Hoje, feriado no Rio por conta do dia
de São Sebastião, vemos uma das mais belas vistas da cidade. A foto é dos anos 60, certamente um domingo ou
feriado, com os campos de futebol ocupados e estacionamento na pista em direção
ao Centro. Provavelmente algum dos nossos comentaristas estaria por aí. Com poucas
árvores o aspecto era quase de deserto. Podemos ver o sistema de cabos dos troleibus
nas pistas da Praia do Flamengo. Esta
foto deve ter sido tirada do Hotel Glória. Não temos ainda o restaurante Rio' s
nem aquele enorme edifício no Forte São João.
Ao fundo vemos o Pão de Açúcar: "Postado
à entrada da baía, esse bastião de gnaisse, perscruta o mar para guiar
indistintamente os graciosos veleiros, as pesadas barcaças de pesca e os
orgulhosos transatlânticos que demandam as águas tranquilas da Baía de
Guanabara”, descreveu alguém.
A partir da década de 50, foram
feitos aterros que resultaram no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, o Aterro do
Flamengo. Em 1961 foi formado o "Grupo de trabalho para urbanização do
aterrado", com D. Lota Macedo Soares, Affonso Reidy, Jorge M. Moreira,
Hélio Mamede, Bertha Leitchic, Luiz E. Mello Filho e Roberto Burle Marx. A
inauguração deu-se em 1965. Um pouco antes a revista Manchete noticiava:
"Hoje a Praia do Flamengo vive seus últimos verões. Não haverá mais a
escadinha célebre que dá frente para a Rua Barão do Flamengo. As palmeiras que
vigiam o sono dos moradores da Rua Paissandu não verão mais a passagem de
banhistas por aquele trecho. O jeito é ir aproveitando os derradeiros calóricos
dando um mergulho já com gosto de saudade em suas águas."
Segundo Teixeira, a idéia de aterrar
parte da orla marítima do Rio tem mais de duzentos anos. Entre 1779 e 1783 foi
feito o aterro na praia e na infecta Lagoa do Boqueirão, com material do Morro
das Mangueiras, para construção do Passeio Público. No século XIX a própria
Câmara Municipal autorizou vários aterros na orla, principalmente em Botafogo,
para os moradores aumentarem os terrenos de suas casas. A Câmara chegava a
ressarcir o custo de execução. A partir de 1870 os aterros aumentaram e
passaram a ser executados por firmas especializadas. Em 1890, o engenheiro
Sabino E. Pessoa propôs arrasar o Morro de Santo Antonio e aterrar a orla
marítima do trecho Glória-Calabouço, formando um platô com 570 metros de largura,
maior que o atual aterro, para construir um luxuoso bairro residencial. O plano
megalômano empacou na crise financeira de 1891 e pouco dele saiu do papel.
No início do século XX, Pereira
Passos e Paulo de Frontin aterraram o trecho da Praça Santa Luzia até Botafogo,
conseguindo um leito urbanizável de largura uniforme de 40 metros, onde foram
traçadas as duas pistas da Av. Beira-Mar. Nos anos 20 arrasou-se o Morro do
Castelo para aterrar da Ponta do Calabouço ao Saco da Glória (as sobras de
terra deram para fazer um aterro nas bordas do Pão de Açúcar e se criar o
bairro da Urca).
O atual Aterro do Flamengo foi
iniciado em 1948 sob a supervisão de Reidy (que, entre outras coisas, frustrou
a tentativa de se erguer a nova Catedral em vez do MAM). Com o início do
desmonte do Morro de Santo Antonio em 1954 as obras se aceleraram. Finalmente,
com a eleição de Lacerda e tendo à frente D. Lota de Macedo Soares, o Aterro do
Flamengo se transformou no que hoje conhecemos.
Perguntas para a tia Nalu e outros freqüentadores
do parque: como está atualmente o local? Os campos agora são gramados? O tanque
para nautimodelismo e a pista de aeromodelismo ainda existem e funcionam? Os
relatos de assaltos na região são exagero, ocorrem só em locais específicos, se
pode passear por lá em algum horário?
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Um bom clip sobre o Aterro do Flamengo está no link que deixarei aqui abaixo ("A Música segundo Tom Jobim"). É para se ver pausando, pois a pista - então única sentido Centro - já passou atrás do Monumento dos Pracinhas e já houve uma entrada para esta pista sentido Centro em frente à Rua Dois de Dezembro, enquanto banhistas ainda frequentavam a praia original, 50 metros depois. Nunca frequentei o tanque de nautimobilismo. Creio que foi fechado, pois virara piscina da turma que não paga IPTU. Noto, na foto, um solitário DKW Belcar desfilando na Praia do Flamengo.
ResponderExcluirO link: https://vimeo.com/199068089
Beleza de vídeo!
ExcluirMuita gente, tanto no parque como na praia onde até na areia já é desaconselhável ficar por conta da poluição de hoje em dia. O grande edifício do Forte S. João merece ser implodido pelo impacto que provoca na paisagem mais famosa do mundo. Coincidência: o acidente de avião de ontem me fez lembrar dos que aconteceram nas águas da Guanabara e um dos mais famosos consta que foi exatamente em frente a Praia do Flamengo nos últimos dias de 1958, o ano considerado quase perfeito.
ResponderExcluirAinda não tinha prestado atenção que a Dona Lota foi de uma família muito influente no Brasil por umas 3 ou 4 gerações. O pai fundou o Diário Carioca e um tio foi ministro do Getúlio, mas o mais famoso foi o primo Edmundo de Macedo Soares, tenentista preso por um bom tempo na Ilha Grande nos tempos de Artur Bernardes e depois um dos principais auxiliares do Guilherme Guinle na implantação do plano siderúrgico do Brasil e também foi ministro, só que do Dutra e do Costa e Silva, além de governador do antigo Estado do Rio.
ResponderExcluirPor falar em acidente não consigo entender como quase 24h depois ainda não se conseguiu identificar todos os passageiros. Ninguém viu o embarque de um Ministro do STF ou do dono do hotel? E o pessoal do aeroporto? Ou o responsável pela manutenção do aviso? Ou a segurança do Ministro? Aí tem!
ResponderExcluirO Jornalismo brasileiro é muito fraco. Mesmo que as mulheres fossem "contrabando" e quisessem preservar os outros, deveriam citar os nomes sem comentários adicionais.
ExcluirPelo menos a namorada do Teori não era. Ela está vivinha lamentado a morte do ministro. http://oglobo.globo.com/brasil/namorada-lamenta-morte-de-teori-momento-muito-dificil-20800928
ExcluirBela namorada! Tudo a ver.
ExcluirBonita mesmo. Teori vai achar o céu uma M.
ExcluirBom dia.Parece que parte desses campos de futebol não existem mais,e a quantidade de árvores aumentou.Não podemos comparar com a orla de Niterói,onde as praias das Flechas e de Icaraí são de uma grande beleza natural e de areias impecavelmente brancas.Já as águas da praia do Flamengo sempre foram fétidas e não se prestam aos banhos.É uma foto para ser vista à distância,mas ao chegar perto o cheiro é insuportável,nauseabundo.
ResponderExcluirEnquanto isso, em Niterói: http://www.ofluminense.com.br/en/cidades/urubu-revira-lixo-acumulado-no-centro-de-niter%C3%B3i
ExcluirAcho que nenhum dos comentaristas (nem a prezada Nalu) esteve tantas vezes nesse parque quanto eu. Foram mais de quarenta anos, quase todos os dias, correndo, praticando esportes, passeando e até namorando pelos seus caminhos e aleias. Isso acabou resultando em uma crônica ("O Chinês do Aterro") publicada em um periódico. A poucos eventos deixei de comparecer. Desde o então famoso campeonato de peladas, sob o patrocínio do Jornal dos Esportes, nos então campinhos de terra batida, a competições de aeromodelismo e nautimodelismo, este último hobby gerando divertidos episódios contados no antigo fotolog. Esta atividade está desativada há muitos anos mas as pistas de aeromodelismo de VCC (voo circular controlado) estão em plena atividade. Por sinal graças à minha intervenção quando estava no IPHAN pois estiveram sob a ameaça de extinção por (quase)obra e graça da gestão Conde que pretendia ampliar os terrenos da Marina da Glória. Tudo isso, e mais alguma coisa, me levou a decidir que minhas cinzas deverão repousar nessas terras de aterro, conforme orientação dada ao Clã. Quanto à segurança duvido que um espaço tão grande um dia venha a ter uma segurança eficiente. Mas sempre existirá alguma esperança.
ResponderExcluirBom dia. A Fecomércio e o Estado em parceria, implementam o projeto Aterro Presente com bastante eficiência, reduzindo drasticamente a criminalidade na região.
ResponderExcluirHoje,com o crescimento das árvores está muito mais bonito.Também tenho dúvidas quanto ao número dos campos de futebol.**Não consigo entender como uma aeronave deixa um aeroporto e surjam dúvidas com relação aos seus ocupantes.sem controle?
ResponderExcluirBelletti, também eu não consigo. Tem coisa aí. E no "link" que postaram lá em cima vemos que a namorada dele é linda e muito jovem. Tudo a ver...
ExcluirFrequentei muito nos anos sessenta,mas era outra época da cidade ainda maravilhosa,hoje estamos perdidos não ha mais paz nem segurança em lugar algum. Quanto a morte do Teori que foi uma fatalidade,a Lava a jato acabou devem fazer um acordão e ficará tudo na mesma.
ResponderExcluirBom dia a todos. Foto espetacular do Aterro, principalmente na fase em que nestes campos eu era figurinha fácil de ser vista jogando nestes campos. São no total 8 campos, sendo os campos 1 e 2 de maiores dimensões, já do 3 ao 8, eram campos menores que ficavam lado a lado. Os campos 1 e 2 era onde jogavam os principais times do Aterro da minha época, Ordem e Progresso, Embalo, Capri, Santa Teresa, Praia Bar, Banda da Gloria, Liga, Pedra Negra, Madeiras Frei Caneca (que era o time da Cruzada patrocinado), Xavier, Da Dois, Praia Bar e alguns times que só apareciam em época de campeonato do J.Sports. Dos times listados acima 6 deles venceram o campeonato do J.S. na principal série do torneio que era a de adultos. Já na série de Veteranos, tinha o Surpresa, que era o time de veteranos do Flamengo, jogava o Ari goleiro, Calazans, Silva, Dida e outros que não me lembro, O Nilton Santos Esporte, que era o time no Nilton, jogava o Zagalo, o Quarentinha e as vezes o Garrincha. Já joguei tanto no campo 1 como no 2, jogos com mais torcidas que grande parte dos jogos do atual campeonato brasileiro. Nesta foto observamos que todos os campos estão ocupados e pessoas esperando para jogar ou assistindo, e olha que não era um dia de jogos do Campeonato do J.S., se não veríamos na beirada do campo a mesa dos mesários do jogo. É fácil para quem viveu nesta época entender porque o futebol brasileiro de hoje é essa porcaria que vemos na televisão.
ResponderExcluirQue memórias incríveis, são para sempre. Como morador de Sta. Teresa e torcedor fanático do Capri, assisti o bi-campeonato que foi conquistado no aterro nos anos 66 e 67, sobre o Silveira Viana. Que tempos maravilhosos.
ExcluirLuiz D', com dinheiro e prestígio todos ficam "lindos e gostosos". Veja o caso de Temer e Neymar. Se morassem na Vila Cruzeiro ou na Maré, não "comeriam" aqueles filés e sim " bucho e carne de pescoço".
ResponderExcluirDo jeito que o futebol profissional está indo, daqui uns 15 a 20 anos o principal Campeonato Carioca será disputado nesses campos do Aterro, com a volta do amadorismo. Quanto ao Teori, era viúvo mas a namorada deve estar no mínimo "coçando a cabeça" até que se esclareça a presença de mulheres "anônimas" no avião.
ResponderExcluirPaulo, já foram identificadas as duas pessoas que faltavam. Mãe e filha. A mãe professora e a filha massoterapeuta do dono da pousada/hotel. Mais informações no noticiário.
ExcluirConcordo com Joel Almeida quanto ao Aterro Presente. Mesmo assim, meu "circuito" matinal não excede alguns limites que me impus (palavra feia... ) por medida de prudência.
ResponderExcluirAcho que o tanque de nautimodelismo é parte do passado. A pista de aeromodelismo, não sei. Não passo por lá. Quanto aos campos de futebol, há algum tempo foram "acarpetados" com grama sintética. Não sei se isso resistiu e se há manutenção. À noite, a turma dos garçons se reune ali para jogar pelada.
A manutenção do parque tem seus altos e baixos. A Comlurb está sempre por ali, na árdua tarefa - suplício de Sisifo - de limpar o lixo que o povo joga em toda parte. Aparam a grama, fazem reparos, coisas assim. Infelizmente algumas espécies não foram replantadas quando necessário e assim o projeto vai se descaracterizando.
As areias vem sendo ocupadas por "academias" informais e pela manhã já é difícil contemplar a paisagem da baía sem obstáculos. O pior é que ligam aparelhos de som e o "bate-estaca" não deixa a gente relaxar e escutar os "sons do silêncio" e do mar, a melhor trilha sonora para se correr ou caminhar. Dizem que isso é progresso.
Apesar de tudo o Aterro é um lugar maravilhoso, com um visual que recarrega baterias em qualquer tempo e democrático. Foi uma aposta de ousadia. A Praia do Flamengo também era charmosa com sua murada e as famosas ressacas...
O comentário da Nalu me retornou ao passado, mais exato ao ano de 1974, quando fiz parte da equipe de futebol dos funcionários de uma boate que existiu no Largo da Carioca com o nome de "Frank Sinatra". Os jogos eram nos campos do Aterro, de madrugada, após o trabalho nas casas noturnas da zona sul e algumas do centro, no que ficou conhecido como torneio dos garçons. A equipe da Taberna Atlântica, do Leme, foi campeã algumas vezes e a curiosidade ficava por conta da torcida composta, em sua maioria, das "damas da noite". Até há alguns anos os troféus conquistados pela Taberna ficavam expostos no restaurante.
ResponderExcluirPode ser até paranoia de minha parte e da parte de muitas pessoas, porém não se esqueça de que você vive em um mundo onde tudo pode acontecer.
ExcluirVocê, como homem bem vivido, inteligente, sabe muito bem de como as coisas funcionam por aqui e até diria no mundo como um todo. Digo e repito: Eu acredito em assassinato.
Já ouvi comentário que a loira de 48 anos não era mais namorada do ministro.Que o namoro foi ano passado.Pode ser.Quanto a presença de mulheres no vôo não vejo problemas. O ministro era viúvo e ao que consta não aderiu ao celibato.E a presença feminina não muda nada a princípio, exceto se já for mais um fato para a teoria da conspiração.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirE Trump se torna o quadragésimo quinto Presidente da nação mais poderosa do planeta.
Com todos os defeitos possíveis, porém me pergunto muito se será pior do que esses palhaços que temos aqui. E por sal vez palhaços que não nos fazem rir, mas nos fazem chorar.
Enquanto lá pelo menos se pensam em andar para frente, aqui se anda para trás.
Mais um assassinato que entra para a nossa História.
Assim como muitos, eu também acredito que o que aconteceu ontem com a queda do avião em Paraty com o Teoriz, irá somar a Ulysses, Eduardo Campos, Costa e Silva, Castelo Branco e outros.
Francamente. Dá vontade de chorar.
Por que isso aqui sempre caminha para trás?
Estou virando adepto da frase do Joel: "É um problema de DNA".
Quanto a foto é bonita. Tem alguns anos que deixei de ir ao Aterro justamente por causa da violência.
Wolf, o inquérito ainda nem foi adiante e você vem com essas teorias de conspirações? Todos os pilotos e técnicos entrevistados, baseados nos relatos das testemunhas oculares que viram a curva acentuada da aeronave e a consequente perda de sustentação, com a ponta da asa batendo na água, dizem que tudo leva à conclusão preliminar de que foi um erro de orientação do piloto. A não ser que você acredite que o piloto fazia parte de um plano suicida e jogou o avião de propósito no mar. Aí já é paranoia, meu caro.
ExcluirA massoterapeuta era também um avião.
ResponderExcluirNo ano de 1965, eu trabalhava numa firma de terraplenagem e estava alocado a uma obra no aterro. O barracão da firma ficava em frente ao prédio onde antigamente era o Ana Néri. Num sábado à tarde, a Esquadrilha da Fumaça estava fazendo evoluções sobre as águas da enseada de Botafogo, por conta das comemorações do IV Centenário. Eu acompanhava tudo olhando através de um teodolito. De repente, notei que um avião descia em picada e aparentemente não conseguiria retomar a horizontal. Num dado momento, ele estava tão baixo que as pessoas que também assistiam às manobras bloquearam a minha visão pelo teodolito. Então, tirei o rosto do aparelho e vi o avião cair dentro d'água. O piloto morreu, apesar de não muito tempo depois haverem chegado barcos dos bombeiros e da marinha.
ResponderExcluirHélio, eu estava na Praia do Flamengo assistindo à exibição e também vi o acidente. Em um rasante o NA T6 da Esquadrilha da Fumaça bateu com a ponta da asa em um tubulão que captava areia da Baía para a construção da praia artificial Nesse acidente, em 30/01/1965, faleceu o Tenente Aviador Luiz Edmundo P. Albernaz.
ExcluirO problema é DNA mesmo. Trump não é " politicamente correto" nem " vaselina". Mas foi eleito, é um patriota que ama seu país e seu povo! Eis o que falta no DNA do brasileiro: Amor ao seu país e seu povo. Perfeita atitude ao dizer que vai deportar imigrantes ilegais, latinos, e indesejáveis. Ao contrário de Lula e Dilma que acolheram haitianos, angolanos, asiáticos, e outros povos que são o lúmpem da sociedade, o lixo cultura indesejável. Não conheço brasileiro lúcido e normal que seja ufanista, mas são pusilânimes, venais, e indiferentes à adversidade que lhes avizinha. É como comparar chorume com suco de laranja...
ResponderExcluirCultural
ResponderExcluirhttp://extra.globo.com/esporte/ex-tecnico-carlos-alberto-silva-morre-aos-77-anos-em-belo-horizonte-20802969.html
ResponderExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirHoje é aniversário da matriarca.
Estive no Aterro salvo engano uma vez, durante a Rio92.
Teorias conspiratórias à parte, tem muita gente em Brasília e Ipanema suspirando aliviada...
No acidente citado pelo Hélio, e também comentado pelo Docastelo, eu estava nas proximidades da Av. Rui Barbosa e tinha só 6 anos de idade, mas a imagem que ficou é de 2 aviões indo para uma lado da baía e 2 em direção à Praia de Botafogo, porém o 5°. foi direto para as águas da Enseada. Acredito que quando bateu no tubulão já era tarde demais para subir de novo. Marcante também ver a reação do público, primeiro todos incrédulos e depois alguns em lágrimas. Pesquisando no JB do dia seguinte, dos arquivos eletrônicos da BN, relembramos que também estava a bordo o jornalista da Tribuna da Imprensa Joveraldo Lemos. O texto do jornal diz que o piloto fez um "looping" audacioso.
ResponderExcluirAugusto no ABC e capital também
ResponderExcluirA foto é anterior a 1965, quando foram instalados os postes altos.
ResponderExcluirO nome desses postes era "Negrão"
ResponderExcluirBons tempos
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