Fontes: “Saudades do Rio”, “Saudades do Rio – O Clone (Administrador Desconhecido”, “Arqueologia do Rio (Rouen)”, “Ontem e Hoje (Rafael Netto)”, “Poeiras e Palácios (Alice Gonzaga)”, “Correio da Manhã”, P. Vasconcellos, H. Menezes.
FOTO 2: O Cinema Plaza em 1936 em
foto garimpada pelo Rouen. Este prédio possuía 60 apartamentos e foi um dos
primeiros na cidade do Rio de Janeiro a receber incinerador de lixo a gás. Na
ocasião os técnicos informavam que estavam convencidos de que a solução mais
simples e higiênica, era a incineração do lixo no local, visto que o conteúdo
de muitas latas grandes, era reduzido a poucas pás de cinza. Esta técnica
esteve presente desde o início dos anos 30 até a década de 60 quando foram
proibidas devido à alta poluição do ar que ocasionavam.
Pequeno detalhe: podemos
observar que na frente do cinema (à esquerda da árvore) existe uma escada
apoiada ao letreiro, então podemos deduzir, quase com certeza, que a foto foi
tirada numa 2ª feira quando da troca do nome do filme.
FOTO 3: O filme italiano “Quando o sol se
esconde”, de 1956, em exibição no Plaza. Quando foi inaugurado o Plaza não
tinha refrigeração, mas Vital Ramos de Castro resguardava seu investimento sob
a forma de um edifício de apartamentos.
FOTO 4: Esta foto de 10/04/1975,
garimpada pelo “SDR-O Clone”, mostra os últimos dias de funcionamento do Cine
Plaza, na Rua do Passeio. Podemos ver que os granitos e mármores ainda estavam
em bom estado e as características Art-Déco preservadas. O Cinema já estava
naquela fase de filme pornô, que anuncia o seu estertor. O filme “As mulheres
querem mais” era uma pornochanchada.
FOTO 5: O mestre Candeias me
contou: “O Plaza costumava passar filmes da Paramount, junto com o Colonial,
hoje Sala Cecília Meireles. Vi ali “O Maior Espetáculo da Terra”, depois
comprado em VHS e DVD. Era meu filme favorito, volta e meia o assistia até ver
o filme Tiros em Columbine. Depois disso, ficou impossível ver o falecido
presidente da National Rifle Association dentro da minha casa.”
FOTO 6: As formas e cortes geométricos desenhavam no saguão um espaço característico "art-déco", em que os volumes projetados das paredes, teto e piso equilibravam-se com as linhas e os planos definidos pelo revestimento de mármores coloridos.
Os detalhes de metal nas portas dos elevadores, nas bilheterias e no guarda-corpo da escada são de desenho e acabamento delicados, próprios do estilo. O guarda-corpo prolonga-se, protegendo, no primeiro andar, o espaço aberto entre o saguão de espera e o cinema.
O cinema foi construído pelo arquiteto italiano Ferruccio Brasini no térreo de um edifício de 12 andares. No saguão de entrada do cinema, as paredes projetavam-se ou curvavam-se para formar as bilheterias, o hall de elevador, a entrada da sala de projeções, ou abrir espaço para uma coluna ou degrau de convite da escada.
O revestimento de mármores de diferentes cores, em cortes de linhas retas, sublinhava os elementos da arquitetura como colunas, escadas e passarelas. Do teto projetavam-se luminárias, circunscritas em discos coloridos. Nas portas dos elevadores as grades de ferro se desdobravam em folhas estilizadas, de desenho delicado.
Na década de 1940 o Plaza era uma sala de luxo, que os espectadores frequentavam de paletó e gravata, como o Metro Passeio e o Vitória. O edifício apresenta imponente "lobby" de pé-direito duplo, visualmente aumentado em 1/3 pela concavidade da laje do terceiro nível e o posicionamento da marquise nesse mesmo piso. Os andares elevados, avarandados, abrigavam apartamentos residenciais. ("Apud" P. Vasconcelos).
FOTO 7: Temos aqui um registro do
Cinema Plaza, na Rua do Passeio nº 78, feito no início de 1963, época em que
ainda ia-se até a cidade de noite e, após o restaurante, assistir um bom
filme.
O filme a ser assistido
poderia ser “O Juízo Universal” de Vitório de Sica, rodado em 1962, como
podemos ver na decoração da frente do prédio.
FOTO 8: Em foto do prezado Rafael
Netto, que aniversariou semana passada. Vemos o local do antigo cinema Plaza em
2005. O cinema fechou há décadas e, no momento da foto, o edifício
provavelmente encontrava-se em uma pendenga judicial que, se por um lado
possibilitou sua degradação, por outro lado o manteve salvo da demolição, como
aconteceu com o Ed. Guarujá em Copacabana, hoje restaurado.
Ao que parece uma
construtora adquiriu o prédio e tem planos de restaurá-lo. O cartaz sobre a
portaria diz "Nigri Engenharia - 25 anos - Em apoio ao corredor
cultural".
Junto ao prédio permanece
outra relíquia da época: o poste de dois globos. A Rua do Passeio é um dos
poucos lugares do Rio que mantém os antigos postes, em conjunto com a
iluminação moderna.
Por acaso, quando o
Rafito publicou esta foto houve um comentário esclarecedor de Michel Nigri: “Ao
acaso, encontrei este blog no qual estão sendo discutidas informações sobre o antigo
Cine Plaza. Como proprietário do mesmo, me sinto lisonjeado com a atenção e o
valor dados a essa obra histórica de nossa Cidade.
Aproveito esta
oportunidade para esclarecer alguns pontos:
- Não consta sobre o
imóvel nenhum tipo de discussão judicial;
- O imóvel foi comprado
pela Nigri Engenharia da antiga proprietária em julho de 2005.
- O imóvel tem projeto
aprovado para a construção de galerias de lojas tipo "InfoCentro" nos
andares baixos e salas comerciais de 50 m² nos andares superiores. Neste
projeto, o Cinema seria destruído.
- No entanto, após a
aquisição do imóvel, entramos na Prefeitura com proposta para modificação de
projeto aprovado. Nesta nova solução, os andares inferiores darão espaço a um
grande Centro Cultural e o Cinema será convertido em Auditório para mais de 300
pessoas. Os demais andares serão destinados ao uso de lajes corporativas de 780
m² para grandes empresas; Além destes aspectos culturais do projeto, a fachada
também será totalmente restaurada.
Gostaria de contar com o apoio de vocês para conseguir coletar qualquer material referente ao Cine Plaza que auxilie na restauração do mesmo.”
FOTO 9: Esta foto foi feita pelo Rouen
em 2006. Com o seguinte texto: “Atualmente ainda de pé com o seu bonito desing
Art-Déco o edifício, que necessita de uma grande reforma, apresenta na fachada
placas que suponho ser de um futuro melhor pois se lê uma informação sobre o
Corredor Cultural.
Construído em 1934
seguindo um projeto de Ferruccio Brasini, arquiteto este que também executou o
projeto dos Cine Olinda (Arquitetura Déco maravilhosa), Astória, Primor e Novo
Popular.”
FOTO 10: Um estacionamento chegou a ocupar o espaço do outrora Cine Plaza. A foto é do Menezes, que ali estacionava seu automóvel.
FOTO 11: Outra foto do Menezes na época em que o local estava semi-abandonado.
FOTO 12: Da mesma época vemos o aspecto da antiga bilheteria.
FOTO 12: O prédio em 2010 em imagem do Google Maps.
FOTO 13: O aspecto atual, em imagem do Google Maps, é este. Inserido no contexto histórico do Centro do Rio de Janeiro, o BVEP Nigri Plaza, com certificação LEED GOLD, apresenta pré-requisitos que garantem sustentabilidade e otimização de custos (anúncio da Internet).
Mais uma ótima aula. Nunca entrei no Cine Plaza e que bom que um prédio tão emblemático tenha sido preservado e reformado. Seguindo na mão da Rua do Passeio através do Street View, onde era a Mesbla e posteriormente a Lojas Americanas, atualmente não tem mais nada. O registro do Street é de julho de 2024.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMais uma aula sobre o centro do Rio. Com contribuições de outros companheiros do tempo de Terra.
Infelizmente não peguei a maioria dos cinemas de rua do centro. Praticamente somente o Odeon.
O almoço hoje será na casa da minha irmã.
Em 1797, nascia a futura Imperatriz Leopoldina;
ExcluirEm 1808, a família real portuguesa chegava ao Brasil;
Hoje também é aniversário de nascimento de pessoas como Marília Pêra, Barbosa Lima Sobrinho e Leonel Brizola. Se lembrarem de outros aniversariantes, como a filha do Jair Rodrigues...
O Senai foi fundado nesta data.
PS: 83 anos do Senai.
ExcluirAugusto, bom almoço.
Excluir(por um acaso é hoje o dia do seu aniversário? se for, parabéns, muitas felicidades, todo o pacote)
Vá pela sombra e, principalmente depois do almoço, volte por ela.
Já está um forno a essa hora, imagine ao meio-dia. (pelo Weather Channel, no mínimo 31º)
Mário, obrigado. Parece que hoje será menos quente. Mas com previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite. A conferir.
ExcluirParabéns, Augusto!!! Saúde e felicidades!!!
ExcluirFelicidades sempre, Augusto!
ExcluirPelo menos o prédio sobreviveu após anos de abandono.
ResponderExcluirQue coincidência o dono do prédio ter visto a foto no blog do Rafael.
Qual seria o número dos que veem as publicações e não se manifestam?
Bom dia.
ResponderExcluirAfinal, um final feliz (com trocadilho).
Preservado e restaurado, o que é raro.
Como a memória nos engana: eu seria capaz de jurar que o Plaza era na Praça Floriano. De qualquer forma, não me lembro de algum dia ter entrado nele.
ResponderExcluirMinha fase áurea de ir a cinemas de rua foi entre 1970 e 1975. Mas praticamente sempre na Tijuca ou Copacabana.
ResponderExcluirNa Tijuca só nunca fui ao poeirinha Tijuquinha, fechado em 1966.
Em Copacabana não lembro de ter ido ao Ricamar.
Quando do filme "Terremoto", o Roxy instalou umas caixas de som de baixa freqüência que geravam tremores imitando o movimento sísmico. As filas eram imensas. Lembro de ter tentado assistir na sessão de 20 horas e lotou. Tive de entrar na das 22 horas, salvo engano.
ResponderExcluirNuma dessas saídas de cinema aconteceu algo assombroso, que gostaria de narrar aqui. Mas hoje minha enteada mestre cuca está cozinhando para nós e eu sou seu ajudante. Só ficarei livre lá pelo meio da tarde. Aí voltarei narrando. Como sempre, será um texto longo e detalhado.
ResponderExcluirO Cesar fez uma pergunta lá em cima: "Qual seria o número dos que veem as publicações e não se manifestam?"
ResponderExcluirNão sei responder, mas são muitos.
Isto serve de alerta para nos lembrar que o "SDR" é aberto ao público.
"Isto serve de alerta para nos lembrar que o SDR é aberto ao público".
ExcluirPara bom entendedor, meia palavra basta. Isto é um sinal amarelo para certos comentaristas sem freios, como eu. Numa época de "politicamente correto" e de processos por um dá-cá-aquela-palha, o que em última instância significa censura disfarçada, fslar a verdade é risco de vida.
E de certa maneira também explica a quantidade de anônimos.
ExcluirJá monitorei mais de uma vez a relação entre visitas e comentários ao SDR e constatei que diariamente há quase mil visitas, porém normalmente apenas poucas dezenas de comentários. Fiz até uma planilha Excel de acompanhamento diário, entre julho e setembro do ano passado, e constatei isso.
ExcluirNo fim das contas, o que o Luiz está nos alertando é que podemos estar sendo vigiados e um dossiê com nossas opiniões pode estar sendo confeccionado, para uso no momento apropriado.
Portanto, moderemo-nos. Eu e Joel estamos com nossas batatas no fogo.
Bem pesado, estou avaliando se escreverei o caso que prometi para hoje. Envolve participantes de duas instituições, uma estadual e outra federal. Cala-te, boca!
ExcluirComo dizia o Jô: "Posso falar o que eu acho?" "Pode. Mas fala baixo."
Mas não existe "baixo" em escrita.
Triste Brasil.
O Luiz tem razão. Há uma sanha punitivista no governo. O blog pode ser tirado do ar ou pagar multa por publicar opiniões de comentaristas, ainda que verdadeiras.
ExcluirNa minha atividade diária temos de lidar com esse cuidado. Como escrevi antes, se o povo soubesse o que se trama e discute em Brasília não dormiria tranquilo.
A discrepância entre visitas e comentários citada ainda há pouco pode indicar varredura de robôs no blog à procura de opiniões contrárias a certas instituições ou pessoas.
Às vezes a pessoa passa pelo site só para ver se há atualizações nos comentários e isso vai para o contador de visitas.
Excluir1) Minha preocupação é que nossos dados eventualmente possam ser aproveitados de uma maneira criminosa. Não é censura, nem recado oculto.
ResponderExcluir2) Este gerente, o tal do Luiz D´, já foi melhor. As fotos 1 e 3 são idênticas. Senilidade é isto...
Os comentários são bem distintos, na repetição o foco é o filme em cartaz.
ExcluirEntão fica explicado o ocorrido.
Além do que ninguém tinha percebido (ou pelo menos se manifestado) até agora ....
Boa tarde!
ExcluirDentro do tema relativo aos riscos do mundo virtual e generalizando, na verdade, não apenas os blogs, que são públicos, mas também redes como Facebook, Twitter, Instagram, etc.., além do próprio Whats app, são prato cheio para quem monitora a vida alheia, com fins dos mais diversos.
Se antigamente, vigiar uma pessoa era trabalhoso e dispendioso, hoje, com o avanço exponencial da tecnologia, tornou-se muito fácil e da maneira como fatos são distorcidos corriqueiramente e aceitos como verdadeiros, destruir reputações depende exclusivamente da leitura que o mal intencionado difundir sobre qualquer que tenha sido o fato.
Resumindo, muito oportuna a colocação do Dr. D', bem como os comentários que a sucederam. Barbas de molho é a ordem do presente. O mundo está muito estranho (parafraseando o desaparecido JBAN).
Apesar dos pesares, uma ótima quarta-feira a todos!
Estou agora à tarde na casa dos netos - filhos de minha filha - de Niterói.(*)
ResponderExcluir(só neto mesmo para me fazer sair de casa e atravessar a ponte com esse calor ..)
Agora na Roberto Silveira, 31° com sensação térmica 37°.
Meu filho teve o bom senso de morar em Laranjeiras, a 5 minutos de minha casa; daí, visitar minha neta caçula é fácil e constante.
(*) meu genro é niteroiense xiita, acha isso aqui a oitava maravilha do mundo e acabou "arrastando" minha filha para o lado errado da Baía de Guanabara.
Ambos trabalham no Rio, ele na Marechal Floriano, ela na Praia de Botafogo; não faz o menor sentido, mas ...os pais dele, uns 7 anos mais moços do que eu e minha mulher, moram a cinco minutos de distância.
Daí ...
Acho que deviam deixar Niterói para os ucranianos, certo Хорхе, українець.?
Excluir"Х" é uma fricativa velar surda, ou seja, "Хорхе" soa como "Jorge" em espanhol. Se a língua materna do ucraniano for a última flor do Lácio, a consoante correta é "Ж"
ExcluirEu também não gosto de Niterói. Jamais moraria lá. Mas respeito quem gosta. Só atravessava a Ponte com prazer para ver os jogos do Botafogo, nos anos 80 e 90 no Estádio Caio Martins, juntamente com meu saudoso pai. Era uma lenha para estacionar.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirNão tenho nada contra "Nikiti City", nas vezes que visitei e andei por lá, fui tranquilo, embora não tenha tantos atrativos como nossa cidade. Aliás, Niterói é chamada de "Cidade Sorriso". Tenho um amigo que se mudou para lá nos anos 2000 e diz que não pretende sair de lá tão cedo.
Havia uma boate/discoteca bem legal nos anos 90, acho que era em Camboinhas.
O problema maior é o trânsito na Ponte, quando engarrafa, mesmo nos finais de semana.
Lembrei da Discoteca, era Kool Ibiza e ficava em Charitas. Bons tempos!!
ExcluirDécadas antes do Mauro Marcello ir assistir jogos do Botafogo no Caio Martins, lá por volta de 1960 eu pegava a barca e depois um ônibus até Caio Martins para ver jogos do Flamengo.
ResponderExcluirNum deles, estava bem junto da lateral do campo, quando o Gerson (Canhotinha de Ouro) saiu do campo, caminhou dois passos e pegou uma garrafa de água. O juiz, o folclórico Amilcar Ferreira, veio e expulsou o Gerson por ter saído do campo sem autorização. Deu uma grande confusão, mas o Gerson foi mesmo expulso. Acho que o jogo terminou 1x1.
O Amilcar Ferreira era um tipo de "Robin Hood". Sempre apitava a favor dos times "pequenos".
ResponderExcluirAs fotos tirada por mim na verdade não eram para documentar um resto do passado glamouroso e semi destruído mas de sim um presente de saudade de uma época que não vivi. Muitas das vezes deixava meu carro no interior do gigantesco cinema e imaginava quanta gente passou, sonhou por ali. A Arquitetura "art-decor" estava por todos o lados. Era para mim uma infâmia testemunhar o abandonado de tudo aquilo. Enfim, como falou o comentarista acima, um feliz final ou final feliz.
ResponderExcluirRecentemente tive um outro choque de realidade. Participei do restauro do Cine Roxy em Copacabana na minha área de atuação profissional. No dia que cheguei no local minha sensação foi igual a que senti quando estacionava meu carro no Plaza. Indescritível. Todo aquele glamour abandonado e semi destruido. Hoje é uma flor que nasceu novamente das cinzas e agora sendo sala de espetáculos e não mais cinema. O Ar condicionado, modesta a parte, de excelente qualidade.
Parabéns, Menezes.
ExcluirOs espetáculos podem (e vão) variar na qualidade, mas o sistema de condicionamento de ar estará, com certeza, sempre perfeito.
Agradeço as lembranças e já estou de volta à casa, depois de almoço e "sessão streaming" na casa da minha irmã.
ResponderExcluirSobre Niterói, há 35 anos eu fazia vestibular para a UFF e passava para engenharia. Há 30 anos me formava e depois disso fui no máximo três vezes, a última no casamento do meu primo, em 2015. Uma verdadeira epopeia. Época de obras na Praça XV e dificuldades para chegar na estação das barcas.
Augusto, 18:43h ==> Sim, mas durante o monitoramento que fiz, durante quatro meses, a média foi de 39 visitas para um comentário. Não é crível que cada um de nós costumasse voltar 39 vezes durante o dia para ver se houve atualização. A realidade é que há muita gente que visita mas não comenta.
ResponderExcluirEu volto pelo menos duas vezes por dia. Ao acordar e antes de dormir. Não comento por ter sido vítima de alguns.
ExcluirHelio, há vários que passam aqui para copiar as fotos e os textos e, em seguida, publicam no Facebook.
ResponderExcluirAlguns dão os créditos, outros não.
Mais um ótimo trabalho, dessa vez mostrando uma edificação que praticamente não conhecia em detalhes.
ResponderExcluirPelo que já li a art déco ganhou um grande impulso há exato um século com a Exposição de Artes Decorativas de Paris.
No ranking de IDH Niterói aparece como uma das dez melhores cidades do Brasil. Tirando aqueles bairros mais próximos de São Gonçalo o restante da cidade é bem arrumadinho. Gosto muito de Piratininga.
ResponderExcluirEu sempre disse que Niterói é o melhor lugar para se viver, mas só agora me dão razão.
ResponderExcluirO texto da Foto 6, que descreve o saguão e merece ser lido com calma, é excelente e utiliza um termo que eu desconhecia mas que é perfeito: "degrau de convite" da escada.
ResponderExcluirMuito bom.
Xiiiii...
ResponderExcluirNo choque entre campeões nacionais, o da Série C levou a melhor sobre o da Série A.
No "Estranhão", o campeão da série B também perdeu em casa, mas para o vice da Série A...
Fui buscar detalhes sobre o primeiro parágrafo e encontrei a seguinte "manchete":
Excluir"Patrick de Paula perde pênalti e Botafogo 'alternativo' sofre mais uma derrota no Carioca."
Que coisa ...
Lendo rapidamente as notícias vi que teve de tudo na posse do Trump. Teve até o Musk, exaltado, gesticulando uma saudação que esteve muito em moda lá pelos anos trinta na Alemanha.
ResponderExcluirVamos torcer para que o mundo sobreviva...
Bom dia.
ResponderExcluirMorreu o bicheiro Piruinha, pra lá dos 90 anos. O mais "experiente" agora é o capitão Guimarães.
ResponderExcluir"Experiente", rsrsr, essa foi boa, Augusto.
ExcluirAugusto o mais velho hoje é o Aníz Abraão David, tem 83 anos, o Capitão Guimarães tem 82.
Excluir"Piruinha" tinha 94 anos e 27 filhos.
ExcluirLino, ambos erramos. Aniz tem 87 anos. E o capitão Guimarães já fez 83.
ExcluirNão tenho ideia do "tempo de casa" de cada um no jogo de bicho e não sei se alguns bicheiros começaram de baixo até atingir a chefia, mas esse Capitão Guimarães, se a memória não está "embaralhada", tem bem menos tempo que a média nesse tipo de contravenção.
ExcluirExtra, extra...
ResponderExcluir"Ainda Estou Aqui" com três indicações ao Oscar. Melhor Filme, Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Melhor Atriz (Fernanda Torres).
Surpresa maior para a primeira indicação.
Não só ninguém pensou na indicação de melhor filme no geral como já tinham espalhado há poucos dias que para o de melhor atriz estaria descartado.
ExcluirSe só uma indicação seria considerado um objetivo alcançado, mesmo sem premiação, imagine três.
Vi e gostei do filme.
ExcluirÉ uma agradável surpresa haver as 3 indicações, um presente e tanto para o cinema brasileiro, vou torcer um bocado para que ganhe nas três categorias.
Não considero um filme muito acima da média (Central do Brasil, por exemplo, era) nem a atuação de Fernanda Torres é ponto fora da curva ( no já citado Central de Brasil, Fernanda Montenegro estava notável)
Mas na premiação de 1999, Central do Brasil foi derrotado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro pelo apenas regular e superestimado "A Vida É Bela" com o chatíssimo Roberto Benigni e Fernanda Montenegro viu o Oscar de melhor atriz ir para a "picolé de chuchu" Gwyneth Paltrow, pela atuação em "Shakespeare Apaixonado".(filme também bem fraquinho)
Então acredito haver chances reais para o filme e atriz, dia 02 de março vamos ver (e aturar os chatíssimos apresentadores) da transmissão.
Na minha opinião "Ainda estou aqui" já é um sucesso por ter conseguido as indicações. Agora é como na escolha de promoção a general de 4 estrelas, vale muito a parte política, se interessa ao mercado, aos Estados Unidos, aos produtores, aos que gerenciam o Oscar, etc.
ResponderExcluirO filme é extraordinário por revisitar as barbaridades que aconteceram naqueles anos de chumbo e mostrá-las às novas gerações. Infelizmente não seguimos o roteiro de Chile e Argentina que revisitaram não só em filme mas também na Justiça levando às barras dos tribunais os torturadores daquela época nos respectivos países, muitas vezes condenando-os.
É sempre bom lembrar que o Estado não pode aderir à barbárie e que a barbárie perpetrada por terroristas e pela luta armada deve ser também sempre criticada e punida.
Aliás falando sobre filmes e interesses políticos podemos ver bem como isto ocorre comparando dois filmes. O "Julgamento de Nuremberg" e o "Julgamento de Tóquio" . Neste a parte política do pós-guerra teve um papel preponderante.
Quanto à "A vida é bela" acho que é um grande filme, inteligente, que expõe a barbaridade nazista de uma forma original. Begnini é chato porque é Begnini em todos os papéis em que atua.
" Begnini é chato porque é Begnini em todos os papéis em que atua."
ExcluirUma provável causa de minha avaliação do filme ser inferior à que merecia; o cara é chato mesmo.
Assisti a um comentário do falecido José Wilker em que ele disse, com muita propriedade, que o Oscar é um premio dado pela indústria cinematográfica e que, por isso, os critérios envolvidos na premiação vão sempre transcender aos puramente artísticos, levando em conta os diversos aspectos da indústria, como penetração em mercados distintos, investimento, "bilheteria", imagem/mensagens da indústria, interesses políticos, etç etç .. e também os artísticos.
ExcluirBoa tarde!
ExcluirLembro da reação de Benigni ao ser anunciado vencedor no Oscar, subindo nas poltronas. Para uma cerimônia de gala, foi no mínimo deselegante. Quanto ao filme, gostei.
Mário, José Wilker era muito inteligente e a citação acima sobre o Oscar, faz todo o sentido. Interesses acima de tudo.
Uma ótima tarde a todos.
Boa tarde a todos!
ResponderExcluirÀs notícias do dia, quer dizer, dos comentaristas do SdR:
Ainda não vi o filme indicado nas 3 categorias, apenas trailers e alguns vídeos, mas acredito no relato da minha esposa que viu e gostou, além da maioria que fez críticas positivas do filme, direção e atores envolvidos.
Será ótimo qualquer troféu premiando, mas nada de soltar fogos por antecipação, embora a expectativa esteja nas alturas.
Falando em expectativas nas alturas, li há pouco no site do UOL, a matéria de um rapaz chamado Roberto Sadovski com o título:
Excluir" Fazer história é pouco: 'Ainda Estou Aqui' muda o jogo do Oscar, "
e no final do texto:
"O Oscar é ... o reconhecimento de um recorte da história recente —trágica e violenta— do Brasil como parte de um tecido de resistência ao autoritarismo espelhado em todo o mundo. O Oscar vem!
Gostei mais de A Vida é Bela do que Central do Brasil. Achei os 2 filmes muito bons, mas o filme italiano trouxe uma história "mundial", com drama e humor. Central é uma história nossa, nacionalmente falando. Revi os 2 na pandemia, com meu filho de 15 anos e ele gostou mais de Central, justamente pela história ser brasileira. Dessa vez, eu passei a gostar mais da história do Central.
ResponderExcluirDesde anos 80/90 eu já escutava muitas histórias do Piruinha, contadas por um amigo que morava na Abolição.
ResponderExcluirAs séries sobre os bicheiros na Globoplay dão uma ideia desse mundo do bicho. Um mundo fantasioso e violento.
No final do ano a Globo exibiu a série (já defasada) e várias vezes fui dormir depois de 1h da madrugada...
ExcluirNão duvido que façam uma atualização...
A Vida é Bela é um filme muito bacana. As cenas do pai no jogo lúdico de esconder o filho dos nazistas são comoventes.
ResponderExcluirNão vi esse filme em particular, mas vi outro há muito tempo, "O Monstro".
ExcluirComplementando...
ResponderExcluirInobstante o jogo de interesses, uma vitória de Fernanda e/ou do filme, na cerimônia deste ano, será emocionante.
Já disseram que o filme ter o distribuidor "certo" já é um com começo. Há algum tempo seria a Miramax.
ResponderExcluirNão sei se outros filmes "estrangeiros" também concorrem nas duas categorias.
Para melhor atriz, o páreo provavelmente será contra a Demi Moore, também vencedora do Globo de Ouro.
Sobre Central do Brasil X A Vida É Bela, já estava óbvio quando apareceu a Sophia Loren para apresentar os categoria.
Não vi Central do Brasil nem Shakespeare Apaixonado para dar uma opinião sobre a melhor atriz daquela época. Claro que os brasileiros descascaram a futura Sra. Stark dos filmes dos Vingadores...
Agora se preparem para algumas campanhas contra o filme e discursos prontos para a eventual tripla derrota.
"bom começo"...
Excluir"os indicados da categoria"...
ExcluirAugusto, sem qualquer patriotada, a Fernanda Montenegro em Central do Brasil dava de 10 X 0 na Gwyneth Paltrow, e ainda agora continuaria ganhando de goleada.
ExcluirAliás, no filme atual, em menos de 5 minutos, sem dizer uma única palavra, "rouba a cena."
Não duvido...
ExcluirNão assisti "Ainda estou aqui, e as razões são várias. Nunca concordei com os atos de tortura e barbárie praticados por alguns setores do Governo Militar e jamais os aprovaria. A lei 6683/79 veio para pacificar o país visando trazer condições propícias à redemocratização tão necessária ao Brasil. Mas não foi isso que aconteceu, pois os beneficiados e agraciados pela referida Lei retornaram ao Brasil com objetivos de vingança, entre outros, e o resultado disso dispensa comentários. Mas usar de revanchismo para atacar os militares passados mais de quarenta e cinco anos, não me parece razoável e é inadmissível, tendo em vista a própria natureza da Lei 6683/79, que concede anistia a todos os envolvidos de forma ampla, geral, e irrestrita, e tal conduta pode até "legitimar ações semelhantes" em desfavor de notórios terroristas, assaltantes de banco, e guerrilheiros, os quais ocupam altos postos na política, e até se elegeram "presidente da república" {em minúsculo}. Afinal "pau que bate em Chico bate em Francisco", não é mesmo?
ResponderExcluirComo bem disse o Mário, "1964 - O Ano que não Terminou". Muito conveniente para ser usado como muleta pelos aleijados que até hoje não resolveram os problemas do país. Não demora muito vão acusar Adão e Eva.
ResponderExcluirSe a acusação pelo caos atual não "pegar" em cima dos militares de 1964, vão acusar o regime escravocrata. Não pegou? Quem sabe Pedro Álvares Cabral foi o culpado? Ou o fim do período glacial? Ou a deriva continental? Ou o Homem de Neanderthal? Ou o meteoro que matou os dinossauros? Ou a formação do sistema solar? Nada disso pegou? Então, não tem jeito: os culpados foram mesmo Adão e Eva.
ResponderExcluirHistórias como as contadas em filmes como Ainda Estou Aqui, são para mostrar que fatos desses tipos não podem se repetir, que em ditaduras muitos que estão ao lado do poder se acham acima de tudo e de todos, inclusive "cabo com um soldado num jipe" e que se deve sempre esclarecer, sem censura, o que ocorreu no passado para tentar evitar erros no futuro.
ResponderExcluirSe vai servir de lição para extremistas? Não se sabe.
No caso Rubens Paiva, o comando, do mais alto ao mais baixo oficial, escondeu para o público externo, mas internamente o responsável pelo exagero fatal deve ter levado muita bronca e um bom tempo na "geladeira", pois afinal acreditavam que o ex-deputado tinha muito a contar.
Não ficou muito claro se há dúvida: a respeito da extremista que foi prisioneira política e chegou à presidência da república, nunca é demais lembrar que ela foi solta pelo próprio Tribunal Militar, uns 5 ou 6 anos antes da Lei de Anistia Geral. Um "peixe" muito pequeno, diriam os juízes do STM.
ResponderExcluirE lembro, já comentei tempos atrás sobre candidatos favoritos, nunca foi minha preferência. Nem ela e nem seu adversário Tucano da vez.
Finalmente todos os grandes já têm uma vitória no campeonato. Mas até agora nenhum no G4. Dois iriam para a Taça Rio...
ResponderExcluirO Vasco tem muito que agradecer à falta de pontaria e à zaga do Madureira...