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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

IPANEMA / LEBLON

A foto de hoje, mais uma do acervo do F. Patrício, mostra uma das fronteiras entre Ipanema e Leblon, no Jardim de Alá, estando o fotógrafo na ponte que liga a Avenida Ataulfo de Paiva com a Rua Visconde de Pirajá.  Confesso não saber a razão de uma ser “avenida” e a outra ser “rua”. Tomando por base o Dicionário Aurélio, rua é uma “via pública para circulação urbana, total ou parcialmente ladeada de casas”, por outro lado avenida é definida como uma “via urbana mais larga do que a rua, em geral com diversas pistas para circulação de veículos”. Não vejo grande diferença na largura dos dois logradouros...
Esta ponte foi construída em 1938, junto com Jardim de Alá, na gestão do Prefeito Dodsworth. Foi a segunda ligação entre Leblon e Ipanema, já que a primeira ocorrera com a ponte que ligou as avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto, em 1918. Na década de 50, foi construída a terceira ponte entre Leblon e Ipanema, desta vez unindo as ruas General San Martin e Prudente de Morais. Na década de 60 construiu-se a ligação entre as avenidas Borges de Medeiros e Epitácio Pessoa, bem em frente ao Clube dos Caiçaras. Finalmente, há poucos anos, construiu-se a última ligação entre Ipanema e Leblon, que seria provisória, por conta das obras do metrô: liga a Rua Humberto de Campos (ao lado da Cruzada de São Sebastião) à Rua Redentor (para desespero dos moradores locais).
Bem à esquerda há um Fusca, depois uma Brasília, um táxi “Zé do Caixão” e um Corcel. Ao fundo há um caminhão das Casas da Banha. Para gáudio do Decourt duas luminárias Thompson resistiam bravamente à modernização do local naquela época.
Os três grandes prédios, com 15 andares cada e com, ao todo 420 unidades formam o “Conjunto dos Jornalistas”, na Avenida Ataulfo de Paiva nº 50, construído pelo IPASE (ou foi pelo IAPC?) na década de 50 do século passado.  À direita destes prédios fica a Cruzada São Sebastião, obra capitaneada por D. Helder Câmara, destinada a abrigar ex-favelados oriundos da Praia do Pinto.
O terreno existente antes da construção dos três prédios abrigava circos que faziam temporada no Rio e servia também de abrigo para cavalos e bodes que divertiam as crianças no Jardim de Alá. Em frente aos prédios, à esquerda, ficava o Hotel Ipanema onde se hospedou o nosso prezado Rouen ao chegar da França.

43 comentários:

  1. Bom dia, pessoal. Hoje madruguei, fui acordado por uma forte ventania. Acho que foi construído pelo IAPTEC. Pelo menos havia um time de futebol de praia no Leblon com esse nome em meados dos anos 50.

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  2. Bom dia. O Instituto do Previdência dos Servidores do Estado, assim como outros institutos de previdência, construía apartamentos e casas para seus segurados a preços razoáveis e praticamente sem fins lucrativos. Não acredito que esse conjunto dos jornalistas fosse construído nesse local atualmente, não apenas pela valorização do terreno mas também pelo impacto negativo que causaria na região. Pior foi a iniciativa de D.Helder Câmara em promover a construção da Cruzada São Sebastião. Existem relatos em que muitos dos novos moradores da "Cruzada" utilizavam o vaso sanitário como vaso de plantas! Não sei se a iniciativa do cardeal foi aleatória ou foi uma "fina ironia", já que como notório comunista, pretendeu fustigar a "elite burguesa" com a presença de tão "ilustres vizinhos". Seja qual foi o motivo, esse conjunto é um problema praticamente insolúvel na região.

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  3. Bom dia. Depois de um dia tenso, em primeiro lugar agradeço de público aos e-mails recebidos de amigos pelos votos de pronto restabelecimento de familiar em razão de delicada intervenção cirúrgica ontem realizada em JF. E aqui em especial ao prezado Candeias. Quanto à postagem a definição de avenida esbarra em pelo menos dois exemplos no Rio: a Avenida Calógeras e a Avenida Prado Júnior. O Conjunto dos Jornalistas tem esse nome porque, construído pelo IAPC, teve algumas de suas unidades distribuídas entre profissionais da imprensa com o objetivo de manter um bom relacionamento com essa categoria e evitar matérias com suspeitas de algumas irregularidades que teriam ocorrido nesse projeto. Pelo menos isso é o que foi comentado na época, sendo as demais unidades destinadas a membros da FEB e, aí sim, a comerciários que comprovassem situações de possível despejo de suas então moradias.

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  4. Cavalos e bodes no Jardim de Alá me remetem à infância pois adorava este programa. Também não sei a razão da Ataulfo ser avenida e a Visconde ser rua.
    Tenho opinião diferente do Joel pois a iniciativa de D. Hélder de construir moradia melhor e retirar o pessoal da favela mas mantendo-os no mesmo bairro foi muito melhor do que mandá-los para longe como foi feito com outros favelados da Zona Sul que foram enviados para Vila Kennrdy, longe do local de trabalho e com transporte péssimo. O que faltou foi um trabalho de orientação educacional.
    Mas opinião é opinião, cada um tem a sua e respeito a dele.
    Estes prédios acho que eram os mais altos da região na época em que foram construídos. Parece até que eram referência em cartas náuticas.

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    1. Estou quase certo de que pouco depois houve a denúncia nos jornais de que alguns dos contemplados estavam vendendo os seus apartamentos.

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  5. Bom Dia ! Será que não tem uma pracinha ou um pedacinho de Rua perto da Cruzada onde pudesse ser colocada a estátua de D.Helder,para os que foram beneficiados com tal empreendimento imobiliário possam de vez em quando lhe prestar algum tipo de homenagem. Atualmente a mesma está no Largo dos Pilares,e já cumpriu sua missão ali, que era dar apoio a mudança do nome da AV.Suburbana para AV. D.Helder Câmara rapidinho, pois existia uma "corrente interessada" em trocar o nome desta para Avenida Bispo Macedo.

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    1. Acho que a turma da direita chamava D. Hélder de "padre de passeata".

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  6. A Cruzada São Sebastião era um projeto da Igreja para a construção de várias moradias, acho até que também fora do Rio. Como o do Leblon foi o único, pelo menos que conhecemos, ficou com o nome do projeto geral, que não foi para frente talvez por falta de colaboração e mudança no país em 1964.

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  7. Eu tinha dúvidas de que o conjunto dos jornalistas tinha sido construído pelo Ipase. O comentário do Docastelo esclareceu.###. A construção desse conjunto e da Cruzada São Sebastião mostram que Ipanema e Leblon eram bairros Se "segunda classe" na época. Quanto à intenção de D.Helder Câmara em construir habitações "próximas ao local de trabalho", não sejamos ingênuos. "Eu quero morar na Vieira Souto ou na Delfim Moreira!". Mas isso eu só poderei fazer se tiver meios e dinheiro para comprar um imóvel nesses locais, isso é fato. Existiam interesses ocultos por trás dessa lógica simplória do nosso ilustre "cardeal vermelho". Morar no subúrbio ou na baixada é a única alternativa para quem não tem meios para morar em locais melhores. Isso é uma realidade de mercado, não há como modificar. Essas "falsas benesses" concedidas quase graciosamente tiveram um altíssimo preço. Em 60 anos a "Cruzada" nunca evoluiu, sempre foi palco de ocorrências policiais, valhacouto de criminosos, seus moradores e seus descendentes nunca "evoluíram socialmente, e o local ficou "marcado" e economicamente desvalorizado. Pelo menos a intenção aparente do cardeal em "manter seus moradores próximos ao local de trabalho" foi em parte atendida: As "bocas de fumo" da Cruzada continuam funcionando a todo vapor...

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  8. 420 unidades. Pergunto: Conjugados quarto e sala ou dois quartos?

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  9. Anônimo,o autêntico25 de janeiro de 2017 às 10:08

    Dom Hélder e a igreja católica não acabaram com a miséria nem com o crime entre os moradores da cruzada,mas na internet está sendo divulgado que o maníaco do parque foi salvo por Jesus e vai se tornar bispo da igreja universal!Deus opera o milagre sem construir conjuntos habitacionais.

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  10. Existiu um Projeto da Cruzada S.Sebastião, que era construir um bairro em um grande terreno as margens da "Variante",hoje Avenida Brasil,indo até o Canal Meriti e ladeado a esquerda pela linha da Leopoldina e a direita pela Escola de combate a incêndios,da Marinha. Até onde sei,o projeto foi impedido de prosseguir,porque seus oponentes alegavam que D Helder,na campanha de ajuda aos desabrigados de Orós, estava financiando a viagem deles para o Rio de Janeiro e os assentando nos lotes do projeto.Hoje naquela grande área está um complexo de favelas, e os mais antigos ainda chamam o local de Cruzada S.Sebastião.******* Todo projeto idealizado por comunistas é uma maravilha,( no papel,ou na cabeça deles ) Com toda certeza ignoram que a pobreza é um estágio espiritual no qual todos nós ou já passamos ou iremos passar um dia. No livro "Agenda Cristã",na lição 37,André Luiz nos diz: Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância. Incitatus, o cavalo de Calígula,podia comer num balde enfeitado de pérolas,mas não deixava por isso, de ser um cavalo. No meu entendimento pobreza nunca irá acabar,pelo exposto acima,mas pode ser amenizada com estudo e entendimento.

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  11. Mauroxará, a partir dos anos 50 um esperto advogado de nome Magarinos Torres, fez fortuna assentando moradores e vendendo terrenos na região da Maré, na Avenida Brasil, dando início à formação de um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro. Era do lado oposto ao mencionado por você. Infelizmente milhões de "Incitatus" fazem a fortuna desses falsos empreendedores de obras sociais que aliados à políticos, tornaram o Rio nesse inferno que vivemos. Os milhões de "incitatus" da atualidade tem voz na mídia e são o braço armado dos currais eleitorais em que vivem. Quanto à miséria e à pobreza, você como bom espírita sabe que o "Karma" de cada um é proporcional aos débitos espirituais e encarnatórios que possui, sendo portanto o Brasil um grande berço desses espíritos sofredores. Também é de seu conhecimento que estamos em vias de a Terra se transformar em um planeta de regeneração, deixando de ser um planeta de expiação. Com isso o planeta deixa de ser palco de desgraças, sofrimentos, e penúria moral e material para muitos, mas essa grande massa de espíritos encarnados e imperfeitos que habita a Terra será deportada após a sua passagem para um planeta onde a vida é semelhante à da Terra há 200.000 anos. Nisso se inclui assassinos políticos, estupradores, mercadores da fé alheia entre outros...

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  12. Peralta, o implicante25 de janeiro de 2017 às 11:06

    Tia Nalu nunca me falou de Incitatus,mas muito de Silver e Escoteiro.

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  13. Quem seria nominado "mercadores da fé alheia"?

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  14. Joel Almeida, No final do ano passado,na casa em que trabalho, o tema do estudo foi Os Exilados de Capella. Coube a Deusa Nogueira, Expositora do Leon Denis a tarefa de desenvolver o mesmo. Com o desenrolar da palestra,cheguei a conclusão que preciso me melhorar bastante,para que no futuro também eu não seja um "Exilado da Terra".

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  15. Peralta, seu tolinho implicante, tia Nalu só gosta do Trigger.

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  16. Anônimo,o autêntico25 de janeiro de 2017 às 12:03

    Mauroxará e Joel Almeida precisam ser salvos!

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  17. Boa tarde a todos. Construções populares só servem para o enriquecimento de alguns e concentração de miséria em determinados locais da cidade, é simples assim. No dia em que qualquer pessoa tenha condições de poder comprar uma casa ou apartamento através de financiamento ou não, sem a necessidade de recorrer a estes programas de governo ou de associações, não teremos mais favelas no País. Se uma pessoa escolhe onde morar, esta já não será rotulada pelo local onde mora. Caso duvidem analisem desta forma: onde eu moro, todos os moradores tem a mesma renda, todas tem o mesmo nível social, todas tem a mesma cultura, todas procuram conservar o bom ambiente comum, tanto na convivência diária, como na preservação do próprio local onde mora, não vandalizando os locais de uso comum?
    É claro que não, não existe esta igualdade de condições nos condomínios da cidade, e nem por isso estas pessoas não são chamadas de favelados. As favelas só existem por interesse e benefício de alguns espertalhões.

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  18. Boa tarde a todos.
    Cruzada São Sebastião é cortiço.
    Está aí um erro que os militares realizaram na época das remoções das favelas da zona sul.
    A zona norte virou o inferno que é a começar por causa dessa política, e que piorou a partir de 1983.
    Tanto que após algum período realizando dessas políticas, os militares viram da bobagem que fizeram e resolveram frear dos ânimos quanto a política de desocupação dos Morros da zona sul da cidade.
    Hoje, assim como alguns dias atrás falei aqui, volto a dizer e a afirmar isso: Historicamente carioca adora uma favela, valhacouto, cabeça de porco, cortiço, pardieiro, pombal, dentre outras.
    Eu concordo e sei de que é chato dizer isso, mas é a verdade.
    Por mais que seja incoerente, mas há interesses de todas as partes nesses antros insalubres.

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    1. Eu me lembro que as remoções foram feitas por Carlos Lacerda

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  19. Destaque além dos edifícios e da luminária suspensa, o caminhão das Casas da Banha da marca Fenemê.

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  20. As favelas se tornaram um problema insolúvel a partir do momento em que passaram a ser incentivadas e estimuladas, servindo de base para expansão política. Minha casa minha vida é um exemplo disso. São imóveis utilizados como plataforma política e administrados políticos, traficantes, e/ou milicianos, servindo como moeda de troca. São mega currais eleitorais.

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  21. Vocês passam a semana inteira esculhambando com as favelas do Rio e com os diversos prejuízos que elas trazem para a cidade,mas quando eu falo da derrubada do Morro do Castelo todos acham ruim.Proporcionalmente era o que acontecia naquele inicio de século.Sujeira,foco de doenças,locais perigosos e tudo mais que tinha direito. É o que vocês criticam hoje nas favelas.Tem que aparecer um Sampaio com força bruta e administrar de fato,como foi feito com aquele pedaço de inferno.Agora choram a porcaria de ontem e criticam a de hoje.Vá entender! É por isto que continuo sendo Do Contra.

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  22. Já estive em um dos apartamentos do conjunto dos músicos. Era um apartamento excelente é com uma vista para Lagoa de cair o queixo.

    Também já estive na Cruzada. São 7 andares sem elevador. Há excesso de moradores por apartamentos, 3 ou 4 gerações da família. Funciona como uma favela. Se vendessem o valorizado terreno e dividissem o dinheiro poderiam comprar bons apartamentos em áreas menos cotadas.
    O que extermina favela é transporte bom e barato. Imagina linhas de metrô correndo pela Av. Brasil do Centro até Santa Cruz. Poderiam ser construídas moradias de bom padrão.

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  23. FF: Informação relevante. Considerando que o tema foi abordado algumas vezes por este e outros blogs, informo que em ação proposta pelo MPF o juiz da 20ª Vara Federal do RJ condenou a Supervia a restaurar a Estação Barão de Mauá (Leopoldina), determinando, em tutela de urgência, que as obras emergenciais devem começar dentro de 90 (noventa) dias sob pena de multa diária de 30 mil reais até o limite de 12 milhões de reais. A obra total de restauração tem o prazo de encerramento de seis meses, também sujeito à multa diária de 30 mil reais, com limite de 20 milhões de reais, se não for completada no referido prazo. Caso a Supervia não inicie os trabalhos no prazo a União e a Central Companhia Estadual de Transporte e Logística ficarão solidariamente responsáveis pelas obras e sujeitas às mesmas penalidades. Em último caso o Estado do RJ arcará com os reparos. O detalhe da decisão foi o fato do juiz ter verificado "in loco" o estado e condições atuais das instalações, o que foi determinante para a decisão. Ref.: Proc. nº 0139888-58.2013.4.02.5101

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  24. Ultima Cruzada, não concordo com seu raciocínio. Veja a Rocinha, a Avenida Brasil, Copacabana, Avenida Automóvel Clube, Tijuca, entre outros locais, são muito bem providos de transporte público e mesmo assim as favelas não param de crescer. E por que? Porque favela é um bom negócio para seus moradores que usurpam e furtam serviços delegados com ligações clandestinas, bom negócio para os "administradores do movimento", e melhor negócio ainda para os donos, sem contar com o " lucro político".

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    1. Joel, suas alegações pegam bastante no sentido de fixar o favelado na favela. Geralmente os moradores já nasceram lá ou vieram de condições piores. A Cruzada é um bom exemplo e nem chega a ser formalmente favela. Entretanto ajudaria muito transporte bom e barato e uma boa política habitacional.

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    2. Última Cruzada. Você tem razão. Eu mesmo escrevi isso lá em cima.
      A Cruzada não é favela, é cortiço.
      Está em um extrato acima no ranking da miséria.

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  25. As favelas, da forma como a temos, tem muito da questão cultural. Na medida que as pessoas não possuem recursos, os indivíduos não se organizam e procuram criar uma estrutura mínima de habitabilidade. É cada um por si. Outra coisa são as construções. Como não possuem recursos para contratar profissionais especializados, os mesmos constroem as suas próprias casas, seja lá da forma que for. Não procuram nem orientações (onde o CREA poderia até ajudar em muito). O pessoal constrói coisas incríveis, que desrespeitam totalmente as leis da física. Se tivermos um terremoto de nível 1 na escala Richter no Rio, não ficará um barraco em pé. Outra coisa é o emboço. Um pouquinho mais de aperto (e menos cervejas nos finais de semana) pode-se deixar a casa emboçada, o que a deixaria mais protegida e melhoraria em muito a questão estética de toda a favela. Um pouquinho de cobres a mais depois joga-se uma tinta por cima, ou até mesmo um cal. Se olharmos lugarejos pobres da Europa, ou até mesmo em outros partes do mundo, como até pequenas cidades no cone sul da América do Sul, vemos locais aprazíveis, até charmosos. Em suma, falta é um pouquinho de capricho mesmo... e com o espaço repleto de vielas e becos, torna-se um gueto perfeito...

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    1. Acho que não embolsam para a moradia não ser enquadrada em alguma categoria. Dentro tem todos os confortos possíveis.

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    2. Morei na Teixeira de Melo 77 de 1952 a 1974. O bonde 14 fazia a curva no final da rua que era o pė do Morro do Cantagalo. Havia uma bica e a escadaria apertada que subia. Os barracos eram de madeira e realmente desafiavam a lei da gravidade. Quando chovia, eram desabamentos sem fim e a rua ficava coberta de lama e escombros atė a Visconde de Pirajá. A outra subida era na Jangadeiros, em frente à um mercado do SAPS ou coisa parecida, que depois deu lugar a uma escola pública.

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  26. O problema do brasileiro favelado é que ele embora abandone a favela, a favela nunca o abandona. É genético...

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  27. Anônimo,o autêntico25 de janeiro de 2017 às 17:46

    A presença de Deus está em todas as favelas graças ao grande número de templo do Senhor.Ao aceitar Jesus eles percebem que a paz do Senhor sempre estará com eles para o enfrentamento da vida.O Salmo 91 está presente em todos os lares nas comunidades.Milagres são comuns onde existe a presença do Senhor.O refeito Crivella dará impulso à evangelização de jovens fazendo com que eles sirvam a Deus.

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  28. A construção que considero a mais charmosa do Leblon, e toda vez que passo por ela merece meu olhar de admiração, é a que localiza-se na Praça Almte Belfort Vieira, na confluência de San Martin e Almte Pereira Guimarães. E durante muito tempo eu achava que ela que era o Conjunto dos Jornalistas! Coincidentemente estava agora lendo o excelente página do Rafael Books( só hoje tomei conhecimento dela, por mero acaso!) e não é que lá, em uma das publicações dele, lá está esse edifício, sobre o qual eu queria comentar? Li tb lá( essa construção de frase ficou parecendo a cafeteria "La Lètte") que há dois aptos à venda,de 85 metros quadrados, há 1 anos, por R$ 2.600.000,00(dois milhões e seiscentos mil!!!) Será isso mesmo??

    >Na minha humilde opinião, depende muito do potencial de cada um, das influências, das oportunidades e dos valores que recebe em casa! É multi fatorial, igual à queda de avião! Essas frases de efeito, pau que nasce torto morre torto( se encontrar um bom marceneiro, talvez consiga mudar essa trajetória,desde que tenha uma tendência, potencial, para tal), temos o exemplo daquele Netinho, que morador da FUNABEM foi adotado por uma família francesa e decolou, e hoje ajuda outras pessoas na mesma situação em que já esteve.









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  29. Correção: o nome dele é Rafael Bokos! Tem uma página no facebook, muito interessante, homônima do livro que publicou, "Casas e Prédios Antigos", parece que estaria à venda( se é que ainda está) apenas na Arlequim do Paço Imperial e em uma na Francisco Sá, Books ou algo assim, segundo informações na página.

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  30. BOKOR, doutora, RAFAEL BOKOR. Favor ser precisa em suas informações. Obrigado e boa noite.

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    1. Está brincando ou realmente decidiu dar uma "patada" a esta senhora? De qualquer forma não faz sentido nem engraçado... Sugiro 10 anos de divãn

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  31. Dra.Evelyn tá parecendo gangorra.Sobe e desce.Fica legal e fica confusa.Hoje tá falando como discurso de gago.Vá entender a doutora.

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  32. Começou a falar de uma edificação e terminou com um Netinho passando por frase de efeito.Meu primo tem razão.

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  33. Pequetito, mas está no contexto. Quis dizer que não necessariamente "pau que nasce torto morre torto" e que " a pessoa saiu da favela, mas a favela não saiu de dentro dele", não devemos generalizar e há casos distintos, o Netinho já contou a estória dele em várias entrevistas, é emocionante de ouvir a trajetória dele de superação e a sorte que teve em ser adotado por uma família ou senhora francesa!

    Raphaello,olhe-se no espelho e veja quem é o verdadeiro bocó nessa estória...

    Faço votos que o gestor apague tudo isso. Discordar, divergir, até corrigir, é válido, desde que feito com elegância e respeito, como o Travesso sempre faz. É impressionante como um informe que tem a ver com o foco, passa a ser totalmente ignorado, e uma simples letra no sobrenome de alguém que está fazendo um trabalho bacana,perca o foco da importância, e gere um comentário tão vazio de conteúdo e desqualificando e ofendendo. Vocês que fazem isso, e parece que tem sido recidivante aqui, não percebem que estão punindo não a mim, mas ao gestor, principalmente! Certamente quem aqui participa dessa maneira é muito limitado e seria exigir muito de alguém, que mostra ser tão limitado e não ter essa capacidade de discernir,longe disso!.

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  34. Tirei minha carteira de identidade no Instituto Félix Pacheco, no largo ao fundo, do lado direito quase na altura da Cruzada. Era uma delegacia, mas não lembro mais

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