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quarta-feira, 24 de junho de 2020

CENTRO


Como era bonito o Rio das primeiras décadas do século XX.

Este prédio onde funcionou o Automóvel Club do Brasil, foi o antigo Cassino Fluminense, na Rua do Passeio. Hoje está abandonado.
À esquerda, a Escola Nacional de Música. À direita, o antigo palacete do Conde da Barca, erguido em 1811 e demolido em 1937.

O Teatro João Caetano substituiu o Teatro São Pedro, inaugurado em 1813 como Real Teatro São João, que sofreu vários incêndios, reformas e recontruções. Foi demolido em 1928 e reconstruído e reinaugurado em 1930 como Teatro João Caetano.

As modificações relevantes foram: Real Theatro de São João (1813), Theatrinho Constitucional (1824), Imperial Theatro de São Pedro de Alcântara (1826), Theatro Constitucional Fluminense (1831), Theatro São Pedro de Alcântara (1839), Theatro São Pedro de Alcântara (1852), Theatro São Pedro de Alcântara (1857), Theatro São Pedro de Alcântara (1916), Teatro João Caetano (1930), Teatro João Caetano (1965) e Teatro João Caetano (1979).

12 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    A primeira foto mostra uma região por onde passei muito pouco. Já a da segunda é bem conhecida. Infelizmente só passei pelo teatro na sua atual encarnação, de "caixotão"...

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  2. Vivendo e aprendendo....Com a postagem,fiquei aqui embatucado:ainda são construídos teatros nos dias de hoje?Sinceramente não sei e não vejo falar.Acho que o mais moderno que fui foi lá em Sampa,mas não tão atual assim...Cartas para a redação!

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    1. Acho que o teatro mais recente no Rio é o Bradesco, construído no Village Mall, na Barra.

      Depois de Frias na Cultura, vai Feder na Educação?

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  3. Como era bonito este Real Theatro de São João! sempre que passava em frente a atual Teatro João Caetano, ficava pensando o que teria sido ali anteriormente, vez que sua arquitetura "moderna" não combina com o entorno da Praça Tiradentes. Hoje aprendi.

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  4. Tendo em vista a grande quantidade de teatros, "Cine Teatros, e cinemas, e considerando que a cidade era quase dez vezes menor, chega-se à conclusão de que nossa realidade atual é triste. A grande afluência de público nessas casas de espetáculos do passado refletem o nível sócio-cultural da maioria das pessoas. Hoje em dia os cinemas de rua desapareceram, os de Shoppings tem preços proibitivos, e os teatros são raros, tanto pelo preço dos ingressos como (principalmente) pelo nível cultural da grande maioria da população. Quando adolescente, acompanhei meu pai algumas vezes em ensaios teatrais que eram submetidos à avaliação da Censura Federal e pude observar o respeito pela arte, tanto pelo público como pelas autoridades. Com a triste realidade atual, onde tristes espetáculos como os apresentados no MAM de São Paulo são tidos como "arte", e o "meio teatral" é em sua maioria composto de agitadores e "mamadores de dinheiro público", chega-se à conclusão de que estamos vivendo um processo de "haitização".

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    1. Complementando o meu comentário de 9:53, eu sugiro que assistam o filme "Tatuagem" de 2013 e é facilmente encontrado na Net. O filme é ambientado nos anos 70 conta a estória de uma companhia teatral de anormais em seu cotidiano. O clímax do filme é quando desafiando a Censura que havia vetado a peça, os atores resolvem apresentá-la. A peça foi a mesma que foi exibida no MAM em 2018 e as cenas são deploráveis, com homens e mulheres sem roupa fazendo todo tipo de obscenidades. No filme a resposta da Polícia foi dura e adequada, ao contrário da realidade de 2018, onde foi aclamada como "arte moderna" e foi assistida por crianças. Vejam, avaliem, e reflitam. A propósito, o nome da peça é "O cu".

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  5. O Rio da belle epoque era realmente muito belo, com perdão da redundância. Essas construções antigas quando comparadas com as atuais edificações dão um banho em termos de beleza...são quase como poemas parnasianos em meio a uma série de versos construtivistas.

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  6. Em foto captada no Google Maps, em dezembro de 2017 o prédio do Automóvel Club estava em reforma e a atual aparência de abandono seria mais no andar ao nível da rua, com pichações e vidros de janelas quebrados. Para conferir "in loco", ao vivo e "a cores", só mesmo depois do fim do isolamento.
    O João Caetano teve bastante movimento na época dos shows da famosa Sessão Seis e Meia, posterior à última reforma do teatro.

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    1. Se bem que dezembro de 2017 pode ser a data da postagem, não necessariamente a data da reforma.

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  7. Cheguei a ir ao prédio do Automóvel Club do Brasil para obter a "carteira internacional de motorista", hoje PID - Permissão Internacional para Dirigir, no início da década de 90; já estava bem detonado...

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  8. Eu estive no prédio do Automóvel Club em 2002 e 2003 em um Bingo que funcionava ali. A Lapa sofreu um "Bota abaixo" semelhante aos da Praça XI, do Estácio, e da Presidente Vargas "de ambos os lados". Me lembro perfeitamente dos prédios junto ao prédio do Automóvel Club e o vazio é inexplicável. A Lapa de hoje é um espaço vazio onde se aglomeram nas "noites de embalo", maconheiros, invertidos, anormais, assaltantes, traficantes, angolanos, e toda a sorte de bizarrices. O programa "Lapa Presente" é o que mais trabalha, e a 5ª D.P nos finais de semana é a que possui mais ocorrências policiais, superando delegacias da Baixada, de Campo Grande, e da região do Jacarezinho e Manguinhos. Talvez se os "finados prédios" estivessem ainda de pé e revitalizados, a realidade seria outra, mas a "sede de demolição" dos alcaides "deve ter razõe$ muito importante$.

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  9. Boa noite a todos. Fui muito aos prédios do ACB e ao lado no ENM nos anos 70, tinha um amigo já falecido no ACB que resolvia os meus problemas rapidamente. No João Caetano, posso dizer que assisti 95% dos shows da série 6 e meia, porém se considerar os shows que assisti mais de uma vez na semana aí dá mais 120%. Quanto a demolição de prédios de beleza arquitetônica e históricos no Rio de Janeiro, só conheço o Sr. Do Contra, que estudou muito e por isso só ele entende a razão das suas demolições. Meu sonho de Prefeito do Rio, seria criar uma lei obrigando a todos os proprietários de imóveis do Centro do Rio, Praça XV, Saara, Gamboa, Santo Cristo, Morro da Conceição, Morro do Pinto, a restaurar os seus imóveis de acordo com as suas características dos projetos originais e mantê-lo preservado e realizando manutenção a cada 5 anos e vistoriado pela Prefeitura. Em contra partida os proprietários ou locatários não pagariam IPTU, e os imóveis comerciais cobrariam uma taxa de 0,5% em todas as vendas ocorridas nestes estabelecimentos comerciais, para a Prefeitura da Cidade visando cobrir a perda de arrecadação, reconstruiria o Mercado Central com o mesmo projeto original e se fosse reeleito também reconstruiria o Morro do Castelo, mandava implodir pelo menos uns 20 edifícios horrorosos que destoam da paisagem do local onde foram construídos, na Cinelândia tem dois, no Largo da Carioca todos aqueles que ofuscassem a visão de uma distância de 250 metros do entorno do Mosteiro de Santo Antônio, na Praça Tiradentes tem um que me faz lembrar do tempo que soltava pipa, cortava ele na mão. Sem contar os belos prédios do Centro do Rio, que eu vi serem demolidos ou foram abandonados e estão semi demolidos, que obrigaria o proprietário a reconstruí-los e depois desapropriava o imóvel sem indenização.

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