FOTO 2: O Terminal Erasmo Braga e, ao fundo, a Igreja de São José, do século XIX. Mas já no século XVII havia uma pequena ermida no local. A nova igreja teve as obras iniciadas em 1808, ficando pronta em 1842.
FOTO 3: Além de terminal rodoviário o local servia também como estacionamento.
FOTO 4: Outra foto do Terminal da Erasmo Braga.
FOTO 5: A cena é do filme
"Orfeu Negro", de Marcel Camus, com Breno Mello no papel principal. Este
filme ganhou o "Oscar" de melhor filme estrangeiro em 1960 e tinha
músicas lindíssimas em sua trilha sonora, tal como "Manhã de
Carnaval" (certamente o Joel vai comentar sobre um grande erro de continuidade neste filme). Ao fundo o terminal Erasmo Braga.
FOTO 6: Em março de 63 quando da greve dos troleibus, os lotações que tinham sido deslocados para a Zona Norte voltaram emergencialmente a fazer linhas da Zona Sul.
FOTO 7: Enviada por nosso correspondente em Lavras-MG, Renato Libeck, vemos o prédio em construção nos anos 60, onde se instalaria a sede do BEG (Banco do Estado da Guanabara), à Av. Nilo Peçanha, esquina com Rua México. O edifício do BEG foi inaugurado no final do governo Lacerda em 1965.
Na foto aparecem os ônibus elétricos, que
substituíram os bondes e que tiveram vida efêmera no Rio de Janeiro, saindo de
seu ponto final “Erasmo Braga”. Vê-se à frente dois terminais rodoviários de
cobertura simples de concreto.
FOTO 8: Com fotografias publicadas pelo Amadeu Hermes no Facebook vamos dar uma olhada no Centro por volta de 1970.
Nesta fotografia já havia desaparecido o antigo terminal Erasmo Braga e iria começar a construção do Edifício-Garagem Menezes Cortes. No centro da foto o Palácio Tiradentes e a Igreja de São José.
FOTO 10: O edifício-garagem Menezes Cortes já em pleno funcionamento. O Menezes Côrtes foi inaugurado em 1973.
O que será a novidade anunciada para sábado?
ResponderExcluirQuanto ao Menezes Côrtes sempre achei muito bom. Para quem ia esporadicamente ao Centro embora caro era uma mão na roda.
Usualmente parava no 12º andar.
Agora faz alguns anos que não vou à cidade.
O Menezes Côrtes retrata nossas escolhas sempre equivocadas. Sai o Terminal Erasmo Braga e entra o edifício-garagem. O Brasil sempre na contra mão do mundo moderno, que já priorizava metrô e trem, transportes públicos de massa e a gente ainda apostando em rodovias e no consumo exacerbado da gasolina. Era a época das frases "Pra Frente Brasil" e outras mais que enganaram direitinho a população. Por conta disto, não avançamos no progresso e a população continua sofrendo sem um transporte público decente. Somos uma sucessão de erros sem fim.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFui frequentador da região a partir de 1990. O terminal de ônibus das linhas para Jacarepaguá ficava ao lado do Menezes Cortes antes de ser transferido para a Praça XV (Misericórdia).
Ainda na região, foi anunciada a construção de um edifício no lugar do Buraco do Lume. Continua a contagem regressiva para sábado.
O Buraco do Lume vai sofrer "estupro".
ExcluirNa última foto o trolley bus da CTC, um TL, um Fusca e um Maverick com teto de vinil, que foi uma tremenda moda por aqui.
ResponderExcluirMauro Mauro Marcello, não é um Trolley-bus, e sim um "transplantado movido a diesel".
ExcluirValeu pela correção, Joel. Na foto 7 que é um trolley, já que aparece o "chifre" dele.
ExcluirQuando criança desci algumas vezes nesse local, sempre levado pela minha mãe, para as compras e para resolver alguma coisa repartições públicas.
ResponderExcluirPra mim era a "rodoviária" da Esplanada e só lembro mesmo de ônibus CTC no local.
O edifício do lado direito da Igreja de São José também é uma agressão na paisagem.
Já na Rua S. José os sobrados antigos, mais nítido na foto 8, onde em um deles tinha um bom restaurante de comida portuguesa, onde almoçamos pelo menos uma vez no tempo do terminal.
Cheguei a pensar que a foto 9 seria um detalhe da 8, mas tem diferença de tempo de alguns segundos.
ResponderExcluirNa foto 9 é o edifício prédio da Policlínica Geral do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirA solução, lá atrás, era ter um metrô decente, não esta tripa que nós temos. Outra coisa foi abandonar o transporte ferroviário, importantíssimo num país continental. Não sei os custos da navegação mas deve ser mais racional utilizar navios em vez caminhões. Tem razão o Mauro Marcello ao dizer que as decisões são sempre equivocadas mas deve ter muito $$$$ envolvido para alguns se beneficiarem.
ResponderExcluirA trilha sonora do filme Orfeu Negro era realmente espetacular. As músicas foram compostas pelas duplas Tom Jobim/Vinicius de Moraes e Luiz Bonfá/Antônio Maria, o que dispensa maiores comentários.
ResponderExcluirO prédio ao lado da igreja é da Secretaria de Administração do Estado. Ou era. Estive lá uma vez, no início da década de 1970, visitando o centro de processamento de dados dela. Tinha um IBM 1401 com impressora 1403 e uma leitora de cartóes perfurados (card reader).
ResponderExcluirDizem que o mar chegava aos fundos da igreja de São José. Ela foi depenada pelos franceses de Duguay-Trouin, bem como armazéns.
ResponderExcluirReza a História que Duguay-Trouin invadiu o Rio como vingança pela prisão e morte de Leclerc, na fracassada invasão de 1709. Mas já li que isso não é verdade e que Duguay-Trouin só soube do caso quando chegou aqui.
ResponderExcluirPor um lado pode ser verdade, já que os invasores de 1709 tinham sido presos e portanto não tinha como o rei de França tomar conhecimento do que havia ocorrido.
Por outro lado, nada impediria que algum navio português tivesse levado a notícia do fracasso de Leclerc e essa informação tivesse chegado à França.
Contradições são normais tanto em fatos antigos como nos atuais.
Os aterros foram tantos que não duvido que a atual Primeiro de Março era à "Beira-mar". O chafariz ficava.
ResponderExcluirMeu pai fez as cirurgias de catarata na Policlínica.
ExcluirTambém me tratei na Policlínica durante anos com o Dr. Brum Negreiros no setor de Alergia, com o Dr. Amarante que era otorrino e no setor de Reumatologia. Os médicos da Policlínica eram muito bons.
ExcluirMeu pai também se tratou com o Brum Negreiros.
ExcluirConversei mais cedo com a minha irmã sobre as operações do nosso pai e ela disse que fazia tratamento odontológico lá e meu pai pediu para ela ver como poderia fazer as cirurgias.
ExcluirEste projeto recente para o Buraco do Lume é uma vergonha. Acabar com uma praça tendo tantos prédios quase abandonados na região que poderiam ser recuperados e transformados em residenciais.
ResponderExcluirA praça deveria ser remodelada e ser entregue para uso dos futuros moradores.
Também acho um absurdo um prédio no local, com o centro esvaziado durante o horário comercial e um deserto depois das 18h.
ExcluirBoa noite Saudosistas. O Centro do Rio, já vi tantas construções, tantas desconstruções, mas sempre depois de algum tempo das inaugurações, o local se torna pior do que antes.
ResponderExcluirA proposição atual de transformar alguns prédios em residência no Centro da Cidade, já vai nascer morta, pois precisa sem implementada toda uma infra estrutura de segurança pública, laser e de comércio para apoio as famílias que lá irão se instalar. E o principal, fazer uma limpeza com retirada de moradores de rua e craqueiros, caso contrário ninguém se interessará em vir morar no Centro.
Lino, são milhares de "retrofits' de 30 M2 em média. Já vi esse filme antes. Qual é o perfil desses milhares de "novos moradores?" Serão enormes"pombais", ou dezenas de versões modernas Rajá ou do "200?"? Será a volta do tempo anterior a Pereira Passos?
ExcluirOs tais "retrofits" são uma versão piorada dos imóveis do "Porto Maravilha", que são em sua maioria apartamentos de cerca de 45 M2 com sala, dois quartos, "suíte", banheiro e cozinha, e estacionamento, pois não há garagens subterrâneas, em construções muito semelhantes às do tipo "minha casa, minha vida".
ExcluirTodos esses apartamentos não são voltados para moradias, mas sim para serem alugados, estilo arb n b...
ExcluirSobre o Menezes Cortes, há uns 30 anos um amigo estacionava no último andar logo antes do por do sol se o dia estava claro. Descia assim que terminava, dizia que era um belo espetáculo.
ResponderExcluirTanto lugar legal pro cara apreciar o por do sol e ele aprecia logo do Menezes Cortes? com todo respeito, que falta de criatividade!
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirMasc, ontem às 20:10h, Mauro Marcello hoje às 07:54h ==> quando eu tinha meu sítio perto de Xerém, houve uma época em que eu trabalhava no 25o. andar do predio da ECISA, na rua Santa Luzia. Da minha sala tinha vista livre para a Serra dos Órgãos e mais especificamente para o chamado Pico do Couto, referência para o local do meu sítio. Eu ficava admirando o por do sol atrás da referida serra e sonhando com minha ida ao sitio, no fim das sextas-feiras. Muito bonita cena.
ResponderExcluirA pergunta que não quer calar: Joel, você já está amigo íntimo do Anônimo, conforme sugerido por ele? legal vocês fazerem as pazes. Nos convidem prá confraternização.
ResponderExcluirNo caso dos micros apartamentos é muito comum o comprador estar interessado apenas em um investimento para alugar por temporada, através de sites especializados, ou seja, não há garantia que o Centro vai ficar populoso o tempo todo.
ResponderExcluirCom certeza comerciantes e prestadores de serviço devem estar aguardando antes de investir nos arredores desses grandes investimentos imobiliários.
Depois da grande perda do ótimo escritor Luís Fernando Veríssimo no último fim de semana, hoje faleceu o jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, que lançou pela Abril Cultural a revista Veja, depois a concorrente Isto É e mais adiante a Carta Capital.
ResponderExcluirO que será que será anunciado sábado? O fim do Saudades do Rio? Acho que não pois não seria uma "postagem especial". Alguma coisa vai ser anunciada.
ResponderExcluirSerá que o Luiz passará a fazer apenas uma postagem por semana?
Será que os comentários voltarão a ser submetidos a análise prévia dado o momento político atual?
Será que teremos um novo concurso Sherlock Holmes? Acho difícil pois com as ferramentas atuais da internet isto perdeu o sentido.
Será que teremos um novo regulamento proibindo os comentários "fora de foco"?
Utilizando aquela famosa pergunta do seriado da rádio Nacional:
"Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos?", e a resposta era "O Sombra sabe!"?
Só o Sombra sabe.
ExcluirMauro Marcello, eu e o Joel estamos trocando zaps. Descobrimos que temos muito em comum. Acho que vai rolar alguma coisa boa entre nós. De repente encontrei minha alma gêmea. Enfim.
ResponderExcluirUma postagem que seria muito interessante, que não seria necessariamente a deste próximo sábado, poderia ser uma das próximas postagens futuras, seria uma postagem dos jingles da VARIG, sempre foram marcantes na TV.
ResponderExcluirUma que para mim, que foi das mais bonitas, foi uma de viajar a Portugal feita para a colônia Portuguesa no Brasil.
Segue o link do jingle que comentei acima.
ResponderExcluirhttps://www.bing.com/videos/riverview/relatedvideo?q=jingle+da+VARIG+viajar+a+Portugal&mid=B8A0F2577ECAE837BE59B8A0F2577ECAE837BE59&FORM=VIRE
Não me lembrava desta propaganda. Muito legal.
ResponderExcluirNunca vi essa propaganda.
ResponderExcluirQuanto à postagem misteriosa de sábado, o Luiz compra muitos livros. De repente achou algum valioso, com fotos e informações inéditas sobre algum lugar do Rio, e vai nos brindar com isso.
ResponderExcluirFoto 2:
ResponderExcluirFoto bantante conhecida entre os busólogos.
Notem a numeração do lotação 11547.
Vou falar dela adiante.
Uma coisa que sempre me intrigou nas fotos do antigo terminal Erasmo Braga foi que nunca vi uma foto desse terminal cheio de passageiros...
Foto 4:
Metropolitana CTC-GB saindo do terminal com sua pintura inicial, ainda sem as faixas amarelas embaixo das janelas.
Foto 6:
Lotações num dia de greve dos troleys.
Observem o número de série do lotação: 8208. Esse sistema surgiu por volta de 1957, onde o 82 é o número da empresa e o 08, o número do carro.
Só em 62, o número da empresa passou a ser como é até hoje em dia: padrão 58501, onde 58 é o número da empresa e o 501 é o número do carro, onde a principal diferença é que a partir daquela época passou de 2 para 3 dígitos.
Se você for bom observador pode perguntar: - Mas e o lotação 11548 da foto 2?? Pois é, até 1962, o número da empresa podia ser de 3 dígitos. No caso do lotação da foto 2, seria 115 o número da empresa e 47, o número do carro.
A exceção era a CTC, que tinha o numeral 100 exclusivo para ela.
Por exemplo, na foto 4, o Metropolitana ostentava o número 100168, sendo 100 da empresa (CTC-GB) e 168, o número do carro.
Foto 7:
Um Trolley deixando o Erasmo Braga em direção a Zona Sul.
Foto 10:
Um transplantado (bizarramente usaram um motor diesel Mercedes de 120 CV neste serviço porco), ex-Trolley, relembrando os velhos tempos voltando ao terminal já remodelado.
Desculpem pela longa postagem.
Uma ótima aula sobre numeração dos ônibus de antanho e atual
ResponderExcluirdo Arqueobusólogo, no SDR estamos sempre aprendendo algo novo.
Obrigado pela aula.
Alto nível dos comentaristas.
ResponderExcluirNem vou perguntar se houve uma transição de numeração de quatro dígitos para cinco ou se foi somente aleatória a escolha do novo número de ordem...
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