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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

POR AÍ

Com fotos garimpadas pelo Amadeu Hermes e publicadas no Facebook dele  vamos dar um passeio pelo Rio.

Bar e Restaurante Miron, Rua México nº 41, telefone 52-2951, na esquina com Rua Santa Luzia. Era época de eleição e a propaganda colada pelas paredes emporcalhava a cidade.

Uma solitária carrocinha da Kibon, estacionada em frente ao Teatro Municipal, não tinha concorrentes. A Biblioteca Nacional aparece em todo seu esplendor.

A Praça Mauá com a estátua de Mauá ainda dando as costas para a Av. Rio Branco. Vemos o Palacete D. João VI, que foi a "Inspetoria de Portos" e hoje faz parte do MAR - Museu de Arte do Rio. Mais atrás o prédio onde funcionou a "Imprensa Nacional" no Rio, desde a década de 1940 até a década de 1970, quando passou a ser a sede da Polícia Federal no Rio.


A foto não tem legenda, mas acredito estarmos na Rua Almirante Gonçalves, famosa pelo "Bip-Bip", do falecido Alfredinho, local de muita cerveja e boa música.

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49 comentários:

  1. Começando com um "fora de foco": uma operação conjunta das Polícias Civil e Federal cumpre diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na Barra da Tijuca e outros bairros do Rio em desfavor de diversas pessoas, inclusive o deputado estadual conhecido como Thiago dos Santos, o TH jóias, acusado de intermediar junto ao comando vermelho o fornecimento de armas, drogas, e equipamentos anti-drones, junto à facção criminosa. Vamos aguardar, pois será que políticos associados ao tráfico seriam uma "novidade?"

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  2. Hoje, no local onde funcionava o Restaurante Miron, está a CIPA Imobiliária, que outrora cuidava do Condomínio onde moro. Me parece que o Bip-Bip acabou após a morte do Alfredinho. Acho que a filha não quis continuar com o negócio.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Exceto pela última foto, são lugares que eu frequentei muito até 2020. A Praça Mauá após a inauguração do MAR.

    Vou acompanhar os comentários.

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  4. Na foto 3 está encoberta a Rodoviária Mariano Procópio. O prédio da Polícia Federal até meados dos anos 70 era no Senador Dantas esquina com Evaristo da Veiga.

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  5. O meu tempo de frequentador do Bip Bip foi quando ia lá tomar caipirinhas. Eram das melhores do Rio.
    E não tinha música pelo que me lembro.

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  6. O Bip Bip continua funcionando sob nova direção.

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  7. A última foto é do final dos anos 50 e já naquela época mostra o avanço da favela do Pavão-pavãozinho.

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  8. Até o Alfredinho morrer, acho que em 2021, a roda de samba/chorinho era às sextas feiras. Um senhor aqui do meu prédio tocava surdo lá, sempre me convidava e eu nuca fui. Agora ele toca aos sábados à noite na Praça São Salvador, já fui com ele duas vezes e adorei. O horário é ótimo, das 19:30 às 22:00 hs. O espaço é bem democrático, quem tiver tamborim, pandeiro ou outro instrumento de percussão pode levar a vontade e tocar. A Praça São Salvador está muito aprazível.

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  9. A expressão "curral narco-eleitoral" empregada por mim há anos, e que denomina a associação entre políticos e favelas, é consubstanciada de forma peremptória e irretorquível com a operação policial de hoje.

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  10. A expressão "curral narco-eleitoral" empregada por mim há anos, e que denomina a associação entre políticos e favelas, é consubstanciada de forma peremptória e irretorquível com a operação policial de hoje.

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  11. Sem querer "usurpar competências alheias", no dia 03 de Setembro de 1962 teve início a circulação das primeiras de Trolley-buses na zona sul do Rio de Janeiro.

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  12. Na foto 1, dois Ford F-1 de 1948. Na fila de táxis, um é Pontiac 1946-47 e de trás é Studebaker President, 1941.
    Na foto 2, já do começo dos anos 60, aparecem Fuscas, Kombis e DKW. Um Nash Rambler Airflyte, descapotável, embora as estruturas dos vidros fossem permanentes aparece em destaque, alinhado com a carrocinha da Kibon. Lá no sinal está um Hudson e estacionados um Chevrolet azul metálico e um Land-Rover.
    A foto 3 é pós-65, informação comprovada pelo Aero-Willys 2600 escondido entra dois Fuscas. A Kombi cheia de janelas e a Vemaguet com lanternas deitadas também ajudam. Temos o Chevrolet 1949 (calotas com miolo vermelho, diferentes de 1950) verde, um Simca Chambord, à esquerda e um Dauphine.
    E a foto 4, a bela traseira de um Chevrolet Bel-Air 1956. No outro lado da rua, um Oldsmobile 1952 conversível e um Buick 1954.
    Belas fotos!

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  13. Na foto 2, como disse obiscoitomolhado, vemos o horripilante Nash Rambler, cor verde abacate, na minha opinião um dos mais feios carros já produzidos em série. Para compensar, na foto 4 tem o Chevrolet Bel-Air 1956, o mais bonito que conheço.

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  14. Acho que no lugar do Miron atualmente é uma lanchonete.

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  15. Um prezado e conhecidíssimo comentarista do "Saudades do Rio" me mandou informações sobre o restaurante Miron. Vou transcrevê-las aqui e ele se identificará se quiser, pois não sei a razão de não ter escrito aqui: "Frequentei o Miron de 1967 a 2010. O nome devia-se ao cavalo de corrida Miron, ganhador de um Grande Prêmio Brasil do Jockey Clube. Fundado pelo Sr. Ribeiro, português sisudo, empregava inúmeros outros portugas, dentre eles o garçom Valdemar, com seu indefectível dente de ouro que meu pai obrigou a “mudar”, que posteriormente tornou-se dono do restaurante e da barbearia Vogue ao lado, existente até hoje. O imutável cardápio do Miron: segunda-feira Chiken pie; terça, bife rolê; quarta, filé à cavalo ou língua com purê ; quinta, feijoada; sexta, Peru à Califórnia. Revendo a foto do Miron, percebo que está na loja onde hoje é o bar Nisa. Acho que eram as lojas da esquina e a do lado, onde permaneceu até o final (hoje é aquele kilo)."

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  16. Rs. Fui eu que enviei os comentários, que me foram passados por meu amigo Márcio Donnici, cujo pai, grande advogado Virgílio Donnici, tinha sala no prédio do Miron, que o filho ocupa ate hoje.

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    1. Virgílio e Márcio Donnici foram meus professores na Universidade Cândido Mendes.

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  17. Cheguei a almoçar no Miron, um Bar Lagoa mais pobrinho do Centro, com ótima comida e preço.

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  18. Cheguei a almoçar no Miron, um Bar Lagoa mais pobrinho do Centro, com ótima comida e preço.

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  19. Essa caixa vermelha no poste da foto 1 seria do Corpo de Bombeiros? Antigamente havia umas para ligar para a polícia. Sem contar as dos pontos de táxi.

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  20. Um dos prédios da foto 3 está tendo um dia bem agitado com várias "visitas", espontâneas ou não.

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  21. Apenas fazendo uma correção no comentário do Arquebusólogo de ontem, a respeito da numeração dos ônibus da cidade do Rio de Janeiro.

    Cada ônibus tem um número de ordem composto por cinco algarismos, porém os dois primeiros não identificam a empresa. Se assim fosse, cada uma delas teria à disposição os números de ordem de 000 a 999. Porém é um pouco mais complicado: cada empresa só dispõe de 500 números, que podem variar de 000 a 499 ou de 500 a 999. Assim, há empresas que dispõem dessa primeira faixa e outras dispõem da segunda faixa, mas com os dois primeiros algarismos idênticos. Complicado? Vou dar exemplos: a Viação Caprichosa dispõe da faixa 27000 a 27499; de 27500 a 27999 quem dispõe é a Transportes Vila Isabel. Notem que ambas começam com 27, porém são empresas diferentes. Outro exemplo: a Viação Verdun usa de 71000 a 71499; de 71500 a 71999 quem usa é a Viação Nossa Senhora das Graças (por sinal um desmembramento da Verdun). Notem que ambas têm seus ônibus começados com 71, porém são empresas distintas.

    Ao longo das décadas, muitas empresas deixaram de existir. Por exemplo: a Viação Glória usava a faixa 37000 a 37499; de 37500 a 37999 quem usava era a Transportes São Silvestre. Ambas não mais existem. A faixa 58000 a 58499 é da Viação Nossa Senhora de Lourdes; a 58500 a 58999 era da extinta Auto Viação Bangu. A faixa 50000-50499 é da Auto Viação Tijuca; a 50500-50999 era da extinta Transportes Uruguai.

    A numeração mais baixa é da Paranapuan, uma empresa muito antiga, que usa a faixa 10000 a 10499. Antigamente de 10500 a 10999 quem usava era a Auto Viação Nacional. Com a desativação desta, há muitas décadas, essa numeração passou para a Viação Penha Rio, também desativada.

    Assim, hoje há muitas faixas livres, por encerramento de empresas, como a Taruman (que usava os Camões marrons da linha 12 – Estrada de Ferro x Leblon), faixa 18000-18499; a MOSA (linha C10 – Mauá x Fátima), faixa 40000-40499.

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    1. Atualmente algumas empresas, como a Redentor, estouram esse limite de 500 ônibus, mas são exceções. Na época do BRT azul era ainda pior, com a Pégaso também estourando esse limite.

      A empresa Gire é caso sui generis, usando prefixos diferentes para cada consórcio de que participa.

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    2. Essa Gire, se você inverter as letras, dá Erig, uma antiga empresa de ônibus. O mesmo que a Linave, que invertida dá Evanil, também empresa de ônibus, abreviação de Empresa Viação Automobilística Nova Iguaçu Ltda.

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    3. Sim, ela inverteu o nome em 2010 para participar da licitação de ônibus municipais que está em vigor até breve...

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  22. Ao longo do tempo, acho que a empresa que teve maior quantidade de ônibus foi a CTC, com mais de 700. Depois dela acho que é a Redentor, ainda existente. A Real Auto Ônibus (não confundir com a Vila Real) também tem muitos ônibus. Na Baixada Fluminense acho que a campeã é a Flores, com garagem em São João de Meriti.

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  23. A Breda Turismo, que era forte em algumas cidades do interior de São Paulo, como Itanhaém, andou dando umas bicadas por aqui, nas linhas Olaria x Forte de Copacabana, com ônibus muito bonitos, ar condicionado e vidros escuros. Não durou muito. Essa linha é muito antiga, de fins da década de 1940, operada pela Victória e depois pela Copanorte, que por causa de frequentes acidentes o pessoal chamava de Copamorte. Salvo engano, essa companhia também tinha uns Camões. O número da linha era 126. Posteriormente a linha foi operada pela Paraense, já renumerada para 484, até chegar a Breda. Hoje em dia não sei quem a opera. Dizem que os Breda voavam pelo Aterro, eram ônibus automáticos, com 6 marchas.

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    1. Acho que a 484 foi encurtada anos atrás no centro e foi renumerada para 284. Mais tarde essa linha foi extinta. Mas posso estar errado.

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    2. Pelo que sei, realmente foi encurtada porém mais tarde foi reativada como originalmente era.

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    3. A 284 era a linha Praça da Bandeira x Mariópolis.

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    4. Antes de 2010 a 284 era Tiradentes X Praça Seca. Atualmente é a 371. Praça da Bandeira X Mariópolis é 624.

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    5. Perfeito. Eu ia justamente fazer a correção da 284. A empresa era a Novacap, com ônibus de bonitas cores: azul escuro, laranja e branco.

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  24. Falando em ônibus automático, por volta de 2010 frequentemente ia da ZS para o centro em ônibus automáticos. Achei que iria se propagar para outras empresas, mas desapareceram. Qual teria sido o motivo?

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  25. A maior empresa de ônibus da baixada era a União, atualmente é a Reginas. No Rio existia uma grande empresa que era a Oriental, com garagem em Santíssimo, e que rivalizava com a Redentor.

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    1. A Reginas é muito antiga, assim como a Limousine Carioca. Os ônibus da Reginas, se bem me lembro, eram de cor predominante amarela, com vermelho e azul em menor quantidade. Sim, a Oriental era também muito grande. Eram pretos e amarelos, se não me engano. Tinha também a Caravelle, de cor cinza e prateado. Estou errado?

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  26. Pelo menos em agosto de 2022 tinha uma lanchonete no local onde foi o Miron.
    A Breda Turismo fazia bastante fretamento para empresas, transportando trabalhadores, talvez até a Refinaria de Duque de Caxias.

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    1. A Breda é muito grande. A Cometa também tinha cidades em SP na qual ela operava como transporte público. A Breda, idem. Como disse, minha família tinha um amigo de décadas que era motorista da Breda na cidade litorânea de Itanhaém, em SP.

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    2. Existem duas famílias Breda, uma espanhola e outra portuguesa. Trabalhei com um Breda, mas do ramo pobre...

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  27. Assim como a Copanorte pegou o apelido de Copamorte, a São Geraldo pegou o de Santinho Matador. Por causa de muitos acidentes com elas.

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  28. Masc 19:58 > ônibus automáticos não desapareceram. A Transportes Vila Isabel possui ônibus automáticos nas linhas 432 e 433. Mas realmente não vingaram. A Prefeitura já anunciou que a partir do ano que vem O BRT terá este tipo de ônibus.

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  29. A Transurb, originária de um desmembramento da Viação Verdun, tinha uns ônibus da CAIO, de piso baixo. Umas boas m... Ónibus novíssimos já tinham problemas nas portas; degraus internos faziam as pessoas tropeçarem; o espaço entre as fileiras de bancos era reduzido e as pessoas viajavam como sardinhas em lata; quendo um passageiro precisava passar entre outros de pé era um sufoco. Eu, reclamão de carteirinha, abri o verbo em email para a Transurb e para a CAIO. Só não chamei os projetistas da CAIO de bonitos. Fui ignorado com entusiasmo. Mas essas porcarias foram rapidamente tiradas de circulação da Transurb.

    Havia alguns também na Transportes Vila Isabel. Nunca mais os vi circulando, mas pode ser que ainda existam. Fracasso total.

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    1. Muitos casos semelhantes são fruto da manutenção (ou falta de) das empresas.

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    2. O problema é mais sério, porque é de projeto. O ônibus tem piso baixo porém possui degraus dentro. Os últimos bancos são bem mais altos do que os demais e para acessá-los é preciso subir degraus. Volta e meia as pessoas tropeçavam e quase caíam. E, como eu disse, o espaçamento entre os bancos é menor do que nos ônibus normais. Quando ele estava cheio e um passageiro precisava passar entre outros de pé para chegar à porta, era uma dificuldade só. Os que estavam de pé tinham de se debruçar sobre os sentados para dar espaço de passagem.

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    3. Os degraus existem por causa do motor traseiro, mas há portas de entrada e saída no nível do piso. As pessoas com dificuldades de locomoção não precisariam ir para a parte superior se outros passageiros cedessem o lugar.

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  30. Boa noite Saudosistas. Muito boa a aula do mestre Hélio esclarecendo sobre numeração de ônibus. Nunca tive essa curiosidade de saber a formação destas numerações, muito embora até entrar na Faculdade só andasse de ônibus.
    Na verdade só me interessava nestas numerações, quando via algum acidente na rua, sempre anotava estas numerações de série e da linha do ônibus, para fazer uma fezinha no jogo do bicho.
    De 1974 pra cá talvez eu tenha andado de ônibus menos de duas dúzias de vezes, hoje só ando de Metrô, até porque não pago. passagem.

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  31. Dos locais por aí, passei muito pela R. Santa Luzia, quando trabalhei na Superintendência do INAMPS na Marechal Câmara.
    Biblioteca Nacional muitas vezes na época de ginásio, ainda não existia o GOOGLE (risos),
    Prédio da Imprensa Nacional, cheguei a jogar Futebol de Salão, numa quadra que servia de estacionamento, era horrível.
    No Bip Bip fui a algumas rodas de samba, e adorava os chiliques do Alfredinho, quando alguém reclamava de alguma coisa.
    Bons tempos e boas recordações.

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  32. é a rua alm gonçalves. como está hoje: https://maps.app.goo.gl/XAUmtsgSzzjscvadA

    quanto ao palacete D. João VI, quem colocou aquela horrorosa cobertura que tem hoje, na entrada principal? benzadeus

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