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terça-feira, 30 de março de 2021

RUA BARATA RIBEIRO Nº 568

Esta foto, garimpada pela Conceição Araújo, mostra um dos belos tipos de construcção da Companhia Territorial e Constructora Casa Bancária, situada na Rua de São Pedro nº 61, edificado a Rua Barata Ribeiro nº 568, Copacabana, residência do Dr. Teodorico Santiago. A foto é da revista “A Casa”. Ficava bem na esquina das ruas Barata Ribeiro e Raimundo Correa. Teve existência curta, pois logo foi demolida.

Nesta foto de meu acervo, datada de 1929, vemos as meninas Lia (sem óculos) e Cecília (de óculos), num triciclo na calçada da Rua Barata Ribeiro. Lia, perto dos 100 anos, continua com ótima saúde. Vemos, ao fundo e à esquerda, o edifício que estava sendo construído no lugar da casa do Dr. Teodorico Santiago.


O que surpreende é que, como vemos nesta imagem do Google Maps, o prédio continua lá (à esquerda, após o ônibus, ao lado da casa que abriga a Julio Bogoricin Imóveis). Até meados dos anos 50 toda esta quadra tinha apenas dois edifícios altos. Hoje temos apenas duas construções baixas: esta cita e a antiga residência do Dr. Horácio Falcão, bastante desfigurada, transformada em agência do Banco Itaú, bem em frente à Julio Bogoricin. O tapume também já não existe, pois foi construído em seu lugar o prédio do Royalty Rio Hotel.


16 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Tinha ouvido falar de coisas efêmeras, mas essa é uma das campeãs.

    Vendo a planta, parece que a "cosinha" era um puxadinho.

    Estarei acompanhando os comentários.

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  2. Bom Dia! Como a foto é de 1929, acredito que a Senhora Lia tenha nascido entre 1923 e 1924.Vida longa e com saúde para ela. Faltam 35 dias.

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  3. A planta do imóvel é típica de um país europeu, onde banheiro não tem a importância devida. Pelo que se vê, no primeiro pavimento não há banheiros. Se um visitante precisar usar o banheiro forçosamente precisará subir as escadas e com isso "violar a intimidade do lar". Imagino que no terreno houvesse instalações sanitárias para serviçais. Se essa casa ainda estivesse de pé seria "um prato" para a crescente "nação paralela" que sobrevive e se agiganta às expensas do governo. As ruas de Copacabana estão repletas de moradores do "Brasil parasita". Está ficando preocupante transitar à pé pelas calçadas sem ser abordado por pessoas necessitadas.

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  4. Bom dia a todos. Hoje é dia de aprender, vamos acompanhar os comentários.

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  5. Este pequeno prédio está muito bem conservado, já tendo sofrido reformas. Em toda a fachada da parte térrea, foi colocado revestimento frio. Curioso, que nas duas extremidades existem dois portões com escadas e portas, que parecem ser os acessos aos apartamentos térreos. As janelas destas unidades dão de cara para a rua, sendo muito devassadas, além da calçada ser mais estreita do que no restante da quadra, exceto na esquina seguinte, com a Dias da Rocha, também ali tendo uma construção antiga. O prédio foi construído posicionado mais a frente do que as demais construções, pois na época ainda não havia a obrigatoriedade de seguir o alinhamento e o gabarito.

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  6. Uma Barata Ribeiro de muita tranquilidade.
    Como já vimos em outras plantas baixas aqui no SDR, não construíam banheiros no térreo. Será que faziam "casinha" no fundo do quintal?
    Área de serviço era a "céu aberto". Com certeza depois recebiam uma cobertura improvisada.

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  7. Uma casa linda Luiz,mas para pessoas ricas.

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  8. Antigamente se recebia pouco em casa. Muito raramente assisti a jantares na minha casa da Barata Ribeiro. Havia muitas visitas para o chá e o café, no final da tarde, e eram rápidas. Não lembro de servirem bebidas alcoólicas. E as pessoas eram mais jovens. Raramente subiam para o banheiro do 1º andar

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  9. A loja de J. Bogoricin foi desativada. O Apache S21 da Real também.

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    1. Corrigindo. O ônibus é da Estrela Azul. Uma das várias empresas que faliram no ramo de transportes no Rio

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  10. Por diversas vezes quando garoto estive na casa de um advogado amigo de meu pai na rua General Caldwell e apesar do local, não era uma pocilga, pertencia à família desde 1886, e era em "estilo compoteira". Apesar ter grandes dimensões, tinha uma fachada estreita e grande profundidade, com três quartos e duas salas ao longo de um corredor, um banheiro no fundo desse corredor ao lado da cozinha. Da cozinha descia-se para uma pequena área externa onde havia um pequeno aposento para empregado (ou escravo). As condições sanitárias eram agravadas pela inexistência de janelas nas alcovas e apenas claraboias no teto. Esse era o padrão de residência de classe média de antanho.

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  11. uma coisa interessante sobre banheiros. Quando morei em Paris, de 1968 ate 1970, tive 2 endereços. O 1o, na Rue Erlanger, tinha um banheiro completo. Era mais moderno. No 2o, na Rue Lord Byron, era um prédio do século 19 e a privada era separada do banheiro. Solução pouco inteligente, pois não havia bidê ao lado da latrina. Um problemão para quem estava acostumado com bidê. Hoje nos EEUU não existe bidê em lugar nenhum, nem mesmo nos hotéis de 5 *. Entendem que , após as necessidades, vc vai direto para o banho. Nem ducha higiênica eles têm.

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    1. Di Lido, bidê ocupa espaço, a ducha higiênica o substitui perfeitamente, mas problema vem depois da lavagem. É necessário ter uma toalha para a secagem. É mais honesto um banho completo.

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  12. Em qual deles você era vizinho do Peter Selles & Elke Sommer e do Marcello Mastroiani & Catherine Deneuve?
    E em qual deles você morava com o inesquecível Ahmad?

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    1. pela milésima vez eu vou responder. Eu era vizinho do Peter Sellers, e, por algum tempo, da Britt. Também era vizinho do Jean Claude Brialy. Quem curte filmes franceses sabe quem é. Mastroiani e Deneuve são ilações do Luiz. Ahmad não era vizinho. Era um amigo. Primo e a cara do Xá da pérsia. Vê se entende de uma vez....

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  13. Mais uma foto da zona sul.Existe zona norte?

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