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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

AV. RIO BRANCO (1)



Uma pequena série com fotos coloridas ou colorizadas da Av. Rio Branco:

Trecho da Avenida Rio Branco em direção à Praça Mauá. Ao centro, a esquina com a Rua 7 de Setembro onde se vê o primeiro Cinema Odeon (que funcionou de 1909 a 1925, quando foi transferido para a Cinelândia). No canto direito, a sede do jornal "A Notícia" e o Cinema Avenida (que funcionou de 1907 a 1927).


Avenida Rio Branco em foto de Alberto de Sampaio, década de 10. Em mais uma estupenda colorização de Marcelo Fradin vemos a Avenida Rio Branco, com o Hotel Avenida à direita. Construído pela Light em 1908, o Hotel Avenida foi um dos edifícios mais populares da Avenida Rio Branco e um dos pontos mais movimentados da cidade. Ele era tão importante que acabou se transformando em marco histórico do Centro e cartão-postal do Rio Antigo.

Mais uma colorização de Marcelo Fradim. Vemos a Av. Rio Branco, ainda com o canteiro central (que existiu até o início dos anos 40). Destaque  para um ônibus "chopp duplo". 



A Avenida Rio Branco, por volta de 1930, tendo, à esquerda, no cruzamento com a Rua São José, o Hotel Avenida, inaugurado em 1911, onde funcionava a Galeria Cruzeiro, com cafés, restaurantes e lojas, local de encontro da boemia carioca. Esse prédio foi demolido na década de 1960, para a construção do Edifício Avenida Central. À direita, no cruzamento com a Rua 7 de Setembro, observa-se o Edifício Iracema, um dos primeiros arranha-céus com estrutura de concreto armado construídos na cidade.

17 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    As fotos desta série, como dizem algumas pessoas, são para chorar em cântaros. O concreto armado foi a certidão de óbito para vários prédios das primeiras gerações da avenida.

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  2. Parecia uma linda cidade européia. Que colorizações sensacionais!

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  3. Em tempo, alguns prédios originais ainda sobrevivem. Outros foram abaixo em várias décadas recentes, até a de 80. Alguns se mantinham pela proximidade do poder federal. O caso específico dos prédios do Jockey e do Derby Club na década de 70 é emblemático.

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  4. Gente, deslize imperdoável... Hoje é dia do professor e da normalista. Tinha esquecido de registrar.

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  5. A história dessa avenida em quase um século e meio é fantástica. Sua metamorfose foi incrível indo de uma bela avenida com seus prédios desenhados com todo o esmero e beleza passando pela derrubada indiscriminada e a construção de imensos prédios corporativos e sem alma. Nos últimos uma nova repaginação levando-se em conta trazer os bons tempos com a inauguração do VLT. Vida que segue.

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  6. Bom dia a todos. Que maravilha de prédios, uma pena não ter havido sensibilidade das autoridades na preservação dos mesmos. Vamos aguardar os comentários, volto mais tarde, manhã com muitos afazeres.

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  7. A colorização nas fotos 2 e 3 está espetacular. Curioso para saber as marcas dos automóveis, muitos com o volante do lado direito.

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  8. Na segunda foto, observa-se que os carros tinham volante à direita. Por que será, se eles não eram ingleses? E numa dessas exposições de carros antigos eu já vi um desses carrinhos vermelhos da foto.

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  9. Na terceira foto veem-se dois grupos de sinais de trânsito, horizontais. Dizem que passaram para verticais por causa dos daltônicos.

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  10. A colorização e principalmente a foto 2 me fizeram lembrar o filme "Os Intrépidos Homens e seus Calhambeques Maravilhosos" com Tony Curtis.
    No final da década de 1920 o edifício do Jornal do Brasil deixava de ser o mais alto da Avenida.

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  11. Notícia de ontem me fez lembrar que no lançamento da nota do lobo-guará eu pensei em comentar que agora seria possível transportar uma quantia maior com volume igual, na cueca.

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  12. Neste Admirável Mundo Novo, no qual ingressamos há algumas décadas e que tantos amam, não existe lugar para a Arte. Michelangelo, Rafael e outros artistas geniais, se hoje vivessem estariam dependendo de auxílio emergencial do governo para não morrerem de fome. O mesmo ocorreria com cantores como Orlando Silva, Ângela Maria, Carlos Galhardo.
    Em todos os ramos de atividade, hoje o importante é fazer rápido e barato. Qualidade, beleza, requinte, Arte, são coisas de velhos caquéticos, que viveram no período Cretáceo. Senão, vejamos alguns exemplos:
    a) na Arquitetura, adeus às volutas, cariátides, balcões, domos, vitrais, colunas, escadarias. A moda é paralelepípedo em pé, com materiais nobres e raros como concreto e vidro. Projetos pré-fabricados e pré-calculados, que qualquer orangotango conseguiria realizar. Em breve adotaremos o estilo soviético, em que todos os conjuntos habitacionais têm a mesma cara. Aliás, a construtora MRV já está adotando isso: é fácil reconhecer os prédios construídos por ela, pois todos são exatamente iguais, seja no Rio Comprido, em Vicente de Carvalho, na Vila da Penha, no raio que o parta, na tupa que o rapiu. Projeto único.
    b) na Música, não importa a potência vocal e a afinação do cantor. Importam as luzes, os raios laser, o efeito do gelo seco colorido, o multicolorido do palco. Voz? Para quê? Ninguém está ligando para isso. Como bônus, também é interessante contar com algumas rajadas de AK-47. Quanto à letra das músicas, desastre total: "Bate a palminha / Arria a calcinha / Mexe a bundinha". E a plateia vai ao delírio.
    Chega, ou quer mais? A realidade supera a ficção. Aldous Huxley não sabia de nada.

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    1. O senhor está mal informado. O padrão Soviético podia não ser bonito mas era sólido, possuía dimensões razoáveis, era resistente a tempestades e nevascas, a construtora era estatal e sem qualquer superfaturamento, muito diferente dos empreendimentos da MRV, onde as paredes parecem ser de papelão e não resistem a uma batida de porta mais firme. Essas construções poderiam ser chamadas de "padrão Dilma", sem pórticos, átrios, "colunas Jônicas ou dóricas".

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    2. Eu citei o padrão soviético como algo sem beleza, sem arte, sem alma. Tal como os caixotes da MRV. Não entrei nos méritos em que o senhor entrou, que serviram para ilustrar o caso mas que não contrariam o que escrevi.

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    3. Falta muita moradia no Brasil. É preciso pensar no coletivo. Há muitas moradias ociosas que podem abrigar muitos moradores da comunidade que vivem em moradias precárias. Repartir e dividir são ações que precisam ser realizadas.

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  13. Ótimas fotos!
    O Rio já era lindo preto e branco, colorido então!
    Lembrando o Neymar: Saudades do que eu não vivi nessa cidade!

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  14. Wow! Talvez esteja errado, mas me parece que o auge do Rio tenha sido nos anos 30. A cidade hoje em dia é uma tristeza, e o seu declínio só aumenta, uma lástima...

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