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sexta-feira, 3 de julho de 2020

PEDREIRAS 5






A pedreira da Rua Assunção, em Botafogo, era enorme. É citada no livro “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo e restos do cortiço do personagem João Romão ainda existem na esquina das ruas Bambina e Marechal Niemeyer, vizinha ao Hospital Samaritano. 

Entre outras finalidades suas pedras foram usadas em 1958 na Av. Atlântica, na gestão de Negrão de Lima, para o enrocamento e o restabelecimento da muralha que protegia os prédios do Leme contra as ressacas.

E, como nas outras pedreiras, a vizinhança reclamava: “O proprietário da pedreira no Morro Mundo Novo está pondo a vida dos moradores vizinhos em real pânico. Visando um maior lucro o proprietário não titubeia em aumentar a dosagem de dinamite a fim de obter explosões mais compensadoras.”

10 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Impressiona que essas pedreiras funcionaram até recentemente (relativamente falando) em alguns casos.

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  2. Concordo com Augusto na questão da sobrevida das pedreiras.Não tinha idéia do funcionamento até períodos bem mais recentes.E tome reclamação...
    FF:O Vasco também aderiu a transmissão pela sua TV.Segundo especulações a Globo já estava querendo sair fora do Carioca,que sem o Flamengo na tela torna-se caro.Vamos ver o rumo que vai tomar daqui para frente em relação as outras competições.Em tempo: não dá para cair na cantiga de muitos comentaristas,pois eles estão de alguma forma comprometidos com o "sistema",já que são parte dos interesses...

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  3. Bom dia a todos. Existia alguma legislação que determinava o funcionamento destas pedreiras, com relação a distância delas a áreas residenciais próximas?

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  4. Quem leu "O Cortiço" pôde observar como era a rotina do trabalhador no passado. Além das condições desumanas às quais eram submetidos, a realidade sanitária era deprimente. Alguém atualmente teria coragem de almoçar na "Casa de Pasto" de João Romão ou "ir para a cama" com a Bertoleza?

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    1. Esta história do Cortiço mostra bem o que era o Rio de Janeiro da época adorada pelas viúvas de antanho e sugiro que elas formem um bloco para o carnaval chamado " cabeça de gato".Sou Do Contra.

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  5. Nas fotos do Rio Antigo é a que mais chama a atenção na Zona Sul.

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  6. Os cartões postais do passado mostram o Centro e a Zona sul porque para estas o tratamento e o cuidado com a pavimentação e a conservação era "diferenciado". Além de ter uma ótima memória, eu tenho milhares de fotos antigas de bairros diversos dos subúrbios e zona rutal, incluindo a "futura" região olimpica, e a quantidade de ruas esburacadas e sem calçamento era enorme. Existe uma foto da Arquias Cordeiro em 1958 que metade dela ficou mais de um ano sem calçamento e com os trilhos de bonde à mostra. A desculpa dada foi que o Prefeito Negrão de Lima "não tinha dinheiro" para obras. Mas garanto que não faltava em Copacabana e no Centro. Poucas ruas na Penha, Bonsucesso, Cordovil, tinham calçamento. O problema são as "prioridades". Atualmente a "prioridade" é a de executar "grandes obras viarias" de altíssimo custo e baixíssima qualidade. Viadutos inacabados e pistas de BRT são o "filé do momento".

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  7. Ainda bem que a natureza com o tempo vai cobrindo a "careca" nas montanhas deixada pelas pedreiras.

    FF - Nesse imbróglio Globo-Fla, não existe mocinho e vilão. Quando foi conveniente para a Globo, ela aceitou a tese individualista de Flamengo e Corinthians lá em 2011, para não perder a concessão para a Record. Agora, muda o discurso por não ser o mais interessante para seus cofres; não esqueçamos que a Globo é uma empresa privada e que visa os lucros.

    Do mesmo jeito, o rubro-negro age pensando o que é melhor para ele. Num ambiente extremamente competitivo, não há justificativa para o Flamengo aceitar ganhar menos do que entende merecer - pensar no equilíbrio do campeonato não é papel dele. Por outro lado, e isso não está sendo muito comentado, já existia uma concordância em contrato, e o Flamengo rompeu-o ao transmitir o jogo contra o Boavista. Isso faz-me até lembrar de 87, quando o Fla não respeitou o regulamento anteriormente concordado e deliberadamente não quis jogar com o Sport; se auto declarando campeão do brasileirão daquele ano.

    A Globo tem o direito de mudar de opinião. Até porque o diretor que turbinou as negociações individuais, já não trabalha mais para a empresa. Mas não dá para trocar de mentalidade sem sofrer as consequências de sua postura anterior.

    Na minha opinião, todos perderão. De que adiantará toda a grande torcida e a empáfia flamenguistas sem transmissão democrática? Os clubes, sem qualquer experiência no traquejo televisivo e de marketing conseguirão montar toda a estrutura que dá emoção e atração aos campeonatos? Só o tempo dirá.

    A conta chegou...

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    1. Sobre 1987, foi o Clube dos 13 que organizou o campeonato, a CBF que já tinha desistido dessa organização, entrou depois incluindo um quadrangular final entre os campeões e os vices daquilo que poderíamos chamar de 1ª. e 2ª. divisão do mesmo ano.
      O Clube dos 13 combinou que seus associados não disputariam esse quadrangular, mas dizem que bem depois o Eurico Miranda, quando presidente interino dessa entidade, acabou aceitando que Fla, campeão, e Inter, vice, teriam que jogar com Sport e Guarani (entre esses não decidiram quem era o campeão e o vice da série deles). Porém o Rubro-Negro carioca e o Colorado gaúcho mantiveram o que foi combinado inicialmente e não disputaram o tal quadrangular. Aí o Sport finalmente venceu o Guarani.

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  8. Sensacional a serie "Pedreiras" mas sendo esse um Blog dedicado ao culto de uma cidade que já não existe mais, nada melhor que recordar pois o presente que temos queremos esquecer. Como então se chamará o Bloco das Viúvas de agora? Cartas para a redação.

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