Este primeiro fotograma foi
garimpado e tratado pelo Luiz Anciães. Faz parte do filme "Rio, Verão e
Amor" de Watson Macedo, de 1966. Os
atores eram Milton Rodrigues, Walter Foster, Elizabeth Gasper, Renato e seus Blue
Caps, Augusto Cesar Vanucci. Era uma comédia
musical com muito iê-ê-iê e bossa nova. Foi o primeiro filme colorido de Watson
Macedo. Foi produzido para a juventude da época, procurando atingir os jovens
com uma história leve, agradável e bem temperada.
Esse casarão ficava na quadra entre Almirante Gonçalves e Sá Ferreira,
na Av. Atlântica, ao lado do prédio onde hoje é o Hotel Debret.
Quanto à placa de pensionato ela foi colocada apenas para a filmagem. No
filme este casarão era um pensionato.
A segunda foto foi garimpada pelo Maximiliano Zierer e é do AGCRJ. Vemos, à esquerda, parte do Edifício Ferrini,
que ficava no início da Rua Sá Ferreira, ao lado do simpático Posto Texaco, na
Av. Atlântica.
O Ferrini, construído nos anos 20, foi ao chão nos anos 70. Construído
no meio dos anos 20, respeitando o afastamento do Plano Agache o Ferrini era um
dos primeiros grandes prédios da Av. Atlântica, apesar de seus 6 andares,
contemporâneo do Guarujá. Era mais novo que o Palacete Atlântico mas, erguido
antes do conjunto “art-déco” do Lido, possuía o que tinha de melhor na
arquitetura de sua época. Além da fachada totalmente trabalhada, com uma
portaria monumental virada para a Rua Sá Ferreira o prédio tinha outros
elementos muito interessantes, como o pátio interno com chafariz central.
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Muito boas fotos.Difícil acreditar que é a Avenida Atlântica. O carro bicolor da foto dois seria parente do bode velho?
ResponderExcluirVi algumas vezes o filme mencionado na postagem. Trata-se de ligeira comédia musical dirigida e roteirizada pelo tio da atriz Eliana, Watson Macedo, e diálogos de Ziraldo, que representa uma época em que a jovem preferência musical se dividia entre a bossa nova e o rock das bandas inglesas. A participação da banda "cover" "Brazilian Bitles" dá o tom do contraponto com o trio Bossa Três, além de outras atrações da época. Sem qualquer compromisso a não ser a diversão, destaca-se no elenco a jovem atriz, eleita revelação do ano, Celi Ribeiro, uma simpática e divertida moreninha. Depois dessa película essa atriz ainda fez trabalhos como modelo e saiu definitivamente da mídia. Foi também o último filme dirigido por Watson Macedo.
ResponderExcluirTambém vi este filme meio bobinho mas que vale como recordação da época. Nunca vi um fotograma reproduzido com tanta nitidez.Será o Anciães um novo Nickolas ou foi aluno do Conde do Lido?
ResponderExcluirUma stationwagon Dodge na segunda foto. Lembro-me desse filme mais com outro titulo. ¨Esse Rio que eu amo¨. Quanto ao casarão o que há em seu lugar?
ResponderExcluirMarco, "Esse Rio que eu amo" é outro filme. Lançado em 1962, foi dirigido e roteirizado por Carlos Hugo Christensen, e tinha em seu elenco Jardel Filho, Tônia Carrero, Odete Lara e outros.
ExcluirValeu Castelo é que foram tantos filmes nacionais época profícua que acabei confundindo-me.
ExcluirBelas construções e com pé-direito alto, o que ajuda a amenizar as temperaturas altas.
ResponderExcluirBom dia a todos. Não me lembro desta construção na Av. Atlântica, mas a 1ª fotografia que o mostra a sua fachada tratada, caso tivesse sido mantida ao longo dos anos, este prédio seria destaque nos dias de hoje. Talvez nesse caso até o Do Contra, seria a favor.
ResponderExcluirUma coisa que me deixa indignado, na demolição de prédios ou áreas com verdadeiro valor histórico da cidade, não é simples fato do imóvel se encontrar totalmente destruído por falta de manutenção, mas sim o argumento que dá razão a que os interesses escusos se aproveitem para tirar vantagem da situação, demolirem patrimônios históricos e ainda por cima lucrarem com isso.
Acho que é por isso que cheguei a conclusão que o Brasil é um País que não pode, nem merece ter democracia, o povo e nossas instituições devem viver sobre cabresto curto, caso se dê liberdade, o povo confunde e transforma em libertinagem e os poderes instituídos em prática de corrupção.
PS. Acordar cedo e logo pela manhã escutar e ver as notícias do amanhecer no País, me deixou de mal humor, que só será curada a noite com algumas mofadas.
Bom dia a todos.
ResponderExcluirA foto colorida (fotograma) é menos antiga do que a do AGCRJ. Esta última foi postada em uma série de fotos da década de 50 de casarões da Avenida Atlântica, entre elas a da Casa do Vaticano.
Bom dia. Antes de qualquer comentário sobre a foto, quero externar um caloroso aplauso para o comentário do Lino Coelho, que demonstra ser uma pessoa de visão e comprometida com a dura realidade do país, não se atendo à reminiscências e rebuscamentos de um fictício e ridículo "estado de direito" onde muitos acreditam viver. Quanto ao casarão, eu duvido que pudesse ser mantido hoje em dia, seja pela custosa manutenção, seja pela segurança precária dos tempos atuais, onde morar em uma casa na beira da rua é altamente temerário.
ResponderExcluirEssa dupla formada pelos comentaristas Lino e Joel é deveras interessante. Além dos pontos de vista em comum tem também ligeiras mas significativas diferenças. Enquanto o primeiro tem "mal" humor matutino em razão do noticiário e da ressaca mal curada, o segundo não bebe (segundo ele próprio) mas seu mau humor é crônico e diuturno. Tem lá suas razões tendo em vista o atual estado econômico/financeiro do RJ.
ResponderExcluirCom relação ao comentário das 10:15, o "ilustre e preclaro" observador de comentaristas tem razão quando fala do meu mau humor crônico, o qual se deve à um fator muito simples: Não tenho mais paciência com o brasil, com a tibieza de seu povo, e com a falta de perspectiva de melhora. Quanto à situação financeira do Estado, de fato como servidor da segurança pública eu recebo meus proventos integralmente com Dez dias de atraso. Mas como sempre fui precavido, não tenho maiores preocupações.
ExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirDe qual ano era o casarão e quando foi posto abaixo? Quem era o seu proprietário?
Cada vez mais escasseia esse tipo de construção no RJ.
Na primeira foto, o primeiro fusca, o de cor mais clara, talvez seja do início dos anos 60, provavelmente 1961. É só chute. Não sei ao certo.
Aqui em Vix manifestações a meia boca felizmente. Quando os rodoviários estão trabalhando a coisa fica mais dificil para os baderneiros. Mesmo assim presença de alguns mascarados no meio dos manifestantes.O que me deixa p da vida é a ação destes vandalos que aproveitam para destruir a coisa publica e também alguns pontos privados.E fica por conta do Abreu.O pior é que se sabe que grande parte destes movimentos são bancados pir interesses outros.O país chegou a uma situação caótica e não vejo perspectiva de melhora com o bando que está hoje em Brasília. Todos interessados em manter seus privilégios, num conluio imoral entre todos os poderes.Um grande espanto.
ResponderExcluirNão sou muito de discutir política por aqui, pois acho que é um tema que atualmente leva a extremismos dado o estado de ódio que campeia nas redes sociais. Haja vista o que acontecia por aqui até sermos obrigados a moderar os comentários.
ResponderExcluirEntretanto registro que divirjo totalmente do comentário do Lino. Acho a Democracia o menos pior dos modelos.
AVISO AOS NAVEGANTES: a partir das 13 horas, por conta da troca do "equipamento computacional" do "Saudades do Rio", provavelmente o "site" ficará fora do ar durante algum tempo. O técnico responsável acaba de interfonar da portaria. Tomara que tudo dê certo nesta mudança.
ResponderExcluirBoa tarde ! Cheguei agora e vi o aviso aos navegantes. Mas, como dizem os ferroviários, vou parar a composição na agulha e esperar o sinal liberando o trecho.
ResponderExcluirE haja O.M. depois de ouvir o parecer do Marco Aurélio, e ainda por cima é cínico.
ResponderExcluirOs fuscas: O primeiro fusca pode ser no máximo 61, porque em 62 acabariam as duas cores nas rodas. Como sou metido a enxergar, acho, entretanto que este fusca é de 57 a 60, quando já tinham a janela traseira larga e mantinham a setinha na coluna, no lugar dos piscas. Mas, pela foto, embora eu jure que há a sombrinha da seta na coluna, não dá para ter certeza. O segundo fusca é 62. Em 63 a janela atrás da porta era basculante e daria para ver o trinco.
ResponderExcluirA Dodge foi identificada em homenagem à Perua-Procuradora e atrás é um Mercury 47, ou 48, com seu friso duplo nos paralamas. O da frente caiu.
Moisés assim não dá, reserva mais uma dúzia de O.M. Acabei de receber mais uma Fachin....
ResponderExcluirE ainda acham que não é um jogo de compadres!O que mais falta para perceberem que nada vai acontecer e que e que Lula será o próximo presidente?
ExcluirPois é Lino,veja bem o que disse mais cedo.O espanto em Brasilia é cada dia maior.E hoje a tarde acontece mais algumas. É o que falei,conluio entre os poderes,cada um com seus interesses.Começo a acreditar que o Eduardo Cunha é sabto e que Lulla realmente não viu nada e de nada sabe,isto só para exemplificar.Hoje não da para acreditar de fato em ninguém...
ResponderExcluirJoão Saldanha certamente diria: "Meus amigos, a vaca foi pro brejo". O fato é que não restam dúvidas de que essas supostas instituições democráticas não passam de um "bluff", uma pantomima que não mais ilude quem quer que seja. Infelizmente o pior cego é aquele que se recusa a enxergar o óbvio. O STF acaba de reconduzir Aécio ao Senado..
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