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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

COPACABANA PALACE






 
Hoje é um dia de luto para o “Saudades do Rio” e para todos os que amam esta cidade. Perdemos ontem, como resultado de décadas de omissões, incompetências, desídias, má-fé, escolhas erradas, o Museu Nacional. Não há palavras para descrever a tragédia que se abateu sobre todos nós.
Aproveito hoje para mostrar um “post” importante sobre o Copacabana Palace feito pelo prezado Maximiliano Zierer, que aqui resumo. Seria, obviamente em escala muito menor, outra tragédia para o Rio se tivesse ido adiante.
“O projeto de demolição do Copacabana Palace para a construção de cinco espigões.”
Escreveu o Zierer: “Imaginem o Hotel Copacabana Palace, símbolo de Copacabana e da cidade do Rio de Janeiro, substituído por um complexo formado por cinco novos espigões? Quem em sã consciência pensaria em construir cinco prédios no lugar de um icônico Hotel? Como ignorar o impacto dessas novas construções naquele local e a descaracterização arquitetônica da Avenida Atlântica? O lucro está acima de tudo?
No início dos anos 80 os proprietários argumentavam que o velho prédio do Hotel Copacabana Palace era inviável comercialmente e que, numa época em que já não havia terrenos disponíveis na orla de Copacabana, era necessário, em nome do progresso e da modernidade hoteleira carioca, botar no chão o velho, decadente e ultrapassado Hotel.
O projeto do arquiteto Paulo Casé, encomendado pela família Guinle e apresentado em 1980, previa a demolição do Hotel Copacabana Palace para a construção de cinco prédios que abrigariam um novo hotel, um shopping center, escritórios, apartamentos e duas áreas de lazer públicas: uma ao ar livre, ocupando o espaço atualmente ocupado pela piscina e pérgula do hotel. A outra área de lazer seria fechada por uma claraboia e serviria como acesso aos prédios, que teriam elevadores panorâmicos em torres de vidro.
No mais alto dos espigões, com 37 andares, ficaria um centro empresarial com grandes escritórios.  Outras duas torres de 25 andares cada abrigariam um hotel com 450 apartamentos no total - o dobro da capacidade atual – e um shopping center. Haveria ainda um prédio com 20 andares com 250 pequenos apartamentos (um pombal!) e outro prédio de 12 andares, com escritórios.
A polêmica da demolição do Hotel Copacabana Palace movimentou várias entidades, as quais se posicionaram contrárias ao projeto, como o Conselho Estadual de Cultura e a Federação das Associações de Defesa do Meio Ambiente. Essa última encabeçou, em 1982, uma ação popular na Justiça Federal que pedia o tombamento do hotel como medida necessária ao resguardo do patrimônio público. A ação trazia 20 mil assinaturas de moradores de Copacabana, incluindo a do arquiteto Oscar Niemeyer. Para a alegria dos moradores de Copacabana e do Rio de Janeiro, essa história teve um final feliz: o absurdo projeto do arquiteto Paulo Casé divulgado em 1980 com os seus cinco espigões não foi adiante. Após a pressão de vários setores da sociedade, o Copacabana Palace tornou-se patrimônio histórico, sendo tombado nas esferas federais (IPHAN), estadual (INEPAC) e municipal (SEDREPAHC).
Em 1989, a família Guinle, na pessoa de José Eduardo Guinle, vendeu-o ao grupo Orient Express, hoje Belmond, que reabilitou o Hotel Copacabana Palace, modernizando as antigas instalações sem descaracterizá-las. Assim, o Hotel Copacabana Palace, marco histórico do Rio, foi preservado e se encaminha para comemorar o seu centenário, daqui a 5 anos. O projeto do hotel, inaugurado em 1923, é de autoria do arquiteto francês Joseph Gire e foi encomendado pelo empresário Octávio Guinle. A inspiração veio de dois hotéis famosos na Riviera Francesa: o Negresco, em Nice, e o Carlton, em Cannes. Suas linhas clássicas em simetria e equilíbrio remetem a luxo e glamour, além de tornar o monumento singular e expressivo em meio ao conjunto linear de edificações residenciais na Avenida Atlântica.
A primeira foto é o anúncio da inauguração do Hotel em agosto de 1923, publicada na edição da revista Fon Fon de 18-8-1923.
A segunda foto é de 1922 e mostra o Hotel ainda em suas obras de conclusão e acabamento, foto de autor desconhecido.
A terceira foto, também de autor desconhecido, mostra os efeitos da forte ressaca de 1923 que destruiu a pista da Avenida Atlântica na altura do Hotel.
A quarta foto, de autor desconhecido, é de 2018 e mostra o Belmond Copacabana Palace (seu nome atual) muito bem preservado, com os seus 95 anos de idade.
As duas últimas fotos são reproduções de páginas do JB sobre o assunto.”
Parabéns ao Zierer pela pesquisa para este brilhante “post”!

34 comentários:

  1. Confesso que a última vez que fui neste museu não vi muita coisa interessante, além do meteorito, da múmia e do fóssil. Havia muitas cartografias do séc xix e muitos, muitos mesmo, utensílios indígenas, de diversas tribos brasileiras.

    Parece que já sofria um pouco pelo abandono e desinteresse.

    A lamentar o prédio (que felizmente pode ser restaurado), que foi a residência de D. João VI, quando chegou aqui fugido de Napoleão.

    Escutei agora há pouco na JB que já estão avaliando as perdas, parece que nem tudo estava exposto. A UFRJ é a atual administradora do museu.

    De qualquer forma, que sirva de exemplo para outros, principalmente o imperial de Petrópolis, que tem um acervo incalculável.

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  2. Existem no Brasil inúmeros fatores que envolvem essas "demolições" que invariavelmente contemplam interesses estranhos aos da sociedade, e os indícios de corrupção certamente estão presentes. Nunca o interesse urbanístico é levado em conta. Quanto ao incêndio que destruiu o Museu Nacional, foi apenas resultado das prioridades esquecidas por um governo corrupto, tendencioso e pusilânime. "Fundo partidário", "academias de ginástica e restaurantes para juízes", estruturas milionárias de inutilidades como o congresso nacional onde são perpetrados e planejados grande parte dos crimes que assolam o país, e de um STF que não passa de um "moderador de interesses e partilhas de butim, são as "prioridades" que movem a maior maquina de corrupção que jamais existiu. Tenho um colega policial que depois de várias decepções devidas aos inúmeros prejuízos morais e materiais, de perder patrimônio imobiliário, e a própria, que mãe morreu de desgosto, foi embora do Brasil amaldiçoando-o até a décima quinta geração. Foi morar na Itália, segundo ele "um país de gente". Invejo-o por não poder fazer o mesmo. Infelizmente o país está podre, corrompido.

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  3. Nem vou escrever sobre o Museu, é triste demais. Confirma o nosso complexo de vira-lata.
    O Copacabana Palace repete Nice. E o turismo de luxo. Deve haver turismo pra todos os bolsos, mas o que arrecada divisas é o de luxo. Em tudo há valor agregado dos profissionais daquele estado, cidade, ou país que é visitado. Só Carnaval, ou só praia, como temos sido, é o turismo que gasta 100 dólares por dia. Tínhamos em Copacabana uma rede hoteleira de bom nível e bons restaurantes. A especulação imobiliária deteriorou o glamour, mas o que arrasa é campeonato de praia, feira de artesanato e falta de segurança. Aí o luxo não convive.

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  4. Bom dia a todos. O maior problema dos arquitetos na minha opinião é não ter simancol. Será que o Paulo Casé não conseguia ver que a obra dele não tinha nenhuma compatibilidade com o local, que era uma porcaria em termos de harmonia urbana. Ontem um incêndio destruiu o nosso mais antigo museu, por falta de competência do governo. O Ministério da Cultura, tem dinheiro para financiar, shows de cantores, peças de teatro, filmes e toda a espécie de mamatas para os artistinhas muquiranas esquerdopatas, porém deixa abandonado a própria sorte nossos museus, centros culturais, bibliotecas. Cadê agora essa mulambada se cotizando para ajudar ao menos na reconstrução do prédio, pois o acervo histórico infelizmente foi destruído pelo fogo. Essa mulambada não quer o fim do o Min. Cultura, para poderem usufruir dos benefícios da Viúva, porém não tem a menor preocupação com a preservação da cultura histórica do Brasil. A Globo passou a noite toda transmitindo o sinistro, entrevistou dezenas de pessoas, não viu um artista e lá prestar a sua solidariedade.

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  5. Estive algumas vezes no Museu e a perda é irreparável .Já tinha lido alguma coisa pela mídia a respeito da não conservação .Deu no que deu.Uma tragédia. Quanto a postagem,demolir o Copacabana sob qualquer hipótese não deixa de ser um enorme espanto.

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  6. "Bom dia".

    Ainda chocado com o incêndio de ontem. Como dito pelo Dr. D' o museu foi vítima de décadas de descaso. Ninguém pode ser isentado do que aconteceu. Falta de água nos hidrantes, para dizer o mínimo. O museu, segundo escutei hoje, havia assinado um convênio com o BNDES. Pelo jeito será para a reconstrução do prédio. Já o acervo de mais dois milhões de peças virou cinzas.

    Sobre o projeto para o Copa, especulação imobiliária pura...

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    1. Corrigindo, VINTE milhões de itens.

      O museu estava sob a responsabilidade da UFRJ.

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  7. Como carioca da gema e com bom gosto apurado senti alegria pela preservação do hotel e uma tristeza e vergonha profundas pela destruição
    do Museu Nacional causado pelo desleixo como citado acima.
    Infelizmente talvez eu erre na porcentagem 80% dos cariocas e pseudos cariocas ou fluminenses se importam co a tragédia do Museu.
    O que importou mesmo foram os jogos Pan Americanos a Copa e Olímpiada
    quando foram gastos bilhóes para reformar estadios e o Porto maravilha que tantos veneram. Essa é a nossa realidade.

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  8. Pobre país em que o pagode, o carnaval, o futebol, etc, são mais importantes que museus e preservação do patrimônio cultural. Desde muito tempo o descaso impera na conservação e manutenção das coisas. Só interessam novas obras que deem visibilidade e dividendos eleitorais além de propiciar cobrança de propinas.
    Quanto ao projeto do Casé seria um desastre na minha opinião. Aliás, aquele monumento no Bar 20 que ligava o nada com lugar nenhum também era muito ruim. Os arquitetos têm algumas boas ideias mas outras péssimas.

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  9. Hoje nem tenho o que dizer. A perda foi imensa, conforme eu já comentei no blog do André. Milhares de anos de História jogados no lixo, simplesmente. Só posso lamentar por tudo que foi perdido.

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  10. Não respeitaram os mortos. Destruíram Jazigos Perpétuos quando cobraram Imposto Predial de mortos. Senti muita tristeza ao ver no chão, quebrados, os túmulos de falecidos que não possuíam mais família.
    Figura do Apocalipse. Ossos nos chão, utensílios funerários, jarras, retratos, tudo inútil para os "devoradores de ouro".
    O Jazigo não é perpétuo?
    Até as palavras estão perdendo o significado no Brasil.
    A Academia Brasileira não é de Letras? Machado deve estar a se revirar no túmulo.
    A dor é grande, pelo RJ, pelo que restou de cidadania, pela máfia instalada nesta cidade, pelo sentimento intenso daqueles que amam a cultura de sua terra. O carioca perdeu sua referência e identidade.
    Triste, muito triste.
    Meus pêsames a todos que frequentam o SDR e que aqui procuram um pouco da sua cidade perdida. Como eu.

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  11. O Copacabana Palace se salvou das marretas e picaretas e esperamos que esteja preparado para não ser consumido por fogo.
    A já combalida auto estima do brasileiro, especialmente do carioca, levou mais uma rasteira ontem.
    Se a tragédia da Boate Kiss de Santa Maria, RS, que matou mais de 200, já está praticamente esquecida, imagine incêndio num museu onde não houve vítimas, nesse país onde a maioria acha que com história nada se aprende para o futuro?
    O que causa mais inquietação são perguntas como:
    Qual será a próxima tragédia?
    E também vai ser em horário sem expediente e sem frequentadores?

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    1. O Hotel Glória não teve a mesma sorte. Cavaleiro de triste
      memória", Eike Batista, já está fazendo planos com o Pré Sal.
      Eduardo Paes, candidato. Até quando tripudiarão sobre o nosso sofrimento?

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  12. O que pensavam os que projetaram ou que autorizaram excrecências como a Catedral, o prédio de 30 andares perto da Curva do Calombo, o Ferrero Rocher no Mourisco, aquele edifício de vidro azul na esquina da Av. Atlântica com Princesa Isabel?
    Quantos $$$$ valeram a liberação do gabarito em Ipanema e Leblon?
    Quem vai ser punido pela Ciclovia Tim Maia que além de desabar acabou com a vista de quem passa pela Av. Niemeyer?
    E os responsáveis pela demolição do Monroe, da Faculdade de Medicina, etc.
    E os responsáveis pelos critérios de distribuição de verbas para a Cultura? Por que não há dinheiro para manutenção de museus e há para peças teatrais e espetáculos musicais de gosto mais que duvidoso?
    Que país é este?

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    1. Preservar Museus e a verdadeira cultura não dá voto para ninguém.Atender as "panelinhas" de acordo com interesses ideológicos é que faz parte do roteiro.Lamentável o caminho trilhado pelo país,mas muita gente diz que tudo está muito bem,que tudo está muito bom....

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    2. Além de acabar com a paisagem de quem passa pela Av. Niemayer tb acabou com a maravilhosa vista da Gruta de Imprensa por quem está no mar, pelos turistas e donos de lanchas.
      A maravilhosa Gruta da Imprensa que ressaca alguma colocou no chão. Nem ao menos destruiu seus prosaicos degraus.
      Em contrapartida tem a horrorosa visão do "paliteiro" de tamanho desigual formado pela sustentação da ciclovia. De péssima arquitetura e profundo mau gosto.

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    3. O problema maior é o esquema armado para destruir a memória do carioca. Povo sem memória é povo sem identidade. De fácil destruição. De acovardamento. deveríamos estar lá, amanhã para dar um abraço simbólico em nosso Museu.
      De imediato lembro do Ministério da Agricultura, Palácio Monroe, Edifício do Jockey Club, Bolsa de Valores, Mercado Municipal, Ministério de Viação e Obras Públicas transformado em mero anexo da Alerj. Próxima perda: Rua da Carioca.

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    4. Mestre Dr. D', até parada gay recebeu o dobro de verbas em relação ao Museu Histórico nos últimos anos.

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  13. Boa tarde a todos,
    Muito triste com a perda irreparável do nosso patrimônio cultural e científico no Museu Nacional. Gostaria de lembrar os nomes dos parlamentares do Rio de Janeiro que votaram a favor da PEC que congelou os investimentos em educação e saúde por 20 anos. É importante, num dia trágico como o de hoje, lembrar esses nomes:

    Alexandre Serfiotis – PMDB
    Alexandre Valle – PR
    Altineu Côrtes – PMDB
    Áureo – Solidariedade
    Celso Jacob - PMDB
    Celso Pansera – PMDB
    Cristiane Brasil – PTB
    Deley – PTB
    Dr. João – PR
    Felipe Bornier – PROS
    Fernando Jordão – PMDB
    Francisco Floriano – DEM
    Hugo Leal – PSB
    Índio da Costa – PSD
    Jair Bolsonaro – PSC
    Julio Lopes – PP
    Laura Carneiro – PMDB
    Marcelo Matos – PHS
    Marcos Soares – DEM
    Otavio Leite – PSDB
    Paulo Feijó – PR
    Pedro Paulo – PMDB
    Roberto Sales – PRB
    Rodrigo Maia – DEM (como presidente da Câmara, não votou, mas apoiou o projeto)
    Rosangela Gomes – PRB
    Sergio Zveiter – PMDB
    Simão Sessim – PP
    Soraya Santos – PMDB
    Sóstenes Cavalcante - DEM
    Há braços

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    1. Zierer, há um padrão nesta lista. Mas isso não convêm revelar.

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  14. FF:Recebo a informação que a Igreja Universal do Reino de Deus vai cortar mais de 120 milhões dos investimentos que faz nas redes de Tv's.Em principio somente a Record não será atingida,mas a Band,a Rede TV e outras de menor calibre vão ser atingidas em cheio.A crise econômica com grande redução do dízimo é o ponto X da questão.Agora,penso que Ceará,individuo,dará crédito as minhas queixas desde sempre,com ausência total da sacolinha sagrada na minha igreja e presença única de tarjas verdes.Só espero que na Calango a coisa esteja diferente.

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    1. Digníssimo Pastor. A Calango sofre que nem boi magro. Não existe verba oficial, extra-oficial e etc e tal. Só a suada distribuição de lucros e que por mim não é encarada como lucros pois depois dos descontos de Pis, Finsocial, IR Fisica e Jurídica, ICMS, ISS, Cofins, encargos trabalhistas e mais uma dezena outras pequenas incidências extraordinária, finalmente sobra a "merreca" coisa que levo para casa para pagar o supermercado. Na hora da gasosa, 50 litros por semana, Ipva, seguro e eventuais multas dão o tombo final no empreendedor. Com certeza dou crédito a sacolinha do caro Pastor e só por insistência levo o negócio a frente. Meu filho me diz sempre. A coisa caro Pastor não está tão diferente quanto a real situação da sua Igreja. Com certeza existem filas de fieis esperando os milagres, mas não querem pagar justo preço pelo milagre da reza.

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  15. Leiam:
    O dia em que o passado morreu. De José Roitberg.
    Inclui informações valiosas sobre quem recebe verbas da cultura no Brasil. Entre outros. Vale a pena!!!
    DVD MC'Guime - 516 mil
    O mundo precisa de poesia - Maria Bethânia - 1,3 milhão,
    Turnê Luan Santana Nosso Tempo é hoje 4,1 milhões
    Turnê Detonautas - 1 milhão,
    Shows Claudia Leite - 5,8 mihões,
    Filme Brizola tempo de luta e exposição - 1,9 milhão
    Peppa Pig - 1,7 milhão,
    Painel artistico Club A São Paulo - 5,7 milhões,
    Shrek O musical e Turnê - 17,8 milhes
    Cirque Du Soleil, 9,4 milhões
    Queermuseu = 800 mil,
    Livro com fotos de Chico Buarque - 414 mil,
    Museu Lula - 7,9 mihões,
    Apenas alguns exemplos.
    O museu precisava de 600 mil ao ano para sobreviver. 600 mil. Apenas.

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  16. Escutei na Globonews que não havia protocolo para combate a incêndios desde 1978. O último presidente (eleito de forma direta) visitou o local há 60 anos. A verba repassada para o museu até o momento em 2018 foi de R$54000,00. Enquanto isso, turnês de cantores populares ganham verbas de milhões...

    O acordo com o BNDES citado mais cedo não poderia ser implantado neste ano por causa da lei eleitoral...

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  17. Se verdadeira a afirmação que só o Museu Lula recebeu quase 8 milhões tá tudo dominado.E o Filme do Brizola quase 2 milhões?Tem comentarista que vai amar as "descobertas"....

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  18. Recebi também informações sobre as filiações partidárias dos diretores do Museu.Vale conferir. É que no meu tempo,filiação partidária não contava...

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    1. Pastor, a orientação ideológica não resiste à falta de verbas.

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    2. As informações dão conta que existia e existe verba para outros interesses.Citei lá em cima dois exemplos,que não sei se verdadeiros,mas que são de arrepiar se comparados com o Museu Nacional.Museu do Lula? Filme do Brizola? Só pode ser brincadeira além de grande ESPANTO!!!!!

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  19. Quase todos os comentários anteriores só corroboram o que eu venho afirmando há muito tempo. Na lista de deputados pelo Zierer estão traficantes, falsificadores, ladrões do erário público, anormais, comunistas, sodomitas, etc. Prioridades que contemplam personalidades como José Dirceu e MC Guine mostram o valor desses políticos. Na postagem de hoje de Foi um Rio que passou em minha vida, um comentarista "soltou o verbo" e ele expressa a vontade de muita gente. Acabou o tempo do politicamente correto e chegou a hora da verdade. Existem adeptos de partidos de esquerda "enrustidos" no seio da sociedade honesta e de blogs de memória que acabam endossando essas práticas anti-republicanas que assistimos impunemente.

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  20. Dois pontos importantes:

    O Descaso vem de décadas e não por causa da PEC.

    Concordo, realmente orientação ideológica não resiste à fata de verba, mas quando se tem gente despreparada, não importa o partido, gasta muito mal o que já não tem.
    Estive na UFRJ na sexta e a gritaria de quem não tem partido é grande. Reclamam de muita gente incompetente instalada na universidade!

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  21. Já tem gente perguntando, via internet, como o candidato que promete prioridade à saúde e educação vai fazer para reverter o congelamento das verbas desses setores.
    A coisa pega quando o cidadão que pretende ser deputado é do mesmo partido dos que aprovaram o projeto, já que ele vai ter que começar por convencer os próprios correligionários.
    Os partidos estão cheios de inocentes úteis que só servem para conseguir votos que, somados, acabam ajudando a eleger as mesmas raposas velhas de sempre, ou os seus afilhados políticos, pois estes são donos de "currais eleitorais" e da verba de campanha, que garantem uma votação que os deixam entre os deputados mais votados de suas legendas, embora precisando dos votos dos que ficam abaixo, nas eleições proporcionais.
    Têm sido raras as exceções que furam esse "bloqueio" dos chamados caciques políticos.

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  22. Estou mais Curioso que nunca: o antigo Canecão não está sob a tutela da Universidade?Qual a sua situação atual?Continuo Curioso.

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  23. Em 2010 foi o ano em que cheguei para trabalhar na UFRJ. Lembro que batia de frente com as pessoas da Pro-Reitoria onde eu trabalhava quando o assunto era o Canecão. Dizia que não adiantava pegar o local pois ficaria abandonado e realmente estava certo.

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