Seguimos com o “DO FUNDO
DO BAÚ” do Helio Ribeiro:
4) RÉGUA DE CÁLCULO
ARISTO HYPERBOLOG e VOM (1970)
Esta foto mostra a régua
de cálculo usada durante meu curso de Engenharia Eletrônica. Eu já sabia manejar
réguas de cálculo havia alguns anos, na função de topógrafo, porém essa é muito
mais sofisticada.
O VOM (abreviação de volt-ohm-meter) não era obrigatório os alunos terem, mas o ganhei de presente de uma tia. Como diz seu nome, serve para medir voltagens AC e DC e para medir resistência. Até hoje o uso frequentemente.
5) MÁQUINA FOTOGRÁFICA OLYMPUS OM-1 (1976)
Comprei a máquina em maio
de 1976, na loja de um francês que vendia material novo como se fosse usado, e
por isso com preço menor que o normal. Eu não tinha dinheiro nem intenção de
comprar máquina de primeira linha, como Nikon, mas não queria algo de baixa
qualidade. Um meio termo foi essa Olympus OM-1, que me acompanhou em todas as
dezenas de viagens que fiz dali em diante. Estreou numa viagem a Diamantina,
logo após ser comprada.
Com o passar dos anos,
adquiri um zoom 75-150mm, uma grande angular 28mm, um duplicador focal, flash e
alguns filtros.
6) PROJETOR DE SLIDES (1976)
Comprei este projetor na
Tele-Rio em setembro de 1976, portanto alguns meses após a máquina. Custou
Cr$2.750,00 conforme nota fiscal que ainda possuo. Nas muitas viagens que fiz
nos anos seguintes, sempre usei filme de slide na OM-1, de modo a poder depois
projetar as cenas para amigos e familiares. No total, tenho cerca de 3.000
slides, numerados um a um, a imensa maioria deles guardada em magazines
fechados de 50 slides cada um. Infelizmente, com o tempo os slides ficaram
arroxeados, apesar de armazenados nas caixas dos magazines e dentro de um
armário fechado.
O inchaço que se vê no
compartimento da lâmpada foi provocado pelo calor emitido por ela, que é de
300W. A mudança de um slide para outro é feita apertando-se o botão vermelho. O
cinza é para dar foco.
Bom Dia! Também tenho uma enormidade de fotos coloridas que com o tempo ficaram avermelhadas. FF Ronaldo, a mensagem está voltando,neste momento estou enviando novamente, vamos ver se agora vai.
ResponderExcluirOlá, Dr. D'.
ResponderExcluirTambém fiz engenharia, mas na minha época já usavam as calculadoras científicas, começando a aparecer aquelas com gráficos na tela.
Voltímetro tive a partir do ensino médio em 1985. Comecei com um bem básico comprado na Rádio Interplanetário de Madureira. Com o passar dos anos fui comprando outros, inclusive os digitais. Ainda tenho uns três por aqui.
Minha primeira câmera fotográfica foi uma da Kodak comprada com fundos da minha poupança em 1989. Ainda a tenho aqui, encostada. Muitas fotos minhas postadas foram feitas com ela. Hoje uso uma Nikon digital.
Aparelho de slides só via na escola. E depois na feira da Praça XV...
Régua de cálculo o meu irmão teve na engenharia civil, mas antes de acabar o curso as calculadoras científicas já estavam mais disponíveis, acabando com essa régua.
ResponderExcluirMáquinas fotográficas só Kodak, mas era um sonho de consumo outras mais tecnológicas. Já slides nunca pensei em usar, nas reuniões de família tinha o tradicional rodizio de fotos ou álbum de mão em mão, às vezes um olhando por cima do ombro do outro. Um rito agora extinto pelas fotos digitais, cada um no seu celular, com fotografias esquecidas em pouquíssimo tempo.
ResponderExcluirAleluia ! Não sou o unico a ter um projetor Cabin, uma Olympus OM-1 e uma régua de cálculo ( Aristo Trilog).
ResponderExcluirQuem cursou engenharia nos anos 70 na UFRJ deve se lembrar das aulas sobre régua de cálculos, ministrada no Instituto de Física. Quem sabe o Hélio não foi dessa época ?
Que coincidência, Jaime!! Eu não precisei de aulas sobre régua de cálculo, pois já sabia seus princípios, por ter desde 1964 uma bem simples. Mas acho que um professor deu à turma algumas dicas sobre o uso dela.
ExcluirEu comecei o curso de Engenharia em 1969.
Em 1970 eu lecionava Física Experimental no Instituto de Física. Vai ver foi meu aluno..
ExcluirRégua de cálculo tenho uma por aqui, mas não sei usar. Acho que foi presente da madrinha quando comecei o Científico.
ResponderExcluirMáquina fotográfica tive uma de fole, mas pouco conseguia com ela. Depois herdei uma Leica do velho.
Projetor de slides tenho ainda um Cabin dos anos 60/70, mas modelo mais antigo que este do Helio, pois não tinha estes botões para passar o carretel, nem para dar foco. O foco era rodando o círculo escuro que se vê na foto, na parte da frente do aparelho.
O Luiz falando "científico" foi do balacobaco...rsrs
ResponderExcluirFiz eletrônica na Barão de Mauá (quando a Mauá era a Mauá). Em 77 já existia calculadora eletrônica; as primeiras eram à bateria 9v. Fazíamos uma brincadeira, colocando o número 735139 no visor e perguntávamos: "qual era o mal do brasil?" e mostrávamos esse número do visor de cabeça pra baixo. A palavra "GEISEL" gerava surpresa, constrangimento e... medo... Coisas da época...rsrs
Esta do Geisel eu me lembrava.
ResponderExcluirAntes da Olympus eu usei muito pouco uma outra máquina, sem fotômetro e com avanço manual do filme. Fazia uma porção de besteiras e perdia fotos porque esquecia de avançar o filme ou usava regulagem de abertura errada. Nem desconfiava para quê servia a indicação de ASA dos filmes.
ResponderExcluirAté que um colega me deu as dicas sobre o assunto velocidade x abertura do diafragma. A partir daí, e com leitura de dois livretos sobre fotografia, passei a deitar e rolar. Logo depois comprei a OM-1 e ficou ainda mais fácil.
Quanto a máquinas científicas, não tive nenhuma porque após a faculdade entrei direto para Informática e nunca exerci a engenharia.
ResponderExcluirA Olympus era enquadrada na categoria de máquinas semiprofissionais. Fabricava também os modelos OM-2 e OM-10, além de modelos mais simples, como as famosíssimas Olympus Trip 35 e a Olympus Pen.
ResponderExcluirNa mesma categoria de semiprofissionais havia muitas outras marcas, como Nikon, Nikormat, Minolta, Asahi Pentax, Yashica e até as comunistas Miranda e Zenit.
A profissional por excelência era a sueca Hasselblad, que usava filme de tamanho especial.
Para toso os que tem slides deteriorados: tem que digitalizar todos e um por um, passar por um aplicativo chamado Remini. ficam como novos. Ai é so guardar num pen.
ResponderExcluirPor partes. Tenho até hoje 3 instrumentos de cálculo, agora inúteis. Uma Archimedes de 13cm que precisei comprar para aulas de régua de cálculo no Santo Inácio, e para a engenharia da UFRJ uma Aristo Multilog que pouco usei, logo substituída por uma máquina de calcular Texas, ambas por meio de "transporte" conseguido do exterior, muito mais barato. A Texas, na verdade tentei uma HP-35, mas o futuro portador mandou uma propaganda dos EUA com ela e a Texas SR-50 lado a lado, mostrando que tinham quase as mesmas funções, com os preços: US$300 uma e US$150 a outra. Livrei meu pai da despesa irracional. Depois de me formar e morando com os pais, resolvi gastar e comprei uma Olympus OM-2, excelente, a melhor máquina que já utilizei, muito menor que as Nikon e demais, mais barata e com um sistema de medição de luminosidade revolucionário na época, que controlava até o flash. Também por meio de "transporte" por um comissário de bordo da VARIG, depois fui comprando flash Olympus, zoom, grande angular, motor drive, etc. Consegui vender tudo nos anos 80, deixando em consignação numa loja no centro, em frente ao "buraco do LUME". Ainda tenho em casa dois projetores de slides herdados do meu pai, um Voigtlander de 1961, com controle remoto por fio, ainda funcionando, e um Kodak Carroussel precisando de reparo. As projeções em família das fotos nossas e dos meus tios eram quase sessões de cinema, a família era grande. Outras heranças incluem uma filmadora e um projetor Paillard Bolex de 8mm (atenção, não era super 8, era um filme 16mm que na revelação era cortado longitudinalmente) e câmeras Voigtlander e AGFA Optima, 1961. Essa AGFA tem velocidade e obturador automáticos sem bateria, usando a eletricidade da fotocélula, um espanto. Quanto a slides arroxeados, acho que ocorreu muito mais nos de filme AGFA (anos 60), inclusive em 8mm. Os meus slides da KODAK, FERRANIA e FUJITSU (anos 70 em diante) não perderam tanta cor.
ResponderExcluirNesses dois FUNDO DO BAÚ (ontem e hoje) pudemos constatar quantos comentaristas (e certamente os visitantes ocultos) possuem itens que fariam sucesso sendo publicados aqui. Acho que posso afirmar que o Luiz ficaria muito feliz em receber o material de vocês, para enriquecer o SDR e suscitar discussões e comentários.
ResponderExcluirAnimem-se! É de graça! rsrsrs
Boa Tarde!
ResponderExcluirO Helio tem um belíssimo conjunto de objetos que na verdade descrevem uma vida!
Não usei o termo "coleção" de propósito, pois nem todos, por exemplo o projetor ou a câmera, são partes de coleções (eu acho), mas cada objeto tem uma data, uma história e, talvez, uma pessoa que nos marcaram. E assim é com cada um de nós, não é mesmo?
Há algum tempo enviei uma foto que mostrava, entre canetas, lapiseiras e compassos Kern, uma régua de cálculo Archimedes. Fabricada no Brasil, no início dos anos 70, cumpria bravamente suas funções.
O Masc me avivou a memória, e minha régua de cálculo simples era também uma Archimedes. Ganhei-a por volta de 1964 e o ladrão ma levou, junto com outros pertences, ao roubar meu carro em 1990.
ExcluirRespondendo ao Masc, comentário das 13:25h. Vamos também por partes.
ResponderExcluira) Você avivou minha memória. A tal régua de cálculo simples a que eu me referi na postagem era uma Archimedes, pelo visto idêntica à sua, a julgar pelos 13 cm de comprimento que você citou.
b) Eu me lembro das Texas HP-35, mas não sei onde as vi. Minha, não era. Acho que eram famosas.
c) A Olympus OM-2 era melhor que a OM-1. Se não me engano, tinha fotômetro automático, ao passo que na OM-1 era manual. E as Olympus eram menores e mais leves que as de outras marcas da mesma categoria. Aliás, esse foi um dos motivos que me levaram a comprar uma.
d) Na época em que eu buscava um projetor de slides, o melhor era o Kodak Carroussel, mas o problema era o preço alto para mim. Por isso optei pelo Cabin. Se não me engano, cada carrossel da Kodak comportava 80 ou 100 slides. Já para a Cabin havia magazines longitudinais de duas capacidades: 36 ou 50 slides. Na foto que foi postada hoje, o magazine é de 36 slides.
e) Quando eu fazia projeções após minhas viagens, eram sempre em número de três, dada a capacidade da sala onde eu as fazia:uma projeção para minha família, outra para a da minha esposa da época e uma terceira para amigos. Como essas projeções normalmente eram sobre viagens ao exterior, eu as preparava com esmero e muita antecedência. Antes do início da projeção, eu exibia cartazes com o mapa do país(es) visitado(s) e uma breve história do seu passado. Quando a projeção iria mudar de uma cidade para outra, eu mostrava o trecho rodoviário percorrido (eu fotografava isso em mapas), o brasão da nova cidade a ser visitada, comentava alguma coisa interessante sobre ela, e aí vinham os slides. Em média, cada viagem rendia 400 slides, que após seleção prévia caíam para uns 250 a 300. Portanto, eram projeções longas, de várias horas, regadas a petiscos e bebidas, além de intervalo entre um magazine e outro, para esfriar a lâmpada do projetor, o pessoal beliscar os quitutes e ir ao banheiro.
f) Eu costumava usar filmes Fujichrome ou Kodachrome, de ASA 64 ou 80. Comprava muitos antes de cada viagem, para não faltarem no meio do caminho. Mas quando em 1984 fui à Iugoslávia, os filmes acabaram quando cheguei à cidade de Pula. E sendo o país ainda comunista, não havia filmes Fuji nem Kodak à venda. Só tinham ORWO ou AGFA. Comprei um AGFA, mais conhecido por mim. Dei com os burros n'água. Quando cheguei ao Brasil, ninguém processava esse tipo de filme. Com muito custo, descobri que em São Paulo havia uma firma que os enviava para processamento na Argentina, mas somente quando havia quantidade suficiente que compensasse. Resultado: só recebi o resultado 1 ano e 2 meses depois. Os slides estavam todos arroxeados.
Ao Conde di Lido, comentário das 13:24h: desculpe a ignorância do macaco, mas como digitaliza slide? Em loja de fotografia? E esse aplicativo Remini é complicado de usar?
ResponderExcluirOu vc usa um scanner que tenha escaneador de negativos ou manda fazer em loja fotográfica.
ResponderExcluirHá tambêm um escaneador da Kodak, portátil, 30 dólares nos EUA, em que vc põe o slide ou o negativo, e fotografa com o celular por um buraquinho. Depois edita neste app gratuito.
O Rimini é outro app que faz milagres em fotos digitalizadas.
Mas como restaura as cores originais? Só pode ser de memória da pessoa, não é?
ExcluirÉ automático, mas não sei a mágica.
ResponderExcluirChego tarde e digo: o que mais se aproxima da régua de cálculo para mim era a taboada impressa nos lápis.
ResponderExcluirQuanto a máquinas tive Kodak Rio 400, uma alemã complicada e ruim de meus pais. quando viajei pela primeira vez ao exterior com meu dinheiro comprei uma ótima Olympus Trip. Foi roubada num descuido e aí comprei uma ótima Pentax K1000, que usei durante anos, com teleobjetiva e grande angular. Além do projetor de slides tinha lá em casa um projetor de filmes 16 mm da IEC (vou achar o manual que andava pelo meu gabinete de curiosidades). Nas festas infantis alugavam-se filmes da Correa Souza Filmes e o operador era um simpático e sonolento senhor de bigodinho preto e bem aparado, que montava a tela e assistia impávido a criançada berrar (acho que era surdo) e o parabéns no fim da sessão.
Na minha época passavam filmes de Hopalong Cassidy, Gordo e o Magro, Carlitos e Tom & Jerry.
ResponderExcluirEsclarecendo os comentários do Helio:
ResponderExcluirb) a HP-35 caríssima que não comprei era da Hewlett Packard, comprei a Texas SR-50.
d) O Kodak Carroussel tinha magazines de 80 e 140 slides, por sinal conferi agora que tenho um de cada. Passei a comprar molduras de slides e mandava revelar sem montar, por economia. Descobri que o carrossel de 140 só aceitava bem os slides montados na revelação, os montados por mim frequentemente engripavam e não desciam por gravidade. O Voigtlander está em uma valise com dois de 36 slides. Não tem esse problema, os slides são empurrados lateralmente, coisa da Alemanha daquela época: simples, robusto e confiável.
f) A praga do AGFA arroxear é famosa, mas só depois de anos você percebia a escolha errada. Meu pai desistiu de utilizar a Bolex nos anos 70, quando a popularização dos cassetes super 8 empurraram os filmes 8mm para ser revelados no Panamá. Não demorava tanto, mas 2-3 meses desanimava qualquer um, além do preço.
Além disso, essa conversa me avivou a memória também. Meu pai tinha uma máquina de fole provavelmente de 1940, não sei o que aconteceu com essa preciosidade. Ele também teve uma tipo Rio 400 que utilizei um pouco, mas tinha aquele flash incorporado, 1 foto com flash = 1 lâmpada no lixo. Depois a máquina foi para o lixo também.
Ah! e nas primeiras calculadoras perguntava-se de brincadeira onde a ladra escondera o valor da de um roubo a banco. a quantia era 50135. virando ao contrario ..
ResponderExcluirBoa tarde! O 'coisas antigas' de ontem admito que contemplava alguns itens desconhecidos por mim. O de hoje eu já vi e inclusive possuí alguns... Régua de cálculos inclusive meu saudoso pai possuía algumas, bem outros instrumentos que utilizava em sua vida de engenheiro. E eu como engenheiro eletrônico brinquei com este VOM analógico, mas o meu é um multímetro de 20 anos de idade já que continua funcionando perfeitamente e tem praticamente a mesma cara dos atuais...
ResponderExcluirSe não me falha a memória, na Artilharia se usava algo que lembrava uma régua de cálculo. Chamava-se Tabela Gráfica de Tiro, abreviada para TGT. É claro que hoje em dia isso virou peça de museu, com os GPS da vida. Nem encontrei foto dela no Google.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Quase comprei uma Olimpus OM1, mas acabei comprando a Yashica FX1, logo depois ganhei de presente uma Nikon N50, aí comprei a primeira Canon eletrônica, porém não era digital, a primeira digital foi uma pequena HP 7GB no início das máquinas digitais, depois comprei a primeira Digital Canon D50, depois comprei uma Leica V Lux4 para não ter que carregar lentes tele objetivas pesadas durante a viagem e a última câmara que comprei, foi uma Canon MarkIII 5DS. Lentes são várias e filtros são 2 caixas de filtros de todos os tipos UV, POL.CIRC., DN, DNreg., FILTROS DE EFEITOS, nos respectivos diâmetros de cada lente 52, 55, 67 e 77. E o último apetrecho que comprei foi um Suporte Osmo Mobile 3, que elimina a vibração durante a gravação de filmes com o celular, permite filmar e fotografar em movimento.
ResponderExcluirVocê tem um museu de equipamento fotográfico em casa. Se é que não vendeu parte dele.
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