A série "Esvaziando o arquivo" contém fotografias que foram garimpadas e que constam nos meus alfarrábios como não publicadas no "Saudades do Rio".
FOTO 1: A legenda diz "Carnaval na Praia do Flamengo".
FOTO 2: ARI - Associação Religiosa Israelita, vista da Favela do Pasmado. O endereço é Rua General Severiano nº 170. Construída na década de 60. Projeto de Henrique Mindlin.
FOTO 3: O Hotel Glória, construído para a Expo de 1922, após passar anos fechado por conta dos negócios de um conhecido empresário, agora está sendo recuperado e vai se transformar em um residencial de luxo, chamado "Glória Residencial Rio de Janeiro".
FOTO 4: O saudoso cinema Rian. O filme é Blade Runner. Após a sessão era obrigatório ir ao Bob´s da Domingos Ferreira ou à eterna Caravelle para uma pizza.
FOTO 5: Antigo Posto 1, no Leme, em 1960. Atualmente há um posto de salvamento de outro modelo, também Posto 1, mas bem mais distante da Pedra do Leme.
FOTO 6: Assim estava a Cinelândia em outubro de 1950. Muita propaganda eleitoral e o anúncio da peça "Agora é que são elas!", em cartaz no Teatro João Caetano.
FOTO 7: Jogo Brasil x Chile em junho de 1960. O povo guanabarino respondeu entusiasticamente ao chamado para ajudar as vítimas dos terremotos do Chile, bem como as da catástrofe de Orós. Mais de 100 mil pessoas viram o Brasil ganhar por 4x0. O velho "Maraca" deixou saudades.
FOTO 8: Garimpada pelo desaparecido Nickolas. Praça General Tiburcio, na Praia Vermelha.
FOTO 9: O Largo da Carioca em 1952. Foto de Uriel Malta.
FOTO 10: Do acervo do A. Silva, o Bar Bem em São Conrado.










 
O Rian e o Bar Bem eram excelentes programas.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVendo a foto 6 percebemos que evoluímos em alguns (poucos) aspectos.
A ausência do Helio foi sentida ontem.
Hoje Garrincha faria 92 anos.
Blade Runner salvo engano meu é de 1982. Faltava muito tempo para eu poder ver no cinema. A continuação eu vi.
ExcluirÀs vezes as fotos são fora da minha jurisdição e por isso nada tenho a comentar sobre elas.
ExcluirAssisti ao filme Blade Runner justamente no Rian, que prá mim era o cinema mais bonito do Rio de Janeiro. Após a sessão eu preferia o Caravelle ao Bob´s. Na marquise do Maracanã tem o anúncio da Cerveja Portuguesa, que só tomei uma vez, no final da década de 70, em Vila Isabel ou Andaraí, num bar próximo ao Clube Renascença, onde todo sábado tinha festa cheia de garotas bonitas e as famosas mulatas que lá requentavam. Lembro que pedimos porque era de uma cor diferente, meio opaca, uma mistura de cerveja clara com escura. Na zona sul não se via, era raro. Parece que parou de ser fabricada nos ano 80. Procurei no Google informações sobre essa cerveja mas não consta nada.
ResponderExcluirNa verdade o samba do Clube Renascença, que fica na Rua Barão de São Francisco, nos anos 70 acontecia no Clube Maxwell. As garotas eram bem interessantes. Atualmente a roda de samba do Renascença acontece às Segundas-feiras na própria sede do clube, mas o nível caiu muito.
ExcluirLembro quando criança dessa favelinha do Pasmado, que ficava em cima da segunda galeria do Túnel Novo, que desemboca na Praia de Botafogo. Parece que já estavam removendo os moradores. À direita, o Memorial às Vítimas do Holocausto. Também tinha uma comunidade similar em cima da primeira galeria, no Morro da Babilônia. O Bar Bem impulsionou muito o movimento de pessoas em São Conrado.
ResponderExcluirAssisti a "Blade Runner" uma única vez. Filmes futurísticos não me atraem, é um amontoado muito grande de mentiras e sou viciado em realidade.
ResponderExcluirHélio, sabe que eu também não achei nada demais? não sou chegado a filmes de ficção. Fui assistir por conta do ôba ôba da época.
ResponderExcluirPois é. Quanto ao Rian, nunca estive nele nem sequer me lembro de sua existência. Idem um que ficava na Nossa Senhora de Copacabana, na altura do posto 2.
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ResponderExcluirRian ( anagrama de Nair, a dona, creio?) muito bom, sair de cara para o mar. Caruso mais confortável ainda. Casaco para o ar condicionado. Velho Maraca lotado era a apoteose tropical, Macunaíma contemporâneo, estudo de antropologia.
ResponderExcluirBlade runner hoje é quase uma realidade . Robôs, andróides estão chegando. Junte inteligencia artifical com as próteses e breve teremos robôs imbatíveis, que por sua vez fabricarão mais robôs. Substituirão a mão de obra barata, sem o bolsa família.
Foto 8: é possível ver que a Praia Vermelha também recebeu um daqueles reboques de bonde desativados que viraram brinquedo para a garotada, mas destruídos pelos marmanjos.
ResponderExcluirDuraram tão pouco que é possível calcular o período da foto.
Lembro vagamente do elevador do Convento de Santo Antônio e com certeza a torre dele aparece à direita na foto 9, sobre a cobertura do ponto de ônibus, porém eu não sei dizer se ainda existe esse elevador.
ResponderExcluirPelo menos não está como era antigamente. Como a exigência de acesso é maior hoje em dia algum jeito deve ter de chegar lá no alto com mais facilidade.
A noção de que “o que é bom algum dia acaba” remete, em última instância, à problemática da finitude e da impermanência, temas centrais no pensamento filosófico ocidental desde a Antiguidade. A partir de uma perspectiva ontológica, tal proposição não expressa mero pessimismo existencial, mas uma constatação sobre a estrutura do ser enquanto temporalidade.
ResponderExcluirEm Heráclito de Éfeso, encontramos a formulação seminal do princípio da mudança: panta rhei — tudo flui. Nada é estático; o ser se constitui no vir-a-ser. Nesse sentido, a caducidade do que é bom não representa uma exceção à ordem natural, mas a confirmação da dinâmica universal do devir. O bem, como tudo o que existe, está sujeito à dissolução, pois o tempo é a medida que garante o próprio acontecer do mundo.
Já em Nietzsche, a aceitação do fim das coisas boas se converte em afirmação da vida em sua totalidade. O pensamento do eterno retorno não busca preservar o instante, mas celebrá-lo em sua transitoriedade. A grandeza do espírito trágico consiste em dizer “sim” à vida, mesmo sabendo que tudo o que é belo e elevado está destinado a desaparecer. A impermanência, assim, deixa de ser uma falha do real e torna-se condição de sua plenitude estética.
Por sua vez, Martin Heidegger aprofunda a questão ao relacionar a finitude com a estrutura existencial do Dasein. Ser humano é ser-para-a-morte, e é justamente essa abertura para o fim que possibilita a autenticidade da existência. O reconhecimento de que “o que é bom algum dia acaba” não implica niilismo, mas a compreensão de que a temporalidade é constitutiva do ser. Somente o ente finito pode experienciar o valor do que é bom, porque somente ele tem consciência da perda.
Dessa forma, o término das experiências positivas não deve ser interpretado como uma negação do sentido, mas como parte essencial do próprio sentido da existência. O fim não é o oposto do bem, mas sua condição de possibilidade: sem limite, não há forma; sem passagem, não há presença.
Hein?
ExcluirE viva São Judas Tadeu.
ResponderExcluirCaos na Zona Norte e em Jacarepaguá. 2500 policiais em ação. Mais de 70 mortos.
ResponderExcluirTransportes interrompidos por bloqueios.
Realmente o Rio não dá mais.
Sem ônibus em boa parte da cidade.
Enquanto isso os chefões, como bem diz o Joel, estão em apartamentos e casas luxuosos na Barra ou na política.
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ResponderExcluirEsqueci de reler.
ResponderExcluirBlade Runner é bem feito, mas incômodo demais, apesar da Sean Young. Eu jamais veria pela segunda vez.
Foto 9, da esquerda para a direita, uma coleção de traseiras importantes... Ford 1951, Hudson 1946 (nem 42, nem 47), Chrysler, Volkswagen (Split window, bretzel, etc) Chevrolet 1938, Rover 1950, Ford 35 (mais ou menos) Chevrolet 1951, Mercury 1947, Chevrolet 1951 e Packard.
Na foto 10, micro-ônibus Chevrolet.
Como pode isso? Policiais assassinos matando tŕaficantes, que todos sabemos são pobres vítimas dos usuários, esses sim merecedores da mão pesada do Estado. Vítimas têm de ser protegidas, e não mortas friamente. Deixa nosso governante-mor saber disso. Intervenção federal no RJ já!
ResponderExcluirEngraçado, não? As vítimas nunca fecham a Barata Ribeiro, Atlântica, Visconde de Pirajá, Nossa Senhora de Copacabana, Ayrton Senna, Niemeyer. Mas fecham a Brasil, Linhas Vermelha e Amarela, Grajaú - Jacarepaguá, Marechal Rondon, etc.
ResponderExcluirÉ para não atrapalhar o "ir e vir" de quem realmente manda na bagaça. Apesar de que alguns estão acostumados mesmo é com helicóptero. Mas, mesmo assim, precisam se deslocar até o heliponto.
ExcluirNota 10 para sua resposta.
ExcluirPor que será?
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas.
ResponderExcluirNão tenho comentado nesta leva de fotos do mestre Dr. D', mas tenho acompanhado e lido alguns comentários interessantes.
A leva de hoje concorreu com a ação da Polícia Civil e da PM na Penha e Morro do Alemão.
Infelizmente a nossa cidade está dominado pelo crime organizado e nossa polícia tanto estadual como federal, totalmente despreparada e desaparelhada. Isso sem contar com alguns órgãos de imprensa que estão criticando esta ação.
Acho que o exército Israelense e o Mossad são muito melhores preparados para fazer um combate a essas quadrilhas entrincheirados nas favelas do Rio. Acabaram de fazer um treinamento de quase um ano com o Hammas com pleno êxito.
Prezado Lino, não é só o Rio, o país todo está dominado, sob o olhar e omissão complacentes do Legislativo, Judiciário e Executivo. O primeiro está interessado em anistia e emendas parlamentares; o Judiciário contribui soltando bandidos sem verificar sua periculosidade; o Executivo, na pessoa do seu governante e partidários, considera que os traficantes são vítimas. O ministro da Justiça, que se orgulha de ter implantado a famigerada audiência de custódia, está há dois anos sem dizer a que veio. Lula está em campanha e não pode prescindir dos votos das vitimas, de seus familiares, amigos, afins e cúmplices. Por isso justifica seus atos. A culpa pela existência das vítimas é dos usuarios de drogas.
ExcluirAlgumas pessoas deveriam ser proibidas de fazer discurso de improviso. Ou não.
ExcluirPois é. Dentro desse raciocinio, a culpa de atropelamentos é dos pedestres; a culpa por haver estupradores é das mulheres; a culpa por haver assassinatos é dos fabricantes de armas; a culpa por haver golpistas é das pessoas crédulas.
ExcluirSe não houvesse milhões de consumidores de drogas haveria poucos traficantes. Já dizia o delegado Helio Luz há anos que a Barra e a zona sul brilhavam.
ResponderExcluirComplemento aqui a resposta do Augusto, das 18:43h ==> outro motivo para as vítimas não infernizarem a vida dos moradores da zona Sul e da maior parte da Sudoeste é porque nelas moram seus grandes apoiadores: defensores públicos, intelectuais e artistas esquerdistas, advogados idem, políticos, magistrados, etc. Não é aconselhável as vítimas perturbarem quem defende e justifica seus atos.
ResponderExcluirFF. Moda em SP. Assalto para levar alianças na rua, as centenas... PCC derrete e faz barras de ouro. num bunker encontraram milhares prontas para serem derretidas
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