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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

RUA POMPEU LOUREIRO

 
Esta foto mostra a Rua Pompeu Loureiro, em Copacabana, estando o fotógrafo na esquina da Rua Barão de Ipanema, à esquerda.
A rua à direita é a Travessa Santa Leocádia, onde se situava o Curso Infantil de Dona Eva Levy, uma boa escola de Jardim de Infância e Curso Primário, cuja maioria de alunos continuava os estudos no Colégio Santo Inácio ou nas escolas católicas femininas como o Sion ou o Sacré-Coeur.
No alto da ladeira que era a Travessa Santa Leocádia, ficava um condomínio famoso, cuja história é contada pelo Andre Decourt em http://www.rioquepassou.com.br/2012/08/20/condominio-santa-leocadia-a-nova-vitima-da-especulacao-imobiliaria/
Na esquina da Pompeu Loureiro com a Travessa Santa Leocádia, o assacu com muitos anos de vida, que vemos à direita, causou um reboliço tremendo quando a Prefeitura resolveu retirar esta famosa árvore querida por todos os vizinhos. Foi uma comoção. O assacu ficava no terreno de uma grande casa, que se transformou num edifício.
A Pompeu Loureiro também foi palco de um rumoroso caso policial no final dos anos 50, quando houve o sequestro de um aluno do Colégio Barilan, no nº 48 da Rua Pompeu Loureiro.
Nesta época da foto a Rua Pompeu Loureiro dava mão do Corte do Cantagalo para a Rua Constante Ramos, antes da abertura do túnel Major Rubem Vaz em 1962/1963. Até então o trecho entre a Constante Ramos e o morro era sem saída.
Na foto vemos, ao fundo, à esquerda, o Quartel do Corpo de Bombeiros de Copacabana que se mantém lá até hoje, entre as ruas Bolivar e Xavier da Silveira, junto à Praça Eugenio Jardim.
A Rua Pompeu Loureiro possuía belíssimas mansões que, com a especulação imobiliária, se transformaram em edifícios altos. Além da Santa Leocádia a Rua Pompeu Loureiro tem, entre ela e o morro,  a Travessa Emilio Berla e a Travessa Frederico Pamplona, onde ficava a Casa de Saúde Arnaldo de Morais (hoje Hospital São Lucas).

19 comentários:

  1. Faltou mencionar o Clube Olímpico, fora da foto à direita. Ali ocorrem os bailes de dança de salão, quase todos de "ficha" e de "cavalheiros de aluguel", uma prática que lamentavelmente não é pequena na dança de salão. Sem contar ainda o famoso "bingo de cartela" que funciona ali há anos e que apesar de ser uma atividade proibida, acontece nas barba$ da$ autoridade$ de segurança $em que $e $aiba o porque...

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  2. A foto é pós-62, como se vê pela disposição do Renault Gordini, preparando-se para sobrepujar um Fusca, com todos os seus 40HP de emoção. Uma Rural e um DKW-Belcar repousam na sombra loureiriana e um suposto Simca-Chambord está ao lado da dama com a criança. Do outro lado, abandonado ao Sol, um Hudson Hornet 1951, saia e blusa, aguarda a chegada do guincho para levá-lo ao ferro velho. Não se assuste, este foi o destino de incontáveis galipões nos anos 60 e 70.

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  3. Dá saudades de uma época com menos carros.

    Daqui a pouco o Biscoito ou o Gustavo vão aparecer pra dizer que carro é aquele ali encostado no meio-fio. Só sei dizer que pela visão da traseira o bicho é bonito.

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  4. O Hudson identificado pelo Biscoito não parece tão baleado.O Gordini em destaque era um espanto e o Belcar era chamado de pipoqueiro em função do barulho de seu motor. Acho que ficaria com a Rural.

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  5. Bom dia a todos.

    Hoje até eu identifico a maioria dos carros da foto. Mas já chegaram antes. Lá ao fundo me parece mais um fusca (pelo menos) e uma kombi, mas sem muita convicção...

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  6. Quantas vezes andei por aí. Lembro também que ao fundo aparece o edifício de número 31 da Praça Eugênio Jardim, lá morava dona Eva Levy, já referida acima. O prédio dava frente para a Praça e para a Rua Gastão Bahiana; ali andei de skate muito tempo, era uma ladeira bem íngreme. No início fazia o skate com boa tábua de madeira a qual aparafusava rolimãs de patins velhos da Estrela. Lembro também dessa rua Pompeu Loureiro, dos porteiros que envelheciam junto com os prédios, eram sempre os mesmos Mais um ponto: na ida para Rua Santa Clara o trajeto, salvo engano, era feito através da Rua Cinco de Julho e na volta a N. S. de Copacabana tinha a mão inversa ao sentido atual; a conferir. Voltando a 5 de Julho, com a inauguração do túnel, essa rua teve seu movimento muito reduzido. Aliás o colunista Zózimo numa notinha pequena de sua coluna sintetizou a situação mais ou menos assim: “Por ser uma rua de pouco tráfego a 5 de Julho está ficando uma rua de muito tráfico.”

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    1. Sim, o trajeto de ida era pela 5 de Julho. O de volta era pela Barata Ribeiro ou Domingos Ferreira ou Atlântica. No trecho até a Djalma Urich só os bondes vinham pela contramão da N.S. de Copacabana. A mão-dupla era entre Djalma Urich (ou Miguel Lemos) e a Francisco Sá. Com a abertura do túnel Sá Freire Alvim, no início dos anos 60, unindo a Barata Ribeiro à Raul Pompeia, a mão-dupla para ônibus, lotações, caminhões e carros na N.S. de Copacabana acabou.

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    2. Baixou o Celso Franco! Ou Cel. Américo Fiontenelle! Grato!

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  7. O Hudson está parado há tanto tempo, que a rua mudou de mão e ele continuou lá.

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  8. Pela informação do Biscoito consultei imagens do Hudson no Google e, realmente, o modelo de duas portas é bonito. Parece que foi o mesmo utilizado no desenho "Cars".

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    1. O Hudson da foto é 4 portas. Mas, realmente, o modelo Hornet 2 portas foi a estrela do Cars. Pudera, o carro foi um participante contumaz da Carrera Panamericana, em 51, 52 3 53.

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  9. A menção ao Clube Olímpico pelo menos hoje não se trata de mais um boato. A jogatina ali sempre foi praticada. Quando morava no Castelo ficou hospedado no meu prédio um americano, jogador profissional, que foi contratado pelo clube para identificar um suspeito de estar roubando nas cartas. Conversando com o "gringo" ele me confirmou que não demorou a identificar um sujeito que usava um tradicional método que consiste em colocar um isqueiro polido sobre a mesa, em frente à sua posição à mesa. Quando era a sua vez de distribuir as cartas o trapaceiro conseguia pelo menos ver as cores das cartas ou as imagens das figuras. O Olímpico também é o local onde se pratica há tempos a modalidade de karatê (Okinawa-tê) que adotei. Seu responsável, Mestre Rodolfo Ortiz, apesar de ligeiramente mais novo, foi meu contemporâneo e aluno do mesmo Mestre, Shizato, de Santos, SP. Atualmente o dojô está sob orientação de um aluno do Rodolfo.

    E a quem interessar, essa via se chamou Quatro de Setembro e seu nome atual homenageia o Tenente Pompeu Pompílio da Silva Loureiro, "tenentista" da Revolta de 1924, ocorrida em São Paulo.

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  10. Boa tarde a todos,
    O Club Olympico é uma agremiação social e esportiva, fundada em 28 de fevereiro de 1935. Na década de 70 mudou sua sede para a Rua Pompeu Loureiro nº 116.
    Na minha infância frequentei alguns bailes de carnaval neste local. Lembro das músicas ingênuas daqueles bailes matinais infantis, como "olha a cabeleira do zezé, será que ele é, será que ele é?" Uma vez fui vestido de Capitão América, o que não apreciei, pois a minha mãe não teve o cuidado de perguntar qual era o meu super-herói predileto antes de comprar a fantasia. Era o Batman!
    Há braços

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  11. Essa,Assacu, é centenária e resistiu inclusive a construção de um prédio em frente a frondosa arvore. A direita esse prédio esquina da rua Santa Leocádia foi demolido e em seu lugar surgiu pela mãos da Construtora Bandeirantes um majestoso prédio. Aliás se não me falha a septuagenária memória na Santa Leocádia residia o Anão Durte de boa memória. Agora sobre assuntos de botânica pode escrever cartas para o Pastor lá em Vix. A Assacu FOI TEMA DO MESTRADO DELE.

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    1. Menezes, para salvar esse assacu, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=6lNKXrl-mXs

      Reginaldo Martins

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  12. O tipo de bingo praticado no Olímpico e em muitos locais no Rio é o mesmo que havia quando era legalizado. Só que poucos sabem que é o jogo mais roubado que existe e só a presença de computadores onde são jogadas as séries de seis cartões denota a existência de "laranjas", falsos jogadores que jogam pela casa. As séries vencedoras quando são vendidas já vão para as mão certas e existem falsos apostadores "batem" 30 a quarenta vezes por dia. No Olímpico existe uma mulher de aparência grosseira ou "pouco polida" que atua como laranja. Só um imbecil não percebe o esquema. Mas segundo rumores, qualquer "seis contos" semanais garante a perenidade dessas casas...

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  13. Mestre?Nessa faculdade nem vestibular eu fiz,era exclusiva para Cearenses,indivíduos, ligados à tradição de Amigos do Hipoglos..

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  14. Morei aí perto, na Rua Emílio Berla, uma pirambeira. Houve um "grito" de carnaval bem família promovido pelo condomínio de um edifício na altura da Praça Eugênio Jardim. Acho que o "dono da festa" era o chefe do Corpo de Bombeiros, que morava ali. Meus tios nos levaram, minhas primas e eu. Como isso aconteceu "in illo tempore", é apenas uma vaga lembrança.

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  15. Boa tarde ! Examinando a região através do Google Maps, verifica-se (pelo menos teoricamente) que, em vez de se construir o túnel Major Vaz, teria sido muito mais fácil contornar o morro chamado de Pedra do Maroca (nome que eu desconhecia) para fazer a ligação das ruas Tonelero e Pompeu Loureiro. Será que rolou propina ou qual seria a verdadeira razão para a escavação do túnel ?

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