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sábado, 11 de março de 2017

DO FUNDO DO BAÚ - VITROLA, RÁDIO E TV


Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”, e de lá sai esta foto de um “3 em 1” de antigamente: TV, rádio e vitrola.
 
A parte da televisão nos lembra o final da década de 1950 na TV Tupi, Canal 6, a primeira do Rio, e na TV Rio, canal 13. Na Tupi havia a figura do "indiozinho", o chamado "sinal de espera". Quando as programações entravam no ar havia que acertar a antena, com um “Bom-Bril” espetado, para diminuir o "chuvisco". Isto quando não era necessário subir no telhado e se esforçar para conseguir melhorar a recepção. Era um tal de: "Tá bom assim? Não? Vira, vira mais! Agora, isso! Tá pegando a Tupi, mas a TV Rio tá fora! Tenta virar pro outro lado"! E a toda hora levantar para corrigir a imagem com os controles de "horizontal" e "vertical", ou girar o botão seletor de um canal para outro.
 
Sempre tinha o "Falcão Negro", com Gilberto Martinho, tendo o Jece Valadão e o Dary Reis como os vilões. "Gladys e seus bichinhos", com Gladys contando histórias e desenhando, ao vivo, era espetacular. E a Virginia Lane como o Coelhinho Teco-Teco. Uma vez por semana o "Circo Bombril" com o Carequinha. Em 1955 foi lançado o primeiro programa de perguntas e respostas da TV brasileira, "O Céu é o Limite", comandado por J. Silvestre. Patrocinado pela Varig (Ilka Soares, belíssima, usava o uniforme de uma aeromoça), era emocionante: "continua ou desiste?", perguntava o J. Silvestre do " certo, absolutamente certo!". Lembro de um candidato, Oriano de Almeida, que fez grande sucesso respondendo sobre Chopin. Havia  o "Grande Teatro Tupi", com Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Maria Della Costa, Walmor Chagas, Italo Rossi; o "Teatrinho Trol" com Norma Blum de princesa, Roberto de Cleto, Fabio Sabag e Zilka Salaberry como a bruxa; "Almoço com as Estrelas", aos sábados, com Aerton Perlingeiro; a "Tarde Esportiva", aos domingos, com Oduvaldo Cozzi, Ruy Viotti, Ari Barroso e José Maria Scassa. "Câmera Um", com Jacy Campos; todo dia às 20 horas o "Repórter Esso", com o Heron Domingues ou o Gontijo Teodoro; "Noite de Gala", às segundas-feiras, patrocínio do "Rei da Voz", do Abrahão Medina. Os programas de auditório com o Carlos Frias; os "Espetáculos Tonelux" com a Neide Aparecida; os musicais com Jackson do Pandeiro e Almira, Ivon Cúri, Luiz Gonzaga, Fafá Lemos e seu violino. O "Clube do Guri" com Collid Filho; as séries como "Patrulha Rodoviária" com Broderick Crawford, "Jet Jackson", "Bat Masterson" com Gene Barry, “Roy Rogers”,  "Rin-Tin-Tin" com o Tenente Rip Masters e o Cabo Rusty. O programa de calouros, com o gongo do Ari Barroso, o programa de sorteios da Duchen. O TV Rio Ring, com Luiz Mendes, Teti Alfonso e Leo Batista, a resenha Facit todos os domingos com grandes comentaristas.
 
Do rádio já falamos muito por aqui há pouco tempo, mas era um sucesso e tanto (a Revista do Rádio chegava a tiragens de trezentos mil exemplares semanais e na Semana Santa 380 rádios entravam em cadeia para transmitir “A vida de Cristo”. Vendo a foto não posso deixar de lembrar do “Anjo” e do “Jerônimo” antes do jantar e, depois deste, minha mãe e avó ouvindo as novelas da Rádio Nacional,  como “O homem que perdeu a alma”, de Janete Clair, os programas de auditório como o do Cesar de Alencar, os “Mexericos da Candinha”,  o sensacional “Balança mas não cai”. Antes das novelas dominarem a TV, as do rádio eram programa diário obrigatório.
 
Quanto à vitrola, os jovens nem sabem o que é ou como funcionava. Ali na foto a vitrola era puxada para fora, como uma gaveta, o disco era colocado no pino central e apoiado por um “braço”, e ao ligar o outro “braço” que tinha a agulha na ponta ele deslocava, após o disco cair no “prato”, e ia para a primeira faixa. Lembro dos discos de 78 rotações do “velho”, depois substituídos pelos LPs de 33 rotações. Havia uma escova de veludo para limpar os discos. A ponta da agulha devia ser mantida sempre limpa. O som era em "alta fidelidade". Nos LPs havia geralmente 6 faixas de cada lado. Quando se colocava mais de um disco no pino central às vezes os discos seguintes deslizavam sobre o primeiro e era preciso retirar os já tocados para que funcionasse bem. A vitrola era o maior sucesso no tempo do "arrasta-pé" (festinhas no final de semana dos anos 60) e nela se ouviam os discos de Maysa, Elvis Presley, Nat King Cole, Domenico Modugno, Johnny Mathis, Elizete, Paul Anka, Dick Farney, Lucio Alves, Edith Piaf, Little Richard, João Gilberto, Percy Faith, Trio Los Panchos, Tom e Vinicius, Agostinho dos Santos, entre outros.
 
A maioria das festinhas acontecia sob a discreta vigilância dos pais do dono da casa. Temia-se pela invasão de "penetras" e, mais ainda, da eventual chegada das "turmas", como a da Urca, a da Barão, etc. As moças de vestidos "tubinho", olho "gatinho" e cabelo "holandesa". Os rapazes com calça de pestana dupla e boca de sino, cinto largo, sapatos da Motex. Bebida alcoólica, quando tinha, era "Cuba-Libre" ou "Hi-Fi".Usualmente as festas começavam antes da 22h e raramente acabavam depois da uma da manhã. 
 

Em vez de um aparelho de TV em cada quarto ou iPod ou iPad, naquela época usualmente só havia um aparelho para toda a família. Não lembro mas imagino que o “velho” é que determinava como seria usado e que programas seriam assistidos. Devo ter tido brigas tremendas com meus irmãos, principalmente quando o "velho" não estivesse em casa...



52 comentários:

  1. Meu início como televizinho foi com Patrulha Rodoviária, com Broderick Crawford e seus Buick 1955. Passava às sextas-feiras, oito, ou nove da noite e meus vizinhos, os Scofano, não eram exatamente próximos, mas moravam na Rua Oriente, entre a minha casa e a de minhas tias, onde passei incontáveis fins de semana. Isso foi em 59 e 60, quando eu já andava sozinho, claro, já tinha nove/dez anos e nada podia acontecer em Santa Teresa, à noite. No final de 1960, meu pai comprou uma TV e pude ver O Falcão Negro em casa.

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  2. O texto hoje parece de uma outra existência que vivi e que deixou saudades. Tudo me parecia simples naquela época e nem imaginava que pudesse ser diferente. Era um só aparelho de TV e som para todos, um só banheiro em casa, nada de quartos individuais. Durante muito tempo fui o encarregado de levantar para acertar o horizontal e o vertical e o fazia muito bem. O mais difícil era o vertical pois exigia muita sensibilidade ao manejar o botão de controle para a imagem não ficar correndo. A recepção da TV era ruim pois morava perto do morro e diziam que era zona de sombra do sinal. A grande evolução quanto ao rádio foi quando ganhei um rádio de pilha e podia ouvir o que eu quisesse.

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  3. Plínio Marcos deu uma entrevista uma vez no programa do Jô contando sobre os tempos em que era figurante em programas da Tupi no Rio. Não havia ainda o videotape, era tudo ao vivo. Gilberto Martinho era muito forte e às vezes exagerava nas porradas, a ponto até de derrubar o cenário algumas vezes. Os figurantes, quando o pau comia pra valer, costumavam cair antes até de serem atingidos. Uma vez exageraram tanto que o Falcão gritou “Sei a taverna onde esse bando se reúne, vou pegar um por um mais tarde”! Ele se referia a um barzinho da Avenida Portugal, pertinho dos estúdios da Tupi, onde a turma se encontrava depois dos programas para uma pinga. Nesse dia nenhum dos figurantes apareceu por lá...

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    1. Candeias, certa vez em uma roda de pessoas que falavam da televisão "à lenha" alguém resolveu fazer uma enquete sobre a qualidade dos programas daqueles tempos. O Falcão Negro ganhou disparado em gafes. Eu assisti a algumas. A garotada se divertia e depois não faltava assunto no colégio.

      Um dia meu pai me levou para um passeio na Urca e a grande curtição na época era ficar flanando pelos arredores dos estúdios da TV Tupi para tentar ver algum artista famoso. Quando cheguei no colégio e contei que fiquei a menos de dois metros da Neide Aparecida, ela dentro de um carrão preto, e o Cyl Farney, com o pé no estribo, conversando, ninguém acreditou.

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    2. Diziam que Neide Aparecida faziam programas "para adultos" e o preço era alto. Alguém confirma?

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  4. Bom Dia ! A primeira TV que meu Pai comprou era uma Advance com quatro pernas enormes e uma antena com mais de metro, que tinha que ser ajustada a todo instante. Lembro também de um aparelho todo diferente que o Português,dono de um depósito de gelo tinha. A tela era redonda e a imagem em vez de preto e branco era verde e branco.

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  5. Bom dia a todos.
    Realmente quem viveu essas experiências carrega para o resto da vida.
    A imagem antigamente era péssima, e foi assim, por incrível que pareça, até o princípio da década de 90.
    Quantas vezes eu ainda pequeno, lembro de meu pai ou o meu tio a colocar Bombril na antena para ter uma melhor imagem, ou então, o termo certo seria: A imagem menos sofrida.
    Sim. Muitas vezes saí no tapa com o meu irmão ou meu primo por causa de programação da TV, pois as vezes só tinha um aparelho em casa e, portanto, todos queriam assistir.
    Lembro também de que as tais peças posicionadas na parte detrás da TV, como os Diodos, Catódos, Triodos, Pêntodos, viviam queimando e portanto a chamar o técnico para consertar. Aí era uma tristeza pois ficávamos sem TV, sendo que naquela época, segundo minha opinião, era rica em talentos e programações.
    Penso que ganhamos e perdemos com isso.
    As novas tecnologias são estupendas!
    A TV digital o que oferece de qualidade de imagem nem se compara ao que era fornecido antigamente.
    A própria internet é um espanto. Um Universo que exploramos todos os dias e que para mim foi a melhor coisa que já inventaram, até mesmo mais que o avião.
    Temos D.V.D, Blue Rays, telefonia móvel o qual você pode falar com qualquer pessoa do outro lado da Terra e assistir suas programações onde assim bem desejar e quando quiser.
    Ganhamos muito com isso, sem sombra de dúvidas, e se pudesse escolher preferiria mil vezes hoje. Porém, por outro lado, perdemos na qualidade de material humano oferecido.
    Esses atores dos dias de hoje não se compara aos de antigamente, e nem na qualidade de produções que são feitas atualmente com o que era feito no passado.
    Eram histórias muito bem feita, com roteiros bem bacana.
    A Comédia era altamente criativa.
    A Dublagem era fantástica, com vozes que ainda são inesquecíveis para mim.
    Na qualidade do que era produzido nós perdemos e muito, porém ganhamos na qualidade tecnológica.
    Assim é a vida. Ganha-se por um lado e perde-se por outro.

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  6. Época em que TV era um imenso móvel com imagem em preto e branco. Quando chegou o comando remoto(por fio) isso assustava a qualquer um. Era pura modernidade. Lá em casa o Menezão comprou uma imensa TV se não me engano Telefunkem e todos se reuniam em frente ao conjunto para ver o programa do Titio Helio, Capitão Furacão ou ouvir as radionovelas da Rádio Nacional, Anjo e Jerônimo. Eta saudade...éramos felizes e não sabíamos.

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  7. Bom dia a todos.

    Não peguei essa trapizonga da foto, mas vi aparelhos de som em armários. A primeira televisão de casa foi uma Standard Elétrica, que não lembro o tamanho. Vivia dando defeito e lá ia um amigo / freguês para consertar. Isso quando meu pai tinha disposição para chamá-lo. Não era raro ficarmos um bom tempo com a TV ruim. Em 1983, compramos a primeira TV em cores, uma Sharp de 14 polegadas.

    Sobre programação, só posso falar a partir do final dos anos 70...

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  8. Vejam o que diz o comentarista Wolf e tudo estará no seu lugar,menos o cheiro de bolor adorado pelas viúvas de antanho.Hoje o cara tem 200 canais de Tv é tudo digital,a noticia do fim do mundo é ao vivo,tudo a cores e com controle remoto .A internet nos permite até criar um SDR para comentar fatos diversos,mandar imagens e criar personagens.E meia dúzia de gatos pingados ficam a chorar os tempos das mensagens cifradas e cheiro de vela.Sou Do Contra.

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    1. Do Contra, essas viúvas de antanho, bem como seus simpatizantes, reclamam de barriga cheia. Vivem na mordomia, pois suas pensões e aposentadorias são de fazer corar Sérgio Cabral e Paulo Maluf. Todas usam enormes turbantes...

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    2. Sr.Contra Mão. O óbvio que cheira a um clichê decoreba faz a base do seu comentário mas tudo vai adiante menos nossa memória do passado que talvez alguns não possuam. Poderemos até adivinhar que um pouco mais adiante faremos comentários vendo o comentarista em 3D e a escrita será uma opção até falada. Ai quero ver quem vai ser do contra e talvez aqueles que sejam deverão está sonhando com a possibilidade das coisas do presente. Buck Rogers existe.

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  9. Bom dia!

    Para se ter uma TV em cores com baixo custo era só pôr na frente da tela aquele plástico degradê. Visto hoje horrível, mas na época fazia sucesso.

    A partir do início da década de 90 o progresso dos computadores e telecomunicações foi exponencial.
    Tivéssemos uma máquina do tempo ninguém da época iria acreditar nas nossas histórias.

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  10. O 3x1 de minha época de adolescente era toca-discos, rádio e toca fitas. Tudo isto hoje pode ser substituído por um computador(ou equivalente)e com sua coleção de "discos" hospedada na "nuvem" acessível em qualquer parte do mundo.

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  11. O sinal da TV lá em casa era horrível. Morávamos no alto de uma ladeira entre dois morros. Mesmo assim, pude me divertir com o Falcão Negro, o Circo Bom Bril e o Teatrinho Trol.
    Quanto ao rádio, lembro que se podia escutar, pelas ondas curtas, até programas de outros países. O pessoal lá de casa não escutava novelas, mas eu gostava do Anjo e do Jerônimo, o herói do sertão.
    Quanto ao item qualidade, se hoje a qualidade da transmissão, dos equipamentos, da imagem é infinitamente melhor, o conteúdo da programação decaiu na mesma proporção. Mas isso é um fenômeno global, com as raras exceções de praxe, é claro. Impossível imaginar um Grande Teatro, por exemplo. Os infantis (Gladys e seus bichinhos, Teatrinho Trol, e seriados) eram ótimos para nós, naquela época, naquele contexto. Nossa infância era mais ingênua e éramos mais protegidos, menos expostos. Comparar essas duas visões sem levar em conta todo o seu contexto é bobagem.

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  12. Na casa dos meus pais havia um móvel similar a este,porém sem a TV.Era rádio e toca discos.Como o móvel era muito bonito,ao final dos anos 70 acabou aproveitado como uma espécie de bar.Não sei que fim levou....
    Naquela época os programas não dispunham da tecnologia de hoje,mas a qualidade era infinitamente superior.Talvez a necessidade de improvisar levasse a maior criatividade...Os programas de calouros,por exemplo,eram super interessantes.Hoje tem um tal Voice que não consigo ver 2 minutos.Tudo programado,empastelado e sem nenhuma criatividade...

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  13. Peralta,o implicante11 de março de 2017 às 11:35

    Na casa da Tia Nalu o sinal da TV era horrível,mas o do PT maravilhoso....

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  14. Eu confesso: tentei criar uma equipe de som com mais dois amigos para animar os hi-fis nos anos 70. Mas só tínhamos uma vitrola Philips, cuja caixa de som era a própria tampa. Na primeira festa, vergonha total! Não desistimos: pegamos o 3 em 1 CCE do pai de um dos amigos. Fizemos mais duas festas e encerramos a empreitada...

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  15. Gostava bastante do programa A Grande Chance com o Flavio Cavalcante e toda quinta feira estava sintonizado na Tupi.Lembro de cantores como Alcyone e Emilio Santiago e também Lecy Brandão e um lourinho chamado Antonio João.Nelson Motta fazia parte do júri e também Carlos Renato e Marisa Urban e aquele Mister Eco.

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  16. Bom dia. Em relação aos modelos atuais, não há comentário. Na época de Lacerda, era obrigatório o uso do regulador de voltagem devido às bruscas mudanças de tensão de energia. Era a época do racionamento. Também a energia fornecida era em 50 ciclos ou hertz. Em meados dos anos 60 passou a ser de 60 hertz.

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  17. Boa tarde, o fundo do baú de hoje parece que foi ontem. Como no texto, um simples aparelho podia preencher as atividades diárias de uma família, na parte da manhã o rádio e seus noticiários e novelas preenchiam a manhã da dona de casa, a tarde faziam a alegria dos filhos e a dor de cabeça das mães, normalmente com o uso da TV ou vitrola com som alto e a mãe a gritar para baixar o volume e dizer para que fossem estudar e fazer os deveres de casa, já a noite a TV era a rainha da sala de estar, onde a família se reunia para assistir a programação diária já dita acima, e a garotada bem quieta sem poder reclamar do que estava assistindo, e mais tarde lá pelas 23 horas, os dizendo para que desligássemos a TV e fôssemos dormir, que no dia seguinte tinha aula, já nos sábados a vitrola era a rainha da casa, nas festinhas americanas, mas isso quando os pais davam consentimento para a realização.

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  18. Boa tarde a todos!
    Cheguei tarde! Já não há quase o que comentar. Só lembrar que o Carlos Frias uma vez passou mal no meio do programa ao vivo. Ele apresentava também o "Esta é a Sua Vida".
    "Aventuras Submarinas", às quartas-feiras na TV Rio, inspirou muitos futuros mergulhadores.
    Havia também (a partir de 1959, mais ou menos) a TV Continental, canal 9, sempre com um chuvisquinho.
    Ah, o código do "micro" (rádio) do Comandante Meteoro era SQ1.
    Não sou um robô, como o site sempre me pergunta, mas o FP-4 era (Tupi, às quartas-feiras, lá pelas sete da noite), com direito a um fio saindo da perna para alimentar as luzinhas, e que volta e meia aparecia quando a câmera abria mais.
    E o robô de "Perdidos no Espaço" era do modelo B9.

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    1. "Lobo", o Carlos Frias, que representava e fazia propaganda do "O Mundo das Louças", de fato passou mal diante das câmeras durante um desses programas "Essa é a sua vida". O motivo, segundo ele próprio disse depois, porque corriam boatos sobre o comportamento de sua mulher, a atriz, Aimée. Ele pediu desculpas aos telespectadores e de repente desabou em uma poltrona.

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  19. Como quase tudo já foi dito pelos bons comentaristas desse blog lembro apenas que tive uma parabólica que tornou a imagem de cinema e que depois surgiu a antena do tamanho de uma pizza família tornando a tv o que é hoje em materia de imagem . Quanto a qualidade da programação da tv aberta acho que a dos anos 60 era melhor.

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  20. Lembrando ainda de uma série que passava na tv Rio intitulada: ¨Seventy Seven Sunset Strip ¨

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    1. Muito boa, Marco. Eu gostava muito.

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    2. Deu origem ao motel do mesmo nome na Barra.

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  21. Aqui na Zona Oeste os sinais eram fraquíssimos, pois esses bairros não "enxergavam" o Sumaré. Eram necessárias as "espinhas de peixe" de 24 elementos.

    Depois que fizeram a unidade repetidora em UHF no alto da Serra do Mendanha, em meados da década de 80, a coisa melhorou.

    E hoje tornou-se muito importante para a captação da TV digital que, embora seja apenas tv aberta, a qualidade da imagem é espetacular.

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  22. Bem, só para matar saudades daqueles que se adoram séries de TV americanas clássicas.
    Lá vai algumas:

    1-Lanceiros de Bengala;
    2-Colt 45;
    3-Homens do Espaço;
    4-Mister Luck;
    5-Quatro Homens Justos;
    6-Interpol Chamando;
    7-Ballinger de Chicago;
    8-Flash Gordon;
    9-Sir Francis Drake;
    10-Nos Passos da Lei, também conhecida como CIDADE NUA.

    E para não esquecer do Brasil: Capitão 7.

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    1. Dessas 11 só 4 passaram na minha televisão. Eu assistia Patrulheiro Rodoviário, Combate, Intocaveis, Na Corda Bamba, Peter Gun, Além da Imaginação, Bonanza, Ivanhoe, Lassie, São Francisco Urgente, O homem do rifle, Zorro.

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    2. Para lembrar as músicas:

      https://www.youtube.com/watch?v=x9-8Wxv6m2k
      Mister Lucky (Henry Mancini);

      https://www.youtube.com/watch?v=WoIJbx83It8
      Cidade Nua (Nelson Riddle)

      E uma que ninguém lembrou:
      https://www.youtube.com/watch?v=vcZ1k4d02KA
      Rota 66 (Nelson Riddle).

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  23. As crianças na foto estavam ansiosas, aguardando o início da programação do dia. Houve um grande avanço em tecnologia, mas em matéria de qualidade de som parece até que o típico som radinho de pilha ainda está por aí, com gente aceitando FM de celular e caixinhas de som remotas só para dizer que é moderno, mas com barulhinho típico de rádio AM. O controle remoto de TV apareceu em certo momento (anos 70?) e depois sumiu do mercado. Dizem que foi coisa do Roberto Marinho, que tinha seu próprio ministro das comunicações, o ACM, que por sua vez pediu ao governo de então para dificultar a produção de TV's com o controle.

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  24. Inesquecível o "Coral dos Bigodudos". Alguém se lembrará!

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  25. Muito legal esse resgate! Não peguei muitas coisas citadas e confesso não saber o que é calça pestana dupla, cabelo "holandesa" e sapato Motex.

    Lembro do"O Céu é o Limite" do J. Silvestre, mas não fazia idéia que o programa iniciara ainda nos anos 50!
    Plinio, pena não ter conhecido vc nessa época, porque eu revezava com meu irmão na chatíssima tarefa de ir ajustar o horizontal e o vertical! rs

    Será que o slogan do Bombril, "o produto de mil qualidades" viria daí? Pela sua aplicação como "ajuste de antena da época"?

    Luiz, essa foto é acervo de família? Não encontrei referências no texto!

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    1. Motex era uma famosa sapataria na Barata Ribeiro perto da Raimundo Correa. A pestana dupla era o resultado de um modo de fazer a parte lateral da calça. A foto encontrei na Internet.

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  26. O Joel lembrou mais uma vez dos marajás brasileiros. A última edição da revista Carta Capital está com ampla reportagem a respeito. Tem caso até de retaliação das autoridades dos altíssimos salários contra quem pensou em redução de reajuste de salários e/ou mordomias.

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  27. Obrigada pelos informes! Só faltou o cabelo "holandesa"! Seria tipo dessa menininha da foto, com essa trança lembrando talvez tirolesa?

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  28. Lembrança: Ver jogos do Santos contra times argentinos em Itaipava. E o acerto da antena para pegar determinados canais. DE manhã, enquanto não entrava no ar a TV aparecia um desenho meio "spirograph". A TV Excelsior tinha a música "Bom dia, bom dia ó Rio do meu coração, Canal 2 está chegando em seu lar, Tv Excelsior está no ar!". Alguém confirma?

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  29. GMA, já havia comentado sobre o Coral dos Bigodudos em outra ocasião.
    Criação, se não me engano, do humorista Hamilton Fernandes, o regente, era afinadíssimo, com ótimas sátiras (exemplo: com a melodia de "Pigalle" fizeram algo que rimava cigarro e pigarro).

    Docastelo, faça coro:
    Tim tim tiririm tim tim/
    Tim tim tiririm tim tim/
    Peguei, soltei, chacoalhei, guardei/
    Tornei pegar, chacoalhar, soltar/
    Tornei guardar no mesmo lugar/
    Aaaaaiiiiiiiiiiiiiii!/
    Vida minha...

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  30. Peralta, ó implicante fedelho, sinal de PT é coisa que nunca vi. Mas dizem que pode ser em papel ou metal. Basta seguir, que encontra.

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  31. Eu, de novo.
    Quase, GMA! A musiquinha da Excelsior que eu conheço era: "Boa tarde, boa tarde.../Que a tarde lhe seja tranquila e feliz..." (não me lembro se ela chegou a entrar antes do meio-dia).

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    1. Eraldo, no canal 2 (Excelsior) havia uma vinheta que era uma animação(desenho) com um casal de jovens dançando twist e cantando "Do 2 eu não saio, nem eu nem ninguém. Do 2 eu não saio, nem eu nem meu bem."

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    2. Em tempo: Segundo Paschoal Ambrósio Filho, os desenhos das vinhetas da TV Excelsior foram criados por seu pai. As vinhetas disponíveis no You Tube são do canal 9, São Paulo. História da TV Excelsior: https://www.youtube.com/watch?v=SsaGY7REhf8

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    3. Segunda parte: "Porque agora vai começar/Um novo programa que vai agradar".
      Curioso: quase todos os "bonequinhos" das vinhetas da Excelsior fumavam!

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  32. Falaram várias abobrinhas e esqueceram que eu é quem mandava com minha tesoura afiada.

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  33. O primeiro filme dublado exibido no Brasil foi na Tupi, em um programa chamado Ford Na TV. O filme, um bang bang, se chamava Madame 44.

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  34. Porém, sabem qual foi da primeira série dublada no Brasil?
    LANCEIROS DE BENGALA em 1959.

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  35. O conjugado da foto parece ser um "Invictus". Consertei muitos destes...Imagine se retirar o chassi do TV de dentro do móvel!
    Jaime Moraes

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  36. Lembro dessa vinheta do canal 2 ( Do 2 eu não saio...), mas, não há viíeo dela na internet.

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