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sábado, 17 de novembro de 2018

DO FUNDO DO BAÚ: MÁQUINA PARA VOTAR

 
Em 1959 o “Correio da Manhã” noticiava que o Sr. Sócrates Ricardo Puntel, membro do Instituto Brasileiro de Inventores, apresentou para a Imprensa, políticos e várias autoridades, uma máquina para votação e imediata contagem de votos, possibilitando conhecer-se, em minutos, o resulta de um pleito.
A máquina, construída em 18 meses, permite ao eleitor escolher seus candidatos. Uma vez apertadas as teclas, as demais ficam automaticamente presas, não havendo assim a possibilidade de dupla votação.
Do lado esquerdo da máquina existe uma espécie de cancela que, ao ser empurrada na saída, faz com que uma campainha tilinte em seu interior. À medida que a votação continua, os contadores vão registrando o total. Finda a tarefa a máquina é fechada, uma chave prende totalmente o painel, evitando a fraude.
O invento já foi mostrado às autoridades do Tribunal Eleitora e recebido com agrado, dizia a reportagem.
Mas acabou não sendo utilizado.

13 comentários:

  1. Imagino que fosse inteiramente mecânica, com custo alto e poucas opções de candidatos, como se vê, 24. E mostraria o voto imediatamente, acabando com o sigilo. Mas já indicava a suspeita do eleitor com as tramanhas dos políticos.

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  2. "Boa sorte a todos".

    Não tenho posição formada sobre a traquitana apresentada, mas não deixa de ser interessante. O eleitor só não podia corrigir um voto errado.

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  3. Admiro muito os inventores. Pensam fora da caixa, como dizem hoje.
    Quanto às fraudes, aquela contagem manual era uma vergonha.

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  4. Parabéns ao Zé Rodrigo pelo aniversário hoje. E muitos carrinhos.

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  5. Bom dia a todos. Vou começar pelos parabéns, ao mestre Gustavo transcorrido ontem e ao mestre Zé Rodrigo que ocorre hoje, desejando a ambos saúde, paz, felicidades e sucesso, e porque não comemorados com uma boa OM. Quanto a máquina de votação, na verdade mais parecia uma máquina de caça níqueis adaptada, fico imaginando como a massa de eleitores analfabetos da época se comportaria a frente de uma delas. Ao mestre Augusto digo que até hoje ainda não se consegue corrigir o voto errado imediatamente, só após 4 anos, as vezes chega a levar 16 anos para que haja uma correção.

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    1. Entendo sua posição, mas na urna eletrônica enquanto não confirma o voto dá para alterar (tecla corrige). Na época do voto manual, se rasurasse era voto nulo...

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  6. Sei Não,mas tenho impressão que vai para a lista de espantos...Também respeito muito os inventores,mas não consigo esquecer o Professor Pardal.Aqui mesmo no blog,temos o caso do Ceará,indivíduo,que tentou a patente de um ar condicionado movido a farinha de rosca...Foi considerado suspeito sob alguns aspectos.Cruz credo!!!

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  7. As fraudes em apurações eleitorais sempre foram flagrantes. As famosas eleições a "a bico de pena" eram a marca da república velha. Eram a descoberto e eram normalmente gerados em "currais eleitorais", onde o "gado" votava" sob o tacão dos "coronéis" de então. Getúlio Vargas acabou com essa prática odiosa, onde mulheres não votavam. Não consta na legislação da "República Velha" nada referente à "gays", já que os que se apresentavam para voltar eram "enrustidos"...

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  8. Sou a favor da máquina para votar se o voto for datilografado e depositado numa urna para eventual recontagem.

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  9. tem gente que inventa coisas e são desprezadas...ontem vi na tv um cara, analfabeto, que inventou uma moto movida à água...funcionou muito bem, porém foi de encontro aos interesses dos poderosos... BRASILLLLLLLL!!!!

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  10. Os "coronéis" da República Velha" nada tinham de militares. Suas parentes eram da antiga "Guarda Nacional" e eram muitas vezes compradas, embora algumas fossem honorificas. Algumas porém excepcionalmente tinham uma conotação militar embora "irregulares", como foi o caso de Virgulino Ferreira, o Lampião. O governo de Artur Bernardes em 1926 contou com a intermediação do padre Cícero Romão, na verdade um grande latifundiário, para que Lampião combatesse a Coluna Prestes que na época assolava os estados do nordeste. Lampião recebeu s patente, aceitou as armas oferecidas, mas jamais entrou em combate contra a Coluna. Um grande estelionato...

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  11. Quem é vivo sempre aparece. Salve o Conde. Agora, cá entre nós, que programa é este que ele assiste?

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  12. Invento não é criança mas também começa engatinhando, porém muitos não passam disso por vários motivos, inclusive a inutilidade. Custo e benefício é que definem o sucesso.
    Oficialmente os analfabetos só passaram a ter direito de votar em 1985, ano da eleição de prefeitos nas capitais dos estados e de municípios considerados áreas de segurança nacional. Aqui no RJ lembro de Angra com sua usina nuclear e Volta Redonda com a siderúrgica.
    Mas existiam os que só sabiam assinar o nome e eram treinados para escrever o do candidato, o da preferência ou por imposição. Às vésperas da eleição de 1982 vi uma senhora orgulhosa de já saber escrever o nome do candidato a governador.
    Nessa mesma eleição da época da abertura política, falaram na que o pessoal da contagem poderia preencher votos em branco, mas não foi provado.
    Teve também o boato da caneta oferecida aos eleitores cuja escrita sumia alguns minutos depois.

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