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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

RUA EVARISTO DA VEIGA



 
Os grupos do Rio Antigo no Facebook têm apresentado fotos e informações muito interessantes, tal como havia anteriormente nos blog e fotologs.
As fotos de hoje, do final da Rua Evaristo da Veiga, na Lapa, foram garimpadas pelo Reinaldo Elias, pelo M. Lobo e, uma delas, colorizada pelo Nickolas Nogueira. As duas primeiras mostram um sentido e a última o sentido inverso.
Um dos destaques é o letreiro em forma de estrela da Escola de Chauffeurs Internacional (o Jeep era um dos carros utilizados na aprendizagem). Ficava na Rua Evaristo da Veiga nº 147, telefone 42-2513.
Ao fundo da Evaristo da Veiga temos o começo da Rua Joaquim Silva e a Ladeira de Santa Teresa. No alto o Convento de Santa Teresa.
A Rua Evaristo da Veiga já teve os nomes de Rua dos Barbonos, Caminho dos Arcos Velhos da Carioca e Caminho do Desterro. Foi aberta em fins do século XVII, uma estreita vereda em terrenos da chácara de N.S. da Ajuda para o Morro do Desterro.
Com a construção do primitivo aqueduto da Carioca passou a ser conhecida como Caminho ou Rua dos Arcos Velhos da Carioca. Em 1735, os padres da Terra Santa, esmoleres dos Santos Lugares, ou do Santo Sepulcro, ergueram um pequeno eremitério em terrenos próprios de uma chácara no Caminho da Ajuda, que veio a ser conhecido como o Hospício de Jerusalém de N.S. de Oliveira.
Desde que, em 1742, ali se instalaram os missionários barbadinhos italianos ou barbônios, a rua começou a ser denominada Rua dos Barbonos, nome que conservou até 1870, quando foi alterada para Rua Evaristo da Veiga.

19 comentários:

  1. Lembro bem do jipe da auto-escola e do luminoso. Na foto do Jeep, temos um Chevrolet 51 Fleetline, de praça, um Chevrolet 1956 (não é Bel-Air, mas é um 210 com motor V-8, como demonstra o v no capô) e outro Chevrolet 1951, sedã De Luxe, o mais comum. Que foto e que lembranças!
    Na última, uma van Fargo 1951. Eu já não me lembrava dessa construção tão encostada nos Arcos.

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  2. Muitos nem desconfiam que a rua continua após o largo, mesmo depois de tantas intervenções, da mesma forma em relação às ruas transversais à Pres. Vargas na Cidade Nova.

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  3. PS1 - nem elogiei a colorização porque já virou coisa corriqueira.

    PS2 - parece que a "nova administração" da TV Brasil desistiu de transferir os funcionários, mas o programa SE voltar será pré-gravado. Poderia mudar para "Censura Prévia".

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  4. Com o criminoso arrasamento da Lapa, grande parte da Evaristo da Veiga desapareceu. Quase tão absurdo como o arrasamento do Morro Castelo, a demolição do casario da Lapa não tem até hoje uma explicação convincente. Naquele tempo não existia a figura jurídica conhecida como "improbidade administrativa" e por tal razão e ninguém foi responsabilizado civil e criminalmente. Eu estive algumas vezes quando criança no último andar de um prédio em que minha tia trabalhava e ficava onde existe atualmente uma das pistas da Av. República do Paraguai. Era em um andar alto e dava para ver a precariedade do local e eram muitos prédios em volta. Não havia mais bondes circulando mas esse espaço "de terra" era bem sujo. Ainda assim deveria ser revitalizado e não demolido. ## Com referência ai SDR de 30.01, devo ir brevemente à Praça Tiradentes e vou fotografar os fundos do antigo hotel, a "rua fechada" que existe atrás e se possível a portaria e as instalações. Daí posso enviar para o "gerente publicar" se for do seu interesse.

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    1. Mais uma viúva que vem chorar a derrubada daquela imundície que Sampaio mandou para o espaço na maior obra desta cidade.Interessante que é muito radical com as comunidades de hoje e fica defendendo aquela aglomeração de "cabeças de porco" mais parecendo antigo comentarista "deste sitio" que até assumia o nome da tralha como marca pessoal.Vou daqui dando minhas risadas e sem lenço e documento afirmando que sou cada vez mais Do Contra.

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  5. Bom dia a todos. A foto 3 é um espetáculo, mostra uma visão ampla de uma Lapa que poucos conheceram, por trás das casas ao fundo uma vista do morro de Sto Antônio.

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  6. A naturalidade da colorização do Nickolas é uma peça de arte.
    Escola de Chauffeurs é do fundo do baú.
    Digna de nota é também a qualidade das fotos quando são publicadas neste blogger. Se lembrarmos da qualidade de outros aplicativos como o fotolog.com constatamos que não deixaram saudades.

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  7. Bom dia,Luiz, pessoal,
    A colorização é tão boa que parece ter sido tirada com uma máquina atual, por um "viajante do tempo"...
    Todos os prédios da foto colorizada ainda existem, mas o primeiro à esquerda está oco, apenas as fachadas sobrevivem, com portas e janelas emparedadas para maior estabilidade.A parte onde ficava a auto-escola foi desmenmbrada e ainda deve ter alguma função, pois está pintada corretamente e fechada. O lado direito do grande sobrado ao fundo (atualmente amarelo) foi parcialmente derrubada junto aos arcos.
    E a árvore ao fundo ainda está do mesmo tamanho.

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  8. Quando pensei que tivesse no alvo com um Bel-Air o Biscoito me faz engasgar.Otima postagem com qualidade ímpar das fotos.Tenho certeza que ali na Evaristo tem uma típica venda tipo secos e molhados ou buteco pé inchado.

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  9. Bom Dia! ninguém se referiu a carroça de entrega de pães.O Mestre Lino grande conhecedor da área,deve lembrar dela e confirmar se realmente ali funcionou uma padaria. Pois lembro que nos anos 60, um parente foi impedido de instalar uma padaria no Engenho Novo. A lei da época só permitia padarias em lojas que não tivessem moradias em cima.

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    1. Mestre Mauroxará me lembro que neste prédio da esquina funcionava uma loja de venda de móveis já meio decadente nos anos 70. Anterior se funcionou uma padaria não tenho lembranças. Do lado oposto, na esquina da R. da Lapa, em frente a Igreja tinha uma Padaria, desta eu tenho lembranças, acho que ainda funciona até hoje.

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  10. Na primeira foto e fora dela à esquerda e em um sobrado na Visconde de Maranguape, havia, "segundo rumores", um estúdio fotográfico de propriedade de Ibrahim Sued e de onde a partir das "fotos picantes" feitas por ele, sua carreira jornalística "decolou"...

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  11. Bom dia ! As fotos são ótimas ! Logo ali ao fundo da primeira foto, subindo a Ladeira de Santa Teresa, se chega à "Portinha", que era o primeiro ponto dos bondes, de Santa Teresa, depois dos Arcos da Lapa, para quem vinha do centro da cidade. Ali eu pegava o bonde com freqüência, para voltar para casa, quando vinha, do Colégio Cruzeiro, com o bonde (da cidade) que levava o número 36 - Cancela.

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  12. A respeito dos bondes de Santa Teresa, há um site, muito interessante, que muitos daqui já devem conhecer, cujo dono faleceu recentemente, razão, pela qual,, não sei por quanto tempo continuará no ar. Seu endereço é... http://www.tramz.com/br/rj/st/st.html

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  13. Eu também nunca tinha prestado atenção que esse trecho ainda era Rua Evaristo da Veiga. Sempre aprendendo com os fotologues do Rio Antigo.
    O luminoso com a figura de uma jovem senhora ao volante poderia ser uma boa jogada de marketing em outros locais. Acho que a "freguesia" feminina nas redondezas não tinha muita chance de pilotar veículos automotivos.
    Em um desses prédios sobreviventes tinha, ou ainda tem, um desses albergues da juventude (ou similar).
    Pelo que já li os que fizeram grandes modificações nessa região foram Pereira Passos, Lacerda, Negrão e Chagas Freitas. O Sampaio eu não sei, mas acho que foi citado por pura falta do que dizer.

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  14. Região bastante conhecida elos proprietários de Morris, Austin e Wolseley, devido a loja D.Aquino, distribuidora de peças para aqueles veículos.

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  15. As fotos 1 e 2, nunca pude imaginar que eram continuação da Evaristo da Veiga.

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  16. O Mauroxará citou o caso das padarias que não podiam ter moradias em cima. Provavelmente por conta do forno à lenha dos velhos tempos, que não era pequeno. O risco de incêndio era grande.
    Os fornos à gás reduziram o perigo e a mão de obra e acabou com o corte de árvores em grande quantidade, assim como o transporte e armazenamento da lenha.
    Falando em segurança no trabalho, no século 21 uma empresa que é uma grande potência da mineração coloca escritório, refeitório e sistema de acionamento de alarme na reta da possível enorme onda de lama formada por rompimento de sua barragem.
    E o que era possível se tornou realidade em Brumadinho.

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  17. Existe uma foto de 1884 que mostra o bonde virando à esquerda vindo do quartel e se dirigindo ao cruzamento com a Visconde de Maranguape. Dá para ver a rua em toda a sua extensão.

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