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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

PELÉ NO RIO

Pelé era figura fácil no Rio nos anos 60, principalmente. O Santos tinha o Maracanã como sua segunda casa e era um prazer ver as exibições daquele timaço e também dos jogos de Pelé pela seleção brasileira.

Este é um dos cartazes da Secretaria de Turismo do Estado da Guanabara, produzido para divulgar o IV Centenário da Cidade, em 1965. Apresenta um jovem Pelé, com a antiga camisa da seleção brasileira (então bicampeã mundial), com o escudo da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) e com uma bola G-18 (sonho de consumo de todos os "peladeiros"). À esquerda, na parte de baixo, o logotipo do IV Centenário. 


Presente a um jogo entre as seleções da Guanabara e de São Paulo, realizado durante uma sua visita ao Brasil em 1968, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, entrega a taça a Pelé, capitão do time paulista que venceu por a partida por 3 x 1, sob o olhar de Negrão de Lima.

Era comum o time do Santos se concentrar em Copacabana. Nesta foto vemos Pelé, tendo à direita o ponta-esquerda Pepe e, à esquerda, de perfil, o goleiro Gilmar. A foto é perto da Rua Princesa Isabel, no início dos anos 60. Talvez estivessem no Hotel Plaza, um dos hotéis que mais recebia delegações de futebol.

Vemos foto de Alberto Ferreira imortalizando o gol de bicicleta de Pelé em 1965 no Maracanã, em jogo contra a Bélgica. Também aparece o centro-avante Flávio, do Internacional, Corinthians e Fluminense, e que tinha o apelido de “Minuano”. A Shell, para propaganda, fez um daqueles plásticos que se colavam no para-brisa dos automóveis nos anos 60 com a reprodução desta foto. Não encontrei um deles na internet.


Pelé nos anos 60 olhando uma “pelada” no Aterro do Flamengo. Certamente o Santos estava concentrado no Hotel Novo Mundo, outro hotel preferido das delegações dos clubes que vinham jogar no Rio.


 Pelé com Ursula Andress em um baile de carnaval. A fama tem vantagens.

20 comentários:

  1. O futebol no passado era diferente e os tempos eram outros. Pelé foi um jogador incomparável e isso é um fato. Assim como ocorria com juízes e políticos, jogadores de futebol eram de "carne e osso", pessoas comuns e não divindades. Hoje em dia um jogador de nível um pouco melhor possuí assessoria, seguranças, aviões, helicópteros, etc, tal como juízes e políticos. O último parágrafo do texto enseja uma pergunta: se ele fosse um mecânico, servente, contínuo, ou um trabalhador braçal, teria todo esse "sucesso" e a atenção de mulheres bonitas?

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    1. Mulher bonita com trabalhador braçal... sim, quase sempre longe dos holofotes, flashes e de possíveis flagras.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Sobre o Pelé, nenhum reparo. Já sobre o Edson... Romário quase acertou quando disse que "Pelé calado era um poeta". Deveria ter dito Edson.

    "Ambos" se recuperam de cirurgia em um hospital da estranha cidade.

    Aliás, acho que eles não gostavam muito de essa escolha do Santos jogar partidas importantes aqui. Nem éramos mais a capital federal...

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    1. O Santos jogava no Rio porque em SP, ele não tinha nem torcida e nem estádio com grande capacidade de torcida, o maior era o Pacaembu com capacidade para 45 a 50 mil pessoas. O Rio naquela época tinha o Maracanã com capacidade para 200 mil pessoas e o Carioca sempre foi o torcedor mais apaixonado pelo bom futebol.

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  3. "Rio é quatrocentão mas é o dono do meu coração". Esse era o "jingle" criado pelo Governo do Estado da Guanabara em razão da comemoração do IV Centenário. A "pelada" era no canteiro de obras existente na região na época da construção do Aterro do Flamengo. Eu assisti ao jogo entre as seleções carioca e paulista na Tribuna de Honra do Maracanã. Nunca houve um jogo de futebol tão bem policiado como esse. Era um tempo de uma tranquilidade que nunca mais vivemos. FF: Recebi um vídeo de 27 de Setembro de 1968 mostrando a comemoração do dia d São Cosme e São Damião na Paróquia da Rua Leopoldo. Uma multidão causando um grande engarrafamento nas imediações da igreja. Uma outra parte do vídeo mostra uma multidão na frente do Sexto Batalhão da Polícia Militar na Rua Barão de Mesquita em razão da distribuição de doces que ali acontecia. No interior do Batalhão PMs de camisa azul clara, gravata, e quepi, faziam a distribuição. Fica lição: há coisas que "o Google não mostra" e nem sempre o que ele mostra pode-se aceitar como verdade absoluta. Hoje, 27 de Setembro de 2021, data comemorativa de São Cosme e São Damião, as comemorações na Paróquia da Rua Leopoldo estão em andamento.

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  4. Outro dia, em conversa informal, falava-se sobre o sucesso de algumas gerações surgidas no país. Com a variedade das idades foi natural que houvessem divergências mas as dúvidas se dissiparam quando citei as vitórias da minha geração. Na música (bossa nova), esportes (futebol, boxe, caça submarina, automobilismo, vela, tênis etc., etc.) e até nas ciências (comunicações, medicina diagnóstica, p. ex.).

    Pelé faz parte dessa geração pelos seus feitos no futebol, tornando-se por sufrágio internacional o atleta do século. Na minha juventude eu o homenageava em poster no meu quarto, junto com Emerson Fitipaldi e o fenômeno Bruce Lee. Tive a sorte de estar em alguns jogos do Santos F.C., inclusive o famoso contra o Fluminense em que se consagrou com o antológico Gol de Placa. O extravio da película original das imagens redundou em muitas discussões e dois ou três filmes que tentaram reproduzir como de fato ocorreu a sequência de jogadas desse evento. Pela minha memória da ocasião posso afirmar que nenhuma das descrições foram exatas e por várias oportunidades fui consultado sobre o tema por meus interlocutores.

    Vez por outra surge a especulação sobre o desempenho de algum jogador e algum "especialista" tenta a comparação com Pelé. Perda de tempo.
    Tive um dileto amigo mais velho, já falecido, que defendia com ênfase que Zizinho teria sido equivalente em sua geração. Quando assisti a esse craque ele já estava em fase final, jogando pelo Bangú. Mas duvido que tivesse a mesma capacidade eclética de Pelé que atuou até no gol (foi considerado o quarto goleiro na seleção de '70).

    Hoje ele enfrenta sérios problemas de saúde, comuns às pessoas de idade avançada, mesmo as de passado de atleta. Vida longa ao Rei!

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  5. Bom dia a todos. Meninos eu o vi jogar e também a outros que com certeza estão entre os melhores do mundo de todos os tempos. Pelé foi o melhor de todos.

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  6. Neste momento há dois locais dando doces perto de casa. Surpreendeu-me, diante da crise e das (ainda) restrições da pandemia. Vendo as crianças enfileiradas de máscara, foi uma imagem surreal...

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  7. Para o adesivo da propaganda trocaram o uniforme da seleção pelo totalmente branco, que seria o do Santos. Mas com certeza era a mesma posição da foto do Alberto Ferreira do Jornal do Brasil.
    A última vez que fui ao Maracanã para ver a seleção brasileira ainda tinha o Pelé, nos tempos das Feras do Saldanha. Eu estava para completar 11 anos de idade.
    Não são só as grandes conquistas com a seleção e o Santos que fazem a diferença em relação aos comuns, as habilidades dele eram bem mais variadas do que quase todos os outros. Destro que aperfeiçoou a canhota, gols de cabeça, cobrança de falta, bom preparo físico pela dedicação em treinos, até mesmo depois da hora, visão de jogo e liderança entre os companheiros de futebol, dentro e fora de campo. E o que não tem o craque midiático atual, frieza nas partidas decisivas contra times adversários difíceis. Não adianta "fazer a festa contra cachorro morto" e "amarelar" contra os "vivos".
    Já a mídia fica louca para manter os holofotes sobre ídolos e "ídolos". E ainda tem as redes sociais para ajudar a criar situações de idolatria. Algumas totalmente artificiais.

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  8. Não querendo ser pedante como outros, mantenho minha posição até porque um livro sobre os santos "do dia" que era da minha mãe indica o dia 26/09 como de Cosme e Damião na igreja católica. Ontem mesmo fui consultá-lo. Se outras correntes religiosas comemoram no dia de hoje, como a umbanda, não posso fazer nada.

    Engraçado dizerem que não podemos usar o Google "como verdade absoluta". Até concordo em parte, mas claro que grupos de zapzap são mais "confiáveis", né mesmo?

    Mais engraçado ainda é que o Google é uma ferramenta de busca que lista várias fontes muito mais confiáveis (mas não totalmente) do que grupos de zapzap...

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  9. Pelo que me recordo a Ursula Andress teve um romance com o Falcão, parece que ela tinha uma quedinha por chuteiras.

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  10. Nos anos 60 eu tive um álbum de figurinhas do Pelé que entre outras coisas mostrava a sua origem humilde, sua família, e seu pai Dondinho. Era uma família "no sentido estrito, com sólidos valores morais e com princípios religiosos. O "ídolo néscios" do momento possui péssimos exemplos familiares, já que o pai está envolvido com sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, e é alvo de investigação das polícias europeias, enquanto a mãe se envolve em escândalos amorosos tendo como parceiro um homossexual que tem a metade da idade dela. Com exemplos como esse o fruto dessa união não poderia ser diferente...

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  11. Livros, sejam eles físicos ou virtuais, ainda são a melhor fonte de conhecimento. Além disso não basta lê-los e sim "degusta-los" inúmeras vezes e o mais importante: tendo prazer nisso! Dessa forma é possível adquirir algum estofo cultural, desde que tal gosto seja eclético. Quanto às redes sociais, existem diversos tipos de "grupos de ZAP ZAP", desde aqueles de cunho jurídico, histórico, de segurança pública, "feirinhas de antiguidades", ou "assuntos comezinhos" restritos a regiões de interesse puramente regional ou de "comunidades controladas por algum tipo de crime organizado...

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  12. O cartaz do IV Centenário possui um erro de conjugação do verbo alemão EINLADEN (convidar). O correto não é LADET EIN, e sim LÄDT EIN. Do jeito que está, corresponde à segunda pessoa do plural. Mas quem está convidando é o Pelé, portanto se trata da terceira pessoa do singular ("ele").

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  13. Falcão e Ursula? Talvez Falcão e Sean Connery.
    Helio o Pelé só usa o plural majestático.

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    1. O Falcão "namorou" a Ursula do mesmo modo que o Senna "namorou" a Xuxa e a Galisteu, tolinho.

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    2. Se fosse plural majestático, seria LADEN EIN, e não LADET EIN.

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  14. Na foto do Aterro, os dois meninos (descalços) acompanham atentamente a "pelada", sem dar bola para o Rei. Ótimo registro.
    O Hotel Novo Mundo resistiu até 2019. Após passar por uma reforma, reabriu como uma espécie de apart-hotel do grupo Uliving.
    Uma pena.

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  15. Boa Tarde quase noite! Estou super atarefado, passei aqui para marcar presença.

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  16. Mulher bonita gosta de duas coisas: dinheiro e "uma língua afiada". Tendo esses dois requisitos o resto é de somenos importância...

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