataclan era o nome de um cassino ou cabaré existente em Ilhéus nas décadas de 1920 e 1930 e imortalizado pelo Jorge Amado em "Gabriela, Cravo e Canela". Nada a ver com o Bataclan de Paris, onde houve inclusive aquele triste atentado a bomba há alguns anos.
ResponderExcluirParece que havia aqui no Rio algo parecido a Ilhéus, nas primeiras décadas do século XX. O Luiz talvez possa aprofundar isso. Esse modelo de bonde foi lançado em 06/03/1924 e ignoro o motivo de ter recebido esse apelido.
Quanto ao sossega-leão, o apelido deriva de sucesso carnavalesco "Camisa Listrada", cantado por Cármen Miranda, ano de 1936/37. Uma parte da letra dizia:
"Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada ele bebeu parati
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia "sossega leão, sossega leão""
Notem que o modelo de bonde assim apelidado foi lançado em 24/12/1936, época do sucesso carnavalesco citado. Por que recebeu o apelido, também "enguinoro".
Ainda Anônimo, 08:45h ==> para quem não observar direito, os bataclãs e sossega-leão parecem idênticos. Mas havia duas diferenças visíveis: uma é a quantidade de vidraças de parabrisa, que no bataclã era de 3 (vide a foto do 611) e no sossega-leão era de 5 (a foto do 2507 está um pouco escura e não dá para distinguir isso). Em virtude dessa quantidade diferente de vidraças, a curvatura frontal e traseira da carroceria dos dois era diferente, sendo mais acentuada nos sossega-leão, onde o motorneiro tinha mais espaço entre ele e o primeiro banco de passageiros.
ResponderExcluirA segunda diferença reside na curvatura do telhado, mais acentuada nos bataclãs do que nos sossega-leão. Isso é um pouco mais visível comparando as fotos do 611 e do 2507.
De resto, a lotação de ambos era idêntica. Por sinal, era a mesma que dos carros-motor que chamo de médios porém cujo comprimento era o mesmo dos que chamo de grandes. A diferença entre eles era o formato da carroceria, que nos "grandes" dava a impressão de ser mais longa do que a dos "médios".
André Maurício, 08:50h ==> sim, era comum. Alguns malandrinhos viajavam nos estribos e quando o condutor se aproximava para cobrar a passagem eles saltavam numa parada, disfarçavam, e subiam em outra parte do estribo longe do condutor. Este cortava um dobrado para cobrar as passagens, especialmente quando o estribo estava cheio e ele tinha de se deslocar ali, pedindo para passageiros abrirem espaço para ele colocar os pés. Vida difícil. Isso tudo com as notas de dinheiro dobradas nos dedos, para dar troco, ou as moedas nos bolsos. E tendo de registrar no relógio do bonde as passagens recebidas. E ainda tendo de receber os fiscais e entregar a tabuleta para estes conferirem se não estava havendo desvio de dinheiro. O que certamente era impossível descobrir com certeza.
ResponderExcluirNa foto 3, além do já mencionado ônibus efervescente, um desafio de enorme proporções, principalmente se comparado ao tamanho do automóvel; escondido pelo "sossega-leão" um diminuto carro conversível, ao qual devotarei uma boa parte da manhã. Entrando na fotografia, um GM dos anos 50.
ResponderExcluirNa foto 4, uma sequência fácil de identificar, Chevrolet 1951, Mopar 1946 (de cor clara), Mercury 1951 e Fiat 1400 1950.
Outra curiosidade que nenhum de nós chegou a ver, dada nossa faixa de idade: os carros-motor da Light e da JB eram diferentes em algo primário, que não sei como vigorou durante tantas décadas. Os da JB sempre tiveram parabrisa nas extremidades, de modo que o motorneiro e os passageiros do primeiro banco ficavam protegidos das intempéries. Já os da Light não tinham parabrisa, expondo aqueles pobres seres a chuvas e vento.
ResponderExcluirSó no início da década de 1940 os da Light passaram a adotar também parabrisas. A exceção eram os bataclãs e sossega-leão, que já foram fabricados com parabrisa.
Se o Arqueobusólogo nos visitar hoje, talvez possa falar também sobre o ônibus que aparece na foto 4. Parece-me ser carroceria Carbrasa ou Grassi. O Mauroxará também talvez possa esclarecer isso.
ResponderExcluirUma coisa que sempre me gerou curiosidade é de como se mede o consumo de eletricidade para pagamento à concessionária de luz. Na época dos bondes imagino que não havia grande dificuldade já que tudo era administrado pela Light. Mas, e os trens? VLT? Etc. Existe algum relógio medidor ou é por estimativa? Talvez o Helio esclareça (mais) essa...
ResponderExcluirPrezado Anônimo, nem desconfio. Segundo nossa mestre atual, a IA, o consumo pode ser feito dentro dos próprios trens ou nas subestações. É certo que uma coisa é o consumo do trem em si e outra é o relativo aos sinais e às estações de parada. Nestas deve haver relógios como nas nossas casas. Quanto aos sinais, não sei.
ExcluirHoje é dia Internacional das viúvas... dia do lavrador e dia mundial do atleta olímpico.
ResponderExcluirEm 1912 era feita a primeira transmissão musical pelo rádio.
Em 1937 nascia Elza Soares.
Em 1940 nascia Sérgio Reis.
Muitas informações importantes hoje. Do Helio uma aula magna. De Obiscoitomolhado a habitual competência em identificar os automóveis. Para mim restou a tarefa de copiar todas as respostas para meus alfarrábios. Obrigado.
ResponderExcluirA foto 7 é espetacular. É de um Rio que realmente não existe mais. É de uma época em que fazia frio, em que eu usava japona, em que as pessoas usavam capas de chuva de nylon e galochas. Há décadas não vejo ninguém nem de capa, nem de galocha.
ResponderExcluirNossa geração, que hoje tem 60/70 anos, viveu uma tal transformação que é difícil de explicar. Quando conto certas coisas do dia-a-dia da minha infância/juventude para meus netos eles fingem que acreditam, mas acho que não acreditam.
Prezado Zenon, eu quando estudava no Pedro II não tinha nem usava guarda-chuva, e sim uma capa bege, de algum tipo de tecido, com gorro. Lembro das galochas, mas não recordo se cheguei a ter alguma. E alguns sapatos tinham uma peça de metal na ponta, acho que para diminuir o desgaste. Tênis não havia ou não eram comuns, só uns arremedos tipo Bamba e outros. E havia os china-pau, com solado de corda e cobertura de tecido tipo lona. A corda espetava a sola dos pés. Sem falar nos tamancos à portuguesa, usados tanto por homens quanto por mulheres, em casa ou em certos tipos de serviço, como em bares. Minha mãe e minha avó eram fás deles. Minha avó os usava tanto no serviço (lavanderia industrial) como em casa.
ExcluirE quando a sola do sapato se gastava, ia-se ao sapateiro para colocar nova sola, ou meia-sola, ou salto. Não se jogava fora, como hoje em dia. Tudo se procurava reaproveitar, nada era one way.
Até folhas de jornal eram aproveitadas para envolver panelas e manter os alimentos aquecidos. Para quem tinha pássaros, elas forravam o fundo das gaiolas.
TV, só havia um na casa. A família se reunia para assistir aos programas. Hoje em dia casa pessoa tem sua própria TV e assiste isolado como ermitão aos seus programas, sem conversar com os demais ocupantes da casa.
Bom, é como você disse: era um outro mundo, uma outra civilização, um outro ritmo de vida, impossível de ser assimilado ou acreditado pelas novas gerações.
A crônica 'Galochas' do Fernando Sabino é muito boa.
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