Hoje, tradicionalmente dias de desfiles militares pelo 7 de Setembro, já que este ano foram suspensos, relembro o histórico desfile de Craveiro Lopes, em 1957, na Av. Atlântica.
Assisti o mesmo do 5º andar do Ed. Vesper, casa de uma tia-avó.
Eram outros tempos.
Dia e não dias de desfiles como no texto.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirPelo segundo ano, não temos desfiles oficiais. Tudo desembocará nos do ano que vem, cheio de significados.
Ontem morreram o maestro João Carlos de Assis Brasil e o ator Jean-Paul Belmondo (o "Homem do Rio").
Os comentários políticos sobre as prometidas manifestações programadas para hoje, que nada têm a ver com comemorações da Independência do Brasil, não serão publicados.
ResponderExcluirA comunidade lusitana era bem mais influente naqueles tempos.
ResponderExcluirO presidente de Portugal era uma espécie de "Rainha da Inglaterra" de Portugal. O chefe era o Salazar, que mandou por uns 35 anos, quando manteve seu país numa perrengue danada, mesmo ainda mantendo as colônias na África. Ou seria por isso mesmo?
Pois é, e eu ainda conheci portugueses que vieram para o Brasil nesta época, a qual sobreviviam na terrinha comendo apenas sardinhas e azeitonas, e que ainda são "saudosos" do Salazar. Vá entender...
ExcluirBom Dia! Lembrei que na época ouvi "em um papo de Portuguesas",uma prima da minha mãe disse que o "Craveiro" tinha uns parentes em Brás de Pina bem perto de onde ela morava, e que a comunidade Portuguesa residente no local estava acreditando em uma visita do mesmo aos parentes.
ResponderExcluirConheci na VARIG uma angolana branca, que fugiu com o marido para o Brasil, na época da guerra civil em Angola. Ela era dona de um restaurante em Luanda. Deixou tudo para trás. Passou o restaurante para o seu gerente, um angolano negro, e veio para cá.
ResponderExcluirUma grande amiga de Minha família, estudante do Colégio Paulo de Frontin, e grande declamadora, casou-se no final dos anos 60 com um fazendeiro português 25 anos mais velho e com propriedades em Luanda. Vivia uma vida de princesa em Angola até 1975, quando as forças rebeldes da FNLA, do MPLA, e da UNITA, devastaram aquele país promovendo massacres de brancos e confiscado propriedades de portugueses. Perdeu tudo, acabou ficando viúva, e fugiu para Portugal. Ficou com "uma mão na frente e outra atrás" e só conseguiu salvar as jóias da família. Frequentemente vem ao Rio, e as estórias que conta dos tempos da Revolução "são de arrepiar". Por vezes teve que esconder no mato. Atualmente tem cerca de 76 anos.
ExcluirCompletamente fora de foco:
ResponderExcluirFiz um bate e volta a Teresópolis ontem e fiquei impressionado com o estado lamentável da Linha Vermelha : asfalto todo esburacado e porcamente remendado, nenhuma faixa divisória de pistas pintada, vários trechos sem iluminação.
Caindo aos pedaços.
Acho que boa parte dos impostos que Portugal arrecadava em suas colônias africanas era para manter a repressão das Forças Armadas e policial na África.
ResponderExcluirApós a Revolução dos Cravos rapidamente se retiraram desses territórios. Custo x benefício desequilibrado.
Uma prima da minha mãe, com marido e filha, veio para o Brasil na época da independência das colônias africanas. Não lembro se de Moçambique ou Angola. Todos já são falecidos. Foram morar em Madureira e depois na Vila da Penha.
ResponderExcluirDurante a visita de Craveiro Lopes a cia. Antarctica Paulista lançou a "Cerveja Portuguesa', que tinha no rótulo o desenho de uma caravela.
ResponderExcluirMotivados pela visita,os cariocas adaptaram um sem número de Histórias de Português!
Lembro que uma delas consistia em descobrir o significado das iniciais : C.C.C.M.J.S.A (resposta impublicável...)
Esse era o presidente de Portugal na época, mesmo assim quem mandava era aquela figura que manteve no atraso de 40 anos Portugal, Antônio Salazar. Algum tempo depois essa ditadura matou um candidato a presidente com sua namorada que era brasileira. Assim após esse episódio da morte do Gerenal Delgado a mando do PiDe, Salazar acabou com a eleição de presidente em Portugal. Hoje vemos essas tentativas no nosso país. Como sempre homenageamos figuras horríveis tanto de esquerda como de direita.
ResponderExcluir