O cinema Vitória foi o último dos grandes cinemas construído na Cinelândia. Ficava na Rua Senador Dantas nº 45-A. Chegou a ter 1269 lugares, era do grupo Severiano Ribeiro e funcionou de 1942 a 1993.
Foi inaugurado com a exibição do filme "O Grande Ditador", de Charles Chaplin.
A foto é de 1952, quando estava sendo exibido o filme "Appassionata", com Tonia Carrero, Paulo Autran e Renato Consorte.
O cinema Vitória era um dos históricos cinemas localizado na área da Cinelândia, no Rio de Janeiro, no térreo do Edifício Rivoli. Era conhecido por exibir grandes lançamentos de filmes da época. Foi um dos primeiros a ter tela em 70mm. Este era um formato de projeção que produzia imagens maiores, mais nítidas e claras, além de um som mais dinâmico e claro. Hollywood ampliava filmes rodados em 35mm para serem apresentados em 70 mm. Nos primeiros tempos o cinema Vitória exigia o uso de terno e gravata.
Em seus últimos tempos, nos anos 90, passou a exibir filmes considerados de baixa qualidade, como as "pornochanchadas".
Aqui vemos aqueles folhetos que a Cia. Severiano Ribeiro costumava distribuir em seus cinemas. No verso deles existia a programação da semana nas outras salas desta empresa.
O filmes acima anunciados eram:
“Angelina, a deputada” (“L´Onorevole
Angelina”), estrelado por Anna Magnani, Nando Bruno e Ave Ninchi.
“Viver em Paz” (“Vivere la Pace”), com Aldo Fabrizi, John Kitzmiller e Ave Ninchi, filme italiano, neorrealista, de 1947.
“Sangue e Prata” (“Silver River”), é um filme de faroeste americano de 1948, dirigido por Raoul Walsh e estrelado por Errol Flynn, Ann Sheridan e Thomas Mitchell.
O cinema Vitória ficou muito tempo abandonado após seu fechamento. Nosso prezado Menezes, CEO da "Calango Air", é o autor dessas fotos, pois na época trabalhava nas vizinhanças.
OBS: segundo o Joel Almeida, no final dos anos 90 funcionou no local o "Bingo Senador", onde não só havia o chamado "bingo de cartela" como também o "vídeo bingo", um salão destinado às máquinas caça-níqueis. Em 2007 a decisão liminar da Justiça Federal que mantinha na legalidade as "Casas de Bingo" foi "cassada" e os bingos foram "oficialmente fechados". Mas o "Bingo Senador" se manteve na ilegalidade e funcionou ainda por alguns anos sem nenhum problema, bem como outros na Cidade do Rio de Janeiro.Outra fotografia da autoria do Menezes mostrando a demolição do Vitória.
Aspecto do prédio em 2010 em imagem do Google Maps. Sempre acho curioso como prédios podem ficar abandonados por muito tempo no centro da cidade.
Em 2011, também em imagem do Google Maps, vemos andaimes para adaptação do prédio da Rua Senador Dantas.
Nesta imagem do Google Maps, de 2018, vemos a "Livraria Cultura" funcionando onde era o cinema Vitória. Foi inaugurada neste local em 2012 e neste ano de 2018 fecharia as portas.
No local atualmente funciona a "Assist – Associação dos Servidores Municipais, Estaduais e Federais do RJ."
Não me lembro de ter ido ao Vitória. Na Cinelândia fui no Odeon, Metro e Plaza com certeza. Ia de bonde, geralmente o 13 que pegava na Visconde de Pirajá.
ResponderExcluirIr ao cinema hoje em dia está caro se comparado a meados do século passado por conta do preço do estacionamento nos shoppings e da tentação de comprar um balde de pipoca para os filhos. E ainda pagar pelo lanche na saída.
E está mais chato por conta da quantidade de pessoas que acendem os celulares durante os filmes.
Há uma lacuna vazia no histórico do Cinema Vitória: no final dos anos 90 funcionou no local o "Bingo Senador", onde não só havia o chamado "bingo de cartela" como também o "vídeo bingo", um salão destinado às máquinas caça-níqueis. Em 2007 a decisão liminar da Justiça Federal que mantinha na legalidade as "Casas de Bingo" foi "cassada" e os bingos foram "oficialmente fechados". Mas o "Bingo Senador" se manteve na ilegalidade e funcionou ainda por alguns anos sem nenhum problema, bem como outros na Cidade do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirBoa informação. Obrigado.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPeguei a fase de estacionamento e acompanhei a obra para virar a livraria.
Fui algumas vezes e lamentei o fechamento. Tinha artigos interessantes.
Respondi a um dos anônimos na postagem anterior.
O trânsito hoje promete. Já começou com carga na pista no túnel Rebouças. Previsão de chuva para o período da tarde / noite.
Em tempo, não lembrava que a livraria tinha fechado em 2018. Achava que tinha sido por causa da pandemia. Mas já estava mal das pernas.
ExcluirEu vi a sua resposta Augusto. Supus
ExcluirLembro de ter assistido nesse cinema o filme "O Império dos Sentidos", que era "cult" na época, mas que achei muito chato!
ResponderExcluirVai ver que você ficou "impressionado" com o Gran Finale. Afinal, "quem tem tem medo."
ExcluirO filme tem praticamente cinquenta anos, foi um escândalo na época e depois virou mais do mesmo, passando nas madrugadas do Multishow.
ExcluirTenho quase certeza que meus pais me levarm para ver filme nesse cinema quando eu era muito pequeno, meados dos anos 60.
ResponderExcluirFiquei com uma lembrança de teto bem trabalhado, mas a foto 2 não confirma isso.
Ou fizeram reforma depois da foto ou estou confundindo com outro cinema.
Bom dia Saudosistas. Fui muitas vezes ao Cine Vitória e também quando se transformou na Livraria Cultura, infelizmente ambos não vingaram, contribuindo em muito para o esvaziamento do Centro da cidade.
ResponderExcluirPS. Também assisti o Império dos Sentidos, no Vitória, também achei um filme enjoado.
Tem a cena do ovo, mas deixa para lá...
ExcluirNão foi essa cena que não gostei, na verdade todo o filme eu achei ruim, na verdade achei um filme pornô como esses que tem em canais específicos da internet.
ExcluirUm cinema de rua e depois uma livraria a menos, sempre uma pena, ainda mais no centro da cidade.
ResponderExcluirSinal dos tempos, que século de merda o XXI vem sendo para o Rio..
Eu adorava os cinemas de rua da zona sul, principalmente os do Leblon, Ipanema e Copacabana. Mas os tempos mudaram. Atualmente existem poucas vagas para estacionar nas ruas, ficar na mão de flanelinhas é um cenário de terror e o número de carros também aumentou. Assim sendo, mudei de opinião e prefiro os cinemas de shopping, apesar de não adorar shoppings, principalmente aquelas praças de alimentação com aquele barulho ensurdecedor.
ExcluirNos últimos tempos de vida o Vitoria só passava filme pornô, ou estou equivocado?
ResponderExcluirSempre achei a rua Senador Dantas feia (escura, suja, apertada e mal frequentada). E agora, com o esvaziamento do Centro deve estar pior. Ao lado do cinema, na esquina funcionou uma loja da Bemoreira, depois uma agência do Itaú e agora está vazio. Na esquina oposta funcionou uma loja da Tonelux, depois agência do Banerj e agora agência do Itaú.
ResponderExcluirEstive no Centro recentemente e não tem mais esvaziamento, não. Me surpreendi com o elevado número de pessoas transitando pelas ruas. Muitas empresas decidiram pelo trabalho híbrido, retirando seus funcionários do home office direto.
ResponderExcluirA gente espera que aos poucos o comércio retorne em boa parte ao Centro.
ResponderExcluirOs estabelecimentos de comes e bebes parecem bem "das pernas" na região. A Câmara Municipal deve atrair muitos para suas mesas.
Hotelaria está representada, dependendo do nível de exigência do hóspede pode ser razoável.
Mauro Marcello, veja a foto 3 e sua legenda. Vc tem razão quanto aos filmes pornô lights.
ResponderExcluirMinha neta foi fazer o vestibular da FGV (como teste, ainda não concluiu o 2º grau) na Rua da Quitanda. Fui almoçar com ela no intervalo. Pretendia ir pelos lados da Rua do Carmo, mas o deserto era tal que dava medo, Preferi ir no CCBB, mais perto. Almocei num bistrô lá do CCBB, muito bom.
Tinha uma loja da Tele Rio na Senador Dantas, não?
ResponderExcluirSegundo o site da rede eles estão comemorando 70 anos, tem umas 25 filiais, sendo duas do Centro, mas ambas na Uruguaiana, em vários bairros do Rio e também em Caxias, Campos e Volta Redonda.
Fiquei surpreso. Deve ser um raro caso de longa vida nesse tipo de loja aqui no Rio.
Sim, Paulo Roberto, a Tele Rio ainda sobrevive neste segmento de eletrodomésticos. Meu avô só comprava na filial da Uruguaiana, entre as Ruas Buenos Aires e Rosário e sempre com o mesmo vendedor. É uma história de sucesso.
ExcluirJá comprei alguns eletrônicos nessa loja. Recentemente a Tele Rio voltou a ter lojas de shopping.
ExcluirSempre gostei da Tele Rio, todos os eletrodomésticos que comprei no meu casamento foram na Tele Rio, infelizmente a filiar da R, Conde de Bonfim esquina com Visconde de Cabro Frio fecho no inicio deste ano.
ExcluirEsse filme Corpo Devasso eu não sei se assisti em TV porque no cinema não via nada desse David Cardoso, famoso pelos filmes que eu chamo de pornô-policial, mas que na rede da internet muitos incluiem na lista de pornochanchada.
ResponderExcluirMas sem dúvida não costuma ser pornografia escancarada.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirFoi removido o comentário de 13:39. Não tem sentido publicar comentário ofendendo um dos comentaristas do blog.
ResponderExcluirBoa, Luiz. Agressão gratuita. Claro que tinha que ter partido de um Anônimo. Tomara que o Joel não tenha lido, caso contrário, vem chumbo grosso por aí.
ExcluirVi o comentário do Luiz das 14:42, mas cheguei atrasado e não sei o teor do comentário removido. Ainda bem, melhor assim. O Anônimo provavelmente ficou "incomodado" com o meu comentário sobre a cena final do final do filme "O Império dos sentidos'. Só não sei se o incômodo é sobre a crueza da cena em si, por aquilo que foi "cortado", ou em solidariedade com a vítima pela "mutilação". De qualquer forma o Paulo Silvino saberia explicar...
ExcluirRecebi email de outro frequentador do blog com um pedido que não tenho como responder. Se alguém souber a resposta pode publicar aqui. A pergunta era sobre o restaurante Yankee, da Rua Rodrigo Silva nº 32: "Será que dentro suas relíquias, você teria a receita do arroz à Luiz Antonio que era servido com o filé? Outra coisa: teria a receita do molho rosé que era servido no cocktail de camarões do ALBAMAR?"
ResponderExcluirMolho rosé é fácil de fazer. O básico leva Maionese misturada com ketchup. Alguns acrescentam um pouquinho de shoyo e suco de limão.
ResponderExcluirAh, esqueci que leva também um pouco de mostarda.
ResponderExcluirEm Bangu também possuía um cinema Vitória. Funcionou até 1993, agora é uma agência do Bradesco. Foi lá que eu vi uma pornochanchada, que não lembro o nome, que apareceu a Sandra Barsotti, bem, digamos assim, à vontade. Tornou-se minha musa da adolescência.
ResponderExcluirA receita do molho rosé é bem essa que o Mauro falou, só recomendo usar a maionese Hellmann's, a diferença para as outras é impressionante. Nota: não estou recebendo jabá de propaganda kkk
O Luiz acharia boa ideia de não publicar comentários de "anônimos"? Sei que o cabra poderá utilizar um outro apelido, mas eu acho que já desestimularia a prática...
WB, li num jornal de São Paulo, que um júri especializado elegeu a Heinz como a melhor maionese comercializada no país.
ExcluirHeinz em primeiro lugar, a Hemmer logo atrás em segundo e muitos pontos atrás em terceiro, a Helmann's
ExcluirÉ, WB, a Sandra Barsotti também foi minha musa na adolescência. Nossa e de todos os adolescentes.
ResponderExcluirSe os comentários como "Anônimo" fossem excluídos apareceriam com outro nome qualquer.
ResponderExcluirNão faz diferença. Há opções para todos os gostos.
Antonio, Benedito, Claudio, Deolindo, Emilio, Fernando, Gabriel, Hugo, Ítalo, Josélio, Kleber, Leandro, Manoel, Nestor, Oscar, Pedro, Quirino, Renato, Simão, Teo, Uriel, Vitor, Walter, Xisto, Yuri, Zenon...
Há uma hora deu uma ventania daquelas. O helicóptero da Globo passou por aqui voando quase de lado voltando para a base. Agora chove fraco.
ResponderExcluirO Blogger tem como ser configurado para só permitir comentários de quem tiver conta no Google. Isso eliminaria ou limitaria muito aqueles postam como anônimos. Em contrapartida, não permitiria comentários de outras pessoas que desejem fazê-los sem ser como anônimos porém não possuem conta no Google. Prós e contras.
ResponderExcluirOutra ideia seria o administrador eliminar comentários cujo IP é reincidente de algum engraçadinho que já se passou como anônimo. Mas aí daria imenso trabalho para o Luiz, que já nos brinda com muito trabalho.
ExcluirAlmocei algumas vezes no Yankee, convidado do chefe, pois meu salário de estagiário (1980/1) não permitia. Todo mundo de terno. Tinha um paletó pendurado logo ao lado da entrada para quem chegasse sem a fatiota. As 5as feiras tinha a "Chiken Pie".
ResponderExcluirQuanto aos cinemas no Centro só fui uma vez ao Odeon, na fase atual, numa estréia badalada qualquer. FF Tráfego na cidade quase parando. Será que vamos ter rodízio de carros no Rio?
O ideal é sempre priorizar o transporte público, retirando carros da rua. Mas, com SuperVia, metrô, barcas e ônibus do jeito que estão, impossível...
ExcluirSobre rodízio, só o pobre que mal consegue ter um automóvel usado será prejudicado. O rico que tem vários em casa não vai sentir. Só vai revezar, desde que não dê azar de ter o final restrito do mesmo dia.
ExcluirEm relação ao comentário do WB [20 de dezembro de 2024 às 15:42] sobre maionese, concordo plenamente e acrescento que já há muito tempo o melhor ketchup é também - disparado - o da Hellmann's, consistência e sabor perfeitos.
ResponderExcluirO da Heinz, que já foi referência, ficou "ralo", como se diluído, perdeu a cremosidade. (bom, sabendo que a 3G teve participação
significativa na Kraft Heinz por mais de 8 anos e o controlador majoritário é Warren Buffett .....)
O Hellmann's Ketchup Tradicional e o Supreme são muito bons.
(e também não estou recebendo nada pela propaganda)
Antigamente todos os tipos de maionese eram embalados em potes de vidro, segundo diziam o ovo fazia uma reação com o plástico, a Hellmann's foi a primeira a embalar maionese em potes plásticos, na época diziam que ela descobriu um produto que inibia esta reação do ovo com o plástico. Se dizia isso no mercado, porém não garanto que seja verdadeira esta história.
ExcluirDependendo da embalagem sempre fica um resto no fundo.
ExcluirEu não sei como identificar o IP de comentaristas. Além disso há formas de burlar isto (já foi dito há muito tempo pelo Celsão).
ResponderExcluirÉ pelo uso de VPN. Muito usado por hackers, embora não só por eles.
ExcluirNo primeiro dia de exibição do Jurassic Park no Odeon lá estava eu, na primeira sessão, às 11 horas da manhã. Matei o serviço na maior cara de pau. Na época eu estava na VARIG, lotado no edifício da ECISA, na rua de Santa Luzia.
ResponderExcluirSobre a Tele Rio, tinha o melhor preço a vista sempre, comprei muita coisa lá.
ResponderExcluirMinha familia também, na loja da Uruguaiana.
ExcluirA recordação que tenho do Vitória é do hall de entrada, muito suntuoso, era uma caminhada e tanto da bilheteria até chegar na entrada da sala, onde o moço picotava o ticket.
ResponderExcluirO comentário acima foi meu, desculpem, não estava logado.
ExcluirPara ver que o hall acabou virando estacionamento por um bom tempo.
ExcluirMinha fase áurea em cinemas foi de 1964 a 1975, mais fortemente de 1970 a 1975. Fui a todos da Tijuca e talvez a todos de Copacabana. Nenhum de Ipanema. Um ou outro do Leblon, Botafogo, Largo do Machado, Flamengo, Urca (Cine Veneza), Méier, além do Madri e Comodoro, na Hadock Lobo. Vários da Cinelândia.
ResponderExcluirO Império dos Sentidos era um dos filmes estrangeiros totalmente censurados no período do AI-5 e liberados em 1979/1980.
ResponderExcluirLaranja Mecânica, O Último Tango em Paris e Emmanuelle são outros dessa lista, que me lembro.
Desses quatro filmes, só assisti ao Laranja Mecânica, mesmo assim em video-cassette e não em cinema. Violência gratuita, tal como o Cães de Aluguel. Não gosto de filmes assim. Os outros citados pelo Paulo, com conotações sexuais, nunca me interessei em ver. Conheço apenas a música-tema do Emmanelle, cantada pela Jane Birkin e Serge Gainsbourg. Tenho-a gravada em CD.
Excluir"O Último Tango..." ficou marcado por causa da cena da manteiga. Como eram tempos de censura forte, às vezes desmedida, proibiam tudo. Depois de liberado, também virou mais do mesmo.
ExcluirSobre a loja Tele-Rio da Senador Dantas, ela aparece no Street View pela última vez em 2019. Quando este serviço é atualizado em 2021 já não tem mais a filial no local.
ResponderExcluirMinhas lembranças mais remotas de filmes assistidos em cinema são:
ResponderExcluir1) um filme passado num cinema poeirinha situado antigamente na rua Hadock Lobo, perto do cruzamento múltiplo com as ruas Machado Coelho e Joaquim Palhares. Meu padrasto me levou lá. O ano era por volta de 1958. O filme devia ser classe Z. Era passado na África e tinha uma música de fundo às vezes tocada, repetindo palavras que soavam mais ou menos assim: "Tanganica iarabô, Tanganica, Tanganica". Lá numa cena, um tigre pulava em cima do herói, e dava pra ver nitidamente que era um tapete de pele de tigre.
2) na igreja de São Cosme e Damião, na rua Leopoldo, no Andaraí, assisti aos seriados "Flash Gordon no planeta Marte" e "Flash Gordon no planeta Mongo". Minha tia morava na rua Andaraí e nos levava (meu irmão, minha prima e eu) para assistir a essa série, que se não me engano passava todas as quintas-feiras, às 18 horas.
Ao ver o comentário do Helio acima referindo-se ao Cine Hadock Lobo, lembro muito bem que na minha adolescência este cinema foi palco de muitos antológicos filmes como por exemplo: Prisioneiros do Rock com Elvis Presly. O cinema foi abaixo na cena dele dentro da cadeia cantando a musica tema do filme. Salvo engano isso aconteceu nos idos de 59. Eu morava praticamente enfrente a este Cine. Bons tempos...
ExcluirMas um filme que me marcou muito nessa fase da igreja de Cosme e Damião foi "O Monstro da Lagoa Negra". Era um filme de terror. Depois que saímos da sessão fomos para a casa da minha tia. Na hora de dormir, qualquer ruído ou sombra me deixava apavorado, eu pensando que era o monstro entrando no apartamento. Dormi muito mal, toda hora me assustando.
ResponderExcluirJá há muitos anos só passei a assistir a filmes através de video-cassettes ou DVD's, e mais recentemente no desktop via You Tube. Nem me lembro da última vez que fui a um cinema. Tenho uma relação em Excel dos melhores filmes a que assisti até hoje. Relacionei 31. Nenhum de faroeste nem de romance nem de terror nem musical nem de super-herois. Embora eu tenha gostado e me emocionado muito com "Evita". Mas não o coloquei na relação.
ResponderExcluirObviamente, gosto não se discute. Poderia citar alguns desses filmes, mas tomaria espaço e não acrescentaria nada de valioso ao comentário.
Essa é fácil para mim. A última vez que eu fui ao cinema foi uma semana antes de decretarem a pandemia em 2020. Ou seja, quase cinco anos.
ExcluirDe terror, além do "O Monstro da Lagoa Negra", só me recordo do "O Exorcista". Li também o livro, assim como o livro "Terror em Amityville". Achei este mais assustador que o do exorcista.
ResponderExcluirDe faroeste, assisti a vários da série Trinity, além de alguns poucos como "Matar ou Morrer" (música-tema lindíssima, do Dimitri Tiomkin), uns dois do Clint Eastwood, um ou dois do John Wayne, além do "Butch Cassidy and Sundance Kid", que nem sei se pode ser enquadrado como de faroeste.
ResponderExcluirTalvez tenha assistido há muitas décadas ao "Os Brutos Também Amam", cuja música-tema é homônima do título original do filme, "Shane", e é uma das mais bonitas que conheço (embora dependa do arranjo musical feito para ela). O filme em si parece não ser muito afamado.
Para quem tiver curiosidade, eis o link da música-tema "Shane", arranjo do Victor Young. O filme é de 1953, estrelado por Alan Ladd. Link https://www.youtube.com/watch?v=3kA6lCVwKnU
ExcluirOntem o Jornal Nacional encerrou com a notícia da restauração e digitalização do acervo do Canal 100 pela Cinemateca Brasileira. Previsão de término em 2026. Parte ficará disponível gratuitamente na página da entidade.
ResponderExcluirA carga de camisas oficiais do Botafogo roubada na Avenida Brasil foi recuperada dias depois.
O Vasco contratou o técnico campeão da série B pelo Santos.
Ótima notícia a do acervo do Canal 100; as filmagens são primorosas.
ResponderExcluirUma das maiores covardias cometidas contra o futebol foi a suposta "perda" do tape da partida Botafogo 6x0 Flamengo, de 1972. A Globo alega que foi queimado num incêndio ocorrido na emissora. O Canal 100 também alega ter perdido. A Globo era dirigida pelo flamenguista Walter Clark e o Canal 100 pelo rubro negro Carlos Niemeyer. Que vergonha! mas eu estava presente no Maracanã com meu pai e lembro perfeitamente dos dois golaços do Fischer El Lobo e do gol de letra do Jairzinho. Jamais esquecerei!
ExcluirHelio, “Shane” é um clássico.
ResponderExcluirTrinity não é faroeste que mereça este nome.
Sobre Alan Ladd, uma curiosidade: como era muito baixo aparecia na maioria das cenas filmado de baixo para cima para compensar.
Outro ator que fez muito sucesso como herói de filmes de faroeste, o Randolph Scott, tinha dois problemas: medo de cavalos e de mulheres.
Grandes atores em filmes de faroeste foram Henry Fonda, Burt Lancaster, Gregory Peck, James Stewart, Marlon Brando, Kirk Douglas, Anthony Quinn, Yul Brinner, Richard Widmark, Paul Newman, Jack Palance, Richard Boone, Glenn Ford, Steve McQueen, James Coburn, Lee Marvin, etc.
John Wayne só fazia o papel de John Wayne em todos os filmes.
Clássico com certeza.
ExcluirVan Heflin, Ben Johnson, Jean Arthur e Jack Palance, o elenco de Shane era bom!
E ficou clássica também a declaração de Alan Ladd para Jean Arthur:
"A gun is a tool, Marian; no better or no worse than any other tool: an axe, a shovel or anything. A gun is as good or as bad as the man using it. Remember that."
(politicamente incorreta, mas eram outros tempos)
E muito bem lembrados os excelentes e menos badalados Richard's: Widmark e Boone.
Se não me engano, Yul Brinner e Jack Palance eram sempre os bandidos. Acho que o James Coburn e o Lee Marvin também. Eu me lembro de um filme do James Coburn em que ele roubava um quadro valioso e numa cena, sentado dentro de uma sauna com uma atriz, esta perguntava a ele para onde ele iria a fim de não ser preso. E ele respondia simplesmente: "Pão de Açúcar, Corcovado". Será que minha memória está me pregando peça? Tenho certeza sobre a resposta e o ambiente onde ela foi dita, mas não estou totalmente seguro se era o James Coburn e se tratava de um quadro.
ExcluirPalance com certeza, sempre o cara mau, vilão mesmo.
ExcluirCoburn e Lee Marvin mais na linha de anti-heróis.
O James Coburn fez um filme de guerra muito bom:, Cruz de Ferro, o personagem era um suboficial alemão na frente russa.
Outro excelente filme dele, western passado no Mexico com Rod Steiger, Quando Explode a Vingança.
Faz o papel de um irlandês especialista em explosivos, Sean.
"Cruz de Ferro" assisti duas vezes. Tenho o video-cassette dele. O outro, de faroeste, não vi.
ExcluirJames Coburn também atuou no excelente western "The last hard men" (os últimos machões) de 1976, ao lado de Charlton Heston. Vale a pena ver.
ExcluirEsse eu não vi, vou tentar achar.
ExcluirHelio, falando em filmes assustadores, O Bebê de Rosemary do Roman Polanski é um clássico, filmaço.
ResponderExcluirO livro de mesmo nome que deu origem ao filme, do escritor Ira Levin, é excelente.
É, agora me lembro que assisti a esse filme. Mas não me assustou tanto.
ExcluirAté hoje me lembro com incômodo da reação da Mia Farrow ao filho recém nascido.
ExcluirUm ator cujo rosto sempre me pareceu assustador era o do Henry Silva: olhos frios, parecendo de vidro, rosto anguloso, nunca sorria, nunca parecia demonstrar emoção. Mesmo nas fotos dele na Internet o sorriso parece forçado e os olhos continuam frios. Morreu em 2022, aos 96 anos de idade.
ResponderExcluirBem lembrado, rosto assustador e desprovido de qualquer emoção.
ExcluirOs grandes do faroeste eram muitos. Esqueci do Robert Mitchum, do Robert Ryan, do Richard Harris, do William Holden, do Anthony Perkins, além de grandes coadjuvantes.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirWilliam Holden e Robert Ryan (junto com Ernest Borgnine) estrelaram o ótimo western The Wild Bunch (Meu Ódio Será Sua Herança) de 1969, dirigido por Sam Peckinpah.
A sequência de abertura do filme é excepcional e se tornou clássica.
Nunca fui fã do Roberto Carlos, pelo contrário, mas o especial de final de ano que a Globo transmitiu ontem foi muito bom, os convidados - quase todos veteranissimos - e a apresentação de pequenos trechos dos últimos 50 anos foram um acerto.
ResponderExcluirUma coisa que temos que admitir e reverenciar é a capacidade que os estadunidenses sempre tiveram de criar negócio de qualquer coisa. Transformaram a migração para o oeste, ocupando sorrateiramente as terras mexicanas, numa grande saga. E, de quebra, ainda incutiram no imaginário comum que os índios e os mexicanos é que eram os inimigos. Hollywood foi um grande aliado para o enriquecimento dos EUA.
ResponderExcluirEnquanto o nosso cinema reproduz mais as nossas mazelas que as virtudes.
Para Hollywood o americano (quase) sempre será o mocinho/herói.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirBoa parte da cidade e da região metropolitana não conseguiu assistir ao especial, por causa de falta de luz. Eu não assisti por opção mesmo.
Hoje soube do rescaldo da chuva de ontem em parte da cidade, como a queda de árvores no Humaitá e alagamentos na "Grande Tijuca". Aqui quase nada de chuva...
Choveu muito forte e muito tempo na zona sul.
ExcluirSaí de um almoço no Clube dos Marimbás no Posto 6 às 4 horas, peguei a chuva a caminho de Laranjeiras e levei quase 1 hora e meia para chegar.
E segundo O Globo a centenária Padaria Ipanema foi vendida para o dono da rede Belmonte.
ResponderExcluirSai o pão de cevada e entra o suco ...
A conquista do Oeste conforme contada por Hollywood coloca os indígenas como vilões. Mas não foi bem assim. O livro "Enterrem meu coração na curva do rio", de Dee Brown, é impactante. Há um filme também com este título, mas não assisti. O que os brancos fizeram com os índios não tem nome. Revoltante.
ResponderExcluirMais ou menos os que os colonizadores fizeram pelo mundo todo.
A série (acho que no Prime Video) "Horizon - uma saga americana - capítulo 1", está disponível. Foi um fracasso de bilheteria nos cinemas. É do Kevin Costner. Mostra um faroeste menos romantizado. Não sei se o capítulo 2 já foi disponibilizado. Para quem gosta de faroeste vale ver.
A série foi pensada para ser composta por 4 filmes; o capítulo 2, já filmado, teve o lançamento adiado para o ano que vem, em parte devido ao fracasso comercial da primeira parte.
ResponderExcluirNão é nenhuma obra prima, mas concordo que vale a pena ver, principalmente por quem gosta do gênero.
Faroeste e terror não me atraem, com raríssimas exceções.
ExcluirDependendo do viés da série, capaz de ela ser adiada indefinidamente, pelo menos pelos próximos quatro anos.
O solstício de verão acontece hoje, dia 21 de dezembro.
ResponderExcluirTorço para que a estação nos poupe de calor extremo, mas é difícil ..
Será "menos quente" com mais chuvas do que o último verão. Previsão até quarta de chuvas, com decréscimo ao longo dos dias. Não está descartada a chuva na virada do ano.
ExcluirNão tinha visto o estrago de ontem no Museu Aeroespacial. Parte do teto desabou atingindo alguns aviões. A visitação foi suspensa por tempo indeterminado.
A partir da segunda metade da década de 60 surgiram filmes denunciando o massacre contra os nativos da América do Norte.
ResponderExcluirPequeno Grande Homem, com Dustin Hoffman, e Quando é Preciso Ser Homem, com a bela Candice Bergen no papel de uma mulher criada pelos Cheyennes, são os exemplos que lembro agora.
Mesmo os que não denunciavam o massacre já não mostravam tribos indígenas como um problema.
Também li o Enterrem Meu Coração na Curva do Rio e vi filme sobre, no Max se não me engano.
Enterrem meu coração na curva do rio mudou completamente a visão que até então o mundo tinha do Oeste Norte-americano. O próprio Dee Brown escreveu no prefácio do "best seller" que de acordo com a visão da época, "ninguém era mais bandido do que o índio". A forma como o "Velho Oeste" foi colonizado é uma mostra do empreendedorismo do povo norte-americano e do incentivo dado pelo governo dos EUA. O programa "para cada família um lote" foi o principal atrativo que motivou os milhares de colonos que se dispuseram a ocupar aquelas terras longínquas.
ResponderExcluir"Enterrem meu coração na curva do rio" foi um dos primeiros livros a fazer parte da minha biblioteca.
ResponderExcluirComo escreveu S.M.Pessoa, "Era um domingo ensolarado e o músico Evaldo Rosa, como o sogro, mulher e filho, dirigia na zona norte quando uma patrulha de oito militares considerando o veículo suspeito aplicou 257 tiros, resultando na morte imediata de Evaldo. Um catador de lixo foi socorrer Evaldo e foi também alvejado. A versão da caserna de que Evaldo era um bandido não se sustentou. No julgamento de primeira instância os agressores foram condenados a 30 anos de prisão. Em recurso ao STM a sentença foi alterada para três anos em regime aberto.
ResponderExcluirQue justiça é esta?
É a do tipo "in",
ExcluirA saga rumo ao Oeste dos EUA também contou com a visão comercial do magnata Vanderbilt (descendente de holandês Van Der Bilt), que investiu na navegação até a Nicarágua, onde a travessia era por terra, e outro navio pelo Pacífico até a Califórnia que vivia a corrida do ouro.
ResponderExcluirIsso até ver que o transporte ferroviário já se tornava viável e ser um dos primeiros grandes investidores do setor.
Acho que os podres dos EUA não costumam ser ensinados ao povão. Talvez apenas nos mais altos níveis de ensino as verdades sejam divulgadas. O povão é extremamente ignorante sobre o mundo em geral. Já citei aqui algumas joias dessa ignorância. Todo dia leio mais de uma, postada no site Quora, que não se destina a isso mas no qual esses exemplos são publicados diariamente.
ResponderExcluirUm caso que volta e meia aparece é a surpresa dos americanos ao saber que na Austrália e na Nova Zelândia se fala inglês. E costumam confundir Austrália com Áustria e querem ver cangurus neste país.
Outro dia li sobre uma americana que ficou revoltada ao saber que teria de entrar numa fila para passar pela imigração num país europeu. Ela achava que deveria haver uma fila especial só para os americanos.
Também é muito comum reclamarem em altos brados quando num país qualquer uma pessoa não fala inglês. Ou quando no comércio se recusam a aceitar pagamento em dólares.
Consta que fornecedores e prestadores de serviços para garimpeiros ganharam muito mais dinheiro que qualquer um que pegava pesado no garimpo na corrida do ouro da Califórnia.
ResponderExcluirLá como aqui. Vide Serra Pelada e outros lugades.
ExcluirOutro dia li sobre uma estudante universitária americana que ficou surpresa ao saber que o Japão participou da II Guerrs. E ela achava que foram a França, a Inglaterra e a Alemanha que combateram a URSS. E não sabia quando ocorreu a guerra. Achava que foi no século XIX.
ResponderExcluirO "ordinary people" americano é praticamente alheio a tudo de fora dos EUA. História, geografia, cultura e muito mais.
ExcluirSerá que é por isso que a palavra "ordinário" acabou ganhando uma segunda definição em português?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA população dos Estados Unidos é de aproximadamente 336 milhões de pessoas.
ResponderExcluirO povão mesmo - os "blue collars"- tem de fato um nível de informação muito limitado do "mundo exterior" à seu entorno (a internet pode ter amenizado essa situação).
Nos anos 90, quando trabalhava na Schindler, fui algumas vezes à filial americana e em pelo menos duas ocasiões tive oportunidade de passar um bom tempo na companhia de pessoal de nível técnico médio - supervisores de manutenção - visitando diversos tipos de equipamentos instalados em prédios comerciais, residenciais, shopping centers, aeroportos, etç em cidades de diferentes estados.
Eles não tinham a menor ideia sob qualquer aspecto que fosse do Brasil e a maioria nunca tinha saído de seu estado e muitos nem de sua cidade natal.
Tecnicamente bastante competentes, sindicalizados, articulados mas muito ignorantes do mundo.
Agora, se mesmo com essa situação os Estados Unidos são a potência que são, imagina se a educação fosse melhor ...
ExcluirO americano se acha "o povo escolhido". Assim como outros.
ExcluirMário, são potência graças ao poderio militar, ao dinheiro e às riquezas minerais. Queria ver se tivessem um território igual ao de Luxemburgo, por exemplo.
ExcluirHelio, acho que tiveram a competência de - em um prazo relativamente curto - explorar bem o grande território, não dilapidar os recursos abundantes, criar uma economia fortíssima aproveitando todas as oportunidades que se ofereceram, além de estabelecer um regime político estável que suportou bem todo o processo.
ExcluirClaro que depois da II Guerra, que devastou física e economicamente a Europa, os EUA aproveitaram que a economia mundial ficou ancorada ao dólar. Os EUA saíram relativamente ilesos da guerra e "confiscaram" vários cientistas alemães.
ExcluirZenon (12:05h) é um apelido para "Anônimo". Vide comentário do gerente ontem, às 16:58h. O sujeito poderia ser mais criativo e postar como "Sergio Ronaldo", ou como "Uóston", ou "Phellypeh", ou "Máykon Jékçon". Se for mulher, como "Áfrika Dandara" ou "Pryscyllah" ou "Çymoneh".
ResponderExcluirIndependente disso, seu comentário retrata uma patifaria ocorrida.
Estamos na época da "legítima defesa presumida". Assim como os policiais absolvidos pela morte da menina dentro da Kombi, que acharam uma esquadria de alumínio igual a um fuzil.
ExcluirAo Zenon que comentou às 12:05: A Justiça Federal acertou na decisão, visto que é embasada nos termos do artigo 23 do Código Penal Brasileiro. O resto é lacração e blablabla.
ResponderExcluirO carro do Evaldo já havia passado pela barreira militar. Nenhuma das condições previstas no artigo 23 do CP se aplicava: não havia estado de necessidade, nem legítima defesa, nem cumprimento do dever legal.
ResponderExcluirQuando uma equipe da PM mata algum inocente durante uma operação, as armas de todos são recolhidas, são feitos testes balísticos com elas e com os projéteis no corpo da vítima, é descoberto o autor do disparo e ele é condenado.
Fizeram isso no caso do Evaldo? Certamente que não. Ou então os peritos que o fizeram são incompetentes ou não quiseram se comprometer.
Por que quando o autor é um policial há um grande empenho em descobrir quem ele é, e quando é um militar se faz vista grossa?
Corporativismo da pior espécie. Os militares se acham especiais desde há muito tempo. Têm a certeza da impunidade e por isso não estão nem aí para os outros.
ExcluirE é bom não esquecer o papelão que fizeram na intervenção realizada no Rio há alguns anos.
Mollis lex, existem vários tipos de legítima defesa, entra as quais a "legitima defesa putativa", que é quando o agente se depara com uma situação ou circunstância onde imagina que o perigo seja real ou iminente. É uma questão doutrinária que se consubstanciou nesse caso específico. Lembre-se que essa decisão foi emanada de um "órgão colegiado de instância superior".
ExcluirNão existe legítima defesa putativa quando o elemento supostamente agressor já está se afastando da pretensa vítima de agressão. Não havia perigo real ou iminente para o agente, pois o carro já havia ultrapassado a barreira e portanto não poderia estar de maneira nenhuma ameaçando a integridade física dos agentes.
ExcluirAlém disso, o fato de a decisão ter sido emanada por um órgão colegiado de instância superior não significa nada hoje em dia. Pois foi um órgão assim que anulou todos os processos do Lula e de dezenas de corruptos condenados pela Lava-Jato.
Como sabemos pela mídia, órgãos superiores da Justiça não tem nenhuma confiabilidade de uns tempos para cá. Haja visto as sentenças compradas ocorridas em seis TJ.
Para quem não sabe, vou dar um exemplo de legítima defesa putativa: você está armado, andando numa rua escura, num bairro mal afamado, com grande incidência de assaltos. De repente, pela outra calçada vem um sujeito andando em sentido contrário. Aí ele atravessa a rua e vem em sua direção. Ao chegar perto de você, ele mete a mão no bolso. Pensando que ele vai sacar uma arma, você atira nele. Legítima defesa putativa.
ExcluirMas se o cara vai andando à sua frente, no mesmo sentido que você, a boa distância, e mete a mão no bolso e você atira nele, não é legítima defesa putativa.
Mollis lex, uma patrulha do EB minutos antes havia entrado em confronto com elementos armados com fuzis que possuíam as mesmas características físicas e estavam a bordo de um veículo idêntico ao de Evaldo. Quando os militares envolvidos no incidente em tela se depararam com o carro de Evaldo, imaginaram que se tratava dos criminosos que haviam trocado tiros com a patrulha do EB minutos antes, e então ocorreu a fatalidade: os militares imaginaram estar diante de criminosos e dispararam contra eles, caracterizando a "legítima defesa putativa". Houve certamente o "excesso culposo de legítima defesa". Os Desembargadores julgaram o fato"tecnicamente e não politicamente". O que ocorreu foi um "linchamento político promovido pela mídia" usando os argumentos de sempre: a vitimização em razão da etnia e da condição social das vítimas.
ExcluirQue coincidência incrível e vinda a calhar, hein? Um carro idêntico ao do Evaldo, com a mesma quantidade de pessoas dentro, todas muito parecidas com as do carro do Evaldo, quem sabe até com a mesma placa, clonada, varou uma patrulha do Exército minutos antes. Aí o carro do Evaldo passa pela barreira, sem nenhum fuzil à mostra, não atira contra os militares, e depois que passa recebe 257 tiros. É, realmente foi uma ameaça e tanto.
ExcluirHá alguns anos, decisões de tribunais superiores são movidas por interesses políticos ou por mera corrupção. A Justiça em si passa longe dessas decisões.
ResponderExcluirDecisões de tribunais superiores, ao invés de nos deixar certos de que a Justiça foi feita, apenas nos fazem imaginar o que de escabroso está por trás delas e que nos é escondido.
ResponderExcluirSe você mesmo afirma que "a justiça em si passa longe dessas decisões", vou tomar como minhas e adaptar para a realidade atual as palavras de Tatanka Yotanka, o "Touro Sentado", quando respondeu aos jornalistas norte-americanos após o tratado celebrado com a União, no qual a grande reserva Sioux foi dividida em seis partes. Perguntaram os jornalistas: "O que os índios acharam do novo tratado?" Ao que respondeu Touro Sentado: "Índios? Que índios? Não existem mais índios, só existe eu!"
ExcluirQue ameaça os militares viram no carro que se afastava? Totalmente despreparados.
ResponderExcluirAté mesmo uma juíza que fez parte do julgamento comentou ao final que " “Foi um pouco frustrante ver a diminuição das penas, na medida em que os agravos cometidos foram uma verdadeira barbárie."
Na imagem de janeiro de 2010 do Google Street View, a mais antiga existente, é possível ver carros estacionados dentro do hall de entrada. Na imagem seguinte, setembro de 2011. o prédio já estava em obras.
ResponderExcluirO Street View permite uma viagem ao passado recente da cidade, é bem divertido.
ExcluirBoa tarde Saudosistas.
ResponderExcluirComo seria hoje o Brasil e os USA se todas as áreas indígenas ainda tivessem sido preservadas?
Que contribuição teriam dado para o desenvolvimento da humanidade nestes últimos 500 anos?
Como vivem os Africanos negros em África, diferentemente dos Afrodescendentes do Brasil?
Me digam como vivem hoje os descendentes das grandes colônias de imigrantes, Italianos, Alemães, Japoneses, Espanhóis, Portugueses, e o que levou estas colonos se desenvolverem?
Concordo com o Lino. Acho que as nações civilizadas deveriam invadir a África e alguns países asiáticos e promover uma limpeza étnica, já que em nada contribuem para o progresso e cultura da Humanidade. Os mais capacitados dentre eles poderiam ser capturados e enviados para as nações mais adiantadas. Os restantes? Bem, os restantes são os restantes... Nada a declarar.
ExcluirBem que nós, portugueses, belgas, ingleses, alemães, franceses, espanhóis, tentamos levar o progresso para os sioux, incas, aztecas, zulus, congoleses, minas, nigerianos, indianos, moçambicanos, angolanos, cheyennes, tupis, bosquímanos, hotentotes e dezenas de outros. Mas não tinha jeito: são povos muito atrasados, não têm a capacidade craniana nem a nossa inteligência. Aí desistimos. Não deveríamos. Insista, não desista. Abdicamos desse ditado.
ExcluirAcho que o mesmo raciocínio do Lino deveria ser aplicado aos autistas, portadores de Síndrome de Down, cegos, surdos, aleijados, débeis mentais, que em nada contribuem para o progresso da Humanidade. Ripa neles!
ExcluirO Lino "levantou uma lebre" no comentário das 17:37 que pode fazer com que este Blog entre por "caminhos nunca dantes trilhados". O assunto é por demais espinhoso, mas nada como um debate salutar. Vou aguardar o próximo movimento...
ResponderExcluirNós, PM's, sofremos uma discriminação muito grande em relação aos bandidos. Quando há um tiroteio entre eles e nós e algum inocente morre, nossas armas são recolhidas, perícias minuciosas são feitas, com o objetivo de determinar se a bala partiu da arma de um de nós. Mas na minha opinião o mesmo deveria ser feito com as armas que recolhemos com os bandidos. O projétil pode ter partido da arma de um deles. Porém nada é feito nesse sentido. E aí, uma possível condenação de um deles por homicídio se transforma em mero porte de drogas.
ResponderExcluirSó há interesse de descobrir o autor do tiro fatal se for um PM. Se for um bandido, esquece.
Concordamos que é bem mais fácil recolher as armas oficiais de policiais do que as dos bandidos (traficantes ou milicianos). Outro aspecto é o uso das câmeras corporais de policiais que podem ajudar a absolver (ou não) os próprios policiais. Só que uma minoria insiste em querer sabotar o uso das câmeras de todo jeito, algumas vezes de maneira ridícula.
ExcluirNem tanto, Augusto. Nós quando capturamos um bandido pegamos também a arma dele. Portanto, dá para saber de quem ela é.
ExcluirQuando pega. Esse é o problema.
ExcluirSaudades de quando o "Saudades do Rio" tratava só das postagens. Fico imaginando a decepção do gerente com o trabalho de pesquisa que tem para selecionar fotos, elaborar texto e no final, meia dúzia de "sem noção" que têm soluções para todos os males do país, quiçá do planeta, entupir a caixa de comentários com ideias, no mínimo inconvenientes, como se fosse resolver alguns dos nossos milhares de problemas. Os comentários estão ficando cada vez mais ácidos, agressivos e e ofensivos. Sugiro ao gerente, que deve estar tirando suas merecidas férias de fim de ano, como faz habitualmente, para esticá-la por pelo menos uns três meses, para os comentaristas darem valor ao seu trabalho.
ResponderExcluirÔ estraga prazer, veja o número de comentários da postagem e se liga! Saia do mundo de Nárnia e entre na real. Tá te faltando o que fazer, não é? Se quiser eu te apresento algumas meninas pra você se distrair, são papa fina, você vai gostar!
Excluir