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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CLÁSSICAS

O antigo Cinema Central (1919) virou Cine Eldorado e funcionou de 1929 a 1951 na Av. Rio Branco nº 166/168.


Esta sede do Clube Naval foi inaugurada em 1910 permanece, modificada, até hoje.

O Hotel Glória foi construído para a Exposição Internacional de 1922, comemorativa do Centenário da Independência, pelo empresário Rocha Miranda. No local do Hotel Glória existia o palacete de John Russel, o pioneiro dos esgotos no Rio de Janeiro.Em estilo neo-Luiz XV o Hotel Glória era dotado de teatro, cassino, salões de festas e de jogos, áreas de lazer e 150 quartos. Ampliado em época posterior, ganhou mais dois andares e, pela incorporação de terrenos adjacentes, passou a ter 500 quartos. 

Inaugurada em 1858, a linha Estrada de Ferro Central do Brasil tinha como estação final a “Estação do Campo”. Teve seu nome alterado para Estação da Corte e após Estação Dom Pedro II. A antiga construção foi reformada no início do século XX e todos achavam que pararia por ali, nada seria mudado. Entretanto para haver a expansão do sistema ferroviário, bem como a passagem da Avenida Presidente Vargas, foi substituída pela atual estação nos anos 40. A antiga estação ficou de pé até o término da construção do novo prédio. 

Escola Rodrigues Alves, esquina da Rua do Catete com a Rua Silveira Martins. O imóvel foi demolido durante as obras do metrô na década de 1970. 

 

8 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Das construções mostradas hoje só o Clube Naval está incólume. O Hotel Glória continua semidestruído esperando o retorno das obras. Os demais, como indicado, viraram pó.

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  2. O Cinema Central era onde está hoje o prédio da CEF?

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  3. Este quarteirão tendo o Clube Naval numa esquina e o Teatro Municipal na outra, é um raros que permanecem intactos ao longo da Avenida Rio Branco.

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  4. Destaque para o Cine Central / Eldorado, pois não lembro de ter ouvido falar em cinema na Rio Branco tão distante da Cinelândia.
    Como podemos ver o prédio da Imprensa Nacional no fundo à direita e o topo do Teatro Municipal à esquerda, fica garantido que a numeração não mudou e o quarteirão hoje é ocupado pela edifício da Caixa.
    Mais um pouquinho para a direita era o Hotel Avenida Central.

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  5. Quanto ao fim da antiga Estação Dom Pedro II, acredito que a intenção era a modernização e abrir mais espaço em frente, lado da Praça Cristiano Otoni, lateral do então Ministério da Guerra. Se tivessem ideia de preservação naquela época poderiam construir o novo prédio sem demolir o novo, O antigo seria devidamente "retrofitado" e abrigaria uma exposição permanente de objetos e fotos da história da ferrovia.
    E a região poderia ser conhecida como a "Central Maravilha"

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    1. Os dois prédios da central coexistiram por algum tempo. Mas conservação não era uma palavra em moda na época.

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  6. De acordo com o Jornal do Brasil, em sua edição de 6 de dezembro de 1959 (domingo passado fez 71 anos) o prédio do Liceu de Artes começava a ir ao chão pela força das picaretas.
    O que eu não sabia é que, conforme o JB, na mesma edificação tínhamos o Café Nice, o Ponto Chique, a Taberna Carioca, a Associação Propagadora das Belas Artes, a redação do vespertino O Globo, o acima citado Cine Eldorado e a Livraria Freitas Bastos, último inquilino a sair e que ainda tinha como um dos seus clientes o ex-presidente Dutra, entre outras famosas figuras.
    Uma das fotos sobre a demolição mostra ao fundo a obra em andamento do Edifício Avenida Central, lembrado apenas como substituto da Galeria Cruzeiro.

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