Os antigos moradores do Rio de Janeiro julgavam impossível o acesso ao pico do Pão de Açúcar. Foi, pois, um grande acontecimento a escalada feita em 1817 por uma senhora inglesa, Henriette Carstairs, que no alto do penhasco colocou um poste com a bandeira da Grã Bretanha.
Quase um século depois o Caminho Aéreo do Pão de Açúcar, também conhecido como Bondinho do Pão de Açúcar, foi inaugurado, em 27 de outubro de 1912. Esse caminho aéreo conecta a Praia Vermelha ao Morro da Urca e, mais tarde, foi estendido até o topo do Pão de Açúcar em 18 de janeiro de 1913.
Na década de 1950 surgiram os anúncios de televisão no Rio de Janeiro, através da antena instalada no alto do Pão de Açúcar.
As fotos são da família da tia Milu, já que Rufino de Almeida, o construtor era sogro dela.
Rufino foi o grande construtor de torres das antenas brasileiras. Construiu e ergueu mais de 150 antenas de emissoras nacionais.
Este fabuloso artesão do ferro, que permitiu o desenvolvimento do rádio e da televisão, morreu nos anos 50, desconhecido da maioria.
Anos depois as televisões que operavam no Rio tinham suas antenas no Sumaré.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje soa estranho ver uma antena de TV no Pão de Açúcar. Não sei quando as antenas passaram a ser instaladas no Sumaré. Obviamente perceberam que o local original não cobria uma boa parte da "cidade". Com a expansão da cidade para oeste, logo se viu que o próprio Sumaré tinha suas limitações.
Com isso, foram instaladas antenas complementares para transmissão em UHF na serra do Mendanha. Mesmo assim, a região de Jacarepaguá e Barra da Tijuca continuava com sinal fraco. Foram instaladas antenas no morro da Penna, resolvendo em parte o problema, já que nem todas as emissoras instalaram antenas.
Com a TV digital a situação ficou menos pior.
A título de curiosidade, li em fóruns de que eu participo que as licenças ambientais para instalação de novas antenas no Sumaré estão bem restritas, levando algumas empresas a procurar opções em outros pontos da cidade. Dizem até instalar antenas na região da Presidente Vargas... O que eu acho absurdo.
Augusto, antes do advento do sinal digital, da região de Manguinhos para o oeste só era possível captar sinal razoavelmente com antenas externas do tipo espinha de peixe, de 12 elementos pra cima. O Maciço da Tijuca escondia os bairros da ZN e a região da Barra, e o Maciço da Pedra Branca, os bairros da ZO. Havia uma opção, mais cara, de se colocar um amplificador de sinal (booster), mas aí nesse caso deveria se reduzir o número de elementos da antena para se evitar reflexões (fantasmas) devido aos morros e prédios.
ExcluirCom a colocação da antena repetidora no Mendanha no início dos anos 80 a situação melhorou um pouco, mas era necessário o uso do conversor para o aparelho de TV captar sinal em UHF.
Depois, no início dos anos 90, veio a febre das parabólicas.
No sinal digital não há meio termo, ou a TV fica com a imagem perfeita, ou simplesmente não reproduz.
Hoje em dia é melhor captar pela Internet.
Vim morar em Jacarepaguá em 1989. Até 1993 foi um suplício assistir TV, quando consegui comprar uma parabólica. Em 1999 comecei a assinar a SKY. O problema era receber os canais locais, exceto a Globo. Só mudou quando passei a assinar a NET. Antes da implantação da TV digital conseguia pegar alguns canais analógicos pela Penna. Dos principais canais digitais atualmente só não consigo pegar Rede TV e CNT, ou seja, deixa para lá... isso com uma antena analógica.
ExcluirNos anos 90 instalaram uma repetidora UHF da MTV na saída do túnel do Joá para atender Barra e Jacarepaguá. Não sei quanto tempo durou.
ResponderExcluirNo início dos anos 60 o sinal de TV no sítio de meu avô em Santa Cruz da Serra era muito ruim, e conseguir uma posição adequada para antena era uma "África". Na casa de minha tia na Estrada dos Três Rios o sinal também não era bom. Atualmente a situação de localidades "ermas" melhorou substancialmente com o advento do sinal digital.
ResponderExcluirPS: não é TV, mas tem a ver com o Sumaré. Hoje o programa Patrulha da Cidade, da rádio Tupi, completa 65 anos. As emissoras de FM têm suas antenas no Sumaré, mas também estão com problemas com o licenciamento ambiental.
ResponderExcluirMorar em Copacabana perto do Morro dos Cabritos nos anos 50 era contratar uma senhora dor de cabeça para ver televisão. O morro prejudicava a chegada do sinal vindo da Urca ou do Sumaré. Era ligar o aparelho de TV e na tela só “chuvisco”. Tínhamos uma antena externa no telhado e outra sobre a televisão.
ResponderExcluirPara mexer na externa alguém ia para o telhado, após pegar uma escada e atravessar o “forro”. Havia um intermediário entre quem mexia na antena e quem estava junto da TV. "Aí, aí!", "está um cinema!", "Nããããoooo, você tirou da posição", “vooolllta”, “nãooooo”, “tá bom, aí, aí, deixa nessa posição” e por aí ia.
Já dentro de casa era um tal de mexer nos controles de "vertical", "horizontal", "luminosidade", "contraste". E no seletor de canais, do 2 ao 13. Era um senta-levanta interminável (pelo menos se fazia exercício).
E nada de programação o dia inteiro, só a partir do final da tarde. Aí tinha o "Falcão Negro", com Gilberto Martinho, tendo o Jece Valadão e o Dary Reis como os vilões. "Gladys e seus bichinhos", com Gladys contando histórias e desenhando, ao vivo, era espetacular. E a Virginia Lane como o Coelhinho Teco-Teco. Uma vez por semana o "Circo Bombril" com o Carequinha.
Grande atração era o primeiro programa de perguntas e respostas da TV brasileira, "O Céu é o Limite", comandado por J. Silvestre. Patrocinado pela Varig e tendo a Ilka Soares, belíssima, com um uniforme de aeromoça: "continua ou desiste", perguntava o J. Silvestre. do "certo, absolutamente certo!". Lembro de um candidato, Oriano de Almeida, que fez grande sucesso respondendo sobre Chopin.
Ainda no Canal 6, mas fora do horário para crianças, o "Grande Teatro Tupi", com Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Maria Della Costa, Walmor Chagas, Italo Rossi. Para nós havia o imperdível "Teatrinho Trol" com Norma Blum de princesa, Roberto de Cleto, Fabio Sabag e Zilka Salaberry como a bruxa.
Outros programas que lembro eram o chatíssimo "Almoço com as Estrelas", aos sábados, com Aerton Perlingeiro; a "Tarde Esportiva", aos domingos, com Oduvaldo Cozzi, Ruy Viotti, Ari Barroso e José Maria Scassa. "Câmera Um", com Jacy Campos era muito tarde. Todo dia às 20 horas o imperdível "Repórter Esso", com o Gontijo Teodoro.
"Noite de Gala", às segundas-feiras, patrocínio do "Rei da Voz", do Abrahão Medina. Os programas de auditório com o Carlos Frias; os "Espetáculos Tonelux" com a Neide Aparecida; os musicais com Jackson do Pandeiro e Almira, Ivon Cúri, Luiz Gonzaga, Fafá Lemos e seu violino. O "Clube do Guri" com Collid Filho; as séries como "Patrulha Rodoviária" com Broderick Crawford, "Jet Jackson", "Bat Masterson" com Gene Barry. "Rin-Tin-Tin" com o Tenente Rip Masters e o Cabo Rusty. O programa de calouros, com o gongo do Ari Barroso e o Tião Macalé. O programa de sorteios da Duchen, com seis vedetes abrindo as caixas de biscoito com as perguntas. A letra N era a Sonia Muller.
A TV Tupi marcou época.
Lembrando que no Canal 13 tinha o humorístico "O riso é o limite" no qual estava inserida A Praça da Alegria, com Manoel & Carlos Alberto da Nóbrega, Golias, e outros artistas. Ainda em O riso é o Limite, tinha Chico Anísio, Vagareza, Walter & Ema D'Ávila, e muitos outros.### FF: Eduardo Paes anunciou a criação de uma "Força de Segurança Municipal armada", uma instituição à parte e dissociada da Guarda Municipal". Se isso acontece de fato ocorrer, deverá ser através de concurso público, de acordo com preceito constitucional. Além disso, Paes anunciou também uma reformulação da GM. A conferir.
ExcluirTambém tinha a famosa série "Combat!", com Vic Morrow e Rick Jason.
ExcluirCombate era muito bom. Vi em preto e branco quando garoto e revi a cores há alguns anos.
ExcluirBom dia Saudosistas, Desejo ao gerente e a todos os comentaristas do SDR um ano de 2025 com saúde e repleto de realizações.
ResponderExcluirQuem nunca precisou subir no telhado para mexer na antena de TV, realmente eram tempos difíceis para se assistir a somente 5 canais de TV e somente a partir da tarde até pouco mais da meia noite. Hoje existem milhares de canais, mais pouco menos de uma centena com programação que preste.
FF Aguardando os netos se aprontarem para sairmos.
No início dos anos 60 a grande "febre" de adultos e crianças era a série "Bat Masterson". Em 1961 o ator Gene Barry veio ao Rio e muita gente afluiu ao Galeão na sua chegada e ele fez apresentações no Copacabana Palace e no Maracanãzinho. O verdadeiro "William Barclay Masterson" em nada se parecia com o ator norte-americano, pois era um indivíduo de aparência meio tosca. Eu era pequeno e ganhei uma bengalinha semelhante à usada por Masterson e saía com a mão fortemente segura por minha mãe ostentando a mesma. Um belo dia estava com ela na Padaria São Sebastião na Conde de Bonfim e exposto no chão havia um enorme ovo de páscoa "quase do meu tamanho", e um momento de distração de minha mãe foi o suficiente para enfiar a bengala com toda força no meio do ovo. A sorte é que ninguém viu, minha mãe me puxou com força, e saiu da padaria rapidamente. Não é preciso dizer que fiquei de castigo três dias ser assistir televisão.
ResponderExcluirJoel, eu também tive uma bengala do Bat Masterson, era uma febre entre a garotada do Leblon, nos anos 60.
ExcluirEm Madureira tínhamos uma recepção razoável até que construíram um prédio ao lado. A TV P&B vivia dando defeito até comprarmos uma em cores em 1983.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirQuando comecei a assistir televisão com alguma regularidade, no finalzinho da década de 50, me lembro de 3 emissoras:
Tupi Canal 6, Rio Canal 13 e Continental Canal 9.
Depois, já nos anos 60. a Excelsior Canal 2 e a Globo Canal 4.
Assisti, quando o aparelho deixava, às emissoras dos anos 70. TVE, Globo, Tupi, Corcovado e TVS. Bandeirantes acho que só nos anos 80, assim como a segunda versão da TV Rio, depois absorvida pela Record.
ExcluirFF: o Tino Junior da Record critica a falta dos helicópteros da PM nos céus da cidade. Na virada do ano, quando ele estava de folga, viralizou a imagem do helicóptero da PM voando baixo em uma praia de Cabo Frio até que um banhista estendeu o braço devolvendo o fuzil que havia caído na água...
ResponderExcluirFaltou malícia e algum conhecimento da real situação política e da segurança pública do Rio de Janeiro no comentário das 10:58. É óbvio que nas praias, na orla marítima, na zona sul, no Aterro do Flamengo , e nos bairros mais nobres e onde há visibilidade, nunca faltarão helicópteros, pois além da óbvia exposição na mídia, esses locais não apresentam riscos de confrontos, tiroteios, danos às aeronaves, eo principal: deixas as favelas, currais narco-eleitorais, e demais locais onde é maciça a presença de criminosos, livres da presença dos helicópteros tão necessários ao monitoramento, localização, perseguição, e combate ao crime. E quem lucra com isso? É preciso ser mais claro?
ResponderExcluirLembro que quando as emissoras (ou só a TV Tupi ?) encerravam a programação à meia-noite, exibiam pelo menos durante algum tempo o "sinal do índio" , que era uma imagem-padrão para "calibragem" dos aparelhos de TV na época.
ResponderExcluirfigura em
Excluirhttps://qph.cf2.quoracdn.net/main-qimg-5e30b18e253f7a40f99d4cf74a9023d5-lq
Com a TV em cores, passaram a usar o padrão de barras (colorbars) para ajustes de cor, brilho e contraste. Havia na parte traseira do aparelho ajustes de vertical e horizontal. Em alguns, também o de foco. Havia também o tom de 1kHz para ajustes de áudio. Com o tempo, essas interrupções foram rareando, chegando a uma vez por mês, geralmente de domingo para segunda-feira. Faz tempo que não vejo emissoras grandes fazendo essa parada de madrugada.
ExcluirMuito bem descritas as aventuras no telhado, em busca de uma imagem melhor.
ResponderExcluirDepois vinham as operações no próprio aparelho de TV, no caso lá de casa uma GE de 1959, para o ajuste "fino", também citado, em poucos botões e um segundo disco, que ficava embaixo do seletor de canais.
Fora os acessórios, como o bombril em antena e booster.
Quando a TV envelheceu apareceu muito mais dificuldades para assisti-la. O aquecimento cada vez mais prolongado, mas esticamos o seu uso até 1978, quando ainda foi doada a um aprendiz de técnico de eletrônica.
Além das famosas antenas retransmissoras das estações de TV e rádio, víamos muito pelo Brasil a dentro as antenas menores de rádio amador.
ResponderExcluirNão tenho prestado atenção nelas, mas acredito que ainda existam, desativadas. Ou não.
Augusto, a Bandeirantes começou no Rio com o nome de TV Guanabara, se não me engano em 1977.
ResponderExcluirProvavelmente poucas casas captavam as suas imagens nos primeiros anos.
Realmente não lembro desse nome.
ExcluirOs Intocáveis, Cidade Nua, Peter Gunn (a música do Henry Mancini é fantástica) e Combate: seriados inesquecíveis.
ResponderExcluirComo passavam em dias de semana, mais tarde e "criança tinha hora para dormir", eu tinha que me comportar bem para ter a licença especial para assistir (tenho certeza disso para os Intocáveis e Cidade Nua, Peter Gunn e Combate talvez eu já fosse um pouco mais velho).
Tanto a série de TV quanto o filme de Brian de Palma, principalmente este último, não possuem qualquer fidelidade com a história real descrita no livro escrito pelo próprio Ness e por Oscar Fraley. O filme de Brian de Palma chega a ser a ser quase um disparate.
ExcluirÓtima .. resenha. Acrescento, "O Homem do Sapato Branco", Coral dos Bigodudos, Vigilante Rodoviário, Águias de Fogo (esses 2 nacionais), os filmes com Zé Trindade e a abertura da Tv Excelsior "Canal 2 está chegando em seu lar, TV Excelsior está no ar." Uma pena que incendios queimaram acervo audiovisual dessas emissoras.
ResponderExcluirQuando eu morava na rua Dona Delfina, número 46, acontecia uma coisa interessante: o lado par da rua não tinha nenhum edifício; já o lado ímpar tinha vários. Assim, eu tinha vista livre para o topo do Sumaré. Lembro de haver uma ou duas antenas lá em cima. Não sei de que TV eram. Estou falando das décadas de 1950 e 1960. Com uma luneta emprestada de uma vizinha, eu ficava observando a tal antena. Parece que ela ainda existe hoje, porém virou anãzinha diante de muitas outras que foram construídas lá em cima.
ResponderExcluirEsse tema de seriados e programas antigos já rendeu muito aqui no SDR, porém revisitá-los sempre dá saudades e gera boas lembranças. Os visitantes mais antigos certamente se lembrarão das 48 vinhetas que foram postadas aqui, em 8 séries de 6 vinhetas por vez, em final de novembro e início de dezembro de 2020. Obtive-as do You Tube e enviei-as ao Luiz, que as publicou.
ResponderExcluirDentre as dezenas de séries da época, as minhas preferidas eram "Papai Sabe Tudo", "Aventura Submarina", "Patrulha Rodoviária", "Combate", "Os Intocáveis".
ResponderExcluirEm segundo plano: "Rin-Tin-Tin", "77 Sunset Strip", "O Agente da U.N.C.L.E.", "Bat Masterson", "Paladino do Oeste".
Pouco admiradas: "Route 66", "Lassie".
Raramente vistas: "Cidade Nua", "Vigilante Rodoviário".
Certamente esqueci várias.
Em 2018 comprei 22 episódios de "Patrulha Rodoviária". Fiquei impressionado com a imensidão desabitada da Califórnia na época, pelo menos na área onde eram feitas as filmagens. No máximo, umas ruas com casas modestas, de um andar apenas.
ResponderExcluirTambém ri muito da ingenuidade dos bandidos. E o Broderick Crawford, quando raríssimas vezes atirava com um revolvinho quase que de brinquedo, o fazia sem mirar, com a arma na altura da cintura. E nunca era mostrado o bandido atingido. No máximo aparecia quando ele já estava sendo preso. Nada de corpo estendido no chão ou sangue. Provavelmente censura da época.
Já a série "Combate" foi a responsável por eu me decidir a ingressar no CPOR. Isto porque eu ficava intrigado como a artilharia conseguia atingir os alvos, se eles estavam a quilômetros de distância e não eram vistos pelos artilheiros. Só havia um meio de descobrir isso: entrando para o Exército. Foi o que fiz: ingressei no CPOR, escolhi a arma de Artilharia, fiquei sabendo exatamente como eram feitos os tiros. Curiosidade satisfeita.
ResponderExcluirNa hora de fazer o estágio na tropa, caí fora. Fui rebaixado, mas o que eu pretendia conhecer eu já havia conseguido.
Aí tomei conhecimento de termos como elevação, deriva, sítio, TGT, TDA, tiros de regulação, de concentração e de barragem, e tudo o mais necessário para se atingir os alvos e que diz respeito à Artilharia. Foi um tempo bom. Tenho ótimas lembranças do CPOR.
Como sempre fui CDF, tirei o primeiro lugar durante o período básico no CPOR e primeiro lugar da arma de Artilharia daquele ano de 1966. Como prêmio, recebi das mãos do Ministro da Guerra da época um binóculo militar, que guardo com carinho e que uso de vez em quando.
ResponderExcluirMinha única bronca durante o período no CPOR foi que por ter sido o primeiro colocado no período básico fui escalado como porta-bandeira do quartel. Logo eu, que detesto o Brasil, tinha de ficar como estátua segurando aquela josta de bandeira. Aliás, durante o primário eu também era o otário porta-bandeira. Luvas brancas, enquanto o hino era cantado eu tinha de ir hasteando a josta, paulatinamente, de modo que ela atingisse o topo do mastro simultaneamente com o fim da cantoria.
ResponderExcluirVoltando ao tema, lá em casa nossa primeira TV foi uma Philips de 17 polegadas. Com o passar do tempo, ela se recusava a ligar. Aí eu abria a traseira dela, pegava uma chave de fenda longa com cabo de madeira, dava umas pancadinhas no canhão do tubo de imagem, e eis que ela começava a funcionar.
ResponderExcluirQuanto à Ilka Soares, lembro mais dela como assistente do Professor Bey do que como do J. Silvestre. O tal professor "adivinhava" os objetos que ela pegava em pessoas da plateia. Ela escolhia alguém, segurava o objeto e o professor tentava adivinhar, imitando grande concentração, enquanto a Ilka repetia:
ResponderExcluir- Pensar, professor, pensar!
Como num passe de mágica, ele conseguia adivinhar qual era o objeto. Maravilha das maravilhas!! Kkkkk
Regulagem de antena em Itaipava era essa performance narrada fielmente pelo Luiz. Vi jogos do Santos x Racing numa tv grande e bem velhusca em 1968. Depois d emuito tempo passai a virada desse ano na Serra , em Correas. Itaipava com prédios!!! Um horror! Crucificar o prefeito que liberou o gabarito. Tvs a cabo de dar inveja aos tempos de bredrock.
ResponderExcluirFF: Filme do Natal; A Felicidade não se Compra (1946), James Stewart e Donna Reed. Vale uma arriscada.
Filme de lazer policial 2024 Bagagem de Risco (Carry On).
Voltando ao tema base, "Naqueles tempos" os filmes eram...dublados! "Os intocáveis ! (narração Murilo Néry)"
Na locução de abertura:
Excluir"Versão brasileira: Cinecastro, Rio de Janeiro e São Paulo."
O dublador do Robert Stack foi o Antônio Patiño, ator e dublador que teve uma longa carreira.
Várias séries, filmes e desenhos tinham dublagem original de empresas como Dublasom (Guanabara), AIC (São Paulo), precursora da BKS (famosa pela dublagem tosca de programas do SBT), a já citada Cinecastro, desaguando na praticamente onipresente Herbert Richards. Nos anos 80 e 90 se destacou a VTI-Rio.
ExcluirCom a chegada da TV por assinatura várias dublagens passaram a ser feitas em Miami, com resultados catastróficos.
Já no início da década de 70, minha irmã mais nova adorava a série "Os Waltons".
ResponderExcluirEu achava insuportável, chatíssima e quando queria implicar com ela começava a "reproduzir" a cena final de todo episódio, em que a casa da família era mostrada à noite por fora enquanto ouvia-se os membros da família desejarem "boa noite" uns para os outros.
Eu criava nomes de familiares adicionais que continuavam se desejando boa-noite "ad nauseam" ...
Também odiava "Os Waltons", mas esperava acabar para assistir ao programa seguinte, que eu não lembro neste momento...
ExcluirSe a memória não me trai, "Os Waltons" passava sábado à tarde na Globo; nâo me lembro também do que vinha depois.
ExcluirEngraçado que a minha lembrança é de domingo à noite...
ExcluirTalvez por causa dos infindáveis "boas noites"...
ExcluirBem possível.
Excluir"Boa Noite John Boy"; "Boa noite Mary Ellen" , "Boa Noite ..." mas se depois viesse o Fantástico aí sim seria um final de tarde de "cortar os pulsos".
A música do Fantástico anunciando que o fim de semana tinha "acabado de acabar" deixava qualquer triste; show da vida uma ova, show da depressão ...
=> Joel Almeida14:31, a respeito da (não) fidelidade histórica do filme Os Intocáveis do Brian de Palma.
ResponderExcluirNo entanto, como espetáculo cinematográfico acho que funcionou muito bem, com bons atores, belas fotografia e reconstituição de época e a cena do tiroteio na escadaria da estação ferroviária, "plagiada" do filme "O Encouraçado Potemkin" (Броненосец Потёмкин) é impactante.
Tem uma paródia impagável dessa cena em um dos filmes da trilogia "Corra que a polícia vem aí", com o O.J.Simpson "relembrando" os tempos de jogador de futebol americano.
ExcluirEliot Ness era um jovem agente da Divisão de Proibição da Secretaria do Tesouro Norte-americano quando foi indicado por seu cunhado em 1929 ao Procurador dos EUA para escolher e chefiar um seleto grupo de Agentes para combater a corrupção na região de Chicago durante a chamada "Lei Seca, que teve vigência entre 1920 e 1933, sendo diretamente subordinado ao Procurador Geral de Justiça e tendo "carta branca para isso". Dos personagens que aparecem no filme de Brian de Palma, quase todos são fictícios, com exceção de Bomber Belcastro, Frank Nitti, e do próprio Alphonse Capone. Os duelos, os tiroteios, e a maioria das cenas, foram criados ou inventados. Na série televisiva estrelada por Robert Stack, a maioria dos episódios também são fictícios e/ou ocorreram em 1934 ou depois da dissolução do grupo, ocorrida em 1933. O episódio envolvendo Kate Barker, a "Ma Barker", por exemplo, nunca ocorreu, e a verdadeira "Ma Barker e seus meninos" foram na realidade mortos pelo FBI de J. Edgard Hoover em 1935. A música de Boney M. de 1977 "Ma Baker, é inspirada nela.
ExcluirDo comentário do Dr.D' das 8.30 da matina, as pessoas citados no comentário dele, de viva, só a Neide Aparecida que por sinal anda desaparecida.
ResponderExcluir🙂 trocadilho infame !
ExcluirAliás, você "matou" por engano a Fernanda Montenegro, citada pelo gerente no "Grande Teatro Tupi".
ExcluirA Neide Aparecida é imortal. (assim como a Rainha Elizabeth e a Tonia Carreiro, morreram mas não vão morrer nunca).
E aí lembrei da piada quando da morte do Franco.
ExcluirNo período em que esteve hospitalizado antes de falecer, toda noite o noticiário de rádio e televisão divulgava o boletim sobre o seu estado de saúde, com os procedimentos que tivesse sido adotados naquele dia, a evolução do quadro, etç e sempre terminava " .. o Generalíssimo está estável e passa bem.".
No dia em que morreu, o boletim especial anunciou:
" ..ás 5h25 da madrugada do dia de hoje, 20 de novembro de 1975, faleceu o Generalíssimo Francisco Franco Bahamonde, que está estável e passa bem."
Mais uma efeméride internacional de 2025...
ExcluirCenas do Rio. 1 Bloco do reveilon dentro do tunel de copacabana (está circulando na internet)
ResponderExcluir2. na época de início de transmissão por sinal restrito etc. o sinal de filmes pornô de um motel "pareava" com o das antenas de comunidade próxima. descoberto o canal a diversão noturna dos locais era sintonizar no canal 69 (licença poética) do estabelecimento rotativo e assistir o festival de saliências , na época bem picantes..... todo mundo em casa, trégua de vadiagem
Boa noite a todos!
ResponderExcluirA resenha hoje está ótima!! O assunto domina os comentários, quase não tendo vez "assuntos paralelos". Já ri com muitas histórias agora relatadas, mas a "do telhado para tentar melhorar a imagem da tv" é a melhor de todas. Logo me vem essas imagens a mente, de tantas vezes que fiz com meu pai, no final dos anos 70, aqui na Vila da Penha, tentando melhorar a imagem da nossa Telefunken.
As primeiras televisões a cores, se olhássemos bem de perto a tela, uma série infindável de bolinhas agrupadas em trios: uma verde, uma vermelha e outra azul (o padrão RGB). O canhão jogava o feixe de elétrons nessas bolinhas e dependendo da intensidade do feixe as bolinhas brilhavam mais ou menos, resultando nas cores.
ResponderExcluirPorém entre uma bolinha e a sua vizinha sempre ficava uma área sem nada, já que dois círculos não conseguem ocupar cem por cento do espaço entre eles.
Então surgiram televisores em que os círculos foram substituídos por retângulos, sempre agrupados três a três. Aí não havia espaço entre eles, o que resultava numa imagem colorida de melhor qualidade. Foi um colega de serviço que me deu essa dica e com base nela comprei no início de 1982 uma TV National que usava esse padrão. Realmente, a imagem era melhor do que a dos televisores com círculos.
Tive essa TV durante anos, tendo sido substituída por uma Toshiba por volta de 1993. Aí a levei para meu sítio e ela foi roubada, em 1994.
A nossa Sharp usava esse sistema dos retângulos, que eram perceptíveis se grudássemos a cara na tela...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO primeiro televisor da minha família foi o já citado Philips de 17 polegadas. Antes dele, meu irmão e eu às vezes assistíamos programas na casa dos nossos vizinhos, que tinham uma Emerson.
ResponderExcluirDali em diante, até hoje, tive(mos), em 1975 a nossa primeira TV colorida, uma Philco que deu várias aporrinhações no início, por defeito. Depois uma Philco preto e branco de 12 polegadas (aquela arredondada, muito comum na época), uma de 14 polegadas colorida cuja marca não lembro, a acima citada National, depois uma Toshiba, uma CCE de 20 polegadas, uma Sharp antiga e desde alguns anos uma Samsung de 27 polegadas, de ótima imagem, considerada monitor e não TV, já que hoje só se consideram TV os aparelhos de 32 polegadas em diante.
Entre a Philips de 17 polegadas e a Philco colorida houve uma outra, mas não tenho lembrança da marca.
A que mais durou foi a Sharp, trazida pela minha atual esposa do casamento anterior dela. Foi comprada em 1988 ou 1989 e a usamos junto com a CCE até dezembro de 2013, quando a Sharp apresentou defeito insanável por falta de peças no mercado. Aí compramos nossa Samsung de 27 polegadas. Ou seja, a Sharp durou 25 anos.
O Grupo Machline tinha a licença para utilizar a marca Sharp e me lembro que na década de 1980 seus aparelhos de TV (acho que fabricados na Zona Franca de Manaus) eram bastante conhecidos.
ExcluirTive uma calculadora Sharp muito interessante, programável em Basic (!), que me libertou das HP's e seus programas em "linguagem de máquina."
Lembrei agora de alguns "micos", acho que os mais conhecidos foram a TV de plasma, caríssima e que logo foi substituída pela LCD; o vídeo laser, quem comprou se arrependeu amargamente e o videocassete no sistema Betamax, que foi uma bola fora da Sony.
ExcluirO link a seguir conta a história do embate Betamax versus VHS.
ExcluirÉ bem interessante.
https://www.netquest.com/pt-br/blog/produtos-legendarios-vhs-vs-beta
Ainda teve tempo para o HD-DVD, que durou menos ainda do que o Blu-ray...
ExcluirFicção é ficção e documentário é documentário.
ResponderExcluirO filme com o nome de "Os Intocáveis" tanto na série de TV quanto no cinema eram ficção.
Só tendo Tv à tarde as crianças brincavam e utilizavam a imaginação além de fazer exercícios. Hoje já acordam com celular ou outro eletrônico e ficam sentados em casa. Vão pagar o preço em termos de saúde física e mental mais adiante.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirPor muito tempo a televisão (aparelho) foi a "babá eletrônica" de várias famílias, que despejavam os pimpolhos no sofá da sala. Hoje a situação é bem pior com smartphones e tablets cumprindo essa "função" e as redes sociais ao alcance de todos.
Alguns pais estimulam o uso e até exploram comercialmente essas redes.
Bom dia.
ExcluirHá que haver controle do uso, mas não é fácil..
Conheço pais (meus filhos e amigos deles) que até certa idade vedam totalmente o acesso de seus filhos ao que chamam de "tela", que significa televisão, computador, tablet e celular.
Aqui em casa, amanhã por exemplo, dia em que vêm todos passar o dia, não vai se ligar televisão nem se usar o celular na frente dos netos.
A questão é que ainda estão na idade em que dá para controlar com facilidade, mas quando ficam mais velhos se torna bem mais difícil limitar/acompanhar/controlar.
O problema que até alguns pais estão viciados em redes sociais e precisam dos filhos também hipnotizados em algum aparelho com pelo menos joguinho ou algo que chame a atenção.
ResponderExcluirLevar os pimpolhos em praça, por exemplo? Depende se o pacote do provedor ainda tem "saldo" para ficar tão longe do "wi fi" residencial e coisas do tipo. Se não, todos trancados em casa.
É verdade, Paulo.
ExcluirImpressiona em qualquer lugar público a quantidade de adultos e crianças, pais e filhos, absortos em seus respectivos celulares.
Acho que para esses pais, os celulares e as redes são "uma mão na roda" porque aí não têm trabalho com os pequenos...
Criar, orientar, educar, ler, brincar, desenvolver, formar, estar atento às mudanças e demandas dos filhos, nós todos sabemos que é um trabalho grande, diário, no mais das vezes bem cansativo sob os aspectos físico e emocional.
(Daí, que bom é ser só avô ! Só a parte ótima.)
Melhor ainda é não ser pai. A Natureza e a Mãe Terra agradecem. Já há gente demais no planeta. E essa é na verdade a raiz de todos os problemas, pois exige terra agriculturável, ssneamento, moradia, serviços de saúde e de segurança pública, consumo de energia elétrica e fóssil, escolas, emprego, gera esgotamento de recursos minerais, devastação do meio ambiente, extinção de espécies da flora e fauna, etc, etc.
ExcluirSe houvesse muito menos gente no mundo, seria ótimo para a Natureza.
Antigamente as famílias só dispunham de uma TV, o que gerava maior convivência entre as pessoas. Hoje em dia cada um tem sua própria TV e se isola no seu mundo maravilhoso de Wally. Não é incomum um familiar estar assistindo a um programa na sua TV e outro familiar estar assistindo ao mesmo programa em sua própria TV, em outro cômodo da casa.
ResponderExcluirHoje fui fazer exames numa clínica. Na sala de espera, com umas dez pessoas, sendo alguns casais, todos, mas todos mesmo, não se falavam - estavam vendo os respectivos celulares.
ResponderExcluirQuanto ao comentário do Helio de 11:45 poderia haver muito a comentar. É preciso muita coragem para por filhos nesse mundo que estamos vivendo. Fora o aspecto de superpopulação apontado por ele, a responsabilidade sobre filhos é enorme quando se pensa nas condições do futuro. Sou bastante pessimista com o que se vislumbra no horizonte.
A primeira TV da família foi uma Invictus, salvo engano foi a primeira fabricada no Brasil.
ResponderExcluirSobre o programa o céu é o limite, me chamava a atenção sobre o candidato Oriano citado pelo Luiz o fato dele, além de responder às perguntas sobre Chopin, sentar ao piano e tocar as músicas contidas na pergunrta, além desse, também marcou época a "noivinha da pavuna".
Com relação aos seriados que marcaram, fica uma dica: o canal Rede Brasil passa quase todos eles a programação está em....https://mi.tv/br/canais/rede-brasil
Em alguns casos de tilt também precisavamos bater com o cabo de uma chave de fenda em uma válvula que ficava num cercadinho de metal de alta tensão.
"Melhor ainda é não ser pai"; com todo respeito ao mestre Helio Ribeiro mas só se pode comparar duas coisas, pessoas, situações, etc, quando se tem conhecimento de ambas. Tal afirmação só teria valor partindo de alguém que em algum momento tivesse se tornado pai, mas duvido que isso venha acontecer.
Infelizmente estou agora numa atividade que exige tempo e atenção. Mais tarde voltarei ao assunto sobre ter ou não filhos.
ExcluirA última parte do comentário do Zenon é correta e eu vou mais além. A verdade deve ser dita sem melindres e/ou eufemismos. Nunca economizei adjetivos diante das verdades. O que se vislumbra para o futuro do Brasil é o mais negro dos horizontes. O Q.I de primatas inferiores associado à falta de uma cognição primária ajudou a criar uma "plêiade de indivíduos" uma fimose intelectual que os torna blindados a qualquer tipo de instrução mediana, e o resultado disso é visível a todos.
ResponderExcluirÉ como fala um conhecido que é comandante do Bope: "daqui a 20 anos será impossível morar no Rio e no Brasil de uma maneira geral, por que nasce muito mais bandidos do que gente de bem". Não existe mais vocação para ser policial, salvo raríssimas exceções. O cara só entra para a polícia civil ou para a PM depois de não ser aprovado em nenhum concurso anterior. Vocês viram a filmagem do assalto num ônibus do BRT? 5 ou 6 marginais esculachando os passageiros e ameaçando matar. Tem que passar o rodo!
ResponderExcluirMauro Marcello, você está é enganado. Os concursos para a Polícia Civil do RJ são dificílimos e com exigência de nível superior, sem contar que são muito concorridos. Para a P.M o nível é de segundo grau, mas também é bastante concorrido. No último deles a relação candidato/vaga foi de uma vaga para 219 candidatos. Quanto ao nível de corrupção, posso dizer que na PCERJ é inferior ao do Judiciário, da ALERJ, do T.Contas, e da PM. Mas a corrupção em geral está incrustada no DNA do Brasileiro, é endêmica, e a metástase é quase incontrolável.
ExcluirVinte anos é otimismo.
ExcluirA respeito da população mundial, o relatório “World Population Prospects 2024” da ONU prevê que a população mundial atingirá o pico em meados da década de 2080.
ResponderExcluirEspera-se que ela cresça dos 8,2 bilhões registrados em 2024 para cerca de 10,3 bilhões em meados da década de 2080, seguido de um leve declínio para 10,2 bilhões em 2100.
Olhando para a tabelas do relatório, no período de 2024 até 2100, as regiões de aumento populacional são:
África Subsaariana 170%
Norte da África e Oeste da Ásia 70%
Oceania 58%
Ásia Central e do Sul 23%
As regiões com declínio de população são:
Leste e Sudeste Asiático – 38,4%
América Latina e Caribe – 7,5%
Europa e América do Norte – 5,6%
Diante desse relatório, trocando em miúdos, e falando um português claro, o mundo inteiro será "quase uma África" em todos os sentidos, considerando a mesma proporção étnica levada em conta no relatório da ONU citado. Uma pergunta fica para os comentaristas: considerando o Brasil do final dos anos 50 e o Brasil atual, qual dos dois se parece mais com a África? O Brasil dos anos 50 ou o Brasil atual?
ExcluirA resposta dessa pergunta é óbvia.
ExcluirO Brasil dos anos 50. O Brasil atual é muito mais moderno e desenvolvido, comparativamente com a África. Temos uma indústria pujante , um agronegócio invejável, uma economia com reservas de bilhões de dólares, bem diferente dos anos 50.
ExcluirO uso permanente e em qualquer lugar dos celulares pode ter sido o golpe de morte naquelas revistas típicas de salas de espera, como Caras, Quem, etç.
ResponderExcluirUma vez o Millor Fernandes disse que ia lançar uma revista chamada "Bundas" e que quem mostrasse a bunda em 'Caras", estaria automaticamente impedido de mostrar a cara na 'Bundas"....
(não sei se a revista chegou a existir)
Acho que saíram algumas edições.
ExcluirPodemos ter um pouco de alento com o começo da proibição de uso de celulares nas escolas, inclusive no recreio. Infelizmente no resto do dia e nas folgas e férias o uso continua liberado. Sou radicalmente contra o uso de redes sociais por crianças. Liberaria com restrições a partir de 16 anos, talvez com algumas raras exceções a partir do ingresso no ensino médio.
ResponderExcluirVini Jr cada vez mais nervosinho e prejudicando seu time.
ResponderExcluirSíndrome de "eu sou o cara".
ExcluirAinda não é, pode vir a ser, mas se continuar "nervosinho" vai ser só mais um entre outros bons jogadores e marcado como "problemático."
O Valencia entregou o jogo para o Real Madrid, que tinha menos um jogador. No quinto minuto dos acréscimos o beque do Valencia entregou a bola para o Madrid fazer o gol da vitória.
ResponderExcluirAgora há pouco no JN uma reportagem mostrou a nova trilha de acesso ao Corcovado, partindo do parque Lage. Com pouco mais de 1km e estimativa de 45 minutos de percurso. Quem se habilita? Brincadeira...
ResponderExcluirHoje A Voz do Brasil completou 87 anos.
ResponderExcluirAcho que já é há muito tempo dispensável.
ExcluirAté os anos 50 do século passado era provavelmente para determinados lugares do nosso imenso interior o único meio de informação disponível.
Agora não faz mais sentido.
Pois é, sou mesmo um relapso! Não desejei Boas Festas, Feliz Natal, Próspero Ano Novo, não saudei professoras, médicos, engenheiros...
ResponderExcluirRelapso e preguiçoso!
Só me resta mandar (de novo) esta crônica do Rubem Braga, antiga, dos anos 50, eu acho, mas que volta e meia eu releio e sempre sinto a mesma sensação boa de um mundo menos complicado, de pessoas bacanas, de Paz, Harmonia, enfim, este jeito mais ameno que nos visita pelo fim do ano. Feliz Natal atrasado, Feliz Ano Novo enquanto ainda dá tempo.
Abraço grande!
Meu ideal seria escrever...
Rubem Braga
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Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para cara do outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lagrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e se fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.
E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história…”
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.
Feliz Ano Novo, Eraldo!
ResponderExcluirLinda crônica. Rubem Braga era um Mestre.👏👏👏