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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

POSTO DE ASSISTÊNCIA DO LIDO

Vemos hoje o Posto de Assistência do Lido, que ficava na Praça do Lido (antigas Praça Bernardinelli e Praça Vinte e Seis de Janeiro). A praça é limitada pelas avenidas Atlântica e N.S. de Copacabana e pelas ruas Belfort Roxo e Ronald de Carvalho.


O prédio ficava nas vizinhanças da Av. N.S. de Copacabana.


Eis uma ilustração do Posto de Assistência do Lido.

Detalhe da fachada com a inscrição "Assistência Pública".


Em 23/03/1922, na administração do Prefeito Carlos Sampaio e sendo diretor da Assistência Pública o Dr. Luiz Barbosa, foi inaugurado na Praça do Lido o Posto de Assistência de Copacabana, destinado exclusivamente a atender os socorros de praia, funcionando, porém, numa de suas salas um ambulatório clínico para a pobreza do bairro. 

O primeiro chefe do posto foi o Dr. Monteiro Autran. 

Só em 1930, na administração do Prefeito Prado Junior, é que o local passou a atender também ao serviço de socorros urgentes nos domicílios e na via pública, ficando então na sua chefia o Dr. Flavio de Moura.


Em 1962 começou a demolição do prédio do Posto de Assistência do Lido. 

O atendimento foi transferido para o Pronto Socorro de Botafogo, atual Hospital Municipal Rocha Maia. Este hospital, aliás, nunca funcionou como pronto-socorro geral, não tendo várias especialidades, como Neurocirurgia e Ortopedia. Remove todos os acidentados mais graves para o Hospital Municipal Miguel Couto. 


As duas últimas fotos foram garimpadas pelo JBAN e pertencem ao Dr. Murilo de Souza Campos Junior, que trabalhou na Assistência do Lido em 1958-1959.

Foram tiradas do lado da Av. N.S. de Copacabana com a Rua Belfort Roxo ao fundo. Vemos integrantes da equipe de profissionais de saúde ao lado da ambulância.





21 comentários:

  1. Lá em casa o pessoal chamava a ambulância de assistência e não de ambulância. Não sei a razão.
    Lembro desse prédio do Lido. Ficava perto do restaurante que havia na praça.

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    1. Conforme citei dias antes, lá em casa também se falava "assistência", e não "ambulância". Provavelmente porque havia os postos da Assistência Pública.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Dia de acompanhar os comentários.

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  3. Pelos planos originais haveria 3 unidades dessas, nas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, mas as outras não saíram do papel.
    No lugar desse posto foi construída uma escola.
    Ainda no Posto de Assistência funcionou uma central de rádio que se comunicava com as lanchas com banhistas que patrulhavam pelo mar e se comunicavam com os banhistas dos postos de salvamento.

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  4. Um posto de assistência ali em Copa nos dias atuais estaria assoberbado de serviços por conta das conhecidas mazelas do local, além de apenas atender aos banhistas.

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  5. Em tempo: Li que moradores de Copacabana organizam protesto contra novo projeto do Cinema Roxy.
    Espaço será transformado em casa de espetáculo no estilo Moulin Rouge, de Paris, e Le Extravagance, de Buenos Aires. O povo do bairro quer que o prédio continue abrigando o cinema.

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    1. Essa será a melhor solução.

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    2. Não podem obrigar ao Roxy continuar. Sendo tombado não existe muitas opções, com a violência os cinemas de rua não tem como competir.

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  6. Agora entendi por que minha avó chamava ambulância de assistência! Esses nomes ficam, como por exemplo o "porta-luvas" para guardar documento do carro, ou o HP como símbolo de força do motor. Sugeri a um assessor do Prefeito, que faz 53 anos hoje, reconstruir o Posto 6. E essas edificações se vão.
    Lembro-me da Clínica dos Acidentados, de ortopedia, do Dr. Hervé Machado e outros, na Av. Atlantica esquina com Miguel Lemos, no térreo. Acho que Dr. Nova Monteiro também atendia lá.

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    1. Concordo integralmente com a sugestão de reconstrução do Posto 6. Ainda é um dos poucos que permanecem como referência. Os outros, com raras exceções, como na longínqua Barra da Tijuca, não servem mais de referência para as novas gerações.

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    2. Sou a favor de renumerar os postos da zona oeste, seguindo a numeração dos postos da zona sul, pois, afinal, diferente do que alguns pensam, é tudo Rio de Janeiro.

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  7. Na minha infância as ambulâncias eram aqueles furgões Chevrolet "boca de sapo", com uma sirene de luz vermelha na parte dianteira da capota e a sigla SAMDU nas laterais da carroceria.

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  8. A praça do Lido já teve pelo menos umas quatro remodelações. Ali havia cavalos e charretes de aluguel, duas escolas, o Posto de Assistência, o famoso Restaurante Lido, um quiosque, rinque de patinação, belos jardins, um pequeno lago.
    E ela viu a construção de inúmeros prédios art-déco no seu entorno, além da demolição de belos palacetes como o Bernadeli na esquina da Belfort Roxo.
    A área, desde há muito, está sob a supervisão do Conde di Lido. Contam até que ele mantém alguns negócios suspeitos na praça, mas certamente é informação falsa.

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  9. O Dr.D foi futucar leão com vara curta. Tem bola pulando na pequena área para o alguém chutar. Antes que o "Anônimo" revele quais são os "alguns negócios suspeitos" da atividade do DI LIDO, vale a pena registrar que pelas fotos o movimento de afogados nos parece pequeno uma vez que o numero de frequentadores nessa década preferiam fica na areia. obs: Esse anônimo é mais conhecido que nota de 3 reais.

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  10. O serviço de ambulâncias era conhecido pela sigla SAMDU (Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência). Então era comum as pessoas chamarem ou o SAMDU ou a Assistência.

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  11. Tem nomes e expressões antigos que permanecem até hoje, como por exemplo "o fora do gancho" e o "linha ocupada" dos telefones. Muitos estrangeirismos foram aportuguesados, como aqueles ligados a futebol: goal, corner, goalkeeper, back, half, centerhalf, centerforward (que os comentaristas pronunciavam como centrefor), e o próprio football.
    E abat jour, boite, ballet, chauffeur, Walzer (valsa), Schottisch (xote). E um pouco conhecido, Landsknecht (lansquenê).
    A lista é infindável.

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    1. Hélio, tem o "cair a ficha", também referente a telefones.

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  12. Esqueci do "Salaam Aleikum" (salamaleque).

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  13. FF: dias atrás foi tema de postagem a barca (ou balsa) de veículos ligando o Rio a Niterói. Hoje seria bem útil, principalmente depois da "barberagem" do navio que atingiu a ponte agora de noite...

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