Postagem interessante. Não conhecia essas fotos no antigo SDU. Provavelmente devem ser do final dos anos '40, início dos '50, pelos modelos das aeronaves, inclusive o planador. Acho que a intenção do registro fotográfico era aproveitar a visita ao local e mostrar o aeromodelo de planador junto ao de tamanho normal. O aeromodelo é um tipo de planador que foi muito popular e de construção delicada, utilizando madeira balsa e entelagem de papel de seda. Pelo ângulo da foto suas asas parecem estar em diedro negativo (asas de gaivota). Foi o precursor dos mais modernos de competição, equipados com sistemas automáticos de leme e destermalizadores para redução do efeito das correntes ascendentes chamadas térmicas, com o fim de evitar a perda do aeromodelo. Na foto o lançamento manual era para um simples teste. Sua operação era realizada por um cabo de mais ou menos 30/40ms de linha resistente, acoplado a um gancho na base da fuselagem. O lançador iniciava uma leve corrida contra o vento até o aeromodelo se posicionar na vertical absoluta quando havia o desacoplamento do gancho. Construí e competi nessa modalidade em provas realizadas no Campo dos Afonsos.
Quanto aos modelos das aeronaves, na segunda foto, em primeiro plano, é um avião de treinamento militar. Fiquei na dúvida pelo ângulo da foto mas me parece o famoso NA T-6 que a FAB utilizou de 1947 a 1976. Quanto aos demais deixo a identificação para os outros comentaristas.
Muito legal a primeira foto. Não é arriscado voar num planador? Afinal não há um motor para corrigir algum desvio de rota. A sensação deve ser muito boa sem o ruído de um motor.
Plínio, o chamado "voo à vela", é considerado o ideal para quem pretende se brevetar. Exatamente por não possuir um propulsor permite ao futuro piloto usar suas sensibilidades e sentidos para se manter no ar. Geralmente esses voos ocorrem no verão quando a temperatura é mais alta e é maior a quantidade de correntes quentes ascendentes(térmicas). Um referencial importante para os pilotos dessa modalidade são as aves que se aproveitam dessas correntes e planam em médias e altas altitudes (urubus, p.ex.). De fato quem voa de planador fica encantado com a paz que o silêncio transmite nesse tipo de voo. Quem faz o curso completo de planador normalmente não tem dificuldades em obter o brevê de monomotor. Como curiosidade há um tipo de planador com um motor leve que é desligado quando se atinge a altitude planejada, passando a planar. Alguns mais ortodoxos consideram essa modalidade uma espécie de heresia aos conceitos tradicionais do voo à vela porque permite uma autonomia artificial. Todavia é também aceita como mais segura.
As fotos são muito boas,mas não entendo nada do assunto.Prefiro continuar procurando o time do Gremio e o falastrão do Renato Gaucho.Grande cara de pau ao dizer que jogou mais que CR.Vai catar coquinho Renato.... Como disse o Lino,jogo de um time só e que foi ainda econômico.Não dá para chegar perto....
Eu poderia ter jogado de goleiro do Real Madrid ontem. Nem tocou na bola. Como dizia o João Saldanha: se tivesse usado como uniforme a vestimenta da primeira comunhão sairia com a roupa limpinha. O único chute foi para fora numa falta batida pelo Edilson.
Vamos lá... O planador a princípio me parece ser o IPT-2 Aratinga de 1942. Na primeira foto vemos também ao fundo, alguns aviões da Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, da esq. para a dir., Douglas DC-3, Junkers Ju52/3m e Junkers W 34. Da FAB talvez o único Vought V-66B Corsair incorporado da Marinha, mas usando rodas e o BT-15. Na segunda vemos um dos 122 BT-15 que entraram em serviço na FAB a partir de 942, o que pode confirmar ser o Aratinga nas fotos.. Um adendo, os Douglas DC-3 entraram em serviço na Cruzeiro do Sul em 1943 então o ensaio deve ser de 1943 em diante.
O registro do Sérgio solucionou a minha dúvida sobre o "traineer" da segunda foto. Não me lembraria do Vultee BT-15 Valiant que foi o treinador básico da FAB durante a Segunda Guerra, além dos Fairchilds PT-19 Cornell (treinamento básico) e dos então avançados NA T6 Texan. Por sinal todos eles podem ser apreciados no Museu Aeroespacial no Campo dos Afonsos, RJ.
Aquele senhor barrigudo da última foto é o Sr. José Neiva, pai do José Carlos Neiva, fundador da Indústria Aeronáutica Neiva. Eles construíam planadores. Meu pai voava de planador nos anos 40 e tenho várias fotos do Sr. Neiva.
Tal como o governo da Alemanha, que serviu de modelo para muita coisa no Brasil, naquela época, a moda dos modelos planadores proliferou no período pouco anterior a II Guerra .O "Termica" era um dos mais populares.
Postagem interessante. Não conhecia essas fotos no antigo SDU. Provavelmente devem ser do final dos anos '40, início dos '50, pelos modelos das aeronaves, inclusive o planador. Acho que a intenção do registro fotográfico era aproveitar a visita ao local e mostrar o aeromodelo de planador junto ao de tamanho normal. O aeromodelo é um tipo de planador que foi muito popular e de construção delicada, utilizando madeira balsa e entelagem de papel de seda. Pelo ângulo da foto suas asas parecem estar em diedro negativo (asas de gaivota). Foi o precursor dos mais modernos de competição, equipados com sistemas automáticos de leme e destermalizadores para redução do efeito das correntes ascendentes chamadas térmicas, com o fim de evitar a perda do aeromodelo. Na foto o lançamento manual era para um simples teste. Sua operação era realizada por um cabo de mais ou menos 30/40ms de linha resistente, acoplado a um gancho na base da fuselagem. O lançador iniciava uma leve corrida contra o vento até o aeromodelo se posicionar na vertical absoluta quando havia o desacoplamento do gancho. Construí e competi nessa modalidade em provas realizadas no Campo dos Afonsos.
ResponderExcluirQuanto aos modelos das aeronaves, na segunda foto, em primeiro plano, é um avião de treinamento militar. Fiquei na dúvida pelo ângulo da foto mas me parece o famoso NA T-6 que a FAB utilizou de 1947 a 1976. Quanto aos demais deixo a identificação para os outros comentaristas.
Muito legal a primeira foto. Não é arriscado voar num planador? Afinal não há um motor para corrigir algum desvio de rota.
ResponderExcluirA sensação deve ser muito boa sem o ruído de um motor.
Plínio, o chamado "voo à vela", é considerado o ideal para quem pretende se brevetar. Exatamente por não possuir um propulsor permite ao futuro piloto usar suas sensibilidades e sentidos para se manter no ar. Geralmente esses voos ocorrem no verão quando a temperatura é mais alta e é maior a quantidade de correntes quentes ascendentes(térmicas). Um referencial importante para os pilotos dessa modalidade são as aves que se aproveitam dessas correntes e planam em médias e altas altitudes (urubus, p.ex.). De fato quem voa de planador fica encantado com a paz que o silêncio transmite nesse tipo de voo. Quem faz o curso completo de planador normalmente não tem dificuldades em obter o brevê de monomotor.
ExcluirComo curiosidade há um tipo de planador com um motor leve que é desligado quando se atinge a altitude planejada, passando a planar. Alguns mais ortodoxos consideram essa modalidade uma espécie de heresia aos conceitos tradicionais do voo à vela porque permite uma autonomia artificial. Todavia é também aceita como mais segura.
As fotos são muito boas,mas não entendo nada do assunto.Prefiro continuar procurando o time do Gremio e o falastrão do Renato Gaucho.Grande cara de pau ao dizer que jogou mais que CR.Vai catar coquinho Renato....
ResponderExcluirComo disse o Lino,jogo de um time só e que foi ainda econômico.Não dá para chegar perto....
Sonho! Pré asa delta (nessa já voei!). Bom dia ! Rio lindo , embora abandonado , tristemente abandonado . Como será esse verão ?
ResponderExcluirEu poderia ter jogado de goleiro do Real Madrid ontem. Nem tocou na bola. Como dizia o João Saldanha: se tivesse usado como uniforme a vestimenta da primeira comunhão sairia com a roupa limpinha. O único chute foi para fora numa falta batida pelo Edilson.
ResponderExcluirVamos lá... O planador a princípio me parece ser o IPT-2 Aratinga de 1942. Na primeira foto vemos também ao fundo, alguns aviões da Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, da esq. para a dir., Douglas DC-3, Junkers Ju52/3m e Junkers W 34. Da FAB talvez o único Vought V-66B Corsair incorporado da Marinha, mas usando rodas e o BT-15. Na segunda vemos um dos 122 BT-15 que entraram em serviço na FAB a partir de 942, o que pode confirmar ser o Aratinga nas fotos..
ResponderExcluirUm adendo, os Douglas DC-3 entraram em serviço na Cruzeiro do Sul em 1943 então o ensaio deve ser de 1943 em diante.
O registro do Sérgio solucionou a minha dúvida sobre o "traineer" da segunda foto. Não me lembraria do Vultee BT-15 Valiant que foi o treinador básico da FAB durante a Segunda Guerra, além dos Fairchilds PT-19 Cornell (treinamento básico) e dos então avançados NA T6 Texan. Por sinal todos eles podem ser apreciados no Museu Aeroespacial no Campo dos Afonsos, RJ.
ExcluirAquele senhor barrigudo da última foto é o Sr. José Neiva, pai do José Carlos Neiva, fundador da Indústria Aeronáutica Neiva. Eles construíam planadores. Meu pai voava de planador nos anos 40 e tenho várias fotos do Sr. Neiva.
ExcluirBom dia!
ResponderExcluirCom este moleque no cockpit o planador cai no mar.
Tal como o governo da Alemanha, que serviu de modelo para muita coisa no Brasil, naquela época, a moda dos modelos planadores proliferou no período pouco anterior a II Guerra .O "Termica" era um dos mais populares.
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