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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

DOLORES

Esta belíssima fotografia foi publicada no “fotolog” COISA LÚDICA, da Milu, em 05/11/2009. Esta foto estava num porta-retrato na casa de uma amiga.
A linda moça é a Dolores, que nasceu em 1914 e faleceu em julho de 1995. Nesta época devia ter 19 ou 20 anos. Passava pela Avenida com um missal na mão. Serena, ia certamente para a missa e depois visitaria a loja do seu noivo que ficava na Rua Miguel Couto. O discreto senhor não resistiu e lhe lançou um interessado olhar de soslaio.
O absurdo é alguém se apoderar de uma foto alheia e colocar nela uma marca d’água, como se a foto fosse de sua propriedade, e publicar no Facebook.
Desrespeito.

20 comentários:

  1. Que moça elegante.
    Quanto aos roubos na Internet são frequentes. Já é ruim publicar fotos sem os créditos quanto mais colocar uma marca d´água na foto.
    Mas quem respeita alguma coisa atualmente?

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    1. Certamente o amigo desconhece que o "roubo de imagens" chama-se verdade de "uso indevido de imagens" e constitui crime, de acordo com a Lei 5988/73.

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    2. Bom Dia! Sempre ouvi dizer que quantidade não combina com qualidade. A deseducação cresce sem controle,na mesma proporção onde a população se multiplica desordenadamente. Estamos chegando à um ponto em que a natureza para manter o equilíbrio, terá que providenciar uma epidemia mundial galopante, como tantas outras que já aconteceram.

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    3. A quem interessar: A Lei nº 5988/73 é a antiga Lei dos Direitos Autorais e foi revogada pela Lei nº 9610/98, com as alterações posteriores da Lei nº 12853/2013. Os aspectos penais estão disciplinados pelos artigos 184 e 186 do C. Penal, com as novas redações da Lei nº 10693/2003, independente das sanções cíveis.

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    4. No caso específico da "Dolores" seria difícil punir o autor do fato, tanto na esfera cível como na esfera criminal por várias razões, principalmente por não haver prova real da propriedade da foto; mesmo que exista tal prova, quem garante que a mesma não foi doada? Ainda assim existe a possibilidade de ter sido uma foto batida de maneira sorrateira e dissimulada. Seria uma "disputa judicial" para muitos anos...

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    5. Resumindo: Uma ação temerária.

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  2. Isso acontece com frequência quando após a morte do dono da foto, alguém ligado ao "de cujus" resolve doa-la a alguém que inadvertidamente faz "mau uso" da mesma expondo-a indevidamente, e muitas vezes vendendo-as em "lotes" nas feiras da Praça XV e da Rua dos Inválidos. Conheço a estória da foto de uma estão ferroviária do Rio de Janeiro cujo prédio era desconhecido para os "novinhos", já que foi demolida em 1977 para a construção da Linha 2 do Metrô e que foi comprada por R$30,00. A foto foi compartilhada na internet já com uma "marca". Por acaso conheci essa estação semi-desativada no final dos anos 60. Merece registro.

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    1. Correção: Estação ferroviária. É a estação de Acary da E.F. Rio D'Ouro e ficava quase em frente à atual estação do Metrô.

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  3. Bom dia a todos. A Dolores era uma mulher lindíssima e bastante charmosa, duas coisas fundamentais para uma mulher bonita. Já quanto ao uso indevido ou furto de fotografias na internet, já se tornou coisa comum. E em alguns concursos ou sites de fotografias, colocam regras que mesmo você não sendo premiado, eles passam a ter o direito de uso da sua fotografia, um verdadeiro espanto como diz o prezado mestre Belletti.

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  4. Lamentável a reprodução sem autorização.mas concordo com o Plínio,
    não há mais respeito, atingimos o mais baixo grau de educação,na nossa sociedade.

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  5. Bom dia a todos.

    Já fui "vítima" dessa praga, com fotos publicadas em outras páginas sem o devido crédito. Tive que começar a "mutilar" minhas fotos colocando uma marca d'água particular ao postar em certas páginas...

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  6. Nunca conheci uma Dolores.Nem mesmo entre as fiéis que atendi durante a vida inteira.Só lembro da Duran através da Noite do Meu Bem(linda) e Fim de Caso.Esta da foto merece uma moldura,uma beleza de mulher.O careta tinha mesmo que lançar aquele olhar 48 e ficar espantado...**Quanto a apropriação indevida que ocorre na Grande Rede é fruto da cara de pau de quem se acha dono do pedaço.

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    1. Pastor. Você deveria ter conhecido a Neusa. Ah...Neusa. Pele do rosto resplandecia um branco imaculado e aqueles cabelos ruivos com olhos ligeiramente azulados definiam a beleza daquele rosto angelical. Ah...Neusa...

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  7. Aproveitando a postagem, assisti ontem na Globo a série "Cidade Proibida", passada no Rio de Janeiro nos anos 50, e a estória do detetive particular que trabalhava com um colunista social fotografando personalidades famosas em situações delicadas para depois extorqui-las, parece ter sido inspirada em um personagem real bastante conhecido e ligado ao jornal O Globo, onde tinha uma coluna. Amigo de "todo mundo", reis, príncipes, e até da ditadura militar, tinha um programa na Globo. Dizem que fez fortuna extorquindo pessoas famosas flagradas com amantes{homens e mulheres}, fanchonos, bichas, e outras bizarrices. "Ademã"!

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    1. Sobre esse tal sujeito todos que frequentavam a noite ouviram, de um modo ou outro, relatos sobre a vida pregressa desse personagem do Rio. Uma dessas versões era que o pilantra, alto e bem apessoado, vivia nos meios boêmios recebendo as benesses das damas da noite, que bancavam o frajola. Um parente próximo, dono de um estúdio fotográfico na Lapa, incomodado com o "dolce far niente" do garanhão, resolveu dar-lhe de presente uma máquina fotográfica e algumas sugestões de trabalho. O que fez o bonitão? Se mandou para a noite da zona sul e começou a fotografar a torto e a direito os frequentadores da vida noturna. Até que um dia foi abordado por um cidadão casado que lhe propôs resgatar as fotos e negativos onde aparecia em colóquio amoroso com uma dama que não era a sua digníssima esposa. Pronto, estava descoberto o filão. A partir daí o aprendiz de fotógrafo começou a faturar e, tempos depois, foi guindado ao patamar de repórter social. Quem me confirmou essa versão foi um fotógrafo da noite conhecido como China que praticava o mesmo tipo de chantagem/extorsão, afirmando que aprendeu o "ofício" com o mandrião, também conhecido como "turco".

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  8. O chapéu da Tia Nalu parece com o da Dolores,mas tem duas letras grafadas: PT.

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  9. Ademã que eu vou em frente, de leve..., não é mesmo, Joel ?

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  10. Convivi com D. Dolores por muitos anos. Não resisti quando vi o porta-retrato na sala da filha dela, escaneei e postei. A foto é fantástica e merece ser vista por todos. Apropriar-se dela e colocar uma marca d’água é um absurdo.

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  11. Tenho observado do alto do meu "pince-nez" os rumos deste blog e sobre isso, teço algumas considerações. De um tempo em que havia na grande rede um sem número de blogs como este onde mais de cem comentários abrilhantavam "os domínios". Mas faz tempo que deixei de comentar e apenas observo consternado a ausência de nomes que fazem falta, seja pela cultura, pela espirituosidade, seja pela alegria ou pelo conhecimento específico. Acostumado a jogos de "casa cheia", hoje é como assistir Olaria e São Cristóvão. Minhas participações continuarão anônimas. Até quando?

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