Nestas
duas fotos do IMS vemos a região do Castelinho e do Arpoador, em Ipanema. As fotos
foram tomadas nas cercanias da residência da família Barreira Vianna, na esquina
da avenida Vieira Souto e Rua Francisco Otaviano.
Aí
ao lado seria construído, mais tarde, o Colégio São Paulo e o famoso Castelinho
de Ipanema.
A
residência da família Barreira Vianna, cujo projeto e construção ficou a cargo
do arquiteto Rafael Rebecchi, foi a primeira na praia e uma das primeiras de
Ipanema. Em sua oficina, que ficava ao
lado da casa, Barreira Vianna construiu uma miniatura de bondinho elétrico, que
corria em trilhos que ficavam no jardim e atravessava uma ponte sobre um lago.
Anos depois, devido a problemas financeiros, ele vendeu a casa para o conde
Modesto Leal.
Data
de 1894 a fundação da Vila Ipanema, porém somente com a chegada do bonde, em
1902, o bairro tomou impulso. Os primeiros bondes chegavam à Praça General
Osório pela Rua da Igrejinha (a Francisco Otaviano) e pela Avenida Vieira
Souto, até a estação na esquina da hoje Rua Teixeira de Melo. Somente em 1914
as linhas de bonde iriam chegar no Bar 20, ao final da Rua Visconde de Pirajá.
Em 1938, com o abandono da linha da Igrejinha, os bondes passaram para a Rua
Francisco Sá.
O
trajeto era por caminhos de areia, com dormentes e trilhos, passando em frente
à porta da residência dos Catão, famosa construção tipo mourisca aparentando
castelo, daí a denominação de hoje do Castelinho. No local está uma sólida
construção de concreto: o "ferro de engomar" (esquina com Joaquim
Nabuco)".
Na
década de 1920 o bonde "Ipanema" saía da Avenida Rio Branco nº 152,
tomava a direção dos bairros da Glória, Catete e Botafogo, seguindo para
Copacabana ora pelo Túnel Novo, ora pelo Túnel Velho, até chegar a Ipanema,
pela praia.
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Fotos históricas sem dúvida.
ResponderExcluirBonde a beira da praia, hoje em dia sería um passeio e tanto.
Eu queria era fazer este passeio no bonde que aparece na foto. Passear por toda Ipanema deserta com poucas construções e praticamente sem ninguém. Devia ser um espetáculo.
ResponderExcluirBom dia a todos. Só um visionário para comprar terreno neste areal, prevendo que os seus netos e bisnetos ficariam milionários com eles. O que seria aquela vala na primeira foto?
ResponderExcluirE o tempo mais uma vez nos livra dos prováveis arrastões nas praias da zona sul, nesta nossa cidade despoliciada. Que Deus continue nos ajudando.
Concordo com o comentário do Lino.Na razão não dá para acreditar onde chegaria. Quem apostou deixou herdeiros felizes.
ResponderExcluirE não aconteceu igual décadas depois com a Barra da Tijuca?
ResponderExcluirAgora que eu quero ver:corrupção nas Forças Armadas. O Ministério Público Militar detectou desvios de 191 milhões nas Forças Armadas entre corrupção ativa e passiva, além de peculato e estelionato. Está na imprensa de hoje.
ResponderExcluirNinguém é perfeito, ainda mais se tratando desse povinho infeliz. Mas comparar Cento e noventa e um Milhões com os trilhões roubados pelos políticos, fato "bovinamente" aceito por todos, inclusive pelo comentarista oculto, mostra a qualidade do mesmo...
ExcluirEntão roubar só um pouquinho é possível?
ExcluirPor problemas respiratórios em minha tia de três anos, meu avô em 1938 alugou uma casa no local onde existe hoje o mercado Zona Sul, na Prudente de Morais. Após um ano e com minha tia restabelecida, o amigo de meu avô, proprietário da casa, ofereceu-a para que meu comprasse. Meu avô apesar de ter dinheiro para tal, disse que não gastaria dinheiro comprando uma casa em local tão ermo. A propriedade tinha cerca de 2000 M2...
ResponderExcluirBom dia a todos.
ResponderExcluirSobre o comentário anônimo de 10:25, a Barra da Tijuca e outros bairros a oeste foram vítimas do rodoviarismo reinante a partir do final dos anos 50, além da falta de planejamento de infraestrutura.
O conde Modesto Leal citado no texto foi o maior proprietário de imóveis da cidade. Grande especulador, fez enorme fortuna no mercado imobiliário. Morava em uma belíssima mansão que ainda existe na Rua das Laranjeiras, cujo terreno vai até Santa Teresa.
ResponderExcluirGustavo, depois do seu comentário fiquei na dúvida. Teria sido o ex governador Chagas Freitas o segundo, ou pelo menos um dos maiores proprietários de imóveis do Rio? Falavam em mais de mil imóveis. No meu prédio do Castelo ele era dono de dois, um deles acima do meu.
ExcluirO Conde Modesto Leal foi anterior ao Chagas Freitas. É conhecida a origem da fortuna do ex-governador. Ele foi testa-de-ferro do Ademar de Barros e se apropriou de parte da sua fortuna e do seu jornal nos anos 50. Investiu tudo em imóveis. Na época o Conde já tinha morrido e assumiu seu lugar seu filho Arnaldo, pai daquela que deu origem à expressão patricinha: Patrícia Leal, que foi uma socialite adolescente bem conhecida aqui no Rio.
ExcluirDizem que "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão" e isso é fato. Ainda que tenha sido um dos mais notáveis personagens da história do Brasil no século passado, não resta dúvida de que Adhemar de Barros era um notável predecessor dos "costumes Malufianos", tanto é que foi cassado por Castelo Branco em 66. Essa máxima também poderia ser aplicada à Dilma Roussef, chefe da quadrilha que assaltou a casa do ex-governador em 1969 onde foram roubados milhões de cruzeiros...
ExcluirAlgumas vezes imagino que o administrador do blog quer mesmo testar a minha paciência.Esta postagem de hoje só pode ser uma provocação pois mostra o nada se intercalando a lugar algum e as viúvas ainda jogando conversa fora do balde só para contabilizar o cheiro de Glostora.Estou cada dia mais convicto que estou certo ao ser mais Do Contra.
ResponderExcluirConcordo com o Docastelo. Esse tal de Do Contra além de não acrescentar nada já cansou.
ExcluirNo passado recente, "colecionar" imóveis, um hábito arraigado no Brasil e praticado por portugueses, ordens religiosas, e judeus, já mostrou que é "uma furada", já que a desvalorização dos imóveis somada às despesas como IPTU e condomínio, além do valor reduzido dos aluguéis, fizeram com que os "abonados" preferissem em investir no mercado financeiro. E ainda existem as "Eminências pardas" da política que investem em obras superfaturadas de retorno garantido, sem contar com a "irresistível liquidez" das drogas. E indo num campo mais amplo, temos as igrejas pentecostais, tema que adiante abordarei.
ResponderExcluirHoje em dia qualquer "10 merréis" que se receba é percebido pela Receita Federal que incontinenti, grava o imposto devido. Se você possui alguns milhões de dinheiro "sujo" que não pode ser declarado, o que fazer? Existem algumas centenas de "associações religiosas" que graças à legislação vigente, são "isentas de impostos". "Mas como pode isso?", pergunta o cidadão de boa fé. Como todo brasileiro é "devoto de algum santo ou igreja", é natural que ele "contribua com dízimos e ofertas" para a manutenção da igreja e para a "divulgação da palavra de Deus", e por isso essas "associações" não precisam declarar os valores recebidos pois trata-se de "oferta de fiéis"". Aí então você "deposita" alguns milhões de Reais que não podem ser declarados no "altar da igreja" e pronto, está feito o milagre da multiplicação! Ao passar para o "outro lado do altar", os milhões de Reais conseguidos através de atividades inconfessáveis viraram "doação de fiéis", E daí, com o dinheiro "legalizado", "céu é o limite". Atenção: "Essa narrativa faz parte de um conto de ficção e toda semelhança com fatos e situações que possam existir é mera coincidência."
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