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domingo, 14 de outubro de 2018

FRIO NO RIO



 
Era uma vez, há muito tempo, uma cidade que parecia europeia, onde as pessoas respeitavam as filas, as ruas eram bem asfaltadas, as pedras portuguesas não tinham desníveis, todos se vestiam adequadamente para ir à "cidade", os automóveis eram coloridos.
 
E, de vez em quando, fazia frio.

17 comentários:

  1. Realmente parece ser uma cidade européia e se formos aos mesmos locais atualmente a realidade mostrada será bem diferente. Para começar a "ordem pública" é modelar e não há camelôs, flanelinhas, crackudos, e principalmente moradores de rua. Uma fila em qualquer lugar atualmente pode representar "algum perigo". Ir "à cidade" naquela época era um acontecimento solene que merecia uma atençãoespecial. Quem for à Cinelândia ou a "Avenida" verá de tudo menos civilidade e educação, e a quantidade de "caucasianos" é impressionante, ao contrário das fotos onde não aparece nenhum...

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  2. Na segunda foto,parece ser na Senador Dantas reparo o sinal de transito
    cravado no solo como deve ser e a iluminação da rua com o elegante poste de luz que o Decourt tanto aprecia. Bonitas fotos.

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  3. Realmente é um espanto ver senhoras com casacos de pele no Rio. Eram outros tempos pois já nem me lembro da última vez que usei um cobertor.
    Ótimas colorizações provavelmente do Nickolas ou do desaparecido Conde.

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  4. Eu sempre comento, ainda mais quando estou fora da nossa cidade/estado, que o Rio só tem dois climas: quente e muito quente. Uns cinco ou seis dias do ano realmente faz um friozinho, chegando ali perto dos quinze graus. E deve ter sido num dia assim que aquelas duas senhourinhas colocaram os seus casacos de pele. E o carioca também tem a característica de friorento; vinte graus pra gente é como estar na Lapônia e já é possível ver casacos e cachecol em profusão.

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  5. Na terceira fotografia, cuja calçada curiosamente encurta o carioquíssimo padrão das pedras portuguesas, permitindo supor ou que faltou pedra, ou que a fotografia tenha sido editada, vemos um encoberto Chevrolet 53, o onipresente utilitário Fordson e um táxi Chevrolet 47-48 junto à calçada do outro lado.

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  6. Bom dia a todos. Fotografias de um tempo em que a cidade do Rio de Janeiro ainda era Carioca, também hoje nos dias mais frios podemos ver principalmente as mulheres bem mais vestidas, normalmente para esta estação do ano as roupas tem cortes mais sóbrios e tradicionais.

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  7. Bom Dia! Apesar de ser meio Português, sou Carioca legitimo. Sempre digo que se eu gostasse de frio tinha nascido Pinguim.

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  8. Boa tarde ! A Sorveteria Americana ainda existe ? Faz muitos e muitos anos que não passo mais por ali...
    Acredito que naquela época o Rio tenha, mesmo, sido mais frio, em função não só de termos hoje um adensamento muito maior de prédios, bem como muito mais gente andando pelas ruas. Além disso, a cidade também cresceu muito e com isso muita eliminação do verde em seu redor. Em 1950 a população do Rio era, aproximadamente, de 2 milhões de habitantes. Já hoje, passa dos 6 milhões de habitantes.
    Só identifiquei a segunda foto. A primeira poderia ser ou na Praça Mauá ou no encontro da Rua Visconde de Inhaúma com Av. Rio Branco. Já a terceira, não tenho idéia de onde seja...

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  9. A terceira foto é também na Senador Dantas, tal como a segunda.
    A primeira foto acho que é na esquina da Rio Branco.
    Quanto à Sorveteria Americana no Centro acho que já acabou faz tempo, talvez décadas.

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  10. "Boa noite".

    Havia muito mais árvores espalhadas pela cidade, o que baixava a temperatura média.

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  11. Tias Nalu e Alcyone, indo ou vindo, dão sempre show.

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  12. Foto 1, esquina da Avenida Visconde de Inhaúma com Avenida Rio Branco.
    Fotos 2 e 3, esquina de Ruas Senador Dantas com o Passeio Público.

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  13. De quem seria aquela academia de Jiu-Jitsu na ultima foto?

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  14. A segunda e a terceira foto são do ano 1957 ou depois pois de acordo com essa arquivo http://atlasesportebrasil.org.br/textos/143.pdf
    a academia de Jiu-Jitsu do George Gracie, localizada na Cinelândia(Rua Senador Dantas, 7), só foi aberta em 1957.

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