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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

COLÉGIO SACRÉ-COEUR DE MARIE

                                        Rua Tonelero nº 56, Copacabana


                  Chegada da esposa de Craveiro Lopes, D. Berta, em 1957


                     Solenidade em homenagem a D. Berta Craveiro Lopes


                                                             A capela
                                                           O auditório


O Colégio Sacré-Coeur de Marie (hoje Colégio Sagrado Coração de Maria) foi um dos primeiros de uma rede mundial de Colégios Sacré-Coeur de Marie a instalar-se no Brasil, no dia 23 de junho de 1911, pelas mãos de um grupo de religiosas do Sagrado Coração de Maria vindas de Portugal, lideradas por Irmã Maria de Aquino, Irmã Santa Fé e Irmã Maria de Assis.

A Ordem do Sagrado Coração de Maria, foi fundada por Padre Gailhac e Irmã Saint-Jean, em Béziers, França, em 1849.

Fica na Rua Tonelero nº 56, em Copacabana.

Em 1957, por ocasião da famosa visita ao Brasil do General Craveiro Lopes, o colégio homenageou a esposa do presidente de Portugal, D. Berta, por ser a mesma ex-aluna do Sacré-Coeur de Marie em Portugal.

Fotos: acervo da tia Milu, do Colégio Sacré-Coeur de Marie e do Correio da Manhã.

 

16 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Hoje é dia de acompanhar os comentários. Essa visita do Craveiro Lopes também foi acompanhada pelo UH, salvo engano.

    Hoje é dia do rádio, por causa do aniversário da Rádio Tupi, que completa 85 anos.

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    1. Na verdade o dia do rádio é uma homenagem ao aniversário do Edgard Roquette-Pinto, um dos pioneiros da radiodifusão no Brasil e nome de rua na Urca! Bem ou mal o rádio tá aí vivo em pleno Século XXI, sobreviveu à TV, à internet...será que continua por muito tempo? Ou o futuro são os podcasts e outras novidades? A conferir.

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    2. De vez em quando mato saudades do rádio ouvindo a Nacional pela internet. Pela Tupi, através do Youtube, é possível saber o que acontece nos jogos de futebol alguns segundos antes de outros meios. Pelo menos quando a equipe de transmissão está no estádio. Ainda não comparei quando estão no estúdio.

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    3. O Chatô aproveitou a data para inaugurar a rádio dele. Coincidência?

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  2. Um colégio fora dos padrões nacionais pelo seu alto custo e por sua orientação religiosa. O debate na postagem de ontem foi bastante apropriado e revela o fosso existente entre o Brasil e países produtivos. Mas não incluir no currículo do aluno sociologia, filosofia, e direitos sociais, é um sério risco à formação do estudante. Além disso a leitura de autores como Rosa de Luxemburgo, Engels, Gramsci, e outros, é fundamental para o embasamento ideológico de um trabalhador.

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  3. Pelo menos esse colégio continua lá, aparentemente firme e forte.
    A pandemia pode levar algumas instituições de ensino à falência.
    Pelas imagens atuais do prédio do auditório (aqui visto na foto 1) externamente continua o mesmo, porém inevitavelmente cercado de mais edificações.

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  4. Estou entre os que advogam um equilíbrio entre a instrução científica e a instrução humana. Acho essencial que as escolas, junto com os pais, preparem seus alunos e filhos para viver em sociedade.
    Não só passar no vestibular, ter uma carreira de sucesso e se abstrair de tudo o mais.
    Acho importante o jovem aprender a questionar, a debater, a ser tolerante, se conscientizar do entorno em que vive.
    A escola e os pais devem mostrar todos os lados de uma questão, ensinar como debater, ouvir o outro, ponderar, evitar generalizações burras ou sectárias, e escolher uma via. Seja conservadora ou liberal, mas dentro do que é o verdadeiro pensamento conservador ou liberal, e não o que se nos apresenta hoje em muitos lugares, uma esquerda e uma direita radical, ambas fanatizadas.
    Como não incentivar a leitura dos grandes autores? Por exemplo, no momento atual, que tal ler o "Tratado sobre a tolerância", de Voltaire? Traz muitos ensinamentos.
    Mas o que vemos hoje senão uma maioria de jovens alienados? Será esta a geração futura que mudará nosso país? Dificilmente.
    Sou defensor entusiasta do ensino da Filosofia, da Sociologia, da História, entre outros temas, para a educação secundária e universitária.

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    1. Luiz, você tem plena razão em seus argumentos, mas não deve esquecer que os pais de hoje já pertencem à geração perdida, que não teve uma boa educação. Como pedir a eles que ensinem a seus filhos algo que eles mesmos desconhecem ou a que não dão valor?

      Imagino que todos ou a maioria dos comentaristas deste blog já tenham mais de 50 anos de idade e receberam um outro nível de formação. Os mais jovens, que são os pais de agora, mal sabem escrever ou interpretar corretamente um texto. A tendência é ir de mal a pior. Até porque, como alguém mui apropriadamente comentou, Educação é um ministério muito cobiçado, porque dá para roubar muito.

      Não dá para tirar leite de pedra. Neste governo atual, já tivemos 3 ministros da Educação, inclusive aquela bosta do Weintraub cagão. O que foi feito até agora? Nada. Nem será feito. Não interessa aos políticos ter um povo pensante. É imprescindível haver milhões de miseráveis sem formação e que lhes garanta votos em troca de uns caraminguás a título de Bolsa-sei-lá-o-quê.

      Essa foi a grande descoberta do Lullarápio e que está se prolongando no governo atual. E nos futuros. Educação, zero; caraminguás, dez.

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    2. Concordo plenamente; sem prejuízo da formação específica necessária à cada carreira, é perfeitamente possível e desejável a formação humana - ou instrução humana - como você a denomina.
      É o equilíbrio que nos ensina a "pensar" a vida e o mundo sem fanatismo, intolerância e ignorância, marcas registradas de grande parte da sociedade atual.

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  5. Concordo em parte com o seu comentário, desde de que sejam autores ou filósofos da antiguidade ou contemporâneos. Aristóteles, Platão, Voltaire, Rousseau, Espinosa, e mesmo Maquiavel. A mas juventude decadente citada por você não leu ou teve acesso a esses autores por motivos óbvios, já que o conteúdo didático dos programas das faculdade públicas ou privadas é bem diferente: Trotsky, Mao Tsé Tung, Che Guevara, e outros bem conhecidos cujo nome não vou citar. O que dizer sobre colégios outrora renomados como aquele que me formou como cidadão e do qual me orgulho de ter pertencido? É permitido que toda e qualquer obra didática seja utilizada, ainda que seu conteúdo seja nocivo e é facultativo que homens vistam saias. É preciso acrescentar mais?

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  6. Boa tarde a todos. Outro colégio que também foi referência de ensino da cidade, porém muito mais voltado a formação cultural das meninas para um futuro na sociedade.
    Voltando ao tema debatido ontem e hoje entre os amigos que frequentam o SDR, sobre a inclusão no currículo das matérias de Filosofia, Sociologia e História. Na minha opinião um País como o Brasil, que a quase um século tenta fazer a sua revolução industrial, sendo que estas tentativas sempre esbarraram e fracassaram justamente pela deficiência da nossa mão-de-obra, cuja a disponibilidade no mercado é pouca e de baixa formação e qualificação técnica, isto resultando em baixa produtividade e alto custo de produção. Se tivesse o poder de realizar uma reforma de ensino, privilegiaria o principalmente o ensino básico e médio, capacitando igualmente todos os alunos para disputarem uma vaga no ensino superior. No ensino básico o foco seria nas disciplinas de Português, Matemática e Lógica, Informática, língua estrangeira (Inglês) com aulas de 8:00 às 17:30h, com atividades esportivas e aulas de matérias extra curriculares, na parte da tarde do horário escolar, nesta matérias extra curriculares seria então ministradas aulas destas matérias. No segundo grau os alunos seriam separados por áreas onde desejaria seguir carreira futura, nas áreas tecnológicas, biomédicas e humanas. Podendo o aluno fazer a opção de fazer cursos técnicos dentro das respectivas áreas da carreira de sua maior afinidade. Já para quem desejasse fazer curso superior, faria concurso de vestibular disputando a vaga em igualdade de condições sem privilégios de cor, raça, opção sexual, etc. Ensino Superior Privado, os candidatos aprovados que não tivessem condições de pagar a faculdade por dificuldades financeiras, o Estado pagaria o seu curso, desde que o aluno demonstrasse resultados de aprovação semestral/anual, como se fosse uma bolsa de estudo, sem a necessidade do aluno reembolsar o estado, como hoje acontece com os "planos de financiamento" que só favorece as faculdades e os alunos acabam não pagando o débito, ou porque abandonou o curso antes da conclusão, ou porque não conseguiu emprego no mercado de trabalho, pois embora tenha um diploma não está capacitado a exercer a profissão. E a medida que seria tomada de imediato seria acabar com responsabilidades divididas entre Município, Estado e Gov. Federal. Quem trabalha ou trabalhou na inciativa privada, sabe muito bem que a primeira coisa a ser feita quando se quer que alguma coisa apresente resultado positivo, é nomear somente um responsável pelo projeto. Quando se tem mais de um responsável, o projeto está fadado a dar errado e o pior é que nunca ou quase nunca se tem o verdadeiro responsável pelos problemas que levaram ao fracasso.

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    1. Creio que tbm seria importante os fundamentos da Constituição como matéria obrigatória. Para que a população soubesse para que servem os políticos e como fiscalizar. Porém não vejo que acontece nada.

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  7. Antigamente o primeiro filho vinha para as mulheres entre os 20 e 25 anos, e para os homens, entre os 25 e 30 anos. Hoje, há garotas de 15 a 20 anos com filhos, e rapazes dos 17 aos 20. Pais sem formação nenhuma, tanto educacional como de responsabilidade. O resultado é o pai se mandar e deixar a garota para criar o filho. Sobra para os pais dela. Minha enteada mais velha, que tem muitas amigas de baixa classe social, sabe bem disso. Quase todas com filhos sem pais. Esperar o quê disso?

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  8. Acho importante o aprendizado da filosofia, sociologia e história para o desenvolvimento humano, sobretudo nas questões que envolvem a "alma".

    Mas, a partir do que o mestre Lino comentou lembrei-me de que faz pouco tempo eu estava pensando o porquê de ONGs e outras instituições via de regra levarem cursos de ballet, música, ou decoração para as comunidades carentes e não cursos mais úteis para o aprimoramento pessoal e aumento da "empregabilidade", como Excel, português, inglês e matemática/lógica...

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  9. Pensamento da época , homenagear uma primeira dama de um ditador fantoche, pois quem mandava era o Salazar, homem que atrasou Portugal uns 50 anos. Sem contar a guerra colonial. E as "elites" puxando , espero que hoje fosse diferente. Desde os anos 80 esse colégio e mixto, ao menos isso modernizou.

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