Foto 1 - Chevrolet Bel-Air Impala de 1958. Foi o primeiro Impala, que foi lançado como topo da linha Bel-Air e ainda não era um tipo; mais tarde, viria também como 4 portas e sem o prefixo Bel-Air. As diferenças em relação ao Bel-Air eram interessantes: a lanterna traseira era tripla e não dupla, com a adição de uma luz de ré (essa lanterna se tornou um estilo, as três bolotas), há um respirador no final do teto e outro na frente da caixa de roda traseira - estes respiradores eram apenas estilo, não tinham nenhuma abertura e seriam chamados de fakes atualmente. Foto 2 - Um automóvel muito chegado a mim, foi o nosso primeiro carro aqui no Rio de Janeiro, o Skoda 1101/2 de 48 a 51. O pai do Henri teve um no Egito e o detestava, mas o nosso era ótimo, viajamos à beça nele. Atrás do Skoda, um Citroën 11 Légère, de 47 em diante. Foto 3 - A camionete é a Dodge 51, muito vendida aqui. O mesmo Henri tem uma hoje. Ele foi mencionado duas vezes, mas não há problema, porque ele não visita este blog. Atrás, um Mercury 47-48. Foto 4 - Oldsmobile 1951.
O primeiro foi durante 80 anos embaixada e depois consulado da Áustria. Sucumbiu em 2013, foi a última junto com a casa de pedra que ainda tem o terreno vago. O ex consulado na sua última fase tinha uma pintura rosa.
Ótimo registro dessas casas mais "simples" na orla de Copacabana. Jamais tinha visto. O rabo de peixe estacionado na primeira foto é lindo. Com a palavra o Biscoito. Na terceira foto, duas casas muito simpáticas, a da esquerda me lembra o Castelinho da Praia do Flamengo, cortado ao meio.
Não há mais nenhuma casa residencial na avenida Atlântica. Restam a casa onde funciona o supermercado Zona Sul no Leme e a escola Cícero Penna na esquina da República do Peru.
Na primeira, a presença de um mastro e um brasão na fachada mostra que já na época da foto o prédio não era residencial. Desde então deveria ser a embaixada da Áustria, como disse o Mauro Marcello.
esta é a Av. Atlântica da minha época de criança. Não cheguei a conhecer a casa do meu bisa, na esquina da Atlântica com Duvivier. Foi a primeira casa a ter um elevador. Nas fotos antigas dá para reconhecer, pois tinha uma torre que abrigava a casa de máquinas do elevador. Lembro bem da casa do Chateaubriand, entre a Figueiredo e a Siqueira. Semiabandonada, era motivo de exploração dos meninos na época.
Belas casas de um tempo que não volta mais, um tempo em que era possível para um homem ter filhos e cria-los, mantendo-os em bons colegios, onde havia um sistema de saúde acessível para todos, em um cidade que segura, que era possível pagar por isso sem atropelos, e onde a carga tributária era adequada "ao tempo e no espaço". Atualmente para morar em um "sobrado" como os da foto, é necessário ser "quase milionário" para arcar com uma "arqui-extorsiva" carga tributária que permita proporcionar aos filhos uma educação como no passado. Além disso vive-se em um país cuja ridícula legislação penal torna inviável residir em casas como as da foto, já que a segurança do país pode se comparar com a de países como Serra Leoa, Somália, e de outros do "mesmo naipe", além de correr o risco de ter a casa invadida por criminosos, crakcudos, ou pela "mulambada" desocupada que se espalha nas calçadas.
Errou de pais, nessa época o Rio então Capital tinha cinquenta porcento de analfabetos, não existe SUS e pra aí vai. Agora se vc tivesse dinheiro devia ser legal mesmo.
Segundo o Tutu a foto 3 é no quarteirão entre Sá Ferreira e Almirante Gonçalves. Disse o Zierer que ficavam perto do Ed. Ferrini e que as casas pertenciam à família Gebara. No lugar das casas foi construído o edifício Saint Philippe (nome do marido de Dona Angela Gebara), na Av. Atlântica nº 3604. A foto 1, como já disse o José Rodrigo alencar, foi a embaixada da Áustria.
Boa tarde a todos. Algo totalmente inviável morar em uma casa de frente de rua na cidade do Rio de Janeiro, nada colabora para uma pessoa querer viver em uma casa nesta cidade, desde os impostos, a segurança, e os serviços de concessionárias de altíssimo risco. Os prédios já foram identificados quanto aos seus proprietários, talvez o único que pudesse se manter nos dias atuais, seria a embaixada / consulado da Austria.
Falando em construções que se vão, uma que estão cometendo um crime é o antigo Instituto de Eletrotécnica da UFRJ (que depois foi a Escola de Comunicação), que fica ali na lateral do Campo de Santana, próximo ao quartel do corpo de bombeiros... Estava passando semana retrasada por perto e tirei umas fotos antes que não sobre nada. Um absurdo.
Boa tarde. Acompanho o blog há algum tempo e gosto bastante das postagens, tendo em vista que me interesso por história (particularmente, da nossa cidade). Li recentemente o livro "História das Ruas do Rio", de Brasil Gerson, o qual revelou aspectos por mim desconhecidos de nosso rico passado. Nesse sentido, gostaria que os senhores me indicassem outro(s) livro(s) na linha do acima mencionado, por favor. Obrigado.
Há muitos. A história dos bairros-Copacabana, da João Borges Engenharia. Fazenda Nacional da Lagoa, de Cau Barata. O Rio Antigo, de Dunlop-3 volumes São alguns exemplos.
Existe também o "Rio antes do Rio", de Rafael Freitas da Silva, editora Babilônia, que descreve como isso aqui era, na primeira metade do século XVI, portanto antes da fundação do Rio, em 1565. Todo o conteúdo é baseado em relatos de viajantes e exploradores da época, principalmente franceses, que aqui exploravam o pau-brasil.
Mostra a posição das tabas indígenas, o nome dos chefes delas, os costumes, etc.
A lista vai longe. Tem Luiz Edmundo, Vivaldo Coaraci, Paulo Berger (com todas as ruas), etc E o site do Decourt, o “Foi um Rio que passou”, fácil de consultar por assunto, além do site sobre bondes, do Helio.
Bom Dia! As fotos mostradas, me parecem são dos anos 50. Será que das 4,hoje alguma ainda sobrevive?
ResponderExcluirSó em fotos.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirA avenida Atlântica foi durante algum tempo eclética. Hoje é aquele paredão de prédios.
Foto 1 - Chevrolet Bel-Air Impala de 1958. Foi o primeiro Impala, que foi lançado como topo da linha Bel-Air e ainda não era um tipo; mais tarde, viria também como 4 portas e sem o prefixo Bel-Air. As diferenças em relação ao Bel-Air eram interessantes: a lanterna traseira era tripla e não dupla, com a adição de uma luz de ré (essa lanterna se tornou um estilo, as três bolotas), há um respirador no final do teto e outro na frente da caixa de roda traseira - estes respiradores eram apenas estilo, não tinham nenhuma abertura e seriam chamados de fakes atualmente.
ResponderExcluirFoto 2 - Um automóvel muito chegado a mim, foi o nosso primeiro carro aqui no Rio de Janeiro, o Skoda 1101/2 de 48 a 51. O pai do Henri teve um no Egito e o detestava, mas o nosso era ótimo, viajamos à beça nele. Atrás do Skoda, um Citroën 11 Légère, de 47 em diante.
Foto 3 - A camionete é a Dodge 51, muito vendida aqui. O mesmo Henri tem uma hoje. Ele foi mencionado duas vezes, mas não há problema, porque ele não visita este blog. Atrás, um Mercury 47-48.
Foto 4 - Oldsmobile 1951.
O primeiro foi durante 80 anos embaixada e depois consulado da Áustria. Sucumbiu em 2013, foi a última junto com a casa de pedra que ainda tem o terreno vago. O ex consulado na sua última fase tinha uma pintura rosa.
ResponderExcluirÓtimo registro dessas casas mais "simples" na orla de Copacabana. Jamais tinha visto. O rabo de peixe estacionado na primeira foto é lindo. Com a palavra o Biscoito. Na terceira foto, duas casas muito simpáticas, a da esquerda me lembra o Castelinho da Praia do Flamengo, cortado ao meio.
ResponderExcluirPois se fosse um "Onde É?" jamais desconfiaria.
ResponderExcluirAlguma testemunha confirmando que é Av. Atlântica?
Não há mais nenhuma casa residencial na avenida Atlântica. Restam a casa onde funciona o supermercado Zona Sul no Leme e a escola Cícero Penna na esquina da República do Peru.
ResponderExcluirNa primeira, a presença de um mastro e um brasão na fachada mostra que já na época da foto o prédio não era residencial. Desde então deveria ser a embaixada da Áustria, como disse o Mauro Marcello.
ResponderExcluiresta é a Av. Atlântica da minha época de criança. Não cheguei a conhecer a casa do meu bisa, na esquina da Atlântica com Duvivier. Foi a primeira casa a ter um elevador. Nas fotos antigas dá para reconhecer, pois tinha uma torre que abrigava a casa de máquinas do elevador. Lembro bem da casa do Chateaubriand, entre a Figueiredo e a Siqueira. Semiabandonada, era motivo de exploração dos meninos na época.
ResponderExcluirBelas casas de um tempo que não volta mais, um tempo em que era possível para um homem ter filhos e cria-los, mantendo-os em bons colegios, onde havia um sistema de saúde acessível para todos, em um cidade que segura, que era possível pagar por isso sem atropelos, e onde a carga tributária era adequada "ao tempo e no espaço". Atualmente para morar em um "sobrado" como os da foto, é necessário ser "quase milionário" para arcar com uma "arqui-extorsiva" carga tributária que permita proporcionar aos filhos uma educação como no passado. Além disso vive-se em um país cuja ridícula legislação penal torna inviável residir em casas como as da foto, já que a segurança do país pode se comparar com a de países como Serra Leoa, Somália, e de outros do "mesmo naipe", além de correr o risco de ter a casa invadida por criminosos, crakcudos, ou pela "mulambada" desocupada que se espalha nas calçadas.
ResponderExcluirErrou de pais, nessa época o Rio então Capital tinha cinquenta porcento de analfabetos, não existe SUS e pra aí vai. Agora se vc tivesse dinheiro devia ser legal mesmo.
ExcluirNa foto 2, o que seriam as construções atrás, como se fosse uma favela?
ResponderExcluirÉ um edifício com cada andar superior menor que o snterior.
ResponderExcluirSegundo o Tutu a foto 3 é no quarteirão entre Sá Ferreira e Almirante Gonçalves. Disse o Zierer que ficavam perto do Ed. Ferrini e que as casas pertenciam à família Gebara. No lugar das casas foi construído o edifício Saint Philippe (nome do marido de Dona Angela Gebara), na Av. Atlântica nº 3604.
ResponderExcluirA foto 1, como já disse o José Rodrigo alencar, foi a embaixada da Áustria.
Errei no meu comentario anterior, o crédito certo é para o José Rodrigo.
ExcluirBoa tarde a todos. Algo totalmente inviável morar em uma casa de frente de rua na cidade do Rio de Janeiro, nada colabora para uma pessoa querer viver em uma casa nesta cidade, desde os impostos, a segurança, e os serviços de concessionárias de altíssimo risco. Os prédios já foram identificados quanto aos seus proprietários, talvez o único que pudesse se manter nos dias atuais, seria a embaixada / consulado da Austria.
ResponderExcluirFalando em construções que se vão, uma que estão cometendo um crime é o antigo Instituto de Eletrotécnica da UFRJ (que depois foi a Escola de Comunicação), que fica ali na lateral do Campo de Santana, próximo ao quartel do corpo de bombeiros... Estava passando semana retrasada por perto e tirei umas fotos antes que não sobre nada. Um absurdo.
ResponderExcluirBoa tarde. Acompanho o blog há algum tempo e gosto bastante das postagens, tendo em vista que me interesso por história (particularmente, da nossa cidade). Li recentemente o livro "História das Ruas do Rio", de Brasil Gerson, o qual revelou aspectos por mim desconhecidos de nosso rico passado. Nesse sentido, gostaria que os senhores me indicassem outro(s) livro(s) na linha do acima mencionado, por favor. Obrigado.
ResponderExcluirHá muitos.
ExcluirA história dos bairros-Copacabana, da João Borges Engenharia.
Fazenda Nacional da Lagoa, de Cau Barata.
O Rio Antigo, de Dunlop-3 volumes
São alguns exemplos.
Existe também o "Rio antes do Rio", de Rafael Freitas da Silva, editora Babilônia, que descreve como isso aqui era, na primeira metade do século XVI, portanto antes da fundação do Rio, em 1565. Todo o conteúdo é baseado em relatos de viajantes e exploradores da época, principalmente franceses, que aqui exploravam o pau-brasil.
ExcluirMostra a posição das tabas indígenas, o nome dos chefes delas, os costumes, etc.
Muito interessante.
Eu tenho essa coleção do Dunlop. Fantástica... muita coisa ali (ou praticamente tudo) eu não tinha ideia.
ExcluirA lista vai longe. Tem Luiz Edmundo, Vivaldo Coaraci, Paulo Berger (com todas as ruas), etc
ExcluirE o site do Decourt, o “Foi um Rio que passou”, fácil de consultar por assunto, além do site sobre bondes, do Helio.
O consulado rosado da Áustria era inconfundível. Vê-lo em preto e branco me confundiu o suficiente para não o reconhecer.
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