Vemos
um aspecto da Praça São Salvador, em Laranjeiras, nos anos 70. Estamos olhando
para a Rua Esteves Junior. A primeira transversal à direita é a Rua Senador
Correia. Na esquina funciona o Supermercado Zona Sul. Na esquina oposta fica a Escola Municipal
Senador Correia, que esteve ameaçada de acabar há alguns anos, mas sobreviveu. Atrás
do fotógrafo fica o Corpo de Bombeiros.
É famoso o chorinho que acontece aos domingos na praça, bem como o tradicional Bar Brasil. Consta que o belo chafariz não verte tanta água atualmente como na época da foto. Um famoso especialista informa que o chafariz é um híbrido muito interessante da fundição Val D'Osne. Se a ninfa que verte água no seu topo é uma escultura de Louis Sauvageau, bem rara, o resto do chafariz é feito com peças do catálogo normal da fundição. Possivelmente este era o chafariz que ficava originalmente no Largo de São Domingos antes das reformas de Passos, embora a escultura no topo fosse outra.
Os abrigos não existem mais. Nas noites de sexta e sábado, não sei se agora com
a pandemia, há muita gente por lá causando desconforto aos moradores pelo
barulho e pela bagunça generalizada. Música alta, discussões e brigas são um
problema.
Segundo o Decourt, os abrigos de ônibus são típicos dos da CTC logo após a
fusão, pois abandonam as luminárias embutidas da GE, como temos em alguns
túneis até hoje, e usam nichos para luminárias fluorescentes. A arborização pública
está toda desfalcada na frente dos abrigos, vemos as golas vazias,
possivelmente as velhas árvores não resistiram a combinação mijo/diesel e a
calçada já tem o padrão de pedras portuguesas premiado nos anos 60, quando foi
instalado na Praça Nicaragua e depois na reforma da Av. Chile pelo governo
Negrão de Lima.
Vemos a feira da Praça
São Salvador, tendo ao fundo a escola Senador Correia. A
feira, como toda feira do Rio, tem adeptos e detratores. Ocupa o espaço desde a
madrugada, faz barulho, interdita o tráfego, deixa mau cheiro, peca na higiene.
Por outro lado, tem produtos frescos e mantém uma tradição da cidade.
Nesta foto vemos ao volante o simpaticíssimo Sr. Alfredo Siqueira, dirigindo seu automóvel na Praça São Salvador há quase 100 anos. Ele morava numa casa na Rua Esteves Junior nº 30 e era pai da melhor amiga de minha mãe.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirÁrea fora da minha jurisdição. Não tenho muito a contribuir com o tema de hoje. Ficarei acompanhando os comentários.
Ontem não sei se teve feira perto de casa por causa do feriado. Sábado é dia de sacolão volante, quase em frente de casa.
Não lembro de ter visto esse modelo de abrigo. Os primeiros dos quais me lembro são aqueles do Chagas Freitas, com a devida "propaganda"... Aliás, duraram até a virada do século em muitos lugares. No governo Conde deu rolo com o mobiliário urbano, que respingou até para o Crivella, na renovação dos contratos.
Essa praça é conhecida por concentrar maconheiros e desordeiros que depois de consumirem muita bebida e muita droga passam grande parte da noite promovendo tumultos infernizando a vida dos moradores. Não custa lembrar que ali é um grande reduto da militância da esquerda.## A "feira-livre" da forma como acontece se constitui em um atraso que infelizmente ainda encontra muitos defensores. Os locais onde se realizam se transformam em um grande foco de sujeira que ainda por cima gera atropelos e inconvenientes como o acesso às garagens. O pior momento é após o horário da feira quando a Conlurb faz a limpeza com jatos de água acumulando o lixo em grandes pilhas.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau no comentário a respeito das feiras.
ExcluirEm pleno século 21 é um absurdo ainda existir.
Sujeira, falta de higiene, barulho, enorme transtorno para os
moradores.
O argumento de preços mais baixos e melhor qualidade dos produtos não se sustenta, é só comparar com os "hortifrutis" e supermercados.
Como já li em algum lugar: "você gosta de feira? leva para sua rua."
Fico imaginando os peixes que ficam expostos ao sol de 40ºC poor horas e não são vendidos. Voltam para o caminhão refrigerado e no dia seguinte são vendidos em outra feira.
ExcluirJá pedi auxílio para a correta identificação do carro do Seu Siqueira; é um carro grande, não é pouca coisa não, mas meus conhecimentos pré-1930 param por aí.
ResponderExcluirSeria um Ford A Phaeton de 1928 ou um Packard?
ExcluirNão conhecia esse bar Brasil, apenas o da Men de Sá, famoso pela culinária alemã, seria uma filial ?
ResponderExcluirAcho que este da praça agora faz parte da rede Belmonte.
ResponderExcluirMinha mãe ainda gosta "fazer a feira", uma aos Sábados na Duquesa de Bragança no Grajaú e outra às Segundas-feiras na Grão Pará. Como eu costumo leva-la e enquanto aguardo, fico observando o "nível do atraso" enquanto bebo um caldo de cana acompanhado de um pastel e noto que "as coisas estão complicadas". O "mix" de favela, feira, desordem, e miséria" é apavorante.
ResponderExcluirDurante 7 anos, entre 1999 e 2006, fiz a feira da Duquesa de Bragança. De 2006 até hoje, faço a da Grão-Pará, mas em virtude da pandemia não vou toda segunda-feira. E sempre pego um pastel e Coca-Cola, às vezes na barraca da esquina com a Portalegre e às vezes na da Barão do Bom Retiro. Quem sabe já nos vimos, sem saber?
ExcluirEu gosto de ir à feira; minha mulher detesta. Em criança, na década de 1950, ia com minha mãe à feira da avenida Maracanã, junto à praça Xavier de Brito, às sextas-feiras. Era uma feira que também vendia roupas feitas e material de costura.
ExcluirAnos depois, passei a frequentar aos sábados a da rua Barão de Cotegipe, em Vila Isabel. A mesma que depois se transferiu às quartas-feiras para a rua Mendes Tavares e aos sábados para a Duquesa de Bragança.
Também ia à da rua Manoel Miranda, no Engenho Novo, e à de uma rua cujo nome não sei, no Riachuelo.
Atualmente, como escrevi antes, vou à da Grão-Pará.
Costumo ir na barraca da Barão do Bom Retiro, sempre entre onze e Meio-dia. Minha mãe diz que é a feira mais barata. Se é a mais barata eu não sei, mas certamente é a mais suja. Antigamente era comum ver "moleques" empurrando carrinhos de rolimã ou "de bilha", mas hoje em dia eles fazem as entregas de moto. Não sei se posso chamar isso de "progresso" ou "evolução" já que boa parte delas é produto de crime...
ExcluirPierce-Arrow 1923 ou 1924; os Pierce-Arrow eram muito conhecidos por terem farois sobre os paralamas, porém era possível encomendá-los da maneira usual, como é o caso da fotografia.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Costumo frequentar a Pça São Salvador aos domingos, paro sempre na barraca do meu amigo Luizinho que fica bem em frente ao coreto onde se reúnem os músicos e fico assistindo tomando algumas caipirinhas e cervejas, pra beliscar eu compro uma porção de bolinhos de bacalhau na barraca do outro lado da rua, é um bom começo de domingo, boa música, cerveja e caipirinha gelada e de boa qualidade. A minha parceira de copo Nalu anda desaparecida, nunca mais a encontrei na feira.
ResponderExcluirFeiras-livres ou equivalentes existem em muitos países. Na época em que eu era gente e viajava ao exterior, lembro-me de vê-las em lugares tão díspares como Nuremberg, Innsbruck, Lisboa, Segóvia, Arta (Grécia) e Ptuj (Eslovênia). Nesta última aconteceu algo interessante: eu e minha esposa na época queríamos comprar banana, mas não sabíamos como elas eram vendidas. Poderia ser por peso, por dúzia ou por unidade. Enquanto confabulávamos a respeito, o feirante nos ouviu falar num idioma estranho e perguntou de onde éramos. Respondi que do Brasil, em servo-croata Brasília. Aí juntaram-se mais dois feirantes e falaram o de sempre: "Pelé, Paulo Isidoro". Acabamos comprando as bananas, nem sei com que critério.
ResponderExcluirEm Arta também ocorreu um fato engraçado: estávamos em dois casais, vindo de carro de Patras em direç8o a Préveza, onde pernoitaríamos. No caminho, paramos numa praia e tomamos banho. Por isso estávamos todos usando bermudas por cima da roupa de banho molhada.
ResponderExcluirChegamos em Arta já no fim da tarde, num domingo. Sendo cidade do interior, e numa tarde de domingo, todos os moradores passeavam na beca pela feira, que era ao longo da rodovia. Ao nos verem vestidos daquele jeito, nos olhavam com cara feia. Ficamos um tanto constrangidos.
Em Arta também aconteceu um fato muito fora do comum conosco, mas seria narrativa muito longa e fora de foco.
Boa Tarde/Noite ! As feiras sempre atraíram desocupados. Como tenho uma horta no quintal, feira mesmo só para comprar peixe.
ResponderExcluirA feira de domingo no andarai é um horror. Em tempo de pandemia a aglomeração e sujeira é lastimável
ResponderExcluirA feira do Andaraí acontece na rua Araripe Júnior e o comentário do "anônimo" é modesto, já que a realidade é muito pior. Os carros param no meio da rua Barão de Mesquita e a desordem é impressionante. E não é só aos Domingos: todo o trecho entre a Ferreira Pontes e a Barão de Itaipu é uma "cloaca permanente". É uma espécie de "Siqueira Campos dos pobres" da zona norte.
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