Hoje
temos três fotos, todas da década de 60,
mostrando o tráfego na Avenida Atlântica ainda em mão-dupla. Somente a partir de 1969 haveria a duplicação das pistas.
A
Avenida Atlântica foi construída a partir do Decreto Municipal nº 561, do
Prefeito Pereira Passos, em 1905. Era, no início, apenas uma rua de serviço, para
pedestres. A "Gazeta de Notícias", de 30/10/1905 assim comentava
sobre o fato: "Do Leme à igrejinha, na extensão de 4 quilômetros,
estabeleceu que o alinhamento dos prédios ficaria situado a cinquenta metros da
orla oceânica. Além da igrejinha seria projetada outra Avenida, continuando o
litoral até o Leblon. Feliz cidade, que a par das cercanias de beleza
inigualável, encontra um administrador que a trata com gosto e carinho".
Pelos planos de Pereira Passos, a casa do deputado federal Francisco Bressane
de Azevedo, representante de Minas Gerais, serviria de baliza para a Av.
Atlântica.
Esta
avenida foi ampliada em 1911 por Bento Ribeiro. Já em 1919 recebeu melhorias na
administração de Paulo de Frontin. O Governador Negrão de Lima, por sugestão de
Lucio Costa e com projeto do Engenheiro Raimundo Paula Soares, fez a sua
duplicação entre 1969 e 1971, quando foi construído, sob suas pistas, o
Interceptor Oceânico da Zona Sul, a maior obra de construção de esgotos no Rio,
até então.
No
Instituto Vasco da Gama, em Lisboa, havia (não sei se ainda está lá) a maquete
dessa obra gigantesca. Era um estudo detalhado que incluía variação de marés,
de correntes, movimentação de areia, etc. Um trabalho muito bem feito.
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A maioria dos veículos devem ser do conhecimento dos comentaristas,mas alí na segunda foto tem pelo menos uns dois "estrangeiros"que os especialistas como o Biscoito podem clarificar para a gente.Embora tenha mudado um pouco o visual de Copa,penso que esta obra foi muito importante para o bairro e para a cidade.***FF: Este tal de Muralha é mesmo um espanto...Gostaria de saber de quem foi a ideia de trazer este troglodita para o Flamengo.Péssimo em saida do gol,horrível em reposição,atrapalhado no entrosamento com zagueiros e ainda lambão na parte disciplinar.O Rueda não teve tempo para nada,mas não deu o contra ataque ao Botafogo,que acabou um tanto inerte.
ResponderExcluirMestre Belletti, o Zé Ruela ontem já deu o ar da sua graça, colocou o Vinicius Jr em campo, o retirou depois de 10 minutos na expulsão do Muralha. O Viseu embora ninguém tenha notado (inclusive ele) estava em campo desde o início do jogo e não fazia nada, logo por simples lógica estaria mais cansado do que o Vinicius, e deveria ser o cara a ser sacado do time para a entrada do goleiro reserva. Se os dois estivessem em campo desde o início do jogo, eu se técnico fosse, retiraria o Viseu, simplesmente pelo fato de que se alguma coisa extraordinária pode acontecer, quem a realizará será o Vinicius e não o Viseu. Como dizia o mestre Zizinho, futebol é coisa para quem enxerga aquilo que as pessoas normais só assistem.
ExcluirEste Vinícius Jr.não seria uma nova edição do Negueba?
ExcluirIsso mesmo, na primeira foto só há carros nacionais, com destaque para dois Karmann-Ghia. Há um Aero-Willys 1965, que é o carro mais moderno e que data a foto como posterior a este ano. Na segunda foto, mais diversão: começa com um Dauphine, depois um táxi Ford 1937, quase encobrindo um Simca Aronde 1951 e, mais atrás, um Oldsmobile 1954. A foto deve ser de 1963 para baixo.
ResponderExcluirUma foto é de 1966 e a outra de 1960.
ExcluirBom dia. A foto colorida mostra já uma segunda fase da obra, tendo em vista que o aterro já estava completo. Na verdade o início das obras foi em 1970 e disso eu fui testemunha ocular, já que acompanhava diariamente da janela de casa. No início era apenas uma draga longínqua despejando areia. Essa draga começou a operar em 1970 e não em 1969. Na comemoração da Copa do Mundo, o formato da Avenida Atlântica ainda era o antigo e o único sinal da obra era o das viagens diárias da draga. Essa foto colorida é provavelmente do finalzinho de 1970 ou do início de 1971. A partir daí restava apenas a pavimentação e isso ocorreu ao longo de 1971. No feriado de Sete de setembro daquele ano, jogamos futebol no canteiro de terra da calçada da esquina da Rainha Elizabeth, antes de receber o atual piso de pedras.
ResponderExcluirConforme pesquisei em arquivos de jornais da época, o bombeamento de areia teve seus primeiros testes na segunda quinzena de outubro de 1969.
ResponderExcluirSe não me falha a memória alguém já comentou, o Andre Decourt talvez, que o projeto de Portugal não foi totalmente executado como planejado.
A via era originalmente para ser expressa nos planos de duplicação dos anos 60. Sem sinal, com passarelas. Vinha da Barra, passava por Copa, seguiria para Urca por um túnel e um elevado que contornaria a Pedra do Leme, saindo na Praia Vermelha e seguindo pelo Aterro.
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirA segunda foto é bem bacana com o panorama dos edifícios e os carros na rua.
Penso de que a duplicação foi mais do que necessária em uma sociedade cada vez mais rodoviarista como a nossa.
Do jeito que o Luiz escreveu sobre os Prefeitos no texto, não sei do por que, mas confesso de que pensei que ele também iria falar do Eduardo Paes.
A terceira foto mostra de uma época que há muito acabou. O colorido dos carros era algo interessante de se ver. Não consigo gostar dessas cores monocromáticas de hoje.
Wolfgang, na minha opinião a administração do Paes e o próprio deixaram muito a desejar.
ExcluirDesde que o citado Paes era Subprefeito da Barra, era conhecido pelo seu apetite voraz por "agrados". Ele nunca me inspirou confiança por vários fatores, principalmente o de ser adepto dos "costumes de Tibério". Em um homem, principalmente em um homem público, isso é inadmissível. O político de qualquer corrente política tem a obrigação de ser honesto. Vargas era era honesto e nunca precisou de politica para viver pois era rico. Apesar de ser vinculado a uma "grande organização" e estar fazendo um governo pífio, Marcelo Crivella também não precisa da política para enriquecer e tem tomado medidas impopulares de contenção de despesas. O fato é que após o fim do último mandato, Paes sabidamente se "exilou voluntariamente" nos EUA sabendo que a "tempestade" poderia cair a qualquer momento e assim não teria o dissabor de acordar pela manhã com um mandado de prisão em seu desfavor. O fato é que a quadrilha de Sergio Cabral "quebrou" o Rio e ainda atua, pois muitos membros ainda estão soltos. Sem querer fazer qualquer tipo de apologia ao passado e sem qualquer conotação de "um "Sebastianismo" inadequado, o fato é que o Brasil foi prematuramente entregue às ratazanas que aí estão no poder. Contra fatos não há argumentos. O Brasil possui uma divida pública impagável e o mais agravante é que o homem que comanda a economia nada mais é que um preposto do sistema bancário internacional.
ExcluirBom dia a todos os Saudosistas do Rio. Uma mudança que poderia ser para melhoria, acabou no que vemos hoje.
ResponderExcluirUm alargamento da avenida que deveria para melhorar o trânsito de automóveis, de pedestres no novo calçadão, se transformou num mafuá de camelôs, quiosques, barraqueiros e tudo mais.
O próprio governo dá sua colaboração na desordem, promovendo eventos de toda a natureza e manifestações, algumas sem o menor sentido praticamente todas as semanas para bagunçar a única boa medida tomada após o alargamento da avenida, que é o seu fechamento nos finais de semana para torná-la uma área de lazer.
Isso sem falar a festa de passagem de ano, que no meu ponto de vista é uma reunião de bêbados desta data, que se reúnem neste local, para mijar pela calçada na frente dos prédios dos outros, arrumar confusão, brigas e os ladrões que assaltam o incauto do turista estrangeiro e mesmo o nacional, que vai a este local ver a propalada queima de fotos, e shows de música que nos últimos anos são realizados por alguns artistas que como diria o mestre Belletti, são um espanto.
O problema do Brasil se resume em fazer cumprir as leis e posturas em vigor. Já que a ideia é economizar e ao mesmo tempo educar, o emprego de penas corporais para pequenos delitos seria uma alternativa interessante. Para os mijões cinco chibatadas, pequenos furtos dez, baile funk quinze, e daí por diante. Sem contar que a reincidência seria zero. Enquanto a maioria de nossa sociedade possuir "padrões africanos" de educação, nada melhor que um corretivo condizente.
ExcluirHoje vou ser a favor da matéria da Gazeta de Notícias que fazia o elogio ao prefeito Pereira Passos e que realmente foi um dos maiores administradores que o Rio conheceu.E so retroceder um pouquinho no tempo para ver o que o moço fez.Depois dele e talvez no mesmo nível o Carlos Sampaio que voces sabem que eu idolatro.Nao precisa nem dizer porque.Abaixo a bagunça, o feio e o insalubre.A favor dos dois prefeitos e sempre Do Contra aos pensamentos diminutos das viúvas.
ResponderExcluirFaleceu Paulo Silvino um grande comediante. Também tinha relação com a música e era filho de Silvino Netto outro que fez parte da vida artística e política da cidade.
ResponderExcluirEu gostava quando ele dizia o bordão: "Isso é uma bichona!" Ou então quando o delegado interpretado por Jô Soares dizia: "Fonseca, aos costumes. Será que ele aguenta?" Dizia então Paulo Silvino: "Gueeenta"!
ExcluirO Jornal Nacional não mostrou este bordão na reportagem sobre a morte de Paulo Silvino.
ExcluirQue tempos vivemos. Mais um atentado por atropelamentos múltiplos. Desta vez em Las Ramblas, em Barcelona. E por aqui um Rio abandonado e cada vez mais violento.
ResponderExcluirLuiz.
ExcluirEssa mesma observação que você fizeste agora, no fim de semana também passou pela minha mente.
Que tempos vivemos!
É um grande espanto como diria o Belletti.
Ainda não chegamos ao final do ano e já contabilizamos de Janeiro até agora uns 10 artistas e personalidades do Brasil que já falecera.
A violência, apesar de todos gostarem de somente citarem do RJ, porém é algo que afeta do Brasil inteiro sendo que há lugares até piores do que o RJ, vide o que aconteceu no RS em um cidade de interior onde vários reféns foram feitos enquanto se assaltava uma agência do Banco do Brasil.
No RJ 97 policiais já morreram esse ano, sem contar o cidadão comum.
Teve um incêndio descontrolado em Portugal esse ano, sem falar de atentados terroristas em várias partes da Europa e fora dela.
Em várias partes do mundo a extrema direita está cada vez mais se aproximando do poder ou então estão clamando o seu regresso nas ruas como a Ku Klux Kan e os neo nazistas nos EUA.
No Brasil são os extremistas evangélicos cada vez mais assanhados em trazer o inferno na Terra.
No Brasil a crise financeira atormenta a todos, especialmente no RJ.
A sensação que há é de que no Brasil a corrupção tomou conta de tudo e de todos.
Os EUA estão envolvidos em um dos maiores escândalos da História sobre a suposta vitória de Trump nas urnas onde alegam de que houve intervenção russa para isso.
E para completar, há da chamada ameaça de guerra nuclear da Coréia do Norte ameaçando o mundo todo o tempo com aqueles carérrimos brinquedinhos.
Será que Nostradamos estava certo?
Não sei.
Só sei de que realmente estamos vivendo tempos difíceis.
Me desculpem, mas para mim terrorista é tolerância zero. Deveria ter uma lei internacional idêntica em todos os países, de condenação a morte de todo terrorista.
ResponderExcluirBoa tarde ! Essa obra da duplicação da Av.Atlântica é a prova que os portugueses desejavam para desmistificar a má fama que os brasileiros lhes deram. Se não, vejamos.
ResponderExcluirOs caras criam um bairro sem uma via, que não uma estreita passagem, nos fundos dos terrenos que davam na orla marítima. Mais tarde resolvem ampliá-la para, depois de o caos instalado, resolverem duplicá-la, fazendo todo aquele movimento de areia, ao invés de a terem planejado antes. Afinal de contas, quem é o azurrante aqui ?
Meu pai tinha, como amigo de bonde, o Silvino Netto, em Santa Teresa. Bons tempos...
Volta e meia nos encontramos a comentar as obras da Avenida Atlântica com um certo júbilo, já que foi uma obra arrojada e portentosa. Mas quem a planejou e a executou? Houve algum "acidente inesperado"? As areias "afundaram"? A Guanabara "quebrou" com a obra? O Estado ficou privado de hospitais, boas escolas, ou "faltaram recursos" para pagamento de funcionários, e de custeio da máquina pública? Mais um agravante é que nesse período profícuo em grandes obras que ocorreram simultaneamente, o Estado "nunca quebrou", pois afinal "os tempos eram outros"...
ResponderExcluirNunca fui chegado no programa Zorra Total,mas considerava o Severino impagável.Grande perda.
ResponderExcluirBoa Noite! Testando,acho que agora está funcionando direito.
ResponderExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirAcompanhando os comentários até agora. A avenida pegava os "fundos' das moradias e depois das melhorias, todos passaram a usar os "fundos" como entrada principal.
Sobre o Paulo Silvino, agora foi o São Pedro que pediu o "Cara, crachá"...
Ainda vamos contabilizar os estragos cometidos pelo último prefeito, da mesma patota dos últimos governadores.
Sobre o jogo de ontem, ridículo começar a aparecer em alguns lugares uma suposta exclusão do Botafogo por causa do (mau) comportamento de um torcedor - se é que pode ser chamado disso...
E Jacob Barata foi solto.
ResponderExcluirAinda ontem mesmo comentávamos aqui do Brasil de pesos e medidas diferentes.
Se furtar uma maça, uma banana, um pedaço de carne, vira execução sumária em praça pública ou linchamento.
Se quebrar de uma cidade ou um país e com isso matar centenas de pessoas, não é nada demais. Apenas travessura, só isso.
Algo dentro ainda diz de que se Cabral pegar 2 anos de cadeia será o muito.
Enfim... é o Brasil de muitos Brasis.
O juiz Bretas mandou prender de novo, agora por causa das maracutaias municipais...
ExcluirO ciclo está se fechando. Os "heróis" de ontem se transformaram nos vilões de hoje. É a roda que um dia foi da fortuna mostrando a sua face podre. A bonança vira após a tormenta que se avizinha. Não há outro caminho.
ExcluirNão imaginava que um dia teria atentado de "defensor" do Islã na Catalunha. Alguma coisa não está encaixando aí ou eu perdi algum "capítulo" anterior.
ResponderExcluirJá não teve em Madri?
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