A série "Esvaziando o arquivo" contém fotografias que foram garimpadas e que constam nos meus alfarrábios como não publicadas no "Saudades do Rio".
FOTO 1: A igreja de São Francisco de Paula no Centro.
FOTO 2: A Estátua da Amizade na Praça 4 de Julho, no Centro.
FOTO 3: Com o algamento da Rua Francisco Bicalho o carro fúnebre deve ter chegado atrasado ao velório no Caju.
FOTO 4: Excepcionalmente, obiscoitomolhado fica dispensado de identificar todos os automóveis estacionados no Centro.
FOTO 5: Este meu "slide" mofado mostra a estreia vitoriosa de meu irmão num "iole 4 com" do Flamengo nos anos 70.
FOTO 6: Para a torcida do Vasco da Gama recordar os velhos tempos de vitórias.
FOTO 7: Barcos da colônia de pesca do Posto 6 num cartão-postal.
FOTO 8: A entrada do Senado Federal, no Palácio Monroe, em 1960.
FOTO 9: As escadarias da Praia do Leblon. Perto do Posto 12 ficava o campo do Columbia, famoso time de futebol de praia.
FOTO 10: A barca que transportava carros entre Rio e Niterói antes da construção da ponte.
Por coincidência o Vasco venceu ontem. E está com uma boa promessa que pode ter sucesso, o Rayan.
ResponderExcluirE o escândalo dos leões do Monroe? O Rio é especialista.
Como tinha areia na praia do Leblon.
Lembram da confusão do casamento do filho do Cesar Maia na igreja de São Francisco?
E das filas para pegar a barca de automóveis?
Sobre o casamento, viralizou o coro "Por favor, não procriem...". Mas ele já está em outra.
ExcluirNa foto 1, há um automóvel inexplicável, o segundo da esquerda para a direita, tem uma traseira que não combina com a dianteira. Quase ao centro, um Mopar de 1946, e um raro Buick 1942 conversível, com seus extravagantes frisos duplos.
ResponderExcluirNa foto 3, o rabecão é um Chevrolet dos anos 20 e atrás vem um táxi Chevrolet 1937. E um Fenemê. mas a mão me parece ir em direção ao Centro e não ao Caju.
A foto 4 é o terreno onde foi construído o Jockey Club da Av. Antonio Carlos. Realmente, descrever os automóveis exigiria uns 3 SdR. Tocarei apenas em alguns mais relevantes, na terceira fila, há uma station wagon GM 1949-51, muito bonita e rara. Pode ser Chevrolet , mais provável que Buick. paro aí, mas é uma delícia ver a foto, que eu já conhecia. Acho que é de 1955.
A foto vascaína trás um Candango Vemag e, bem na direita, um Pontiac 1958, carro bem raro.
Prezado, na fito 1 os carros estão com o tipo de placa extinto em 1942. O Mopar não deve ser 1946.
ExcluirQuer me parecer um Mopar 1942.
ExcluirVocê tem toda a razão, fui conferir o modelo 1942 do Plymouth e até aquela aba nas laterais do parachoques é igual. Em 46, simplificaram o parachoques.
ExcluirEntretanto, a placa deveria ter apenas uma letra, P ou A. E ambas as placas aparentam ter outra informação. Acho que andaram montando foto, o que pode explicar o carro grotesco à esquerda e dois modelos 1942, lado a lado....aqui no Rio, muito estranho.
obiscoitomolhado ==> Prezado, as placas com P, A ou mais raramente C existiram no princípio, aqui no Brasil. Mas por volta da década de 1920 o formato mudou, pelo menos em alguns Estados, quando elas passaram a ter a sigla do Estado e o número cadastral do município de emplacamento. No caso do DF, as placas passaram a ter a sigla DF e abaixo um brasão. As placas da foto 1 estão já nesse formato. Por isso não contêm mais a letra P, no caso referente a carros particulares.
ExcluirPosso dar alguns exemplos: em MG, tínhamos MG 6 para Pitangui, MG 25 para Uberaba, MG 47 para Muriaé. Para o RJ, tínhamos 19 para Macaé, 23 para Nova Friburgo, 29 para Resende. Para SC, 8 para Caçador, 27 para Lages, 35 para Rio do Sul.
Quanto ao carro de formato estranho, deve ser algum de fabricação francesa, caracterizados pelo mau gosto de design. Quiçá um Citroën. kkkkkkkkk
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMais uma postagem eclética.
Este ano foi trocada a concessionária das barcas, com expectativa de melhora, mas até agora parece até que piorou. Ontem havia reclamação de demora na travessia. Eu não peguei a época das barcas de veículos.
ExcluirFico só imaginando o perrengue desses políticos entrando no Monroe e na Assembleia caso a capital não tivesse se mudado para Brasília. Esses corruptos não iriam ter sossego, teria manifestação na porta todos os dias. Lá, eles estão blindados, longe dos centros culturais e políticos, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.
ResponderExcluirMuitos comentários a fazer. Foto 2 . A foto tirada da esquina de Rua Mexico com Pres Wilson. Ao fundo o prédio onde fica o Villarino, certo? Foto4. O terreno hoje é o prédio do Joquei Clube. Foto 7 Como havia casas na Atlantica! Certa harmonia de construções. Foto8. Algum velório de gente poderosa, para ter tanta coroa..
ResponderExcluirCadê o Mário, o Mauroxará, o Wagner Bahia e vários outros sumidos?
ResponderExcluirFui uma vez ao Estádio de Remo, no último domingo de regata em 1970. O Vasco foi o campeão daquele ano, mas o Flamengo venceu 5 das 7 regatas naquele dia.
ResponderExcluirOs carros da foto 6 indicam que a comemoração pode ser a de janeiro de 1959, quando o Vasco conquistou o Carioca de 1958, considerado um super campeonato. No estadual depois viria um jejum que duraria mais que o atual, até agora.
Impressionante a quantidade de coroas de flores no Palácio Monroe. Não consigo lembrar de ter lido sobre morte de alguém tão famoso em 1960. Vale uma pesquisa.
Ou seria pelo falecimento do Rio como capital federal?
O senador mais famoso que morreu em 1960 foi o Otávio Mangabeira, ex-governador da Bahia e ex-ministro das relações exteriores do Washington Luís. E faleceu no Rio.
ResponderExcluirSobre barcas, a empresa das barcaças Valdas aguentou na travessia Rio-Niterói até maio de 1974, 2 meses depois da inauguração da ponte., mas não li sobre a data exata do fim.
A outra empresa STBG, Serviço de Transportes da Baía resistiu menos de uma semana.
Certamente foi o velório de Osvaldo Aranha, um dos grandes nomes da política no século XX, que morreu em 27 de janeiro de 1960. Foi Ministro da Fazenda, Ministro das Relações Exteriores, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos e Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
ResponderExcluirE torcedor do Flamengo.
ExcluirA ida dos congressistas para Brasília foi uma pena. Tem razão o Marcello. Não teriam vida fácil aqui no Rio.
ResponderExcluirobiscoitomolhado ==> Prezado, as placas com P, A ou mais raramente C existiram no princípio, aqui no Brasil. Mas por volta da década de 1920 o formato mudou, pelo menos em alguns Estados, quando elas passaram a ter a sigla do Estado e o número cadastral do município de emplacamento. No caso do DF, as placas passaram a ter a sigla DF e abaixo um brasão. As placas da foto 1 estão já nesse formato. Por isso não contêm mais a letra P, no caso referente a carros particulares.
ResponderExcluirPosso dar alguns exemplos: em MG, tínhamos MG 6 para Pitangui, MG 25 para Uberaba, MG 47 para Muriaé. Para o RJ, tínhamos 19 para Macaé, 23 para Nova Friburgo, 29 para Resende. Para SC, 8 para Caçador, 27 para Lages, 35 para Rio do Sul.
Nos anos 70, eu e meu pai sempre assistíamos a pelada dos jogadores de Columbia vestidos de mulher perto do reveillon. Essa escadaria ficava lotada e uma multidão também de pé.
ResponderExcluirToda vez que vejo esses leões de pedra do Monroe bate uma saudade
ResponderExcluirQue diferença a civilidade das pessoas e a ordem na praça da Igreja de São Francisco de Paula em comparação com a bagunça atual, praça suja e cheia de moradores de rua. Muita degradação ao longo do tempo.
ResponderExcluirMauro Marcello, onde quer que a esquerda se instale o resultado é esse: miséria, violência, tráfico de drogas, corrupção política, queda nos índices de educação, etc. Assim tem sido no Brasil, mas parece que para muitos "a ficha não caiu".
ExcluirFF: tarde de Champions League com várias goleadas. Assisti à do Arsenal em cima do Atlético de Madrid por 4 a 0, com três gols em um intervalo de seis minutos. Mais cedo o Barcelona fez 6 a 1 no Olympiakos. PSG ganhou de 5 a 2, o PSV fez 6 a 2 no Napoli, o Dortmund fez (acho) 4 a 1 e o Newcastle fez 3 a 0 no Benfica do Mourinho. Só um jogo terminou 0X0, entre dois azarões, um deles o time do David Luiz, do Chipre.
ResponderExcluirNa tabela que vi diz que foi Bayer Leverk. 2 x 7 PSG, a maior surpresa, já que o time alemão jogou em casa.
ExcluirMesmo sendo mandante o Arsenal também surpreendeu nos 4 x 0 diante do bom Atlético de Madrid.
PSV idem no 6 x 2.
O PSG ganhou de 7x2
ResponderExcluirDeve ter feito nos acréscimos porque a última atualização tinha sido 6X2 antes do fim da transmissão da TV aberta.
ResponderExcluirMauro (12:53h): Não consta velório do Oswaldo Aranha no Palácio Monroe (em seus últimos meses como Senado Federal). O que encontrei é que velaram o corpo na própria mansão, Rua Cosme Velho, 415, onde faleceu na noite da data que você citou.
ResponderExcluirCuriosidades:
Poucos dias antes o Oswaldo Aranha Filho foi eleito vice presidente do C.R. Flamengo, assumindo a presidência do clube no ano seguinte, após renuncia do titular. Não sei dizer se este também alegou que foram "forças ocultas" o fizeram sair.
Oswaldo Aranha Filho foi o antecessor do famoso Fadel Fadel no Fla.
Outra é a inauguração da Edifício Avenida Central, o primeiro em estrutura metálica em aço da Companhia Siderúrgica Nacional, empresa cuja negociação para sua criação teve importante participação do Oswaldo Aranha junto ao Governo Roosevelt.
O chanceler era um dos americanófilos do Governo Vargas. Dizem que a filha e o genro do Getúlio, o Amaral Peixoto, também eram pró EUA.
Já o Dutra e outros menos cotados eram germanófilos até o Brasil romper com o Eixo na guerra.
Por essas e por outras o Oswaldo Aranha teria apoiado o Brigadeiro Eduardo Gomes em 1946, contra o Dutra.
Não deixei claro, o Edif. Avenida Central foi inaugurado no dia do falecimento ou do enterro do Oswaldo Aranha.
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