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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

IGREJA DE N.S. DO CARMO DA LAPA DO DESTERRO



Nesta foto de 1925 vemos a Igreja de N.S. do Carmo da Lapa do Desterro, tendo ainda ao fundo o convento, antigo seminário, que seria destruído por um incêndio no final da década de 50. O projeto é do século XVIII, do engenheiro José Fernandes Alpoim, e incluía a capela e um seminário. Obras de reforma aconteceram no século XIX e início do século XX.

 

É curioso que a igreja tenha uma torre sineira à esquerda e à direita apenas a coluna incompleta. Parece que seria completada apenas se fosse elevada à categoria de igreja-matriz. Outra hipótese, menos provável, é que o motivo disso vinha do Governo Português: na época cobraria altos impostos quando a construção estivesse concluída e aí a maneira encontrada para não pagar o imposto era deixar a obra inacabada. Alguém saberia a resposta correta?

 

Outro assunto controverso é que a construção da igreja, de costas para o mar, contrariaria uma norma da Igreja Católica. Isto está certo?

 

Certa vez o Gustavo Lemos escreveu: “As igrejas eram construídas com ofertas feitas pelos fiéis, devidamente lançadas no Livro de Tombo, que também registrava as doações de obras de arte e despesas de construção. Oferta não é dízimo, que é utilizado para pagamento das despesas normais, côngruas (salário dos religiosos) e obras sociais. Por sua arquitetura, podemos saber se a igreja foi projetada para uma ou duas torres. A igreja acima no seu projeto teria duas torres e se uma só foi construída é porque faltou dinheiro para construir a outra.  A construção de uma igreja é aquilo que hoje se chama de "working in progress". Primeiro era construída a nave central, com o objetivo de atrair fiéis. Podemos ver pelos Livros de Tombo que de maneira geral as naves eram construídas com recursos dos irmãos leigos da ordem e o restante com as ofertas dos fiéis e terças dos testamentos dos que faleciam. A construção levava décadas e até séculos para ser concluída. Havia muita concorrência entre os templos. A obra de um igreja podia ser interrompida em função da construção de outra em que parte dos fiéis aderiam. A fidelidade era com Deus e não com o templo e as pessoas testavam a eficiência de cada igreja e elegiam aquela que atendia às suas preces. É claro que estou a falar de forma genérica e nem tudo funcionava exatamente assim. Existiam os devotos que não trocavam de igreja. As paróquias eram construídas pela população e doadas para a diocese.”

 

Quem tem boas recordações desta igreja é o JBAN e vale rememora-las: “Freqüentei muito e entrar aí é viajar no tempo. Sempre me emociono ao reviver as inúmeras missas que assisti nessa igreja com meus pais e avós. Da última vez fui lá no lugar onde eles ficavam e me sentei, lembrando-me das músicas da missa e da bela voz da minha avó e do tom grave da voz do meu avô. Conhecíamos a igreja de cabo a rabo, desde a sacristia até as passagens “secretas” por trás do altar para permitir a colocação das flores e o cofre onde eram guardados os cálices de ouro da Consagração e da Comunhão.

Depois o longo corredor da sacristia, com as cômodas onde eram guardadas as batinas e os paramentos, que transformávamos em pista de corrida. Sempre saíamos pela porta lateral que dava para um pátio onde meu pai estacionava a Kombi. No tempo do Dodge ele parava no recuo em frente à igreja.

Os padres eram muito amigos da família, já que meu pai cuidava da contabilidade da Província Carmelitana de Santo Elias, que administrava a igreja. Aos sábados ele nos levava para o escritório da Província, no térreo do edifício construído depois que o convento pegou fogo. Lá passávamos a manhã batendo à máquina, usando as calculadoras elétricas, carimbando tudo o que podíamos, descascando o mata-borrão, usando goma arábica e enchendo o saco dele.

Os padres eram holandeses, bonachões, gostavam de uma boa bebida e de um bom charuto. Grandes figuras. Sempre que voltavam da Holanda ganhávamos uns caramelos deliciosos, que vinham em uma lata redonda, além das balas de café, tamanquinhos de louça, quadrinhos de moinhos e outros penduricalhos.

Meu primo era coroinha e nos divertíamos vendo-o naquela roupinha de mini-padre. Não sei como escapamos dessa. Acho que éramos bangunceiros demais. Não ia dar certo.

Depois íamos até a Mercearia do Elias e na Padaria Monroe e comprávamos o “material bélico” (como dizia meu avô) para o lanche na casa dos avós na Joaquim Silva.”





 

 

 

 

 

 

31 comentários:

  1. Sempre achei que a torre incompleta fosse por falta de contribuição dos fiéis, mas as outras opções citadas são possíveis. A torre lá atrás, estava no Passeio Público?

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  2. Meu avô, que morou na Lapa, me dizia que a outra torre foi derrubada por um tiro de canhão vindo de um navio da marinha na "revolta da armada" no final do século XIX.

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    1. O tiro errado não foi nesta igreja, foi em outra.

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  3. Bom dia, Essa região atualmente é extremamente degradada. Atrás da igreja e no trecho compreendido entre a rua da Lapa e a Augusto Severo, em especial o "Beco das Carmelitas", existem prédios em ruínas invadidos por famílias humildes, estacionamentos irregulares, antros que servem de alcova a pederastas e travestis, e até um cassino clandestino. Ocorre ao ar livre aos Sábados no local um "Baile Charme". Não sei porque essa região, tão degradada e carente de atrativos, exerce um fascínio tão acentuado em frequentadores tão fiéis. Seria o "brilho que rola" ali descaradamente? Seriam as "gatas da noite"? O certo é que o "Lapa Presente" tem alcançado ótimos resultados e a 5ª D.P tem realizado operações nesses cortiços e apreendido uma grande quantidade de drogas na região. Sábado passado estive no Lapa 40º na Rua do Riachuelo, local mais civilizado da Lapa, e o movimento de pessoas na rua é impressionante. O consumo de drogas, pelo que eu pude perceber, é alto e às claras.

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    1. Caro Joel, bom dia. Creio que você não frequenta a região localizada atrás da Igreja Nossa Senhora dos Desterros da Lapa há muito tempo. Naquela área entre a Rua da Lapa e a Augusto Severo, composta pelas Ruas Morais e Vale, Beco dos Carmelitas, baixo Joaquim Silva e Rua Marques Rebelo, encontram-se vários casarões do final do sec 19 e inicio do sec 20 que por terem sido abandonados por muitos anos, ficaram apenas dedgastados pelo tempo, seus elementos arquitetônicos originais estão ali. Alguns já foram restaurados pelo Pro-Apac. Ficaram com as fachadas e volumetria como foram construídas no passado. Outros estão sendo restaurados e alguns já estão prontos.
      Os postes de iluminação foram padronizados em estilo colonial da época. A iluminação foi reforcada pela RioLuz e está com excelente qualidade. Os paralelos da rua foram completados e realinhados. A rede de esgoto revisada. O caminhar pela Rua Morais e Vale transpira ares do início do século 20, um charme.
      Na Rua Morais Vale há a Galeria de Artes do Paulo Branquinho, a Casa Othello com variadas atrações noturnas de alternadas variaçoes musicais e também a Casa de Samba Beco do Rato, com samba de raiz e sambistas de primeira qualidade.
      Na Rua Morais e Vale 5 morou Chiquinha Gonzaga. Este sobrado está sendo restaurado, e a fachada voltando como era em 1906. No no.1 morou Madame Satã. Ali,na esquina, também morou o genial Manuel Bandeira que escreveu muito sobre o local. Aliás, num dos sobrados está estampado o Poema do Beco de sua autoria.
      Na fachada do sobrado no. 6 da Rua Morais e Vale há a pintura destes ilustres moradores da rua, de autoria da artista francesa Martine Brillard.
      Na esquina da Rua Morais e Vale
      com a Joaquim Silva funcionou um Cassino frequentado por políticos do Rio de Janeiro, quando Distrito Federal. Ainda vive na rua, o seu Chiquinho, ele nasceu neste local e trabalhou no cassino, servindo café. Segundo ele, ali também trabalhavam finíssimas francesas que entretiam estes políticos dispostos a pagar bem. Este elegante sobrado está restaurado e pronto para ser admirado e livre para imaginar o que acontecia ali.
      Na Rua Joaquim Silva quase esquina com a Rua Morais e Vale há um sapateiro italiano, sr. Francesco, que consertava os lendários sapatos de Madame Satã e as sapatilhas da Ana Botafogo no início de sua carreira no Teatro Municipal. Estas pessoas estão lá, presentes e prontas para contar suas histórias.
      Em 2016 houve 2 Ocupções Culturais, onde os antigos casarões abriram suas portas para mais de 100 artistax visuais exporem suas obras.
      Então quando você afirma que esta região é "tão degradada e carente de atrativos" eu só posso imagimnar que há muito tempo você não frequenta estas ruas. Convido-o a revisitar esta região e depois conta pra gente o que vc achou, ok? Abraços. Wilson Senna.

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    2. Caro Joel, bom dia. Creio que você não frequenta a região localizada atrás da Igreja Nossa Senhora dos Desterros da Lapa há muito tempo. Naquela área entre a Rua da Lapa e a Augusto Severo, composta pelas Ruas Morais e Vale, Beco dos Carmelitas, baixo Joaquim Silva e Rua Marques Rebelo, encontram-se vários casarões do final do sec 19 e inicio do sec 20 que por terem sido abandonados por muitos anos, ficaram apenas dedgastados pelo tempo, seus elementos arquitetônicos originais estão ali. Alguns já foram restaurados pelo Pro-Apac. Ficaram com as fachadas e volumetria como foram construídas no passado. Outros estão sendo restaurados e alguns já estão prontos.
      Os postes de iluminação foram padronizados em estilo colonial da época. A iluminação foi reforcada pela RioLuz e está com excelente qualidade. Os paralelos da rua foram completados e realinhados. A rede de esgoto revisada. O caminhar pela Rua Morais e Vale transpira ares do início do século 20, um charme.
      Na Rua Morais Vale há a Galeria de Artes do Paulo Branquinho, a Casa Othello com variadas atrações noturnas de alternadas variaçoes musicais e também a Casa de Samba Beco do Rato, com samba de raiz e sambistas de primeira qualidade.
      Na Rua Morais e Vale 5 morou Chiquinha Gonzaga. Este sobrado está sendo restaurado, e a fachada voltando como era em 1906. No no.1 morou Madame Satã. Ali,na esquina, também morou o genial Manuel Bandeira que escreveu muito sobre o local. Aliás, num dos sobrados está estampado o Poema do Beco de sua autoria.
      Na fachada do sobrado no. 6 da Rua Morais e Vale há a pintura destes ilustres moradores da rua, de autoria da artista francesa Martine Brillard.
      Na esquina da Rua Morais e Vale
      com a Joaquim Silva funcionou um Cassino frequentado por políticos do Rio de Janeiro, quando Distrito Federal. Ainda vive na rua, o seu Chiquinho, ele nasceu neste local e trabalhou no cassino, servindo café. Segundo ele, ali também trabalhavam finíssimas francesas que entretiam estes políticos dispostos a pagar bem. Este elegante sobrado está restaurado e pronto para ser admirado e livre para imaginar o que acontecia ali.
      Na Rua Joaquim Silva quase esquina com a Rua Morais e Vale há um sapateiro italiano, sr. Francesco, que consertava os lendários sapatos de Madame Satã e as sapatilhas da Ana Botafogo no início de sua carreira no Teatro Municipal. Estas pessoas estão lá, presentes e prontas para contar suas histórias.
      Em 2016 houve 2 Ocupções Culturais, onde os antigos casarões abriram suas portas para mais de 100 artistax visuais exporem suas obras.
      Então quando você afirma que esta região é "tão degradada e carente de atrativos" eu só posso imagimnar que há muito tempo você não frequenta estas ruas. Convido-o a revisitar esta região e depois conta pra gente o que vc achou, ok? Abraços. Wilson Senna.

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  4. Um pouco ao fundo, o "Sylogeo Brazileiro", local, inclusive, onde funcionou uma das primeiras estações de rádio do Rio de Janeiro.
    Jaime Moraes

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  5. Acho que o avô do sr Anônimo acima estava equivocado, pelo que consta a igreja atingida pelo tiro durante a revolta da armada foi a Candelária. E, como essa atitude surtiu o efeito desejado, não haveria necessidade de outros.

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    1. A igreja em questão é a da Nª Sra. da Lapa dos Mercadores. Em 1893, durante a "Segunda Revolta Armada" contra atos do então Presidente Mal. Floriano Peixoto, a torre da igreja foi atingida por um tiro de canhão disparado de um navio de guerra. A Estátua da Fé, toda em mármore, e que representa a fé cristã, despencou da torre sobre uma casa e atravessou o telhado vizinho. Milagrosamente sofreu apenas pequenos danos na mão esquerda e na cruz que carrega. Hoje, estátua e projétil, estão expostos no hall da igreja.

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    2. Estava me referindo à primeira revolta, em 1891 que culminou com a renúncia do Deodoro, o navio foi o encouraçado Aquidabã, conforme relatado no site da Marinha.....http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-levantamento-hidrografico/historico.html em qualquer dos episódios o digníssimo avô estaria equivocado.

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  6. Fora de foco! O Prefeito Marcello Crivella nomeou para para o Procon Rio um "bispo" da Igreja Universal. Depois do caso da nomeação da "merendeira bacharel", do Vice Prefeito "caloteiro", da nomeação do filhote "bacharel em psicologia evangélica" para a Casa Civil, e do "retiro na África do Sul", o que podemos esperar nais desse Alcaide? Se continuar assim, teremos "cultos" públicos semanais no Boulevard Olímpico.

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    1. Até agora esse prefeito não fugiu das suspeitas que sempre pesaram sobre ele. Até o tal "projeto pesqueiro" teve o local invadido. Acabei de conversar com um funcionário da COMLURB que me informou que começaram as nomeações na empresa, todos de convicções evangélicas. Ele é a ponta de lança de um projeto maior dessas denominações. Mas em contrapartida tem surgido um estranho movimento de repulsa a tudo isso apelidado de CCE ou CCPE. É coisa violenta. Quem conhece um pouco de história universal sabe onde esse tipo de coisa pode desaguar. Quanto à postagem logo que vi a foto me lembrei do JBAN, da ACM, do Antônio, o português luthier, e da gravadora Musidisc.

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    2. Esses projetos podem ser mais perigosos do que se imagina.E se esse fanatismo religioso se tornar político?E se com isso almejarem a tomada do poder?

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  7. Observador de hábitos16 de fevereiro de 2017 às 10:23

    Pelo que é relatado no texto em relação as estripulias do desaparecido JBAN o também desaparecido Conde deve ter histórias para contar.

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  8. Bom dia a todos.
    Para mim, igreja só serve para observar, admirar, estudar fatos históricos e toda uma riqueza artística que elas possuem.
    Francamente? Não vejo da menor diferença entre o que a Igreja Católica fazia em tempos idos e o que as igrejas evanjegues fazem hoje.
    Docastelo. Confesso de que não sabia dessa estória contada por você acima.
    Se for o que eu penso, soletrando das iniciais, é algo bem interessante vendo pelo lado de que essa gentalha merece isso mesmo. Porém, como você também afirmara, quem conhece o mínimo de História sabe muito bem no que isso poderá resultar.
    No outro dia eu te elogiei quando dissera aqui de que deveríamos ser mais amenos em nossos julgamentos e mais otimistas. É verdade. Mas confesso de que há momentos que volto atrás quando vejo, por exemplo, canalhas como certas turmas que estão aí fazendo o que muitos outros já fizeram e como isso jogando a cidade e o país no buraco.
    Isso tem me entristecido muito.
    É uma pena!

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  9. Vale a visita na Igreja da Lapa dos Mercadores, situada na Ouvidor com Rua dos Mercadores, indo para a Pça XV. Possui um teto colorido, ela é aconchegante, pequena e graciosa, fecha cedo, melhor ir antes de 1400h.

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  10. Bom dia a todos.

    A Candelária também não está "de costas" para o mar?

    O que seria aquela torre ao fundo, à esquerda? Está parecendo uma caixa d'água.

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    1. Não, Augusto. A Candelária está de frente para o mar. Tanto que, após a conclusão da Presidente Vargas, queriam virá-la para este lado (embora pessoalmente ache que isto foi uma lenda urbana).

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    2. Não é lenda urbana. Consulte os jornais da época. Discutiu-se seriamente o assunto, mas os custos e riscos inviabilizaram o projeto.

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    3. Não é lenda urbana. Consulte os jornais da época. Discutiu-se seriamente o assunto, mas os custos e riscos inviabilizaram o projeto.

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    4. Observador eclesiástico16 de fevereiro de 2017 às 17:29

      Na candelário iriam construir uma frente falsa para a Pres.Vargas. Fizeram uma maquete que girava. Talvez daí a "lenda", mas o Gustavo leu em jornais que a intenção era séria.

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  11. Augusto, por ser vazada e com esquadrias parece mais uma torre de observação. Com as águas da Baía naquele tempo batendo a duas pistas do local o panorama devia ser muito agradável. Não poderia ser as duas coisas?

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  12. Também fiquei curioso sobre aquela torre ali atrás. Quanto à segunda torre não ter uma sineira deve ter sido falta de dinheiro mesmo.
    Muito boas as lembranças do dia a dia do Jban na igreja. Grande lembrança foi a descascar mata-borrão. Era uma atividade comum que os jovens de hoje nem podem imaginar o que significa. Não sabem nem como era usado o mata-borrão.

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  13. As igrejas ficam de frente para o mar quando não há obstáculos que impeçam sua visão. Nesse caso a igreja ficou de frente pata o antigo Caminho Velho, a mais antiga via da cidade, que foi uma trlha indígena entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Castelo.

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  14. As igrejas ficam de frente para o mar quando não há obstáculos que impeçam sua visão. Nesse caso a igreja ficou de frente pata o antigo Caminho Velho, a mais antiga via da cidade, que foi uma trlha indígena entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Castelo.

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  15. Teria da foto sido batida da Escola de Música?
    Aquilo ali próximo ao gradil da igreja, do lado de fora, era uma fonte onde nos dias atuais é ocupado do espaço por uma banca de jornal?

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  16. Já deveria existir o Bar do Ernesto, na calçada em frente, hoje comandado por seu neto, incrivelmente parecido com ele! Talvez nessa época ainda fosse a quitanda, que o precedeu, vale conhecer os pastéis de queijo e ver as fotos! Tem tempooo que não vou lá!

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  17. A torre em questão ficava do lado direito do Silogeu Brasileiro ( olhando-se de frente ). Não lembro se pertencia a instituição ou a um outro prédio.
    Jaime Moraes

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  18. O Rafael Netto já comentara que em uma expo havia uma maquete mostrando a "virada" da Candelária!

    Ainda não entendi o porque de quererem mudar a posição da Candelária! Se ela, com ou sem a Presidente Vargas, encontra-se com sua entrada e fachada principal voltada para o mar, qual seria o objetivo de girá-la, se a mesma já encontrava-se tão bem posicionada?!

    O nobre Conde não parece ter o perfil de frequentar tais estabelecimentos... ele é "outstanding"!

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    1. Getúlio queria que a igreja ficasse de frente para a nova avenida.

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  19. "Biscoito", msg para vc no post de ontem!

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