Está difícil hoje, mas vamos lá: na última foto o carro está saindo da Rua Guapeni e vai virar na Conde de Bonfim na Tijuca. As outras três ainda não identifiquei.
Na foto da Mariz e Barros, um Pontiac 49-50 docemente esquecido está sem uma calota, enquanto um Oldsmobile 56 resmunga atrás do bonde e um Chevrolet trabalhador já de 1960, ou perto, indica que o tempo dos galipões já passou. Na foto da Aristides Lobo, um Oldsmobile Cutlass 1965 aguarda a passagem do ônibus local. Aguardando a identificação do lamaçal.
Santa Luzia, padroeira da visão, tem sua data comemorativa em 13 de dezembro (daí a manchete do Jornal do Brasil de 14 de dezembro de 1968, dia seguinte ao AI-5: "Ontem foi o dia dos cegos").
Achei o Cutlass meio derrubado,para poucos anos de uso,essa foto deve ser no maximo de 1970 ou 71.Esses carros não valiam nada em meados dos anos 70..Em 1983 em Botafogo tinha um Olds desse ano,mas do modelo 442,duas portas,onde em estado de total abandono,azul com interior verde,muito inteiro,um mendigo usava como casa. Não demorou,atearam fogo e o morador ficou sem moradia...
A primeira foto pode ser no Rocha, Sampaio, Engenho Novo, Méier, Todos os Santos, ou Engenho de Dentro. A segunda foto parece ser na Avenida Atlântica, e a terceira foto parece ser na Rua Jardim Botânico.
Na primeira foto, mais um bonde 77. O local deixo para os especialistas.
As duas últimas chuto grande Tijuca, mas não arrisco o,local exato. A identificação da última é um pouco menos complicada por causa do mobiliário urbano. Alguém com olhos de lince pode ler a placa da rua...
Bom Dia! A foto 1 o bonde está na linha 76 Eng.de Dentro,e me parece ser Rua das Oficinas. A 3 está próximo ao Club Municipal, Igreja dos Capuchinhos. A 4 Minha Nora mora neste prédio. FF. Parabéns ao mais novo Papai. Nasceu Helena,filha do nosso comentarista Ricardo Galeno.
O ônibus que aparece na foto 4 é o 616 Santa Alexandrina-Usina, mais conhecido como "cata-mendigo". Seu "irmão" era o 614 Usina-Largo da Segunda-feira. Seu trajeto era "mais ou menos" semelhante ao último trajeto do bonde "Rita Pavone" de 1966 quando não havia mais bondes na Cidade. Era circular a partir da Estrada Velha de Tijuca, Conde de Bonfim, Rua Uruguai, Barão de Mesquita, São Francisco Xavier, Rua Dr. Satamini, Professor Gabizo, Haddock Lobo, e Largo da Segunda-feira, para em seguida subir a Conde de Bonfim até a Usina, Avenida Edison Passos, e descendo a Estrada Velha da Tijuca.
O nosso "comentarista olímpico" se equivocou no comentário das 10:00. Na "capelinha" do bonde está realmente o número 76 e a "ilusão de ótica" se de deve ao desnível apresentado pelo número 6 cujo acionamento era feito por manivela. Além pelo que me consta na linha 77 só rodavam os modelos "Bataclan" ou "sossega leão".
E esse lotação 251? Quanto ao 614 mencionado pelo Joel ele teve várias configurações de rota. Em 1982/1983 ele chegava a pegar a Uruguai Maxwell Pereira Nunes Barão de Mesquita São Francisco Xavier H Beltrão Conde de Bonfim e ao inves de ir direto a Usina entrava na José Higino Barão de Mesquita Uruguai e Conde de Bonfim.
Esse trajeto que mencionei se refere a meados dos anos 60. Em 1968 eu morava na Professor Gabizo e tive o desprazer de ter uma bola de couro de vaqueta n°5 estourada pelo 614 em frente ao n° 85 da Professor Gabizo. Naquele tempo a Haddock Lobo funcionava em mão dupla e parte da Dr. Sattamini idem. Em 1966 o "Rita Pavone' fazia quase o mesmo trajeto, com a diferença que seguia pela São Francisco Xavier até o Largo da Segunda-feira. O 614 fazia um "balão" pela Dr.Satamini, Professor Gabizo, e Haddock Lobo.
Tinha um amigo que morava nesse edifício, na sua inauguração era um dois mais luxuosos de Copa. Lamentavelmente com a favelização os fundos quase encosta nós barracos. Já foram jogados corpos, partes e inteiros no seu terreno.
O Líbano construído por dentro do terreno, junto ao Morro do Pavão, certamente era um dos prédios que obedeciam a legislação do Plano Agache, que permitia junto as encostas prédios altos, as vezes com mais de 10 pavimentos, Copacabana e Leme possume vários prédios com essa característica, todos muito valorizados, menos o Líbano e alguns de seus vizinhos. Além de todas as casas que compunham um cenário tão interessante na primeira foto de hoje, com cercas vivas, que escondiam até mesmo a rua, terem sido demolidas paulatinamente a partir do final dos anos 40 isolando o prédio dos ares marinhos o Líbano é uma das vitimas da política habitacional do socialismo moreno. A favela do pavãosinho era a menina de ouro às vistas do caudilho, e por isso foi uma das que mais cresceu sem controle nos anos 80, hoje os barracos descem a encosta rochosa que existe por trás do edifício e praticamente encostam nele. Muitos apartamentos simplesmente emparedaram cômodos fechando as janelas com alvenaria, outros as blindaram. Mas não é o suficiente, a “boa educação” da “comunidade” brinda o edifício com lixo, muito lixo que desce pela encosta, nos dias de chuva esse lixo desce pelo outrora simpático largo da primeira foto, inundando todas as ruas da região. Nos fundos do Líbano até uma perna já foi encontrada, sem seu ex-dono, logicamente. O Líbano ganhou um novo apelido, Ed. Beirute, por estar literalmente dentro da velada guerra que nossa cidade está imersa, e o que poderia ser um dos melhores prédios da região é o monumento vivo ao populismo, passado e presente, que tem o nome de PAC
Não é que o "alencar" demonstrou ser grande conhecedor da região e revelou "minúcias" até então desconhecidas? Deixou de lado o seu "português tosco", mostrou ser íntimo do vernáculo, e revelou seu verdadeiro viés político. Este blog "não é para amadores".
Está difícil hoje, mas vamos lá: na última foto o carro está saindo da Rua Guapeni e vai virar na Conde de Bonfim na Tijuca. As outras três ainda não identifiquei.
ResponderExcluirNa foto da Mariz e Barros, um Pontiac 49-50 docemente esquecido está sem uma calota, enquanto um Oldsmobile 56 resmunga atrás do bonde e um Chevrolet trabalhador já de 1960, ou perto, indica que o tempo dos galipões já passou.
ResponderExcluirNa foto da Aristides Lobo, um Oldsmobile Cutlass 1965 aguarda a passagem do ônibus local. Aguardando a identificação do lamaçal.
E a identificação dos carros na garagem do prédio?
ExcluirHoje é dia de uma entidade que poderá ajudar até a radiologistas de parede, que dirá a um engenheiro naval míope..?
ExcluirSanta Luzia, padroeira da visão, tem sua data comemorativa em 13 de dezembro (daí a manchete do Jornal do Brasil de 14 de dezembro de 1968, dia seguinte ao AI-5: "Ontem foi o dia dos cegos").
ExcluirAchei o Cutlass meio derrubado,para poucos anos de uso,essa foto deve ser no maximo de 1970 ou 71.Esses carros não valiam nada em meados dos anos 70..Em 1983 em Botafogo tinha um Olds desse ano,mas do modelo 442,duas portas,onde em estado de total abandono,azul com interior verde,muito inteiro,um mendigo usava como casa. Não demorou,atearam fogo e o morador ficou sem moradia...
ExcluirA última foto foi tirada na esquina da Rua Conde de Bonfim com Rua Guapeni.
ResponderExcluirhttps://www.google.com.br/maps/@-22.9237815,-43.2290912,3a,75y,247.96h,89.71t/data=!3m6!1e1!3m4!1sXJGgFu7ZZ2Cy8WS2mnnyqg!2e0!7i16384!8i8192?hl=pt-BR&authuser=0
A primeira foto pode ser no Rocha, Sampaio, Engenho Novo, Méier, Todos os Santos, ou Engenho de Dentro. A segunda foto parece ser na Avenida Atlântica, e a terceira foto parece ser na Rua Jardim Botânico.
ResponderExcluirEdifício Líbano, localizado em Copacabana. Os fundos quase encontram na favela. Próximo a praça Sara Kubischek. Rua djalma Ulrich.
ExcluirA ultima é a esquina da Conde de Bonfim com Guapeni. Nessa última fica a Biblioteca Popular da Tijuca
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirNa primeira foto, mais um bonde 77. O local deixo para os especialistas.
As duas últimas chuto grande Tijuca, mas não arrisco o,local exato. A identificação da última é um pouco menos complicada por causa do mobiliário urbano. Alguém com olhos de lince pode ler a placa da rua...
O garoto da terceira foto imita ou inspira Jânio.
Bom Dia! A foto 1 o bonde está na linha 76 Eng.de Dentro,e me parece ser Rua das Oficinas. A 3 está próximo ao Club Municipal, Igreja dos Capuchinhos. A 4 Minha Nora mora neste prédio. FF. Parabéns ao mais novo Papai. Nasceu Helena,filha do nosso comentarista Ricardo Galeno.
ResponderExcluirNa capelinha do bonde tenho certeza de ver o número 77.
ExcluirJá tinha identificação errada naquela época, pelo jeito.
Dependendo de como se olha, pode ver 76 ou 77 na capelinha do bonde.
ExcluirSalve, salve, a filha do Ricardo Galeno. Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado, Luiz.
ExcluirSemana de emoções extremas.
Mas a vida é assim.
Perdi meu pai no domingo (5/12), a cremação (7/12) e a minha princesinha nasceu dia 8/12.
Um abraço, por tudo.
ExcluirAcho que a primeira foto é na Arquias Cordeiro, em frente à antiga oficina de trens.
ResponderExcluirO ônibus que aparece na foto 4 é o 616 Santa Alexandrina-Usina, mais conhecido como "cata-mendigo". Seu "irmão" era o 614 Usina-Largo da Segunda-feira. Seu trajeto era "mais ou menos" semelhante ao último trajeto do bonde "Rita Pavone" de 1966 quando não havia mais bondes na Cidade. Era circular a partir da Estrada Velha de Tijuca, Conde de Bonfim, Rua Uruguai, Barão de Mesquita, São Francisco Xavier, Rua Dr. Satamini, Professor Gabizo, Haddock Lobo, e Largo da Segunda-feira, para em seguida subir a Conde de Bonfim até a Usina, Avenida Edison Passos, e descendo a Estrada Velha da Tijuca.
ResponderExcluirO nosso "comentarista olímpico" se equivocou no comentário das 10:00. Na "capelinha" do bonde está realmente o número 76 e a "ilusão de ótica" se de deve ao desnível apresentado pelo número 6 cujo acionamento era feito por manivela. Além pelo que me consta na linha 77 só rodavam os modelos "Bataclan" ou "sossega leão".
ResponderExcluirComo ninguém se manifestou informo que a segunda foto é do Edifício Líbano, em Copacabana, na Rua Djalma Ulrich.
ResponderExcluirEssa está "de lascar". Não há qualquer ponto de referência.
ExcluirMe pareceu a 2ª, av. Atlântica. A Djalma Ulrich não é tão larga
ResponderExcluirEsse prédio o líbano tem uma entrada longa. O prédio fica no fundo do terreno. Ao lado do morro
ExcluirE esse lotação 251? Quanto ao 614 mencionado pelo Joel ele teve várias configurações de rota. Em 1982/1983 ele chegava a pegar a Uruguai Maxwell Pereira Nunes Barão de Mesquita São Francisco Xavier H Beltrão Conde de Bonfim e ao inves de ir direto a Usina entrava na José Higino Barão de Mesquita Uruguai e Conde de Bonfim.
ResponderExcluirA encarnação mais recente do 614 é Nova América X Alvorada, desde 2010.
ExcluirEsse trajeto que mencionei se refere a meados dos anos 60. Em 1968 eu morava na Professor Gabizo e tive o desprazer de ter uma bola de couro de vaqueta n°5 estourada pelo 614 em frente ao n° 85 da Professor Gabizo. Naquele tempo a Haddock Lobo funcionava em mão dupla e parte da Dr. Sattamini idem. Em 1966 o "Rita Pavone' fazia quase o mesmo trajeto, com a diferença que seguia pela São Francisco Xavier até o Largo da Segunda-feira. O 614 fazia um "balão" pela Dr.Satamini, Professor Gabizo, e Haddock Lobo.
ExcluirTinha um amigo que morava nesse edifício, na sua inauguração era um dois mais luxuosos de Copa. Lamentavelmente com a favelização os fundos quase encosta nós barracos.
ResponderExcluirJá foram jogados corpos, partes e inteiros no seu terreno.
O Líbano construído por dentro do terreno, junto ao Morro do Pavão, certamente era um dos prédios que obedeciam a legislação do Plano Agache, que permitia junto as encostas prédios altos, as vezes com mais de 10 pavimentos, Copacabana e Leme possume vários prédios com essa característica, todos muito valorizados, menos o Líbano e alguns de seus vizinhos.
ResponderExcluirAlém de todas as casas que compunham um cenário tão interessante na primeira foto de hoje, com cercas vivas, que escondiam até mesmo a rua, terem sido demolidas paulatinamente a partir do final dos anos 40 isolando o prédio dos ares marinhos o Líbano é uma das vitimas da política habitacional do socialismo moreno.
A favela do pavãosinho era a menina de ouro às vistas do caudilho, e por isso foi uma das que mais cresceu sem controle nos anos 80, hoje os barracos descem a encosta rochosa que existe por trás do edifício e praticamente encostam nele. Muitos apartamentos simplesmente emparedaram cômodos fechando as janelas com alvenaria, outros as blindaram. Mas não é o suficiente, a “boa educação” da “comunidade” brinda o edifício com lixo, muito lixo que desce pela encosta, nos dias de chuva esse lixo desce pelo outrora simpático largo da primeira foto, inundando todas as ruas da região. Nos fundos do Líbano até uma perna já foi encontrada, sem seu ex-dono, logicamente.
O Líbano ganhou um novo apelido, Ed. Beirute, por estar literalmente dentro da velada guerra que nossa cidade está imersa, e o que poderia ser um dos melhores prédios da região é o monumento vivo ao populismo, passado e presente, que tem o nome de PAC
E não é que o comentarista acima é um leitor assíduo do inigualável blog do André Decourt?
ResponderExcluirSim, pena que não posta mais nada. Ou tem algum outro lugar?
ExcluirEsse e o do André são os blog que adoro sobre o Rio antigo.
Não é que o "alencar" demonstrou ser grande conhecedor da região e revelou "minúcias" até então desconhecidas? Deixou de lado o seu "português tosco", mostrou ser íntimo do vernáculo, e revelou seu verdadeiro viés político. Este blog "não é para amadores".
ResponderExcluir