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domingo, 18 de novembro de 2018

DOMINGO EM 1960

 
Um domingo nos anos 1960 podia começar com a missa das 11 horas na igreja de Santa Mônica, no Leblon. Depois, caminhar duas quadras até a Praça Antero de Quental, para pegar o carro de praça do “seu” Farias, que vemos na foto, no ponto bem em frente da agência dos Correios.
Logo sair da Av. Ataulfo de Paiva, ainda calçada com paralelepípedos, assim como a Bartolomeu Mitre, para seguir pela Delfim Moreira, Vieira Souto, Atlântica, Praia de Botafogo, para ir almoçar na Parque Recreio, ali na Rua Marquês de Abrantes.
A seguir, junto com o “seu” Farias, ir até o Maracanã, para assistir o Flamengo de Fernando (que disputava posição com o Ari branco e o Ari preto); Joubert (amigo do Carlos Carrilho, irmão do Altamiro), Monin (um argentino), Jadir (antes de se transferir para o Botafogo) e Jordan (o mais leal marcador do Garrincha); Carlinhos (recém saído do juvenil para substituir o Dequinha) e Moacir (campeão do mundo de 58 na reserva do Didi); Luís Carlos (um bom ponta, depois do Vasco), Henrique (de Formiga, MG, que teve seu dia de glória ao fazer gol naquele famoso jogo contra a Inglaterra no Maracanã em que o Julinho barrou o Garrincha e levou a maior vaia, em 1959, para depois "acabar" com o jogo), Dida (ídolo que fracassou na Copa de 58 e deu lugar ao Pelé, mas até a chegada do Zico foi um dos maiores do Flamengo) e Germano (irmão do Fio e do Michila e que provocou um escândalo ao casar com a Condessa Giovanna Augusta na época em que jogava no Milan) .
Na saída, sempre no táxi do “seu” Farias, o domingo terminava com uma pizza no Garden, no Jardim de Alá.

27 comentários:

  1. O gerente sabe tanto do Flamengo quanto obiscoito e o Gustavo sabem de automóveis.
    Lembro deste caso da condessa. O pai não tinha uma fábrica de helicópteros?
    A Ataulfo e a Visconde de Pirajá eram de paralelepípedos mas ao que me lembro a Prudente e a San Martin já eram asfaltadas na época. Por que?

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  2. Essa foto é anterior a 1960 devido à placa do D.F. Naquele tempo Ipanema e Leblon eram bairros "comuns" e sossegados, sen túneis ou trânsito tumultuado. A ida ao Maracanã era uma aventura devido à enorme distância.## O "affair" entre a condessa e o jogador Germano causou um escândalo na época porque a sociedade podia expressar seus pontos de vista e opiniões, ainda que elas fossem "politicamente incorretas". Apesar de tal situação não ser rara, causava esse tipo de reação. Em 2016 o ator Bruno Gagliasso foi alvo de comentários na internet que na atual legislação, são tipificados como crime. Sinal dos tempos.

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    1. Os motoristas da GB,tiveram até março de 1962 para trocarem suas placas do DF para GB.....portanto até março de 1962,circulavam carros com placa DF....

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  3. Vamos lá. Este Fernando era um frangueiro de marca maior.Nunca passou confiança ao time.O Monin era um convite aos atacantes da época. Um estrago na defesa e Jordan era apenas esforçado .Carlinhos era o craque junto com Dida e Luiz Carlos bom jogador que deu azar.Henrique Frade era uma espécie de Dourado e Germano brigava com a balança e com o pai da condessa.Na verdade este time era chegado a um espanto e na década conseguiu dois cariocas salvo engano.Nao da para ter muitas saudades para quem depois viveu a era Zico.
    Cadê o relatório do Biscoito com frisos,grade e limpadores?

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  4. Bom dia a todos. A postagem de hoje seria uma extensão de sábado do Fundo do Baú, mas eu acho que se parece mais com esta música.
    Domingo, eu vou pro maracanã
    Vou torcer pro time que sou fã
    Vou levar foguetes e bandeira

    Não vai ser de brincadeira
    Ele vai ser campeão
    Não vou de cadeira numerada
    Vou estar na arquibancada
    Prá sentir mais emoção
    Porque meu time bota pra ferver
    E o nome dele são vocês que vão dizer
    Porque meu time bota pra ferver
    E o nome dele são vocês que vão dizer

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  5. Mercury 48 não foi um carro comum na praça. Os taxistas o consideravam beberrão, mas era um carro melhor que o Chevrolet do mesmo ano. Ao seu lado um Oldsmobile 53 conversível. Cadê o biscoito? Não trabalha no domingo?

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  6. Mercury 48 não foi um carro comum na praça. Os taxistas preferiam o Chevrolet, que bebia menos. Ao seu lado um Oldsmobile 53 conversível. Cadê o biscoito? Me dando trabalho no domingo?

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  7. Mercury 48 não foi um carro comum na praça. Os taxistas preferiam o Chevrolet, que bebia menos. Ao seu lado um Oldsmobile 53 conversível. Cadê o biscoito? Me dando trabalho no domingo?

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  8. No ano seguinte o Flamengo seria campeão do Torneio Rio-São Paulo provavelmente com:
    Ari (branco ou preto?), Joubert e Bolero, Jadir, Carlinhos e Jordan, Joel, Gerson, Henrique, Dida e Germano.
    Meu irmão conta que foi com meu pai no último jogo, Fla 2 x 0 Corinthians. Não me levaram, eu tinha 3 anos de idade.

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  9. "Boa sorte a todos".

    Não tenho como comentar sobre domingos da década de 60, mas ontem no canal Viva na exibição do capítulo da novela "Baila Comigo", de 1981, tivemos mais de cinco minutos de cenas da Cinelândia e arredores. Coroados com a presença ilustre do Mário Lago.

    FF: e o "Timão" não pode cair...

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  10. Mas que redundância!! Não constava que os comentários foram e repeti. Desculpem.

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  11. Com referência ao comentário das 10:42, Mário Lago era de Campo Grande e era das relações de meus meus avós maternos. Excepcional ator, lembro como uma de suas melhores atuações, o "Bíblia" Sebastião Vilhena em Selva de pedra de 1972. Mas tinha um grave defeito: era comunista, tendo sido preso inúmeras vezes. Afinal nada é perfeito...

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  12. O Luiz Carlos que o Flamengo vendeu ao Vasco foi outro., em 69. O citado no texto jogou no Fla em 58. Campeões cariocas nos anos 60: Botafogo (61, 62, 67 e 68), Flu (64, 69), Fla (63,65). Considerando que a década foi de 61 a 70, o Vasco levou o último caneco, em 1970. Obs. Em 66, Bangu.

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    1. Correção a década é de 60 a 69, tira o Vasco e coloca o América.

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  13. Meu programa com Seu Farias poderia incluir o almoço na Parque Recreio mas sem dúvida nenhuma, escolheríamos um timaço para ver jogar no Maracanã, ao invés do "normal" Flamengo, veríamos, claro, o timaço do Botafogo, com Manga, Paulistinha, Tomé (Jadir), Zé Maria e Nilton Santos(Rildo); Airton e Pampolini (Edson); Garrincha, Didi, Quarentinha (Amarildo) e Zagallo (Paulo Valentim). Não dá nem prá comparar. Até o Seu Farias preferiu assistir a este jogo.
    Na saída, sempre com Seu Farias e terminando a corrido no Leblon, comeríamos uma pizza no Look, quase em frente ao ponto de táxi.

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    1. Nesta época Jadir jogava no Flamengo é Paulo Valentim no Boca Juniors.

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    2. Pois ée,falaram e falaram e o campeão foi o América,com Ai,Jorge,João Carlos,Calazans,Nilo,Quarentinha(Genérico),WilsonSantos,Ivan entre outros....

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    3. O século XX começou em 1901 e não em 1900, como erradamente se acredita. Assim, o campeonato do AFC, em 1960, pertence aos anos 50.Da mesma forma, o século XXI começou em 2001 e não em 2000.

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    4. O século XX começou em 1901 e não em 1900, como erradamente se acredita. Assim, o campeonato do AFC, em 1960, pertence aos anos 50.Da mesma forma, o século XXI começou em 2001 e não em 2000.

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    5. A década de 50 foi de 1951 a 1960. Portanto o América foi o último campeão da década de 50. FF: É interessante a coluna de Dorrit Harazim sobre "negro, cubano, e médico" na página 3 de O Globo de hoje.

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    6. Contra fatos não existem cascatinhas.Lá em cima da foto está escrito domingo em 1960.O campeão de 1960 foi o Ameriquinha não importando a década.Podem chorara vontade.

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  14. Na esquina atrás do Seu Farias, onde vemos o outdoor, ficava o Parque de Diversões do Leblon, que não sei se tinha um nome próprio. Era na Rua General Urquiza, bem em frente a Praça Antero de Quental, Ocupava a metade do quarteirão entre a General Urquiza e Rua Venâncio Flores, indo até a Avenida Ataulfo de Paiva. Na outra esquina, com a Rua Venâncio Flores, tinha um grande Posto da Esso.

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  15. O Gustavo deu uma de gaguinho ou pistola automática....

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  16. Gugol 1, Gustavo Lemos 2, deve ser a ressaca. Mas está corretíssimo o colega escorpião.
    Mercury 47-48, a última carroça de Henry Ford. A fábrica toda e mais o Edsel Ford queriam enterrar em 1941 essa dinastia de eixos rígidos e molas semi-elípticas, mas o velho não deixava. Como subiu pro andar de cima em 47, em 49 saíram as novas versões Ford e Mercury, que não eram grande coisa, mas estavam a anos-luz dos antecessores.
    Tive, já como carro antigo, um Mercury Conversível 1947, a cara igual a essa aí, a menos do "cisne" do capô. Fiquei impressionado como não tinha jogo e não tinha suspensão. Devia levar um banho de qualquer GM dos baratos (Chevrolet, Pontiac).
    O Oldsmobile ao lado é outra história: suspensão moderna, motor com válvulas no cabeçote, não foi à toa que a GM dominou o período 48-54. Dose eram os 6V que foram acabando na GM de 52 em diante e, no Ford, só em 57.

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  17. Hoje no Globo também tem a história da correspondência entre Prestes e Olga que quase foi parar no lixo em Copacabana, sendo resgatada e indo parar na feira da Praça XV.

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