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Esta foto foi enviada por nosso amigo Francisco Patricio (a quem
agradeço a gentileza), com a seguinte dedicatória:
"Mais uma homenagem ao Ilustre General Miranda, oficial culto e exemplar - algo pouco comum no atual círculo militar (e que foi tão injustamente enclausurado no Forte de Copacabana)".
Na ocasião, a resposta do saudoso e pranteado General Miranda foi a
seguinte:
“Ilustre Sr. Francisco Patricio,
comovido, vejo encherem-se os olhos de lágrimas e redobrada é a honra
por receber, nesta homenagem, foto dos tempos em que os companheiros de farda tinham
admirável espírito cívico e porte moral invejável, algo em falta no momento
atual.
Inda mais por esta homenagem aqui se dar, neste espaço preservador da história secular desta Cidade, fundada por lusitanos, como o V.S. Quando já não se vêem manifestações, em tempo, de certo e especial respeito e instinto de conservação para com os marcos artísticos ou repletos de tradição, é um deleite aqui comparecer diariamente. Quanto foi impiedosamente destruído para construir, muita vez, um novo sem alma e sem estilo. Por isso, nossa cidade encontra-se desfalcada de muitas construções (e de tradições, como as paradas militares do Dia da Pátria), que poderiam refletir e documentar fases de épocas pretéritas ou manifestações do belo. Mais uma vez agradeço a V.S. e, extensivamente, ao Dr. Luiz D'.” |
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Estes dois fotogramas, sobre a parada militar de 7 de Setembro, foram
enviados pelo prezado Roitberg. Dele recebi o seguinte e-mail: " Luiz,
restaurei alguns trechos de filmes do desfile de 7 de Setembro de 1946 na Av. Pres
Vargas no RJ. Vemos os cavalarianos Dragões da Independência e o marechal
Eurico Gaspar Dutra, a cores. Os fotogramas são de filmes feitos pelo Signal
Corps do exército americano durante a visita ao Brasil do general Dwight
Eisenhower. O que parece ser areia no chão, realmente é. Nos desfiles militares
costuma-se colocar areia para os coturnos fazerem um barulho diferenciado ao
marchar. O filme, de cerca de 6 minutos pode ser visto em:
http://youtu.be/8k3N_bFypXI.
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Esta foto, do acervo do Correio da Manhã, mostra um desfile
estudantil comemorativo do “Dia da Pátria” de 1972, na Ilha do Governador.
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Esta foto, também do acervo do Correio da Manhã, igualmente mostra um
desfile comemorativo do “Dia da Pátria” de 1972, com alunos do Colégio Santo
Inácio no campo do Fluminense.
Enfim,
nos dias de hoje o civismo está adormecido e pouquíssimos se lembram da
importância do “Dia da Pátria”.
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Fui a algumas paradas de 7 de setembro. Era um programa legal para crianças e adolescentes. Gostava de ver a cavalaria dos Dragões da Independência. E punham mesmo areia nas pistas.
ResponderExcluirNão sei se fiquei mais conservador, ranzinza ou velho, mas o fato é que me incomoda muito o desrespeito com os símbolos da Pátria: não ficam de pé quando toca o hino nacional, conversam e riem durante a execução, etc.
Foram-se embora os valores.
A pujança dos desfiles e o ufanismo do passado foram suplantados pelo sentimento de desprezo e por que não dizer, asco, em face da destruição na maioria dos brasileiros do verdadeiro conceito de nação. Isso se deve principalmente ao sucateamento da educação no Brasil, principalmente a de nível fundamental, onde deveriam ser inculcados na mente das crianças os verdadeiros ideais patrióticos, que acabaram sendo trocados pelo "funk", pelas facções criminosas, e pelos ideais de "lucro fácil" proporcionados por elas. Sem qualquer discurso de "teoria da conspiração", o fato de colocar as forças armadas brasileiras nas mãos de um emérito comunista é um mau sinal. Muita gente fala de "comunismo", "fascismo", "direita", "esquerda", etc, mas pouquíssimos sabem definir "o que é o que". No Brasil o "comunismo" pode se traduzir por oportunismo, fraude, estelionato eleitoral, e tudo o que pode significar o enriquecimento dos incontáveis bandos, quadrilhas, e associações criminosas que aqui operam e nunca o crescimento de uma nação, apenas o seu depauperamento acelerado e sua ruína, assim como acontece no Brasil. Cabe às forças armadas restaurar todo o ufanismo e a grandeza dos ideais nacionais de outrora. O Brasil não merece o que está passando.
ResponderExcluirVão ser distribuídas camas para quem ainda espera intervenções militares. encurtador.com.br/bhij5
Excluirhttp://odia.ig.com.br/brasil/2017-07-23/comandante-chama-tropa-a-disciplina.html
Não sabia que Emerson Fittipaldi estudou no Santo Inácio.
ResponderExcluirMuito boa observação, Candeias !
ExcluirAcho que não adianta ficarmos saudosos; temos que passar por essa fase e que esse esforço não seja em vão. Temos que nos amadurecer, pois os tempos são outros. Ouvi outro dia uma frase de um desses novos filósofos superstar da mídia e concordei com ele: a democracia dá trabalho!...
ResponderExcluirGeraldo Vandré em "Pra não dizer que não falei de flores" disse com muita propriedade: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer". É incrível que cinqüenta anos depois essa frase continua a ter a mesma força...
ExcluirOutros tempos e outros valores.Aqui em Vix não está mais existindo o desfile,que passou a ser intinerante por outros Municipios próximos,como Vila Velha e Cariacica.Este ano foi para mais longe:Linhares.Parece que é só para dizer que não mais existe.A verdade é que a civilidade foi para o espaço e nos últimos anos em especial os valores da nação foram arrebentados pela corja que tomou conta do país. É impressionante o cinismo destas pessoas.O Brasil é hoje um país caótico,onde os mínimo de valor ético e moral foi para a latrina e com estes exemplos o cidadão de bem fica muito perdido.Acabaram-se as referências e isto leva ao banimento da ética.Um estrago.Os exemplos de ontem em Brasilia e Curitiba dizem bem como anda a coisa.Mais que um espanto,um horror.Em tempo: Palocci soltou a língua....
ResponderExcluirSerá que o Palocci tem provas de tudo o que diz? Esta história de ele me contou, ouvi dizer, alguém comentou, é conversa para boi dormir. Não resiste nos tribunais. A esperança é que ele esteja bem documentado.
ExcluirCorrigindo:itinerante...
ExcluirANõnimo,pelo visto o sr.tem muita simpatia pelo sr. Luiz Lulla da Silva.O Palocci era não braço direito,mas corpo inteiro do Lulla.Era amigo do Lulla,além de mestre sala,guru,secretário,guia espiritual e o escambau.Não dá para ignorar que sabia tudo.Quando existe parceria como a deles,as ações estão acima de qualquer documento.Dizer que o Palocci está pressionado é simples.Mas ninguém é obrigado a acreditar no que ele falou.Pode-se continuar jurando a inocência do Lulla.É um direito de muitos.Não é minha avaliação.
Tenho simpatia zero pelo sr. Luiz Lulla da Silva. A minha esperança é que ele esteja bem documentado.
ExcluirEm lugar que planilha de Power Point vira "forte indício" tudo é possível.
ExcluirPalocci soltou a língua mas o que vai resultar de prático? Nada, já que a "consistência" dessas delações demonstraram ser mais uma estratégia do M.P.F, que ao contrário do que se imaginava, revelou ser um reduto de raposas mal intencionadas que há muito lucram com a situação, ora sendo lenientes, hora usando de " dureza", mas sem qualquer resultado prático.
ExcluirTudo é possível de fato.Inclusive a canonização do Lulla através de movimentos de seus adeptos junto ao Papa Francisco.Mas reconheço que até esta medida está dentro dos parâmetros da democracia. Como disse anteriormente,as palavras do Palocci podem ser vistas como fruto de um grande delírio.Alguns miligramas de Risperidona poderiam atenuar.O resto é questão de avaliação pessoal.
ExcluirJoel,concordo com vc no tocante ao MPF e já disse aqui que o conluio existente entre estas entidades(MP/STF/Executivo/Legislativo/DP etc)é que fazem a diferença,pois seus interesses estão acima de tudo,mas o dato de um "carne e unha" do Lulla ter soltado a língua é fato relevante no contexto geral.Tem muito mais valor que fala de ex/mulher...
ExcluirBom Dia! Quando fiz o Ginásio, a Professora de Música era muito rigorosa e sempre ao iniciar a sua aula assoprava o Diapasão para então cantávamos o Hino Nacional completo. Não faz muito tempo perguntei a um estudante se em sua escola se cantava o Hino Nacional. Ele me redarguiu assim. Hino Nacional não é para cantar antes de começar o jogo do Brasil? Para quem não lembra mais que o Hino Nacional tem três partes. https://youtube.com/watch?v= RiS45YOMr6o
ResponderExcluirPacto de Sangue no meu tempo era um bom filme de suspense...
ResponderExcluirInfelizmente o desfile Militar de 7 de Setembro perdeu o Glamour nas principais capitais do Brasil mas... no Interior ainda temos como um acontecimento da maior magnitude tudo isso com direito a bandeirinhas do Brasil e fanfarras no mais alto estilo. Mas isso já não faz parte da cultura Brasileira que aliás nunca foi incentivada ao culto do Patriotismo. Mesmo assim, tivemos alguns lampejos nos Colégios na matéria de Moral e Cívica dadas nos colégios nos anos de 60. Fato é que quando estive nos Estados Unidos pude ver de perto o quanto representa para aquele povo a data da sua Independência. Confesso que fiquei até chocado comparando com a nossa realidade.
ResponderExcluirNo começo dos anos 80 ainda havia aulas de EMC e OSPB.
ExcluirNos EUA quando um cidadão americano se encontra em perigo em qualquer parte do mundo, o governo vai envidar todos os esforços para resgata-lo são e salvo, nem que para isso envie uma tropa de fuzileiros navais. No Brasil se tal fato acontece, o governo ao tomar conhecimento do fato, vai se associar ao chefe do tráfico no local para que o mesmo mate a vítima e fique com seus pertences enquanto o governo economiza na previdência e não precisa efetuar buscas. Assim é o Brasil, "visse?"
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Desfile de 7 de setembro, vou dar a minha opinião, sei que vai ter muita gente que não vai gostar. É bastante simples, um País onde a sua população é covarde e frouxa, não existe patriotismo. O que existe é babaquice, cantar alto o hino nacional em jogo de futebol achando que vai intimidar o adversário, e andar com bandeira do Brasil pendurada feito pano de chão. Se observarmos os recentes acontecimentos no RJ e pelo Brasil, teremos as provas de como o povo é covarde e não é patriota.
ResponderExcluirTia Nalu tá zuada.Diz o que o nome do homi não é Palocci é Pinochio.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirParticipei de desfiles escolares no início da década de 80 em Madureira, menos quando estava na oitava série. Acho que hoje os símbolos nacionais não são tão respeitados porque durante muito tempo foram associados ao regime ditatorial vigente, principalmente as armas nacionais. A bandeira era usada em manifestações.
Hoje estreia em (grande) circuito nacional o filme bancado por investidores "anônimos". Interessante a resenha do Globo sobre o filme. Semana que vem a identidade desses investidores poderá ser revelada por meio de ordem judicial, para saber a real intenção de tamanho " interesse patriótico " e se há a possibilidade de algum provável uso na campanha eleitoral de 2018.
EM TEMPO: A moça da segunda foto é representante do COLÉGIO PROFESSOR ALFREDO FILGUEIRAS, da Ilha do Governador.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirDetesto dizer isso, porém discordo do que todos comentaram.
A grande questão é: Como ser patriota com um país que de seriedade não tem nada? Como ser patriota com um povo chulo de ultima categoria como é o brasileiro?
Uma pátria que não respeita seu povo em nada, não merece ser respeitada também, e vice e versa.
Hoje pela manhã, me veio a mente o que o Menezes dissera as 11:55.
Fiquei pensando nos EUA e no dia de sua Independência e tentei comparar com o Brasil. Sem chances. Não dá para comparar.
Por mais que haja uma ou outra coisa que eu não concorde com a cultura norte americana como o quesito louvor a guerra como eles tem, porém há que se reconhecer de que nos EUA e em toda nação que se prese, as grandes revoluções e acontecimentos tem da participação do povo. Mesmo lá há isso, como foi o caso da Independência e da Guerra Civil.
Se levarmos isso para outros ares como Alemanha, França, Rússia, dá no mesmo.
E no Brasil? O que há de participação do povo? Nada!
E isso você vê desde o início dos tempos.
O período do extrativismo brasileiro nos primeiros anos de sua descoberta foi uma piada, enriquecendo Portugal com a extração do Pau Brasil durante uns 30 anos para mandar para aquela nação.
Depois você tem o chamado período das Capitanias Hereditárias que demonstra bem da cultura presente até os dias de hoje. Por isso que nunca haverá Reforma Agrária aqui.
Depois vem a época do assim chamado Governo Geral em que Portugal mandava e desmandava aqui, enviando tudo o quanto é tipo para cá e que o Joel e eu já falamos isso aqui por muitas vezes, explicando, e que serviu para uma péssima colonização.
Não se esqueça que em 1785, Maria I, a louca, proibiu do Brasil comercializar com qualquer nação da Terra, exceto, óbvio, Portugal, e isso só irá mudar com a vinda daquela caterva para essas terras devido a invasão napoleônica por lá, já em 1808.
A própria questão da Independência do Brasil é outra piada de mau gosto, onde só mesmo em pintura a óleo e em filmes ficcionais e novelas para retratar um Don Pedro I como herói quando na verdade não foi assim.
A própria questão do Segundo Império em que personagens passam a figurar como herói quando na verdade não é bem assim a coisa como foi o caso da Princesa Izabel que entra para história como "A MÃE DOS NEGROS", quando na verdade é necessário dizer de que a escravidão acabou para atender interesses do capitalismo inglês.
A própria forma da Proclamação da República é outra piada de mau gosto onde povo somente serviu para ser "vaquinha de presépio", quando na verdade era para atender do interesse do capitalismo internacional, dos senhores donos de terras de SP e MG, da Igreja, e do Exército.
E por aí vai que já estou cansado de digitar.
Então, como falar em patriotismo se a nossa própria História ela é toda inventada ou então desfavorável sempre a uma expressão mais pura de civismo.
É muito complicado tudo isso.
Ontem o Joel lembrou que não se falou do lado político de 1968. Então hoje comento que a desculpa para declarar o AI-5 foi a falta de permissão do Congresso, para processar o deputado que agitou um boicote dos estudantes aos desfiles de 7 de setembro daquele ano.
ResponderExcluirConsequentemente, de 1969 até o fim do Ato Institucional, os colégios foram pressionados a enviar todos os alunos para desfilar, que não estivesse doente, pelo menos até uma determinada série. Lembro que meu teve que explicar minha ausência em 1970, quando viajamos no feriado. Eu estava no 1°. ano ginasial.
Há indicação sobre a data da primeira foto?
ResponderExcluirFF: Realmente tem gente virada para a lua. No dia em que encontram milhões em dinheiro em sua casa e é obrigado a prestar depoimentos na PF, certo dirigente tem seu caso "abafado" por outra apreensão de dinheiro e uma delação bombástica e espetaculosa contra a cúpula de um partido...