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Em
julho de 1958 o guarda-civil nº 2117, da R.P. 33, apresentou preso em flagrante
ao comissário Maiolino, do 11º Distrito Policial, o motorneiro Geolenite
Pereira e o motorista Júlio da Cunha. Segundo o condutor dos presos, Geolenite
quando na direção do bonde da linha 78 - Cascadura, nº de ordem 2015, e Júlio,
dirigindo o caminhão de chapa 7-13-97, causaram grave colisão na Av. Francisco
Bicalho por terem avançado o sinal de trânsito.
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Em
março de 1963 o lotação "Lins-Lagoa", chapa GB 5-65-32, seguia pela
Av. Rio Branco, dirigido por João Pereira, em direção ao Obelisco. Quando
chegou ao Teatro Municipal para cruzar a Rua Araújo Porto Alegre, o sinal
fechou. João ficou aborrecido. Estava com pressa. E quando o sinal ficou
amarelo não quis esperar pelo verde: foi em frente. Ao mesmo tempo, o caminhão
chapa 60-79-56, dirigidopor Thales Sampaio, que também estava com muita pressa,
veio pela Rua Araújo Porto Alegre. Viu o sinal amarelo e meteu o pé na tábua
achando que dava para passar. Pressa do João, pressa do Thales, foi igual a
colisão. E começou a discussão, que só acabou na 3ª DP.
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Em 1958 e 1963 "os tempos eram outros" e há detalhes a considerar, a saber: Nunca existiu a 11ª D.P até 21 de Dezembro de 2013, quando a delegacia policial foi inaugurada na Rocinha. Em 1958 a Francisco Bicalho poderia ser "coberta em seu lado esquerdo {lado da Leopoldina} pela 17ª, 8ª {extinta}, ou 18ª D.P. Pode ser um erro de grafia do jornal. Em 1963 existia a 3ª D.P, hoje extinta, na Rua Santa Luzia. Até 1975 o Comissário de Polícia possuía "status" de autoridade policial, que é a autoridade processante. Até então em cada delegacia só havia um delegado, que era o titular. Cada plantão era de responsabilidade do Comissário, que assim como o Delegado, tinha que ser obrigatoriamente bacharel em direito. Em 1975 com a fusão do E. do Rio com o E. da Guanabara, foi extinto o cargo de Comissário e o Delegado até então cargo de classe singular, passou a possuir três classes e os plantões passaram a ser chefiados por delegados adjuntos. Em 2004, a Lei 4368 criou a "classe de Comissário", que nada mais é do que a denominação da primeira classe dos ocupantes dos cargos de Oficial de Cartório {Escrivão} e Inspetor de Polícia, ambos sem "status" de "autoridade policial". De acordo com o Código de Processo Penal e com a Constituição Federal, "Autoridade Policial" é uma denominação "única e exclusiva" do Delegado de Polícia.
ResponderExcluirEm Março de 1963 ainda circulavam bondes na Cinelândia. O último bonde na região circulou em 21 de Maio daquele ano e era um bonde oriundo da Gávea.
ResponderExcluirEncarar um bonde devia ser como bater contra uma montanha. E a pressa dos motoristas do Lins-Lagoa e do caminhão só podia resultar em desastre. O Lins-Lagoa tinha ponto final na subida antes da curva do Calombo, o que era um absurdo pois ocupava uma faixa de trânsito da avenida Epitácio Pessoa. O Rio permitia isto e estacionamento sobre qualquer calçada. Pelo menos neste aspecto melhoramos.
ResponderExcluirEu não gosto muito do meu nome mas meu pai tinha lá suas razões, mas o que leva alguém a dar o nome de Geolenite a um filho?
Pressa deixando todos mais atrasados.A discussão em torno da razão rendia muita confusão. Hoje as coisas parecem ficar mais por conta das seguradoras. Na segunda foto um palpite interessante com um Pavão ,naturalmente muito enfeitado.
ResponderExcluirBom dia a todos. E os palpites para hoje já estão dados, pavão e peru. Para aqueles que fazem uma lista telefônica de palpites para jogar, no texto poderá fazer o complemento. Dá para jogar desde a milhar do nº do guarda civil, até o grupo da delegacia da Sta Luzia. Batidas de trânsito no RJ principalmente, sempre foram motivadas pelo desrespeito dos condutores dos veículos as regras de trânsito.
ResponderExcluirA sorte está lançada se eu ficar rico convido a todos para um almoço.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirRealmente a violência do trânsito no Brasil caminha lado a lado com o nível intelectual e de moral do povo dessa terra.
O trânsito brasileiro é complicado, porém, acredito que não seja dos piores se comparar com nações como o Oriente Médio, Ásia distante, e África.
Aqueles que entendem do assunto, por diversas vezes comentaram nos antigos fotologs de que essas lotações era uma verdadeira "arma" nas mãos de motoristas completamente despreparados.
Alguém saberia dizer se o lotação começou a circular nas ruas com o declínio dos bondes ou se desde muito antes disso já havia?
Wolfgang
Wolfgang, não só o trânsito, mas tudo aqui é "africano", desde a educação até a maneira como o povo daqui resolve seus problemas mais simples...
ExcluirO especialista é o Mauroxará, mas já havia lotações ainda no auge dos bondes.
ResponderExcluirBoa Noite! Na foto 1 não vemos o "adversário" do bonde, que com certeza deve ter dado um "chega pra lá" nele. Na foto 2, pela data do cabeçalho o Lins-Lagoa já era 446 e os Mercedes que substituíram os "Treme-Treme" (Unic) duraram pouco nesta linha,que era tida como filé. Logo o olho grande da CTC tratou de usurpa-la transferindo a SOFA para a linha 986,onde teve que fazer a linha do zero. Trocou a frota para ônibus e esticou a linha até a Pavuna. Já a CTC que pegou a linha Lins-Lagoa feita, começou a fazer coisas erradas e por fim a abandonou dizendo que era pouco rentável.Os lotações prosperaram nos anos 40/50 e conviveram com os bondes até 65 quando os dois foram Assassinados. Wolfgang havia como sempre ouve motoristas e motoristas. Um cidadão que trabalhava dirigindo seu próprio carro tinha mais cuidado com seu patrimônio, já o outro que trabalhava por comissão ou pagando diária tinha que ter outro comportamento,pois em ultima análise tinha que trabalhar para dois.
ResponderExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirNão é de hoje que pessoal é chegado em uma bandalha...